sábado, 31 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 24

– Pronto, tudo bem. Então não pensem mais nisso. Vá eu estou aqui, eu apoio – vos no que precisarem. Querem um miminho!? Vou fazer – vos chocolate quente para adoçar os vossos corações! – Disse ela levantando – se e beijando – lhes a testa.
– Tu és tão carinhosa, Tom arranja – nos duas irmãs gémeas dela! – Disse Geo para ele.
– Pois é! Mas o sortudo sou eu! HIHI! Só há ela e mais nenhuma! – Todo orgulhoso.
Ela voltou para sala…
– Chocolate quente para os meus lindos amores! – Disse tentando animar os garotos.
Todos beberam e o eles já estavam mais reconfortados.
– Vá pessoal toca a animar, chega de caras tristes! Tem que procurar alguém que vos ame realmente e que não vos faça sentir uns miserávies! Credo, que idiotas essas garotas! Com uns gatinhos destes, vão trocá – los por uns caras quaisquer! Elas é que perdem! – Disse ela a tentar animá – los.
– É mesmo! Agora disses – te tudo! Há muita garota bacana lá fora! – Disse Bill reforçando as palavras da amiga.
– Bill e tu? Está tudo bem com a Chris e contigo?
– Mais ou menos.
– Mau, mas o que se passa nesta casa? Daqui a pouco nós os dois também rompemos por sei lá o que! – Disse ela seriamente.
– Ai, credo não digas isso, minha vida!
– Mas o que aconteceu?
– Ela quis acabar comigo, disse que era pressão demais e que não aguentava mais.
– Ãh? Mas as mulheres endoideceram todas ou que? Bill eu não acredito nessa história não, eu conheço a Chris, ela te ama de verdade. Tenho certeza que existe mais do que isso, nessa história! Ela deve ter um motivo muito forte para tar fazendo isso, pensa um pouco! Tenta descobrir que está acontencendo de verdade!
– Achas? Eu também achei tudo tão estranho. – Disse Bill cabisbaixo.
– Chega disto! Que eu quero – vos animados! Alias tou desejosa da battle de hoje!
– Battle? Qual battle? – Perguntaram os 4 confusos e a olhar desconfiados.
– Bem, não é nada enganei – me! – Disse virando – lhes costas e pensando: Merda como me fui descair!
– Não, espera! Nós ouvimos bem, que battle? – Disse Georg que era o mais bravo comigo.
– Não posso contar! – Disse ela envergonhada
– Mas vais contar, agora que começas – te vais acabar! – Disse Gus também a não achar piada nenhuma à conversa.
– Não olhem para mim dessa maneira! Parece que é crime, não! Pronto, no bar vai haver uma battle com a minha equipa e outra equipa! Se quiserem ver, é na boa! – Disse ela
– Isto vai ter de acabar! Não podes andar nisso! – Disse Bill também preocupado.
– Eu gosto e pronto! Se vocês não gostam eu não posso fazer nada, apenas me desilude! Eu apoio – vos em tudo, TUDO MESMO! E vocês não me compreendem em nada, eu odeio isso! Que injusto. – Disse ela quase a chorar, mas fazendo – se de forte batendo com a mão na mesa da sala.
– Mas…- Disse Bill
– Mas nada! Eu não me meto naquilo que vocês fazem, só aconselho. Que desilusão. Ainda nem viram como é e já estão a por defeitos. – Disse frustada
– Nós vamos ver e depois dizemos o que achamos, está bem? – Disse Bill
– Como quiserem, é me indeferente. – Eles notaram que a voz dela estava magoada, e rouca.
Chegaram ao bar…
Ela trazia uns ténis pretos, uns jeans justos escuros e um top bem sensual.
– Estam a ver aquele grupo ali? São a outra equipa, a minha equipa está naquele canto e aquele sinal é para começar! Aproveitem que isto não costuma ter tanta assistência! – Dito isto ela afasta – se e as dois grupos comprimentam – se e desafiam – se.
