quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Não Confie Em Mim! - Capítulo 1


 Ao sucesso de mais uma ação! – Georg suspendeu a taça de champanhe, logo todos os outros faziam o mesmo num brinde.
 E demos os parabéns merecidos da Nati, ela ficou seis meses na companhia do maior golpista de Nova York e ainda nos ajudou a prendê-lo! – Ash se manifestou do outro lado do círculo que havíamos formado no escritório.
6 meses, ainda me assustava saber que passei tanto tempo ao lado dele, ao lado de Tom. Parecia ter sido ontem que o conheci...
Flashback ON
Era um sábado à noite, e sábados á noite em NY são convites explícitos para uma festa. Eu sabia que ele estava ali, estava tudo armado para que eu o conhecesse. Eu consegui ir para essa festa, e teria de fazê-lo me notar, para assim, conseguir o que quisesse dele. Era essa a minha missão. Por isso, eu estava completamente produzida, com uma roupa que eu nunca sonharia em comprar, a maquiagem impecável e devidamente perfumada. Tenho que admitir que ele irá me notar essa noite, ah se vai.
Adentrei a casa de festas, e logo o avistei sentado em um sofá branco e espaçoso, com Bill ao seu lado. Pareciam conversar sobre alguma coisa engraçada, ou talvez... pervertida, já quer os sorrisos estavam numa linha tênue entre as duas coisas.
Fui pedindo passagem educadamente entre as pessoas, para ir em direção ao bar, que não ficava muito distante do lugar onde, Tom, estava sentado. Durante o caminho pude perceber que ele já havia me visto, e seu olhar me seguiu até o bar onde me sentei de frente para o mesmo, o encarando também. Olhares flertivos, sorrisos cheios de malícias, estávamos indo bem, mas ainda não era o suficiente. Me levantei, lançando um último olhar, e fui para a pista de dança. Ele pareceu entender o recado, e logo em seguida também levantou me seguindo. Fui para o meio da pista de dança, a música que estava tocando acabou, logo sendo seguida de uma música perfeita, ‘Disco Inferno’ do 50 cent. Comecei a mexer os quadris no ritmo da música, alguns segundos depois senti fortes mãos envolverem minha cintura por trás. Fechei os olhos continuei dançando; não achando suficiente, as mãos me puxaram para perto de seu corpo, e mesmo isso, não me fez parar de dançar. Eu já sentia sua excitação, então decidir me virar; ele não tirou as mãos da minha cintura, então eu passei os braços em volta do pescoço dele, e pude encarar seu rosto, que abrigava um sorriso cínico e um olhar afiado.
Ele encostou a boca em meu ouvido...
– Você não precisava continuar com essa tortura, não é? – Ele mordeu o lóbulo de minha orelha.
– Acho que só a tortura está bom, afinal nós nem nos conhecemos ainda! – Sussurrei de volta.
– Tudo bem. Tom Kaulitz, prazer! – Ele beijou meu pescoço – E o seu? – Voltou a me beijar.
– Caroline... Caroline Baxton! – Disse meu nome falso.
– Agora já nos conhecemos! – Ele me apertou mais contra seu corpo, e beijou o canto minha boca.
– Não sei não, se eu fosse você não confiaria em mim, eu posso ser perigosa! – Ele riu debochado, e me fez rir junto.
– Quem sabe eu não esteja disposto a me arriscar? – Ele olhou em meus olhos, antes de me beijar intensamente. Explorando meu corpo, ele me levou até um canto da boate, prensando-me contra a parede, sem partir o beijo, ele começou a abrir o zíper do meu vestido; abri os olhos, vendo muitas pessoas dançando perto de nós.
– Aqui não! – O empurrei de leve, vendo -o sorrir tarado.
