sábado, 31 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 25

 – Eu não quero que chores, mas tu quebras – te a nossa ligação. Por enquanto acho melhor continuarmos amigos. – Disse – lhe baixinho.
– Não, não, por favor. – ele estava a implorar agarrando – se com força aos meus joelhos, como se não quisse – se largar – me nunca mais.
– Tom, não dá, não por agora, entende, por favor. Isto também está a ser dificil para mim.
– Eu sei que me amas ainda, assim como eu te amo. – Ele disse levantando a cabeça do meu colo e olhando – me nos olhos. Parecia que queria ter a certeza dos meus sentimentos por ele.
– Tom eu...bem acho melhor não falarmos disso agora. – Eu levantei – me para não ter de olhar nos olhos dele.
– Vis – te nem consegues negar. – Ele limpou o resto das lágrimas e sorriu um pouco.
– Eu nunca disse que não te amava, mas entende, estás a tornar esta conversa dificil demais. Assim vamos acabar até sem a nossa amizade. – baixei a cabeça, para esconder as lagrimas que estavam a formar – se nos meus olhos. Apresadamente tentei limpá – las, e fui para o quarto, até alguém entrar , era o Gus.
– Oi. – Disse para ele, forçando um sorriso.
– Oi, estás bem, linda? –Disse simpático.
– Estou bem, e tu? Como estás? O album está a ir bem? – Disse – lhe
– Estou bem, o album esta a ir muito bem. Sabes nós ficamos tão preocupados contigo. Eu fiquei com medo. – Disse baixando a cabeça.
– Ohhhhh, senta –te aqui do meu lado. – Disse batendo na cama, onde eu estava sentada. Abraçei – o com força e ele retribuiu.A porta abre – se de novo e eram o Bill e o Ge.
– Entrem, fiquem um pouco. – Disse sorrindo.
– Saudades, de te ver bem.- Disse o Ge que se sentou do meu lado e encostou a cabeça no meu ombro.
– Eu estou bem, alías optima, graças a todos vocês amores! – Disse passando a mão no cabelo do Bill.
– Algum dia vais perdoa – lo? –Disse Bill receoso.
– Não sei, talvez. Ainda é cedo, talvez as coisas voltem a ser como eram, ou não. Se resistirmos a isto é porque o nosso amor vale a pena, se não é porque tudo não passou de uma ilusão, um erro para os dois. – Disse triste.
– O que seria preciso para voltarem? –Disse Bill curioso.
– Bill, hoje estás um pouco curioso de mais, não? – Perguntei rindo da expressão dele.
– Não, vá lá responde. – Disse fazendo uma carinha de quem quer muito saber.
– Não sei provar que confia em mim, que gosta de mim de verdade, sobretudo e o mais importante conquistar a minha confiança, pois o amor ele já tem. – Disse triste.
– Hum… acho então que ele vai conseguir. – Disse Bill animado.
– Gosto da vossa animação. Chega de tristeza, vamos comer? Que tal um super mega bolo de chocolate caseiro, garotos? Quem ajuda? – Disse tentando parecer animada.
– Eu ajudo a fazer e a comer. – Disse o Gus que me fez rir da carinha animada dele e os olhos a brilharem.
– Vamos, meus lindos. – Disse pegando na mão deles.
O Tom estava na sala tão quieto, metia dó, ele pisou na bola mas nós somos amigos certo? Fui junto dele.
– Hei, estou a precisar de um assistente na cozinha, para um bolo de chocolate, aceitas? – Disse – lhe
– Claro. – Ele fez um sorrisão para mim.
Fomos para a cozinha e os cinco a fazer o bolo, mas eles comiam mais do que ajudavam. Até que só faltava colocar na tijela o bolo para ir ao forno, eu peguei numa cadeira, para subir o armário, estiquei – me ao máximo, mas ia quase caindo no chão se não fosse alguém ajudar – me. Vi que estava nos braços do Tom.
– Obrigada. – Disse tirando uma mecha de cabelo do rosto.
– Te peguei. De nada. – Ele aproximou o rosto do meu eu estava a sentir a respiração dele perto da minha, mas desviei o rosto. Ele colocou – me no chão e coloquei a tijela no forno para o bolo cozinhar. Até o Geo se aproxima de mim e discretamente começa a falar comigo.
