sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Confidências - Capítulo 37

Acordei de manha e me deparei que eu estava abraçada com o lenço do Tom, uma tristeza imensa me invadiu, me lembrei da noite que ele passou aqui em casa, sinceramente eu amei acho que foi um dos melhores dias que a gente passou junto por que dessa vez nos não brigamos e agimos como dois colegas que se comem em qualquer hora e lugar. Me levantei e fui a janela olhar a rua, eu sabia que dentro de mim só ia ali para ver se Tom passava por ali, mais capaz que ele iria passar por ali, ele deveria estar com alguma vadia trepando. Olhei a rua e meu corpo gelou quando eu vi um cadillac o mesmo de ontem estacionado do outro lado da rua, voltei para dentro e decidi que não iria mais sair somente de camisola na sacada da minha casa. Desci e fiquei assistindo TV quando a alguém bate na porta, eu abro e levo um susto enorme, o que ele estava fazendo aqui?

- Pai? – eu disse
- A gente precisa conversar – disse ele entrando para dentro da casa.
- É o que você ta fazendo aqui? – eu disse
- Te buscar, vai veste uma roupa e vamos já comprei as passagens e tudo mais – disse ele
- O que? Não eu não vou, Pai  eu não arrumei as minhas coisas –
- Não interessa, eu compro tudo de novo, vai vamos embora, eu disse AGORA – disse ele bravo

Não ousei discutir com ele, subi as escadas pensando em tudo que eu vivi na Alemanha, à única coisa que vivi aqui foram momentos juntos ao lado da pior pessoa no mundo, a pessoa que mais me magoou se chamava Tom Kaulitz. Eu vesti uma saia e uma camiseta, bati na porta do quarto da minha tia e disse para ela que eu estava voltando para o Brasil, ela não gostou, desceu as escadas correndo e começou a discutir com o meu pai, mais engim eu sabia que não adiantaria nada ela fazer isso, amanha eu estaria bem longe dela, da minha casa, das minhas coisas, das amigas que fiz aqui e o pior longe de Tom, por mais que não nos víssemos o fato de pensar em estar do outro lado do oceano sem ele me dava calafrios.

Sai de casa com as lagrimas no rosto e entrei no táxi em direção ao aeroporto. No caminho eu comecei a lembrar de cada cena vivida com Tom, as minhas provocações para ele, o jeito como ele ficava com ciúmes quando me via com alguém do sexo masculino, realmente eu sentiria falta dele, ele me ensinou uma coisa, que a gente sempre tem que ser verdadeiro um com o outro. Tom nunca mentiu para mim sempre falou a verdade, isso eu gostava dele por mais que a verdade doesse em mim mais que mil facadas no meu coração.

Entrei no avião com aquele peso no coração, minha vontade era de sair correndo e ir até a casa de Simone, subir as escadas e entrar no quarto de Tom, e ver ele e lhe dar um ultimo beijo de despedida e ir embora para sempre mais não eu não podia fazer isso se não iria começar tudo de novo, e iria acabar pior do que está sendo agora.

Durante a viagem eu não conseguia dormir, alguns meses antes eu não queria muito vir a Alemanha mais agora eu pulava até de pára-quedas para voltar. Cheguei no Brasil era sexta feira já, eu tinha saído na quinta de manha, era a madrugada de sexta-feira. Meu pai me levou para casa, o Rio de Janeiro continuava a mesma merda de sempre, a mesma favela, mais eu confesso que sentia saudades de ir à praia todos os dias. Entrei em casa, a minha madrasta me recpcionou com um abraço forte, a abracei e fui para o meu quarto, tudo o que eu queria era deitar na minha cama e ver o meu quarto do jeitinho que eu deixei.

Entro no meu quarto, ninguém entrou ali durante a minha ausência se entrou foi somente para limpar o quarto. Me deitei na cama me sentindo em casa novamente, por um lado eu estava triste e por outro estava feliz por estar novamente no Rio. Meu celular começa a vibrar, no visor está escrito: você possui uma nova mensagem. Sento na cama,e clico para ler a mensagem, lagrimas rolam dos meus olhos.

Depois que eu te conheci, não há um dia em que eu não deite na minha cama e não a sinta vazia, sem você.
                                                          Tom

As lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, se eu estivesse na Alemanha eu poderia senti-lo novamente vê-lo, mais agora do outro lado do oceano eu não tinha mais esperanças de encontra-lo novamente, não agora, e provavelmente nunca. Eu chorava enlouquecida mente enquanto respondia a mensagem.

Eu trocaria tudo só para ter você aqui.

Mandei para ele, e me joguei de cara com o travesseiro me desabando de chorar, eu queria ele aqui comigo, eu definitivamente o amava, mais eu não podia te-lo e ele não podia ter a mim, pois eu não agüentaria vê-lo saindo com outras garotas. Pego o meu celular e o jogo pela janela da minha casa  fazendo ele se chocar contra a parede e se estraçalhar inteiro no chão. Eu precisaria amassar jogar esse sentimento que eu sentia por ele no canto mais fundo do meu coração, em um lugar em que eu nunca me lembraria que já amei Tom Kaulitz. Tudo o que eu sentia por ele se resumia a ódio, amor, ódio, bons momentos, ódio, desejo, ódio, amor, ódio, ciúmes, ódio, e sim eu o amava. Ouço a porta do meu quarto abrir, me viro rapidamente enxugando os meus olhos lacrimejantes, a minha madrasta a Sandra, ela me olha e vem me abraçar e se senta comigo na minha cama.

Postado Por: Grasiele

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