sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Confidências - Capítulo 36

Acordei eram umas 10h00min horas da manha, me sentei na cama e fiquei pensando no que havia acontecido noite passada. Aconteceu que eu temia desde o inicio, eu sabia que uma hora ou outra isso iria acabar, e não iria ser por nossa vontade por que se fosse por minha vontade eu iria correndo agora mesmo até ele e beija-lo e me sentir em seus braços. O meu desejo por ele era como se fosse uma coisa que eu precisaria para sobreviver, eu queria ele aqui comigo. Levantei-me e fui até a sacada do meu quarto e fiquei observando a rua, tinha um carro preto estacionado no outro lado da rua, eu nunca tinha visto esse carro por aqui antes. Abaixei a cabeça e enxuguei as lagrimas, Tom nunca me magoou daquele jeito, as palavras que ele disse por ultimo foi o fim para mim eu não podia mais agüentar ele junto de mim. Senti o vento no meu rosto e meus cabelos voarem, a Alemanha já estava fria, logo iria nevar, ah como eu queria estar no Rio uma hora dessas.

Voltei para dentro e peguei o meu celular nenhuma ligação perdida, não sei por que eu pensava que ele iria ligar para mim, eu gostava de me iludir assim, Tom era o SexGott e não o mocinho da novela, mais é ruim sentir o que eu sinto por ele, é uma repulsa misturada com desejo com um leve toque de paixão. Ele tinha ciúmes de mim parecia que era até o meu namorado, mais sabe eu não acredito mais em nada vindo dele. Desci as escadas e fui à cozinha, toda a parte da casa que eu ia eu me lembrava de uma cena que vivi com Tom, das vezes que fizemos no sofá da sala ou da vez que Bill nos pegou transando na cozinha, ain isso foi bom quanto durou, mais sabe eu acho que as dores existem na nossa vida para que no futuro nós não erremos novamente.

Vesti uma calça jeans e uma blusinha e fui para a casa de Gaby, o carro preto ainda estava parado de frente para a minha casa, era um belo carro, meu pai tinha um desses no Brasil, um Cadillac. Fiquei olhando o carro e me lembrando dos tempos do Brasil, era bom, foi muito bom. Fui para a casa de Gaby, Bill estava lá, ele me viu com uma cara triste e disse para Gaby que era melhor ele ir embora porque eu precisava conversar com ela.

Contei tudo para Gaby cada detalhe, tudo o que eu disse e o que Tom me disse, quando estava contando para ela, eu tentava segurar as lagrimas mais estava sendo difícil, Tom era um assunto difícil de lidar. Falei também da conversa que eu tive com Bill, e de que ele tinha razão ao meu sentimento por Tom, eu sentia algo por ele mais eu não sabia se era amor ou paixão, ou não era nenhum dos dois, e era so um sentimento que não valia nada por ele, mais se Tom não me queria por que agia assim comigo? Sentia ciúmes até do próprio irmão.

- Sabe Mel... Tom é idiota, mais é louco por você – disse Gaby
- Mentira, ele me odeia – eu disse
- Ele tenta mostrar que é isso que sente mais ele não consegue e ele sempre deixa pistas que... que... te ama –
- O TOM me AMAR? Você se drogou? O que ta acontecendo? Quer ir ao hospital? – eu disse.
- Cala a boca, presta a atenção eu e Bill conversamos um dia desses sobre o relacionamento de vocês. –
- O que? – eu disse
- Então sabe... o Tom não sabe lidar com esse tipo de coisa, ele não se satisfaz com um simples toque não é? Pra ele você precisa sentir o prazer do sexo para se satisfazer! –
- É eu sei bem como é – eu disse sorrindo
- Mel, ele está confuso, mais ainda sim ele é um pau no cu –
- Cara eu não te entendo, você defende ele e depois diz que ele é um pau no cu? –
- Claro, e se ele disser mais alguma vez aquilo para você... nossa eu mato ele –
- Não vai ter próxima vez –
- Impossível, vocês sempre vão se encontrar –
- Não se eu quiser – eu disse decidida.

Ela fez cara de mau, ain eu adorava Gaby, ela era tão legal, me entendia como Bill. Voltei para casa eram umas oito da noite e percebi que o carro preto não estava mais lá, bom fiquei feliz por não ser um psicopata me observando ou não. A idéia de não ter Tom de não ter um relacionamento com ele eu praticamente que já aceitava, na já tinha me conformado com a idéia de não te-lo por perto, isso estava sendo difícil, mais a idéia já começava a entrar na minha cabeça.

Postado Por: Grasiele

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