– Dá – lhe uma oportunidade, os olhos dele brilham quando fala de ti, ele mudou tanto. Eu sei que é dificil, mas tu também estás a sofrer, acho que mereciam tentar de novo. Pensa nisto, linda! – Disse isto e deu um beijo na minha bochecha.
Eu queria voltar mas sentia – me mal por saber que o mais importante estava partido, a confiança. Eu não iria conseguir abrir – me de novo e isso num relacionamento é básico. Vamos ver o que acontece. O bolo ficou pronto, eu fui cortá – lo, e servir coca cola.
– Para quem vai o primeiro pedaço?- Disse sorrindo. Assim que acabo de falar só vejo 4 malucos a correrem por um pedaço de chocolate. Alguém se adianta e morde o pedaço de bolo, era o Ge.
– Ai, meu deus, Ge, vais engasgar! – Disse rindo.
– Vou cortar o resto, para vocês. – Disse começando a cortar os pedaços e colocando - os na mesa.
– Está delicioso, dos céus. – Disse Tom comendo o bolo.
– Ainda bem, que está bom. – Disse timida.
No dia seguinte estava quase a sair de casa com o meu violão e uma mochila nas costas quando sou interrompida.
– Bom dia! - Disse o Ge.
– Bom dia! Dormis - te bem? - Disse para ele. Aproximei - me e dei - lhe um biejo na bocheicha, que ele retribuiu.
– Sim, onde vais a esta hora?
– Vou à casa de acolhimento! - Disse.
– Sério!? Mas não tomas café com a gente?
– Ok, eu tomo! Vamos lá então.
Preparei o café e assim que está tudo pronto, os 3 entram na cozinha com uma cara de sono.
– Bom dia, dorminhocos! - Disse com um sorriso simpático.
– Já de pé! - Disse Gus.
– Sim, claro.
– Ela já estava de saída, mas ainda a convenci a ficar mais um pouco! - Disse Ge todo orgulhoso
– Ias onde? - Perguntou Bill com curiosidade.
– Na casa de acolhimento. Levar algumas coisas para as crianças.
– Hum!Posso ir contigo? - Pergunta Tom.
– Queres vir comigo? - Perguntei um pouco surpresa da atitude dele.
– Sim, quero muito! - Disse ele.
– Ok, mas no caminho para lá, fazes o que te disser e o que eu fizer. Aquilo é um pouco perigoso, tens que ser como a minha sombra para tudo correr bem. - DIsse séria.
– Ok.
Acabamos de tomar o café da manhã, e fomos até ao estacionamento os dois, arrumei tudo dentro da moto.
– Coloca este capacete! - Entreguei o capacete na mão dele. As nossas mãos tocaram - se e parecia que tinha existido uma ligação elétrica entre nós e os nossos olhares cruzaram - se. Ele baixou o olhar e colocou o capacete, sentamo - nos na mota.
– Agarra - te bem a mim, para não caires! - Disse virando a cabeça para trás. Ele colocou as mãos na minha cintura com cuidado.
– Tom, assim vais mesmo cair, estás na ponta da mota, e eu não quero. Agarra - te com força e chega - te mais perto de mim. - Disse - lhe e ele colou - se a mim, conseguia sentir os contornos do tronco dele nas minhas costas, e as suas mãos fortes coladas em mim. Era simplesmente arrepiante, mas era bom, sentia falta do toque dele.
Fomos até ao bairro da casa de acolhimento, eu estacionei. Saimos da mota, ele deu- me o capacete e sorriu para mim e eu retribui. Fomos andando até...
– Então bonequinha, vies - te salvar mais algum dos teus queridinhos? E este é quem? - Disse André mostrando a arma junto da sua contura.
– André! Continuas com esses jogos de porcaria! Achas que assustas quem? Ele está comigo, nem tentes chegar perto! - Disse séria colocando - me à frente do Tom que olhava - me confuso.
– Ele está contigo, uuuuuuuuuhhhhhhhhhhhhh! Mais um protegido teu! Ele é o que amigo, namorado, família? Se não fosses demasiado intrometida, se calhar não andavas sempre a fugir de tiroteios! E não andavas neste jogo do gato e do rato! Um dia não vais ter tanta sorte! - Disse André aproximando - se de mim e do Tom. Eu nem me movi um único centimetro.
– Pois, pois! Deixa - nos ir, que a conversa já deu o que tinha a dar! Adeus André! - Virei - lhe costas.