A música toca durante uma hora, dançaram até não aguentarem mais o ritmo, o ritmo era incontrolável, dançavam não para se divertirem, mais parecia uma guerra de passos. A escolha foi renhida, as duas eram muito boas, mas o grupo de gabi ganhou, e ela festejou com os seus companheiros.
Os garotos…
– Vocês viram? Aquilo parecia um campo de batalha! Parecia que lutavam pela vida, e que era uma batalha de passos! – Disse Bill espantando.
– Nunca tinha visto ela dançar assim! Nem parece a mesma, o olhar parecia outra pessoa! Foi assustador, mas ao mesmo tempo surreal.- Disse Georg ainda a processar a situação.
– A minha menina não é aquela! Parece que foi possuida por outra pessoa! Dançou muito bem, mas não gostei dela assim, parecia que aquele corpo não pertencia à pessoa que conhecemos, tão doce e divertida! Parecia rude e amarga, capaz de destruir todos para vencer. – Diz Tom ainda fora de si e incredulo.
– Foi muito assustador. Nem parece a nossa amiga. Repararam no grupo que está com ela? Parece de um filme de gangsters. – Gus estava estufacto com toda a situação.
Ela aproxima – se deles, espectante….
– Então mudaram de opinião? – Disse ela esperançosa.
– Desculpa, mas nós continuamos a não concordar com isto! Foi horrivel, parecia que se iam matar ali mesmo uns aos outros.- Disse Bill.
– Ãh? É isso que me dizem! Eu não acredito nisto. – Disse ela . Eles viram nos olhos dela uma mistura de odio e raiva, nem parecia a mesma pessoa que conhecem durante anos.
– Olha, o teu grupo é estranho. Não são boas companhias para ti. – Disse Georg numa tentativa de alertar a amiga.
– Vocês, nem os conhecem. Para além disso como podem ser tão preconceituosos!? Só porque tem dinheiro, acham que são melhores que os outros? Acham? Eu pensei que gostavam de mim, mas não! Voces odeiam – me.
– Não, isso é mentira. Preconceituosos! Nunca, tu conhece – nos, nós não somos assim! Tu é que mudas – te, os teus olhos não são os mesmos. – Disse Tom agarrando – a com força pelo braço.
– Pára! Vocês sabem sabem porque faço isto, não sei porque estão a complicar! São das melhores pessoas que eu conheço! – Disse magoada por ouvir aquilo tudo.
– Nós sabemos, desculpa. Nós só queremos que não te metas em problemas. – Disse Tom.
– Vá lá, abraço de grupo! – Disse Bill.
– Ok, mas não discutam mais sobre este assunto.
– Tudo bem! – Disse Geo
– Que mulher! Como sempre, a rebelde do grupo. - Disse geo.
–- Tu partes a loiça toda e não nos dizias nada, ah? Calminha, mas no fundo uma rebelde total! – Disse Geo a brincar.
– A loiça toda,não! Só alguma, pronto só parto os copos e deixo os pratos inteiros. – Disse ela a piscar – lhes o olho.
Todos riram – se às gargalhadas.
– Mas pronto, se for preciso parto a casa toda, hihihihihihihi!
De repente tenho a sensação de estar a ser chamada por alguém, olho e vejo o Leonardo, nós abraçamo – nos. Calma, nós só eramos mesmo amigos, nada mais.
– Tive saudades tuas. – Disse ele apertando – me no seu abraço.
– Eu também, vamos dançar? – Disse sorrindo.
– Claro.
– Mas antes quero que conheças os meus amigos! - Disse pegando na mão dele e apresentei – o aos garotos, que até foram simpáticos com ele, menos o Tom. Ele estava a ser rude, e estúpido com o Leonardo. Eu olhei para ele triste, porque ele tinha que ser assim tão ciumento? Dirigi – me para a pista com o Leonardo, e estavamos a matar saudades de dançar os dois, até que sinto ele ser puxado de mim.
– Larga – a! – Gritou Tom.
– Tom! Pára! – Gritei com ele.
Ele espetou um soco no rosto do Leonardo, e os dois começaram a brigar no meio do bar. Separei – os com a ajuda dos garotos.
