quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Confidências - Capítulo 30

Sai da casa dela, e fui andando até o parque, era um pouco longe, mais não tanto, fui até lá pensando em não ser como da ultima vez, queria sentir o ar um pouco me desabafar lá, me livrar desses sentimentos idiotas que eu sentia pelo Tom e pela raiva que eu tinha dele, e não era pouca era muita mais muita mesmo. Tinha vontade de bater nele, para ver se ele se machucava, para ele ver o quanto doía em mim saber que ele trepava com outras, vontade de atropelar ele, vontade de bater muito nele, vontade de toca-lo de beija-lo de sentir seu corpo quente no meu, de me entregar em seus braços.

Cheguei não tinha ninguém a não ser o grupinho de adolescentes usuários de drogas e um cara encapuzado fumando. Sentei-me em um banquinho, estava solitária sem ninguém num país sozinha, comecei a chorar não sabia o porque, só sabia que eu precisava tirar aquilo de mim, arrancar, se possível eu arrancaria o meu coração, e assim eu não sentiria nada por ele, era isso, ele me matava a cada instante que passava longe de mim, eu sentia a falta dele, e ele nem ligava.

Quando eu enxugava as minhas lagrimas, elas rolavam pelo meu rosto novamente, eu queria estar com Tom agora mesmo que ele não gostasse de mim mesmo que fosse somente por prazer, eu queria me sentir desejada por ele, queira ver ele quase implorar por mim, queira ver aquele ódio sem seus olhos, aquela coisa que tínhamos um pelo outro, aquilo que parecia que nunca havíamos nos visto aquilo que aumenta o nosso desespero de perder um ao outro de não ter mais aquilo que tanto desejávamos. Andei um pouco pelo parque, decidi falar para o mundo o que eu sentia. Cheguei perto do homem fumando, ele estava de costas para a rua, parei ao seu lado e sem olhar em seu rosto, falei.

- Sabe quando a gente se da conta que aquela coisa que a gente não dava tanto valor realmente importa realmente você percebe que precisa dela, precisa olhar nos olhos dela, sabe quando você precisa dizer que ama ela, mais na verdade não sabe se diz ou não, não tem coragem de dizer o que sente, é algo que me deixa triste sem saber o que fazer, e quando faço as coisas me arrependo, não sei se fiz o certo, mais às vezes penso que não adiantaria nada, ele não me levaria a serio... Riria da minha cara como sempre faz. – eu disse desabafando em meio ao meu choro.
- Por que ele não te levaria a sério? – o homem disse
- Por que ele tem não liga para o que os outros pensam ou sentem – eu disse, sentindo uma mão pegar no meu ombro.
- Mel... eu nunca senti algo assim, não sei de onde vem essa coisa que me faz querer ficar perto de você – disse como se fosse difícil dizer cada palavra – Mais eu duvidei dos meus sentimentos não podia acreditar que isso foi acontecer comigo, tive medo que você não sentisse o mesmo, fiquei em segredo, guardei o que sentia somente para mim, pensei que pudesse esquecer os meus sentimentos mais eu não consigo, tenho guardado isso dentro de mim e vejo que isso está me sufocando... – disse se virando para ir embora.

Pego no braço dele, e levanto o capuz, era Tom com aqueles olhinhos cheios de raiva por mim e ao mesmo tempo com vontade de me agarrar e me sentir em seu braços. Cheguei perto de sua boca, ele sussurrou meu nome, coloquei os dedos em sua boca dizendo para ficar quieto e o beijei, foi um beijo diferente dos outros, foi como se aquilo fosse a minha heroína e eu necessitasse daquilo muito e precisava mais e mais daquilo.

Ele me apertava contra o seu corpo, nosso beijo era rápido, parecíamos que estávamos com fome um do outro, eu desejava ele mais ainda, eu precisava dele eu queria sentir ele novamente, eu queria era o que eu mais queria era sentir ele comigo sentir ele dentro de mim, eu queria ele, queria ser uma vadia para ele, mais eu queria ser dele, somente dele.  Puxei ele para um lugar escuro do parque ninguém poderia nos ver, olhei em seus olhos ardendo de desejo e o beijei passando a minha mão pelo o seu corpo.

- Tom... – eu disse
- aah – disse ele
- Faz amor comigo? – eu disse
- Aqui e agora? – disse ele
- Aqui nessa hora – eu disse.

Ele me pegou no colo, coloquei minhas pernas em volta de sua cintura, ele se ajoelhou me segurando ainda, tirei a minha calça, ele abaixou a calça e me penetrou fundo, foi a melhor metida que ele me deu, ansiávamos um pelo outro, eu gemia de prazer e de alivio por sentir ele novamente em meus braços, de ver ele ali na minha frente indefeso, com aqueles olhos, o seu cheiro me deixava sem controle. Ele metia com força, e gemia parecendo estar aliviado. Tom caiu por cima de mim, soltando seu peso no meu corpo. Beijei ele com vontade, mordi seu lábio, ele ficava louco quando eu fazia isso. Sentei de frente para ele e comecei a lamber seu pau, o fazendo gemer e jogar a cabeça para trás.

Vesti a minha calça me sentindo pela primeira vez um cara me tocou me desejando mais que tudo. Eu e ele ansiávamos um pelo outro, eu o desejava mais que tudo ele era, não tenho palavras para definir o que ele significava para mim, eu só sabia que ele era a melhor coisa que aconteceu para mim.

Não tinha o que dizer para ele, me sentei ao seu lado, e simplesmente sorri, olhei para ele, meus olhos se encheram de lagrimas, olhei para o lado e as enxuguei, eu sabia que isso iria acabar, eu não queria que isso acabasse.

- Hey por que ta chorando? – ele disse
- Eu não quero que doa novamente, eu sei que chorar não vai adiantar nada chorara mais pelo menos elimina um pouco do que eu sinto –
- Mel – disse Tom me abraçando – Vem para minha casa
- Não Tom – eu disse
- Mel, por favor – disse ele se levantando
- Vem você na minha, a minha tia saiu com a sua mãe e provavelmente voltem tarde – eu disse

Ele sorriu, entrei em seu carro, estava feliz por estar com  a pessoa que eu mais desejava no mundo, ele dirigiu muito rápido até a minha casa, entramos nela, nos olhamos por uns segundos e nos agarramos novamente.

Postado Por: Grasiele

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