6 meses depois...
Eu estava em casa,
assistindo TV, me enchendo de salgadinho, pra variar. Gustav cumpria sua
promessa fielmente, ele não me deixava sozinha de jeito nenhum, a não ser que
eu pedisse, como agora.
Às vezes era tão
evidente que eu estava pensando no Tom, que eu preferia que Gustav não
estivesse por perto quando eu desse meus ‘ataques de choro’, que para ele não
teria explicação, já que minha vida estava perfeita aos olhos das outras
pessoas.
Não achava nada de
interessante passando na TV, fui mudando de canal, até chegar num noticiário,
onde uma repórter dizia...
‘Hoje, o
golpista, e por muitas vezes traficante, Tom Kaulitz, fugiu da prisão com a
ajuda de alguns homens não identificados. Tudo consta que foi tudo arquitetado
pelo seu irmão, Bill Kaulitz. Agora as autoridades estão tentando achar uma
maneira de prendê-lo novamente... ’
Eu não escutei mais
nada, a não ser o barulho do saco de salgadinho caindo no chão. A companhia
tocou e com muita relutância abri a porta, era...
– Você já ficou
sabendo, não? –
Gustav perguntou, entrando em meu apartamento colocando a mão na cabeça,
preocupado.
– Ele vai vir atrás
de mim, eu sei! –
Disse anestesiada, com dificuldade em formar frases direito. Gustav me abraçou.
– Ele não vai fazer
nada contra você! –
Ele disse firme. Eu me segurei mais forte nele, já não conseguindo esconder as
lágrimas.
– Fica comigo hoje? – Perguntei,
vendo ele me afastando um pouco, para me olhar sorrindo.
– Sempre! – Ele sorriu
descarado, me beijando. Levou-me até o sofá, e eu o empurrei no mesmo,
fazendo-o cair sentado, subi em cima dele, com uma perna de cada lado, e voltei
a o beijar.
– Se você... Não
estiver... Se... Sentindo... Bem... Para...– Dizia ele, entre os beijos.
– Shh! – Pedi,
vendo-o sorrir. Ele tirou minha camisola – são bem práticas. -, me deixando só
com uma mini- calcinha, já que eu não durmo com sutien, e nem com calcinhas
grandes.
Ele me colocou
deitada no sofá, e eu aproveitei para tirar sua camisa, logo após ele se livrou
do tênis, e com minha ajuda, da calça. Sem partir o beijo, ele me penetrou com
dois dedos, e eu mordi seu lábio inferior tentando conter o gemido. Ele
continuava com um ritmo rápido, e antes que eu pudesse chegar ao clímax ele
parou. Antes que ele pudesse pegar a camisinha, eu inverti as posições,
beijando-o e tirando sua boxer, depois ele retirou minha calcinha. Eu tateei a
calça dele, que estava jogada ao nosso lado no chão, encontrando uma camisinha.
Rapidamente a abri e eu mesma coloquei nele. Voltando a dar atenção ao beijo,
com a mão fazia movimentos de vai e vem rápidos, mas logo ele me puxou, me
colocando deitada no sofá novamente, e me penetrando lentamente. Eu gemi
baixinho, apertando seus ombros. O ritmo era vez rápida, vez lenta, e ele
beijava meu pescoço abafando os gemidos. Logo caímos exaustos - como meu sofá
era espaçoso - ele se deitou ao meu lado. Eu nem percebi quando peguei no sono,
só sei que acordei na minha cama, e Gustav já estava se arrumando.
– Já está na hora
de ir trabalhar?- Esfreguei
meus olhos, vendo Gustav colocar a camisa.
– Sim. Mas pensei
que você não quisesse ir hoje!- Ele acabou de colocar a camisa, e
foi em minha direção, me dando um selinho demorado.
– Eu preciso ir,
não posso ficar me escondendo!- Me levantei indo em direção ao
banheiro.
Fomos juntos para a
sede. Tivemos um dia normal de trabalho, se não fosse pelo fato de estarmos, de
novo, investigando o caso de Tom.