–Tom o que foi isto?
– É para ele aprender a não ficar a passar a mão no corpo da namorada dos outros! E tu? Como deixas – te que ele passa – se as mãos nojentas dele em ti!? És igual às outras com que dormi toda a minha vida. Querias trair - me na minha frente, sua puta!? – Ele disse quase cuspindo as palavras.
Os meus olhos encheram – se de odio pelas palavras dele, ele quebrou o meu coração em mil pedaços.
– Ela só estava a dançar comigo, não fez nada! Como podes ser tão estúpido com ela? - Disse Leonardo para Tom puxando a gola da camisola dele e abanando – o.
– Queres enganar quem? Disses – te que me amavas e ficas a enfregar – te na minha frente com outro? – Ao dizer isto, ele levanta a mão e dá um tapa no meu rosto, fazendo – me cair no chão, e rebentar o meu lábio, com o anel dele.
Eu tirei a mão do rosto e vi gotas de sangue do corte, fiquei acabada, ele estava fazer algo que puderia tornar – se irreparável.
– Eu odeio – te. Odeio – te. Eu não fiz nada, tu com esse ciúme estúpido acabas – te de estragar tudo.- Gritei com ele, e sai a correr do bar, como uma desesperada . As lágrimas rolavam sem parar eu nem ouvi as buzinas dos carros a apitarem cada vez que atravessava a rua a correr.
As horas passaram eu estava sentindo – me um verdadeiro lixo, sem destino, resolvi voltar para casa, mas quando tentei abrir a porta não dava. Ela estava com trancas, eu bati na porta a gritar para abrirem,mas nada, nenhuma resposta. Escorreguei pela porta, senti – me sem chão, até que vejo uns sacos pretos do lado da porta, pareciam sacos do lixo. Abri – os e vi que eram as minhas coisas, as roupas, tudo. Como ele foi capaz? Ainda tinha um bilhete: Nunca mais serás nada minha, prefiro ver – te morta. Tom.
Aquilo pareceu mais uma facada no meu coração, levantei – me com as lágrimas nos meus olhos e sai dali. Aluguei um quarto numa pensão, num bairro, um pouco assustador, eu parecia um zombie, sem alma. Entrei no quarto, ele era escuro e apertado, com um ar dessarumado, mas pronto chegava, pelo menos era limpo.
Deitei – me na cama, fiquei muito quieta, sem reagir ao celular que tocava sem parar. Os dias foram passando e eu não tinha forças para nada. Queria punir – me por tudo. Procurei o vendedor de droga do bairro e mal sabia no que me estava a meter.
Começei a consumir para ficar anestesiada do mundo, era relaxante, dava a sensação de felicidade e ficava dias nisto, para além de me mutilar com cortes nos pulsos, de forma a fazer – me sofrer sem parar. Com tudo isto, já passavam uns 3 meses da nossa discussão, eu estava um trapo, olheiras fundas, pele pálida como cera, magra de mais era só pele e osso, não comia nada só consumia droga, não saia do quarto para nada, sem motivação de viver. Até um dia a dona da pensão bater na minha porta a dizer que havia uma visita para mim, eu nem me levantei. Mas a dona da pensão abriu a porta e vejo um rapaz aproximar – se de mim, era o Bill.
– Gabi! Meu deus, tu estás… - Ele nem conseguiu terminar a frase, os olhos dele encheram - se de lágrimas de imediato.
– Drogada, fala comigo! Estás tão magra, e pálida. Eu vim pedir para voltares.O meu irmão não sabe o que fez! Ele está mesmo arrependido, o Leonardo falou com ele, e ele ficou muito mal pelo o que te disse. – Eu não respondia só olhava para ele sem entender uma única palavra.
– Tu estás sem reacção nenhuma, como fos – te meter – te nisto? E que cortes são estes? – Disse ele cada vez mais agoniado. Ele pegou nas minhas roupas, tudo o que era meu e colocou no carro dele. Depois voltou no quarto pegou – me no colo dele e desceu comigo para o seu carro, colocando – me no banco traseiro.
