quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Não Confie Em Mim! - Capítulo 3


6 meses depois...

Eu estava em casa, assistindo TV, me enchendo de salgadinho, pra variar. Gustav cumpria sua promessa fielmente, ele não me deixava sozinha de jeito nenhum, a não ser que eu pedisse, como agora.
Às vezes era tão evidente que eu estava pensando no Tom, que eu preferia que Gustav não estivesse por perto quando eu desse meus ‘ataques de choro’, que para ele não teria explicação, já que minha vida estava perfeita aos olhos das outras pessoas.
Não achava nada de interessante passando na TV, fui mudando de canal, até chegar num noticiário, onde uma repórter dizia...
Hoje, o golpista, e por muitas vezes traficante, Tom Kaulitz, fugiu da prisão com a ajuda de alguns homens não identificados. Tudo consta que foi tudo arquitetado pelo seu irmão, Bill Kaulitz. Agora as autoridades estão tentando achar uma maneira de prendê-lo novamente... ’
Eu não escutei mais nada, a não ser o barulho do saco de salgadinho caindo no chão. A companhia tocou e com muita relutância abri a porta, era...
– Você já ficou sabendo, não? – Gustav perguntou, entrando em meu apartamento colocando a mão na cabeça, preocupado.
– Ele vai vir atrás de mim, eu sei! – Disse anestesiada, com dificuldade em formar frases direito. Gustav me abraçou.
– Ele não vai fazer nada contra você! – Ele disse firme. Eu me segurei mais forte nele, já não conseguindo esconder as lágrimas.
– Fica comigo hoje? – Perguntei, vendo ele me afastando um pouco, para me olhar sorrindo.
– Sempre! – Ele sorriu descarado, me beijando. Levou-me até o sofá, e eu o empurrei no mesmo, fazendo-o cair sentado, subi em cima dele, com uma perna de cada lado, e voltei a o beijar.
– Se você... Não estiver... Se... Sentindo... Bem... Para...– Dizia ele, entre os beijos.
– Shh! – Pedi, vendo-o sorrir. Ele tirou minha camisola – são bem práticas. -, me deixando só com uma mini- calcinha, já que eu não durmo com sutien, e nem com calcinhas grandes.
Ele me colocou deitada no sofá, e eu aproveitei para tirar sua camisa, logo após ele se livrou do tênis, e com minha ajuda, da calça. Sem partir o beijo, ele me penetrou com dois dedos, e eu mordi seu lábio inferior tentando conter o gemido. Ele continuava com um ritmo rápido, e antes que eu pudesse chegar ao clímax ele parou. Antes que ele pudesse pegar a camisinha, eu inverti as posições, beijando-o e tirando sua boxer, depois ele retirou minha calcinha. Eu tateei a calça dele, que estava jogada ao nosso lado no chão, encontrando uma camisinha. Rapidamente a abri e eu mesma coloquei nele. Voltando a dar atenção ao beijo, com a mão fazia movimentos de vai e vem rápidos, mas logo ele me puxou, me colocando deitada no sofá novamente, e me penetrando lentamente. Eu gemi baixinho, apertando seus ombros. O ritmo era vez rápida, vez lenta, e ele beijava meu pescoço abafando os gemidos. Logo caímos exaustos - como meu sofá era espaçoso - ele se deitou ao meu lado. Eu nem percebi quando peguei no sono, só sei que acordei na minha cama, e Gustav já estava se arrumando.
– Já está na hora de ir trabalhar?- Esfreguei meus olhos, vendo Gustav colocar a camisa.
– Sim. Mas pensei que você não quisesse ir hoje!- Ele acabou de colocar a camisa, e foi em minha direção, me dando um selinho demorado.
– Eu preciso ir, não posso ficar me escondendo!- Me levantei indo em direção ao banheiro.
Fomos juntos para a sede. Tivemos um dia normal de trabalho, se não fosse pelo fato de estarmos, de novo, investigando o caso de Tom.
Eu sentia um alívio por ele estar livre, mas um medo me corria, por não saber do que ele seria capaz de fazer se me encontrasse. Tom era o tipo de pessoa que você não ia querer ter como inimigo, ele poderia ser a melhor pessoa do mundo, mas poderia transformar sua vida num inferno.