Ele me puxou pela mão por um corredor vazio, passou o cartão por uma das portas, e me empurrou sem delicadeza nenhuma para dentro. Fechou a porta, e veio em minha direção, segurando meus cabelos com uma mão, me puxando para um beijo, e com a outra mão abriu o zíper do meu vestido num impulso, fazendo – o cair com tudo sobre os pés. Desceu a mão de meu cabelo para minha cintura e me suspendeu, eu prendi minhas pernas em volta de sua cintura.
Fomos a passos cegos até a cama, ele me colocou na mesma e ficou por cima de mim. Ele estava muito vestido, então comecei a tirar sua jaqueta, logo após sua blusa. Virei, ficando por cima, parei de beijá-lo, e voltei minha atenção para a sua calça. Abri a mesma, e com certa pressa a tirei, jogando – a no chão. Sentei em cima de sua ereção, com uma perna de cada lado de seu corpo, comecei a beijar seu pescoço dando leves chupões, passando a mão em seu tórax bem definido. Fazia movimento de vai e vem em cima dele; Tom colocou as mãos em minhas costas, abrindo o meu sutien, deixando meus seios à mostra. Ele segurou meus braços e virou na cama, voltando a ficar por cima, massageando um de meus seios e beijando o outro; enquanto eu deixava escapar gemidos desconexos. Sem que eu percebesse, ele tirou minha calcinha, e com os pés eu fui abaixando sua boxer. Ele encostou nossas intimidades, por alguns instantes; parou de me beijar e foi até sua calça, pegando uma camisinha; eu tomei de sua mão, e a abri com os dentes, mantendo contato visual com ele, que franzia a testa em sinal de autocontrole. Eu mesma coloquei a camisinha, demoradamente, o provocando. Ele segurou meus pulsos com força, colocando – os sobre minha cabeça, me beijando, logo em seguida me penetrando; eu gemi alto entre o beijo, e pude senti – lo dando risada. O ritmo era sincronizado, mas rápido; e eu agradeci mentalmente pela música estar muito alta, se não eu ficaria morrendo de vergonha depois. Foco Nati, você está em uma missão, repetia pra mim mesma. Não demorou muito para que chegássemos ao orgasmo, primeiro ele e depois eu. Ele desabou ao meu lado; estávamos ofegantes, eu puxei o lençol e me cobri, ele se levantou indo ao banheiro para se livrar da camisinha; eu fechei os olhos delicadamente, sentindo – o deitar novamente, me puxando para deitar em seu peito, e sem dizer nada pegamos no sono.
No outro dia acordei ás 07 h da manhã, Tom dormia feito pedra ao meu lado. Aproveitei e me levantei para mandar uma mensagem para a sede, dizendo que parte do plano tinha dado certo. Peguei minhas roupas logo após, fui em direção ao banheiro; tomei um banho rápido, fazendo minha higiene matinal, e depois me vesti. Estava morta de fome, então decidi sair para comer alguma coisa, mas quando ia sair do banheiro, Tom estava sentado na cama, vestido com sua boxer, me observando com a expressão séria; eu estava com a mão na maçaneta da porta, pronta para abri–la, mas logo desisti, assim que vi Tom se levantar e andar em minha direção. Ele colocou a mão sobre aminha na maçaneta, retirando–a e a apertando.
– Aonde você pensa que vai? – Perguntou ainda sério.
– Eu... – Respirei fundo – Eu estou com fome! Quero comer alguma coisa, estava saindo por isso! – Respondi seca.
– Pedisse alguma coisa pelo telefone! – Disse ríspido.
– Tava a fim de andar um pouco. Não posso? – Perguntei num tom superior.
– Não! – Simplesmente respondeu.
– Como? E por que eu não posso? – Tirei minha mão da dele, ofendida. Ele me puxou pelo pescoço, encostando sua testa na minha, olhando em meus olhos.
– Por que agora você é minha! – Antes que eu pudesse relutar, ele me agarrou e me beijou, tirando qualquer dúvida que eu tinha sobre se ele estava brincando.
Flashback OFF

Postado por: Alessandra

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