Dirigiu - se para casa, voltou a carregar – me nos seus braços, tocou na campainha desesperadamente e logo abriram a porta, era o Tom.
Arregalou os olhos ao ver ela sem qualquer reacção, o corpo muito magro, as olheiras, os cortes nos pulsos, nada conseguia escapar dos olhos dele, era a visão do inferno para ele.
– Bill, ela está…-Parou a frase no meio.
– Sim ela está drogada, e não deve ser de agora. – Disse Bill deitando – a no sofá.
– Amor, desculpa, desculpa, por favor. Eu estava cego de ciumes, perdoa – me. Volta a ser o que eras. Eu prometo que vou cuidar de ti, eu não quis dizer nada daquilo. Fui tudo da boca para fora! Eu sou um monstro, como fui capaz de te bater. – Ele disse a chorar, sentia – se desesperado, preferia mil vezes que ela disse – se que o odiava do que ve – la assim.
Ajoalhou – se junto dela, colocando suas mãos fortes no rosto dela, esperando qualquer reacção, que não aconteceu. Eu senti um aperto no peito, os meus olhos agora conseguia focar o Tom a chorar em desespero, e com as suas mãos, o seu toque quente no meu rosto. Senti tanta falta do toque dele, da presença dele apesar do que se passou. Por muito que eu quise – se sentir raiva, ódio, eu não conseguia, o amor que sentia era muito superior.
– Hum…Hum… - Estava a ficar agoniada pela falta de droga no meu corpo, estava a ficar inquieta, e a lutar para aliviar o meu corpo, que gritava por mais uma dose. Eles seguravam – me,nos braços e nas pernas.
– Bill, está estranha.- Disse Tom segurando os pulsos dela.
– Tom, ela está agoniada, por falta da droga. Não podemos permitir que volte a consumir. – Disse ele prendendo as minhas pernas.
Estava a entrar em desespero, eu tinha que consumir, aliviar aquela agonia, mas não me deixavam, gritava de dor, de dor de não consumir.
Passou várias semanas e eu estava quase louca por não consumir nada, mas a agonia já não era tão forte aos poucos e poucos estava a voltar ao normal. Todos os dias, o Tom pedia – me perdão pelo o que tinha acontecido, ele passava todo o tempo comigo, a cuidar de mim. Consegui aritucular alguma coisa com sentido para ele.
– Desculpa, não quis que sofresses por ciumes. – Disse perto dele.
– Não eu é que tenho que te pedir perdão, ficas – te assim por minha causa. – Disse ele afagando os meus cabelos.
– Eu vou ficar bem. – disse encostando – me na almofada do sofá.
– Eu prometo fazer com que fiques bem. – A voz dele soava rouca parecia que ia chorar. Agora que olhei melhor para ele, ainda tinha o nosso anel na mão.
– Não tiras – te o anel, porque? Estás livre, não estás comigo mais. Nós já não estamos juntos. – Disse – lhe.
Ele virou –se para mim, e olhou – me.
– Porque eu não me considero livre, para mim é como se ainda estivessemos juntos. – Disse ele mas com um certo medo, parecia esperar uma reacção minha.
– Tom, as coisas não são simples assim. Tu magoas – te de uma forma, horrivel. Aquilo que me disses – te e fizes – te não é fácil de apagar. Eu não posso passar por cima disso simplesmente, entende! Mas não quer dizer que não fiquemos amigos. – Disse calma
– Por favor, perdoa – me, volta comigo, eu adoro – te. – Disse ele ajoalhando – se junto de mim e com as lágirmas a escorrerem na face dele, sem parar, depois colocou a cabeça no meu colo. Eu fiquei triste não queria que ele se senti – se assim, mas ele magou – me e sabia que eu era sensivel nas relações amorosas. Acabei por não resistir e passei a mão nos cabelos dele com ternura, afagando – os, e tentando acalmá – lo, beijei o rosto dele para que se senti – se um pouco mais tranquilo, os soluços já estavam a diminuir.
 Postado por: Alessandra

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