Passavam-se os dias, e a palavra inferno tinha realmente ganhado significado. Tom me mandava “recadinhos” de que havia me encontrado de todas as formas.
Sexta à noite e eu estava sozinha em casa. A campanhia tocou insistentemente, peguei minha arma e desci as escadas de meu prédio, pronta para atirar em qualquer um que tentasse alguma coisa contra mim.
Quando cheguei lá em baixo, não tinha ninguém. Só uma caixa encostada num poste. Eu abri, dentro tinha um homem morto, e na caixa estava escrito...
“Cuidado, a próxima pode ser você”
Eu olhei em volta e não tinha ninguém na rua. Voltei correndo pro meu apartamento, peguei meu celular e liguei para, Gustav. Alguns minutos ele chegou acompanhado da perícia da polícia.
– Eu disse que você precisava de alguém te protegendo! – Ele me deu um copo com água.
– Não! É isso que ele quer. Que eu fique morrendo de medo. Ele quer me deixar louca, mas não vai!- bati a mão na mesa com força.
– Eu ficaria mais calmo se tivesse alguém fazendo a sua segurança. Ou se você quiser pode vir morar comigo!- se ajoelhou na minha frente.
– Eu já disse que isso não dará certo!- levantei da cadeira, indo em direção à janela, vendo os peritos colocarem o corpo do homem no carro do IML. Gustav parou atrás de mim, colocando a mão no meu ombro.
– Quer que eu fique aqui com você, então?– Perguntou meio receoso.
– Por favor!- Eu o abracei chorando. Ele me levou até a cama, me deitou e me cobriu me dando um beijo na testa.
– Durma bem!- Disse, e antes de sair do meu quarto declarou – Eu vou ficar acordado, pode dormir tranqüila! - E saiu.
Eu continuei chorando, pensando no que Tom, o homem que até hoje tira meu sono e faz minhas pernas tremerem, seria capaz de fazer à mim. Eu merecia o pior. Tudo bem, que eu estava fazendo meu trabalho, mas ele sabia muito bem que eu não estava fingindo sobre meus sentimentos. Eu o enganei, o trai, literalmente. E ele pelo menos foi sincero, quando disse pra mim o que sentira. Ao invés de contar tudo pra ele, não, eu fiquei calada. Como uma cobra pronta para dar o bote.
Os dias passavam se arrastando, como se eu estivesse esperando pela morte, a cada segundo. Eu estava realmente começando a pirar, e se era o plano de Tom, ele estava tendo sucesso.
Eu peguei minha Land Rover, e segui para a sede. A todo o momento um carro me seguia, mas eu achei que eu que estava imaginando coisas. Mas foi assim o dia inteiro, até eu me dei conta de que eram seguranças, provavelmente mandado por Gustav.
Voltei ao escritório pela última vez naquele dia, só para conversar com Gustav.
– Você mandou aqueles seguranças, me seguirem?- disparei séria e ríspida.
– Sim!- Respondeu também sério. – Já disse que você tem que tomar cuidado, você não sabe do que o Tom é capaz de fazer.
– EU NÃO SOU MAIS CRIANÇA, SEI MUITO BEM ME CUIDAR SOZINHA!-Gritei.
–É pelo seu próprio bem!- Disse num tom mais alto, sem gritar.
– Se você não confia em mim procura outra parceira!- Disse jogando meu distintivo em cima da mesa dele. E me virei para ir embora.
– Natalie!- Me segurou pelo braço.
– Ah, e diga para seus amigos seguranças pararem de me seguir, se não eu vou atirar um paralelepípedo no pára-brisa deles, eu falo sério!- Me soltei de sua mão e fui para meu carro.
Entrei e coloquei a mão no rosto, tentando evitar que as lágrimas caíssem, em vão. Tom estava conseguindo me deixar em caos. Eu não choro, acredite em mim, mas esses últimos meses minha vida mudou drasticamente.
Eu precisava beber, precisava me distrair um pouco, e que o Tom se exploda, eu vou me divertir um pouco, e se ele quiser me matar, que me mate. Eu vou aproveitar minha vida, assim eu ganho mais.
Fui para casa, tomei um banho me arrumei e decidir ir a um bar movimentado de NY.
Não demorei, e minutos depois já estava bebendo um Martini, sentada num banco alto, no balcão - Seria mais rápido para pedir uma bebida.
A música estava muito alta, e depois de alguns Martini’s isso só piorou.
Eu me senti estranha, como se estivesse sendo vigiada. Se, Gustav, não estivesse mandado àqueles seguranças pararem de me seguir, eles que se preparassem para levar pedrada. Olhei em volta para ver se encontrava algum dos seguranças, mas não os vi. Só vi um vulto que eu poderia jurar que era o Bill. Derrubei meu 5º Martini, decidi pagar a conta e ir logo embora, acho que os Martini’s já estavam fazendo efeito.
Saí do bar novamente sentindo a sensação de estar sendo seguida. Tratei de entrar logo na minha Land Rover, onde eu me sentia mais segura.
Coloquei a cabeça no lugar, pronta para ligar meu carro, quando olhei o retrovisor, e lá estava ele, o meu maior medo nos últimos meses, Tom Kaulitz.
– Olá, Benson!- Ele disse, cheio de rancor. Antes que eu pudesse sair do carro, ele passou um braço pelo meu pescoço, me prendendo ao banco.
– Você... es...tá...me su...focando...Tom...- Disse com dificuldade, e dos meus olhos já escorriam lágrimas, muitas delas.
– E daí?- Ele apertou mais o braço no meu pescoço.
– Por... fa...vor...!- Minhas lágrimas já molhavam a manga da camisa dele.
– Cala a boca, sua vadia!- Ele soltou meu pescoço, e passou para o banco da frente. Segurou meus cabelos, jogou minha cabeça contar a janela, quebrando a mesma, e eu pude sentir o sangue escorrendo pelo lado do meu rosto, uma dor cortante invadiu minha cabeça.
– Isso é pra você aprender a nunca mais me enganar!- Num movimento meio confuso ele me colocou para o banco de trás, travando as portas do carro, e também foi para trás.
Segurou meu pescoço e me suspendeu um pouco, até que eu ficasse perto de seu rosto.
– Você vai me pagar, por ter me traído!- Ele tirou uma arma da cintura e apontou para minha cabeça, soltando meu pescoço. Eu me afastei um pouco, e encostei-me à porta. Meu rosto estava olhado pelas lágrimas, e minha cabeça doía, mas eu estava cansada dos joguinhos dele.
– Quer me matar? Me mata de uma vez! Eu cansei disso tudo!- Mais uma vez selva de lágrimas caiu sem permissão. – Anda me mata - peguei sua mão com a arma e levei a minha cabeça, num ato de desespero.
– Não vai ser tão fácil, assim, Benson!- ele soltou a arma, e segurou meu rosto cruelmente com uma mão, me forçando a beijá-lo. Ele mordia meus lábios com força, e arrancou meu vestido com rispidez. Parou o beijo, e me empurrou contra o banco do carro, parando para me observar.
– Já que é a sua última noite de vida, eu tenho que ser o último a tê-la também!- Dizendo isto, ele mesmo tirou sua camisa - Visto que eu só estava de lingerie. Voltou a me beijar, apertando o meu corpo contra o seu sem delicadeza.
Aquele com certeza não era o Tom que eu conhecia, e amava. E minhas lágrimas provavam meu descontentamento, mas nem mesmo isso o fez parar.
Ele arrancou meu sutien, fazendo o feixe machucar minhas costas, eu soltei um grito de dor, e ele tampou minha boca.
– Economize o grito, eu só estou começando!
Com essa atitude perversa, mordi sua mão, empurrando-o um pouco.
– PÁRA AGORA!- ele me deu um tapa forte no rosto, e me empurrou contra o banco.
– Não adianta resistir, você vai ser minha!- sussurrou em meu ouvido de uma maneira suja.
Enquanto isso ele levantou para abrir a calça, eu o empurrei com a perna, e virei para tentar abrir a porta e escapar. Mas ele foi rápido, e me segurou pelos cabelos, e me puxou contar seu corpo, de costas.
– Eu te avisei, você não vai conseguir fugir de mim! Isso só vai piorar a sua situação!- ele mordeu meu pescoço, colocando uma de suas mãos em meu seio, apertando. Eu segurei seu braço, tentando fazê-lo parar, mas só fez com que continuasse, e dessa vez pior.
– Tom, por favor, pára!- Disse já sem forças para lutar contar ele. Ele me virou, fazendo com que eu ficasse deitada no banco. Chegou perto de meu rosto, quase me fazendo ficar vesga, com o esforço, para poder olhar em seus olhos.
– Por quê?- perguntou com um tom duro, quase magoado.
– Por que, você sabe que eu te amo, eu não estou te enganando, nunca te enganei sobre o que eu sinto... Nunca!- Meus olhos estavam cheios de lágrimas, e tudo estava embaçado por causa disso. Ele pareceu parar para pensar, e eu pude ver lágrimas em seus olhos, que me passavam o quão machucado ele estava.
Ele continuou me encarando por alguns segundos, até me beijar desesperadamente. Talvez, um dos beijos mais sinceros. Por pouco tempo de duração do beijo, suas mãos já percorriam meu corpo sem pudor. Ele desceu os beijos para meu pescoço, e apertou minha cintura com força.
– Eu deveria te matar!- Sussurrou entre os beijos, apertando ainda mais minha cintura. Eu arregalei os olhos, e gelei.- Mas eu ...-Ele me olhou nos olhos.– Não consigo!-Disse entre dentes, socando o banco.
Ele colocou a mão sobre minha calcinha, beijando meus seios, enquanto a tirava, me fazendo suspirar pesado.
Eu tentava tirar sua boxer com o pé, sem sucesso. Ele me empurrou um pouco, e tirou sua boxer, por si mesmo, impaciente – assim como eu.
Voltou a se deitar sobre mim, e quando eu menos esperei, ele me penetrou fortemente, sem se importar se estava me machucando. Ele segurava meus cabelos, investindo cada vez mais forte - se isso ainda era possível. Minha cabeça latejava, mas nada comparado ao prazer do momento – eu sabia que mais tarde minha cabeça incomodaria, quer dizer, meu corpo inteiro ficaria com marcas. Todos meus pensamentos foram interrompidos pelos nossos gemidos e gritos, tanto da minha parte, quanto da dele. Não demoramos muito a chegar ao clímax, praticamente juntos. Tom quase desabou sobre mim, mas se apoiou mos braços.
Depois de recuperarmos o fôlego, ele passou a mão do lado da minha cabeça, onde estava machucado, e voltou com a mão suja de sangue, o que na verdade eu estava sentindo molhado, mas pensei que era suor. Tom respirou fundo soltando o ar com força, como se estivesse frustrado.
– Desculpe por isso... Eu perdi a cabeça!-Ele me encarou com um olhar de súplica.
–Eu até que mereci! - Disse baixinho, mas ele escutou, devido à proximidade.
– Não! - Ele me beijou demoradamente, e sem que percebesse passou a mão com força sobre minha cabeça, e eu soltei um gemido dolorido durante o beijo. Tom imediatamente parou de me beijar. – Desculpa! Acho que você tem que ir ao hospital, isso precisa de pontos!- Ele se sentou saindo de cima de mim, vestindo sua boxer.
– Não exagere, só machucou um pouco!- Disse para tentar disfarçar a dor de cabeça que eu estava sentindo. Ele me olhou sério, e eu desisti de me fazer de forte. – Tudo bem!
– Eu te levo!- Ele disse convicto
– Não precisa!- Disse séria.
– Isso não foi uma pergunta!- Retrucou.
Eu peguei meu vestido e minha calcinha, para me vesti, já que meu sutien tinha sido destruído. Tom já havia se vestido, quando eu acabei, e me encarava.
–O que foi?- Perguntei. Ele fechou a mão num punho, inflando as narinas, e por um segundo isso me assustou.
– Você está com esse tal de... SchäferPerguntou para minha surpresa.
– Como sabe sobre o Schäfer?- Perguntei surpresa.
– Eu tenho meus contatos!
–Bill! - Deduzi, e ele assentiu com a cabeça.
– Ele estava de olho em você nos meses em que eu fiquei preso!- Ele veio para o meu lado, me abraçando pela cintura. – Mas você não respondeu a minha pergunta!- Ele acariciou meu rosto com a mão.
– Eu não estou com ele!- Hesitei um pouco em dizer isso, afinal, estava ou não estava?
– O Bill me disse que ele estava muito próximo de você! E pelo que eu vi...-Ele continuava a cariciar meu rosto, mas apertou um pouco minha cintura.- Ele estava PRÓXIMO DEMAIS!- Ele disse entre dentes.