– Então vais embora, minha linda! Não ficas mais um pouco! - Disse André rindo, enquanto saiamos.
O Tom olhou - me com medo nos olhos, eu sabia que ele queria fazer perguntas.
– Gabi, quem era ele? - Ele perguntos com receio
– Ele é o chefe de um dos ganges de venda de armas, prostitutas, droga, tudo o que é errado ele vende. Não te preocupes que eu sei lidar com ele e eu não ia deixar que ele sequer pensasse em fazer - te mal. Ele tem raiva porque eu fui tirando muitos dos que pertenciam a esse gange de lá. - Expliquei para ele.
– Sério!? Mas eu nem imaginava que isso fosse tão perigoso. Eu fiquei com medo do que pode acontecer contigo nestas visitas. Isto é muito assustador aqui! É perigoso de mais! - DIsse ele.
– Oh, não fiques preocupado! Eu estou aqui, não me vai acontecer nada! Vamos entrar. - Já estava a abrir a porta da casa de acolhimento. Fui recebida com muitos beijos e abraços de todos.
– Gabi, trouxes - te chocolate? - Disse a Mary puchando a perna da minha calça.
– Trouxe sim, tira da minha mochila. - Disse dando um beijo na cabeça dela.
Cheguei perto do Tom que estava um pouco tímido, peguei na mão dele.
– Vem cá, vou apresentar - te para eles. Aquela menina que falou comigo é a Mary, é um Gus no feminino e em ponto pequeno. - Disse para ele que riu.
– Galera, hoje eu trouxe um amogo especial, para conhecer vocês, este é o Tom. - Disse para eles. Todos estavam a ser simpáticos com ele, deixaram - no bem à vontade.
As horas passaram e nós voltamos para casa. Abri a porta de casa e sentamo - nos no sofá.
– Gostas - te ? - Perguntei - lhe.
– Muito! Nunca me diverti tanto, são tão simples e tão divertidos. Eu adorei, mas achei muito perigoso para ti! - DIsse alegre mas depois ficou sério.
– Já te disse que não me vai acontecer nada, eu sei lidar com eles. - Disse tentando acalmá - lo.
– Achas que sabes, um dia não escapas como aquele André disse, e andas sempre a fugir dos tiroteios. Eu não quero perder - te. - ele olhou - me triste.
– Não me vais perder, vou estar sempre aqui! - Disse e cheguei mais perto delem peguei na mão dele e fiz um carinho nela.
Os garotos chegaram em casa e comprimentaram - nos, mas eles repararam que estavamos de mãos dadas, De renpente recebi uma chamada...
– Oi!
– Oi! Gabi, amiga desculpa ligar agora, mas nós precisavamos que fosses na farmácia, - Disse Kate.
– Mas porque? O que aconteceu? Ainda agora estive ai!
– O Pedro está doente, começou a ter muita febre e tosse, estamos muito preocupados.
– Ok, em pouco tempo estarei ai! - Disse séria. Desliguei o celular e peguei na minha bolsa.
– O que aconteceu? - Perguntou Gus.
– Tenho que ir de novo para a casa de acolhimento, mas não demoro! Disse pegando nsas chaves da mota.
– Como? Agora, está de noite! - Disse Tom preocupado.
– Eu volto rápido, o Pedro está doente, tenho que ir à farmácia. Venho j+a! - DIsse enquanto ia para a porta.
– Tem cuidado, Ok! - Disse ele aproximando - se de mim e apertando - me num abraço forte, que eu retribui.
– Eu volto rápido e prometo ter cuidado. - Dei um beijo na bocheicha e passei a mão no cabelo dele.Virei - me de costas e peguei na bolsa saindo de casa.
Já estava a atravesar a estrada para ir até à minha mota, quando escuto alguém gritar o meu nome. Virei - me e era o Tom, estava todo molhado, estava a chover muito mesmo. Ele atravessou sem ver e eu vejo um carro que vem na direcção dele, que ele nem viu, mas trava mesmo a tempo. Ele apenas caiu no chão assustado, por nem ter notado. Eu corri para ele e ajoe - lhei perto dele, o meu coração tinha ficado do tamanho de um grão de arroz quando ouvi os pneus do carro chiarem no chão e vi - o a cair no chão.
 Postado por: Alessandra

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