sábado, 12 de novembro de 2011

Confidências - Capítulo 46 - Reason

Bati meu punho contra a parede ao vê-la sair naquele estado, eu não deveria ter falado aquilo para ela. Peguei e vesti a minha cueca e a minha calça e me sentei na cama. Acendi um cigarro e fiquei tentando achar mil maneiras de que o que eu fiz foi o certo mais não tinha sido. As palavras que eu havia dito tinham na magoado muito, o modo como eu as disse eu não deveria ter feito aquilo. Escutei a porta da frente bater, fechei os olhos me arrependendo de ter feito aquilo. Bill entrou no quarto colocou a mão na cintura e ficou me encarando.

- O que foi? – eu disse
- O que aconteceu? – perguntou Bill
- Nada... Vai embora Bill! – eu disse
- Nada? A menina saiu daqui aos prantos chorando, e você disse que não é nada? o que você fez? – disse – Bateu nela? –
- Não –
- Brigou pela 55624865 vez com ela!? –
- aah não enche o saco Bill – eu disse
- Você magoou ela Tom –
- Bill que merda heim – eu disse me levantando
- Ah é que ela sai com outros garotos e eu não estou mais aturando isso – eu disse acendendo outro cigarro
- Ah mais você sai com outras garotas! Tom eu vou ter que falar pela milésima vez? Você não é o namorado dela. –
- E nem quero, eu ... eu Ah Bill isso me confunde –
- É que você não sabe lidar com isso! – disse Bill
- Que merda eu só faço e digo o que não devo –
- A gente só faz e diz o que está em nosso coração –
- Mais não está no meu coração querer magoar ela –
- Está sim, você quer que ela sofra o que você sofre quando a vê com outros garotos. – disse Bill se levantando e vindo perto de mim.
- Eu não sofro por ela –
- E agora você está fazendo o que? Tom não esconda seus sentimentos de si mesmo você deve desculpas a ela – disse Bill
- Eu não vou pedir desculpas ta legal? –
- Eu não te entendo uma hora você se derrete por ela e outra você não liga para ela – disse Bill
- Eu não me derreto por ela Bill –
- Oh então eu to com problema só pode, porque quando ela vinha aqui em casa você ficava babando pelo corpo dela –
- Claro ela é gostosa... aah Bill não me faz lembrar dela – eu disse andando em direção a porta  mais parei no mesmo instante – Vinha aqui em casa? – eu perguntei ainda de costas para Bill
- É por que eu acho que ela não ira mais voltar, depois de hoje eu acho meio impossível – disse Bill

Fervi de raiva por dentro e bati com tudo a porta do meu quarto ao sair. Desci as escadas, e sai pela porta indo em direção ao meu carro quando me dou conta que estou descalço e sem camisa, bato com tudo a porta do meu carro e volto correndo pegar uma camiseta e um tênis.  Volto para o carro vestido adequadamente, ligo o carro e saio, não sabia para onde iria, eu queria esvaziar a minha cabeça, mais era impossível o jeito como a Mel saiu me deixou nervoso por ver que eu acabara de perder a garota que me fez sentir alguma coisa, amor não, mais alguma coisa que eu sentia quando a tinha nos meus braços ou o fato de só estar perto dela para me sentir assim. Eu a desejava não somente o seu corpo, mais ela o seu cora... não não eu a desejava por completo, eu queria sentir ela, ver como ela ficava quando estava comigo na cama, perto dela eu me sentia mais que desejado sentia quase desaparecendo.

Parei em um posto para comprar alguma bebida e uma carteira de cigarro, entrei na loja de conveniência e comprei uma carteira de cigarro e uma vodka. Voltei para o carro, bebi a vodka quase tudo em um gole e logo acendi um cigarro, acendi e comecei a tragar, enquanto fumava pensava no que Mel poderia estar fazendo no que poderia estar pensando e agora não teria mais volta? Funcionei o carro novamente e arranquei com ele, vi duas meninas ali ao lado conversando, abri a janela do carro e joguei o cigarro para fora, voltei a prestar a atenção na rua quando vi que a menina tinha a acabado de pegar o cigarro que eu havia jogado e apertou contra o vidro do Audi. Abri a porta do carro rapidamente e a empurrei, ela caiu no chão a outra menina que estava junto a ela ficou me olhando pasma, voltei no mesmo instante para o carro e arranquei para a rua. Bati a punho no volante varias vezes de tanta raiva que eu sentia dela, tudo isso foi culpa dela, da Melissa. Voltei para casa mais alterado que estava quando sai, subi para o meu quarto e me joguei na cama, olhei para o lado e vi que Mel deixou o lenço de cabelo que estava usando no dia, peguei e senti o seu perfume de longe, me deitei na cama novamente com o lenço nas mãos e adormeci pensando em uma única razão por tudo isso estar acontecendo e se chamava: Melissa Herz.

Postado por: Alessandra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog