terça-feira, 13 de agosto de 2013

Sweet Desire - Capítulo 8

Ouvi o barulho da porta se fechando, o garoto devia ter indo embora continuei sentado na poltrona de couro marrom do escritório. Escutando seus passos lentos e cheios de receio. Ela entrou pela porta me analisou.

- Você está ai – fingiu surpresa.
- Sim estou – dei um gole no uísque. Ela sentou bem na frente ainda me olhando nos olhos eu fiquei firme.
- Quem era o garoto? – perguntei sem mostra interesse.
- Um cara da minha sala de química.
- Ah – suspirei, ela continuou me olhando seus olhos foram ficando enfurecidos.
- É isso? É isso o que você diz? – ela se levantou bruscamente e bateu o punho na mesa de madeira. – continuei em silêncio, ela estava com raiva de mim me odiando, pegou o copo de uísque e tacou no meu rosto.
- O que você queria que eu dissesse? – ela ficou parada me observando – Diga o que você queria que eu te falasse? Que isso me machucou? Que eu fiquei com vontade de tira de cima daquele pivete? Que eu morri de raiva? Era isso que você queria ouvir? Você ouviu!
- Sim era isso que eu queria ouvir, era isso Bill agora você sabe como dói ser trocada e traída. – suspirei passei a mão no meu rosto.
- Sente-se – pedi.
- Não você não manda em mim.
- Sente-se.
- Não!
- Sente-se logo porra pare de agir feito uma garota mimada! – gritei, ela se sentou seus olhos estava marejados.
- Escute... Só me escute, seu pai e sua mãe vão está aqui em alguns dias você voltará para sua casa e você sabe perfeitamente que nós não poderemos continuar juntos. – a cabeça dela estava baixa não vi seu rosto mais ouvia seus soluços e isso me magoava me machucava mais do qualquer coisa. – ela levantou o rosto que estava coberto por lágrimas e me encarou.

- Eu estou grávida – engoli seco, joguei a cabeça para trás tentando achar uma saída.
- Eu não vou pedi pra você abortar não sou tão covarde assim diga que esse filho e daquele rapaz da sua aula de química e daqui alguns anos você me promete que falará pra essa criança que eu sou o pai dela? – pedi.
- Sim eu prometo – sua voz estava esgarçada.
- Obrigado. – levantei toquei a maçaneta, eu senti os braços dela em volta de mim agarrada ao meu tronco.
- Me abrace, por favor me abrace – disse em tom de suplica me virei para ela e abracei forte, senti o cheiro do seus cabelos, suas lágrimas manchando a gola da minha camisa.
- Eu te amo – eu nunca havia dito isso há ninguém mais eu há amava com todas as minhas forças com todo amor que um homem deve amar uma mulher.
- Eu também te amo.

Naquele noite nós dormimos juntos na minha cama, não fizemos amor apenas trocamos caricias e beijos e escolhemos o nome para o nosso filho, eu queria escolher afinal de contas era meu filho que ela carregava em seu ventre. Eu toquei sua barriga, mais nada se mexeu porque o bebê ainda é muito pequeno. Agora estava tudo resolvido eu tinha jogado todos meu dados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog