quarta-feira, 6 de julho de 2011

Angel In Disguise - Capítulo 9

Estou me sentindo estranho, parece que minha barriga está pegando fogo. Não pode ser fome, quando é fome ela só dói. Não sei se como alguma coisa, quem sabe a dor passa, mas a Sara me pediu para ficar aqui com ela então... acho que eu agüento.





- Que horas são? -  Sara estava um pouco sonolenta e seu cabelo estava praticamente seco.

- 4h47. -  Bill respondeu com uma cara um pouco desconfortável.



Sara estava com o rosto muito próximo do queixo de Bill e olhou para cima para olhá-lo, pois o incomodo que ele sentia estava em sua voz, e fez Sara estranhar. Ela inclinou a cabeça para cima e automaticamente Bill olhou para baixo.



- O que foi? – Perguntou sem receber resposta.



Bill ficou olhando a face de Sara sem entender o que estava acontecendo com ele, sua testa franziu e em seguida ele colocou a mão no peito ainda olhando para Sara perguntou.



- Tem algo errado comigo Sara. -  Bill soou preocupado.

- O que foi? – Perguntou preocupada ainda encostada nele, ela ainda estava com a voz fraca, mas estava parcialmente recuperada.

- Não sei, nunca senti isso, estava com uma dor na barriga, mas não é igual quando sinto fome,estava queimando e agora ta acontecendo alguma coisa aqui. -  Disse apertando peito. -  Ta acelerado, parece que vai explodir, o que significa quando fica assim? -  Perguntou ingênuo e Sara o olhou diferente, ela sorria por dentro, mas o sorriso não apareceu em sua face.

Ela ficou olhando para Bill com ternura e ela mesma sentiu seu coração acelerar. Bill não entendia o que estava acontecendo, e não receber a resposta de Sara o deixava mais nervoso, sua mão começou a suar e Sara tirou a cabeça do colo de Bill e o olhou profundamente, acariciando o rosto de Bill que fechou os olhos ao sentir o toque de Sara.

Sara beijou a bochecha de Bill que abriu os olhos no mesmo momento e olhou novamente nos olhos de Sara.

Bill sorriu com o gesto e como se o corpo de seu recipiente estivesse no controle, ele acariciou o rosto de Sara, imitando o mesmo gesto dela e em seguida beijou sua bochecha, mas permaneceu com sua bochecha colada na dela após beijá-la e Sara sentiu um gemido de dor vindo de Bill.



- O que foi? -  sussurrou entorpecida pelo cheiro amadeirado e pelo contato com a pele aveludada do anjo.

- Ta doendo mais. -  Sua voz estava rouca e baixa.

Sara se afastou e olhou para Bill, segurando seu rosto com as duas mãos o olhando profundamente nos olhos.

- Não precisa ter medo, não é nada demais, vai passar. -  Sorriu carinhosamente e ajeitou uma mecha teimosa que cobria um dos olhos amendoados de Bill.

- Você sabe como faz para passar? -  Perguntou curioso ainda com a testa franzida.

- Sei. – Disse lambendo os lábios e se aproximando de Bill, ainda segurando seu rosto com suas mãos colou seus lábios nos dele, sentindo Bill contrair seu corpo e fechar os olhos lentamente, sentindo algo queimar em seu corpo e ao mesmo tempo que seu coração acelerava um alívio tomava conta dele, o fazendo relaxar os músculos e sentir a mão de Sara guiá-lo para sua cintura. Bill obedeceu de olhos fechados, agora recebendo a visita da língua quente de Sara, pedindo caminho para acariciar a sua e ao sentir a língua de Sara Bill se assustou e parou.

- O que foi? -  Sara perguntou irritadiça pela interrupção, mas logo soltou um sorriso divertido ao ver a cara de susto de Bill a encarando com olhos arregalados. -  Calma, isso é normal, não machuca. Você vai acompanhar o ritmo da minha língua junto com a sua, não precisa ficar com medo.

- Eu não estou com medo... só achei... diferente. -  Disse ainda curioso, mas não assustado como antes.

- Certo, quer fazer de novo? Ou quer parar? -  Disse franzindo a testa pedindo em sua mente que ele dissesse que queria fazer de novo e a noite inteira, ela havia adorado o gosto de Bill e ela estava aproveitando a ingenuidade do anjo para matar sua curiosidade.