– Ele só estava preocupado!- Tentei acalmá-lo.
– Não tente me enganar!- Tom disse firme.
– Bem eu... Eu já fui namorada dele!- Senti seu corpo rígido– E eu...Não sei como nós estamos agora!
– Você o ama?- Perguntou com certo ódio.
– A... Amo! – Respondi meio vagamente.
– Você me ama?- Permanecia com sua postura rígida.
– Amo!- Disse segura.
– Mais do que ele?
– Eu ...Eu...Não sei!
Ele respirou fundo e abaixou a cabeça, uma lágrima insistiu em cair de meus olhos.
– Se eu o matar você não terá mais dúvidas!- Sugeriu com certa diversão na voz.
– Nem pensar!- O afastei um pouco. –Prometa que não vai fazer isso!- Disse um pouco alterada, segurando seus ombros.
–Por que se preocupa?- Arqueou uma sobrancelha.
– Prometa!
– Tudo bem!- Suspirou derrotado. – Mas tomara que ele não cruze meu caminho!-Ele me abraçou.
– Obrigada!- O abracei mais forte.
– Eu te amo, não esqueça isso. Eu vou fazer de tudo por você!- Tom disse firme, passando a mão em meus cabelos.
– Até mesmo ficar aqui em NY, sendo que toda a polícia está atrás de você?Que audácia!- Finge um tom de admiração, e rimos.
– TUDO!- Ele me beijou carinhosamente. – Agora você precisa ir ao hospital, e rápido!
Ele me levou ao hospital, mas não entrou comigo, pois logo o reconheceriam, por que hospitais sempre têm listas com os fugitivos mais procurados, para o caso deles aparecerem lá. Tom mandou um de seus “funcionários” para me acompanhar, enquanto ele mandou os outros cuidarem do vidro quebrado do meu carro.
Resultado, levei 5 pontos na testa, e ainda 2 tipos de analgésicos pra dor de cabeça. Depois que a médica me atendeu, saí do hospital acompanhada, daquele homem que Tom tinha mandado comigo, que eu nem sabia o nome, mas que havia sido muito simpático comigo. Ele me levou ao encontro de Tom, que estava ao lado de seu Audi R8, fumando. Cheguei perto dele, vendo o homem acenar para ele e sair de perto. Tomei o cigarro de sua mão joguei no chão e pisei em cima.
– Eu ODEIO cigarros! - Disse brava.
– É que eu estou um pouco nervoso!- Disse sem jeito e apontou para minha cabeça.
– Não se preocupe!- O abracei e sussurrei em seu ouvido. – Deixe EU ser SUA droga!- Ele me afastou um pouco, e me beijou.
E antes que pudéssemos nos “animar”, ele me afastou.
– É melhor eu te levar pra casa!- Eu olhei em volta, e não vi meu carro.
– Onde está meu carro?- Perguntei, ainda olhando em volta.
– Eu mandei que concertassem a janela quebrada. Você não quer ter que explicar isso pros teus coleguinhas enxeridos, não é? Já basta esse corte na cabeça!- Ele passou a mão com cuidado sobre meu rosto, olhando triste pro meu ferimento.  Amanhã, o carro estará em frente ao seu prédio!
– Ok!- Ele me deu um selinho, e abriu a porta do carro para mim. Levou-me para casa, mas sempre tomando cuidado, para que ninguém nos visse.
Chegando a frente do meu prédio, ele aparou o carro, virando para mim.
– Eu queria tanto ficar com você. Sem me importar com os outros! Queria que você me escolhesse!- Ele colocou a mão sobre minha coxa, e abaixou a cabeça.
– Eu só preciso de um tempo pra pensar, eu não quero tomar uma decisão por impulso!- Passei a mão por seu braço. – Eu preciso ir, estou muito cansada, e com dor de cabeça!- ele assentiu, e me puxou para um beijo.
– Boa noite, meu amor!- Eu não respondi nada, e sai do carro, deixando-o um pouco confuso.
Entrei no meu apartamento, e fui tomar um banho, sentindo meu corpo chamando pela cama. E foi o que eu fiz, não tive tempo de pensar em mais nada, já eram 05 h da manhã, e eu, literalmente, apaguei.

Postado por: Alessandra

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