- Eu acho que posso fazer de novo. -  Disse respirando fundo, imitando o gesto que Sara havia feito, segurando o rosto dela com as duas mãos e se arrumando na cama para se aproximar ao máximo dela, lambeu os lábios exatamente como Sara havia feito e ela apenas sorria com os olhos brilhantes até que um gesto que ela não havia feito a fez tremer e ficar séria. Bill a olhou profundamente nos olhos e acariciou os lábios de Sara com o dedo polegar e se aproximou até que seus lábios molhados e quentes encostassem nos dela. Bill então pediu passagem com sua língua e Sara correspondeu sugando a língua de Bill antes de entrelaçar sua língua na dele, em uma valsa calma e carinhosa. Sara acariciou o braço de Bill, subindo do antebraço até os bíceps rígidos que se apertavam enquanto Bill segurava a face de Sara.

Uma onda quente emanou no corpo de Sara e pela primeira vez ela se sentiu completamente insegura no que fazia, o beijo do Bill a deixara mole e ela se segurava em seus braços para não amolecer ainda mais. Bill parecia perceber a fragilidade de Sara e desceu suas mãos de seu rosto para a cintura dela, a segurando com os dois braços e a apertando com força contra seu corpo.

- Você está bem? -  Perguntou quebrando o beijo e olhando para Sara que mais uma vez surpresa com o rompimento repentino ainda de olhos fechados e meio mole respondeu:

-  Estou bem sim. -  abriu os olhos entrelaçando os braços em volta do pescoço de Bill. -  Você aprende bem rápido. – Disse com a voz baixa e completamente hipnotizada pelos olhos do anjo.

- Eu disse que aprendia rápido. -  Disse soltando o sorriso ingênuo e infantil que fez Sara sentir o frio na espinha e beijá-lo de surpresa.

O beijo foi mais selvagem dessa vez, e Sara comandava os movimentos com desejo, e Bill apenas a seguia ainda segurando em sua fina cintura de violão. Sara subiu no colo de Bill que estava sentado na ponta da cama num gesto insano e voltou a  apertar os braços de Bill e partiu o beijo em seus lábios, fazendo um caminho pela bochecha de Bill, descendo para seu pescoço e lhe deu um leve beijo seguido de uma chupada leve e sentiu Bill apertá-la mais e soltar um gemido. Sara sabia o porquê, Bill estava excitado e ele a apertava como se estivesse com medo, como se algo estivesse errado com ele.

Sara voltou a beijá-lo e com suas mãos tirou as mãos de Bill de sua cintura e se afastou, tirando a blusa que vestia e jogando para o outro lado da cama. Olhou para Bill que estava com medo, ofegante e não conseguia parar de observar cada fragmento da parte de cima do corpo descoberto de Sara. Ele fez com as mãos involuntariamente, como se fosse tocá-la, mas afastou como se estivesse querendo tocar em algo proibido e Sara o barrou, segurando suas duas mãos e depositando juntamente com as suas sobre seus seios fartos, ainda cobertos pelo sutiã. Bill olhava diretamente nos olhos de Sara que guiava as mãos de Bill, colocando-as agora por dentro do sutiã. Quando Bill sentiu a maciez e a rigidez dos mamilos de Sara respirou falho, a olhando com pavor nos olhos em seguida olhando para sua parte íntima, se sentindo inconfortável com o volume ali apresentado e Sara tirou o sutiã voltando para o colo de Bill acariciando sua barriga, e fazendo um gesto como se fosse tirar a camisa  dele quando sentiu algo na calça de Bill tremer. Bill deu um pulo ainda com Sara em seu colo, o fazendo sair do transe e barrar os braços de Sara que acariciavam seu abdômen.

- O... o... -  Disse afastando Sara de seu corpo, a ajeitando delicadamente na cama e colocando a mão no bolso de sua calça preta. -  Eh.. eu... eu esqueci... o nome... disso aqui... – Bill ainda respirava falho e sua mão tremia junto com aparelho em suas mãos.

- C.. celular. – Sara também estava ofegante e ao receber um olhar sério de Bill para seu corpo, ela se cobriu com o lençol, sentindo vergonha do olhar crítico que ele lhe dera e afastando seu olhar do dele.

- É... celu... lar. -  Fez uma pausa para respirar, com a voz completamente séria, atendeu o telefone. -  Halo?



Bill balançava a cabeça e não falava nada além de “aham” e Sara não sabia o que pensar, o olhar repreensivo que Bill lhe deu após o celular tocar a deixou confusa, mas ela ainda sentia o cheiro dele grudado no corpo dela e ela sentia calafrios sozinha quando despertou ao ouvir Bill desligando o celular e se levantando da cama:



- Preciso ir.

- Precisa ir pra onde? -  Perguntou com certo medo pela tom de voz séria de Bill.

- É a Vitória. -  Disse olhando Sara que arregalou os olhos e sentiu um aperto no coração ao ouvir o nome da menina.

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