Eu sentia um alívio
por ele estar livre, mas um medo me corria, por não saber do que ele seria
capaz de fazer se me encontrasse. Tom era o tipo de pessoa que você não ia
querer ter como inimigo, ele poderia ser a melhor pessoa do mundo, mas poderia
transformar sua vida num inferno.
Passavam-se os
dias, e a palavra inferno tinha realmente ganhado significado. Tom me mandava
“recadinhos” de que havia me encontrado de todas as formas.
Sexta à noite e eu
estava sozinha em casa. A campanhia tocou insistentemente, peguei minha arma e
desci as escadas de meu prédio, pronta para atirar em qualquer um que tentasse
alguma coisa contra mim.
Quando cheguei lá
em baixo, não tinha ninguém. Só uma caixa encostada num poste. Eu abri, dentro
tinha um homem morto, e na caixa estava escrito...
“Cuidado, a próxima
pode ser você”
Eu olhei em volta e
não tinha ninguém na rua. Voltei correndo pro meu apartamento, peguei meu
celular e liguei para, Gustav. Alguns minutos ele chegou acompanhado da perícia
da polícia.
– Eu disse que você
precisava de alguém te protegendo! – Ele me deu um copo com água.
– Não! É isso que
ele quer. Que eu fique morrendo de medo. Ele quer me deixar louca, mas não
vai!- bati
a mão na mesa com força.
– Eu ficaria mais
calmo se tivesse alguém fazendo a sua segurança. Ou se você quiser pode vir
morar comigo!- se
ajoelhou na minha frente.
– Eu já disse que
isso não dará certo!- levantei
da cadeira, indo em direção à janela, vendo os peritos colocarem o corpo do
homem no carro do IML. Gustav parou atrás de mim, colocando a mão no meu ombro.
– Quer que eu fique
aqui com você, então?–
Perguntou meio receoso.
– Por favor!- Eu o abracei
chorando. Ele me levou até a cama, me deitou e me cobriu me dando um beijo na
testa.
– Durma bem!- Disse, e
antes de sair do meu quarto declarou – Eu vou ficar acordado, pode
dormir tranqüila! - E saiu.
Eu continuei
chorando, pensando no que Tom, o homem que até hoje tira meu sono e faz minhas
pernas tremerem, seria capaz de fazer à mim. Eu merecia o pior. Tudo bem, que
eu estava fazendo meu trabalho, mas ele sabia muito bem que eu não estava
fingindo sobre meus sentimentos. Eu o enganei, o trai, literalmente. E ele pelo
menos foi sincero, quando disse pra mim o que sentira. Ao invés de contar tudo
pra ele, não, eu fiquei calada. Como uma cobra pronta para dar o bote.
Os dias passavam se
arrastando, como se eu estivesse esperando pela morte, a cada segundo. Eu
estava realmente começando a pirar, e se era o plano de Tom, ele estava tendo
sucesso.
Eu peguei minha
Land Rover, e segui para a sede. A todo o momento um carro me seguia, mas eu
achei que eu que estava imaginando coisas. Mas foi assim o dia inteiro, até eu
me dei conta de que eram seguranças, provavelmente mandado por Gustav.
Voltei ao
escritório pela última vez naquele dia, só para conversar com Gustav.
– Você mandou
aqueles seguranças, me seguirem?- disparei séria e ríspida.
– Sim!- Respondeu
também sério. – Já disse que você tem que tomar cuidado, você não sabe
do que o Tom é capaz de fazer.
– EU NÃO SOU MAIS
CRIANÇA, SEI MUITO BEM ME CUIDAR SOZINHA!-Gritei.
–É pelo seu próprio
bem!- Disse
num tom mais alto, sem gritar.
– Se você não
confia em mim procura outra parceira!- Disse jogando meu distintivo em
cima da mesa dele. E me virei para ir embora.
– Natalie!- Me segurou
pelo braço.
– Ah, e diga para
seus amigos seguranças pararem de me seguir, se não eu vou atirar um
paralelepípedo no pára-brisa deles, eu falo sério!- Me soltei de
sua mão e fui para meu carro.
Entrei e coloquei a
mão no rosto, tentando evitar que as lágrimas caíssem, em vão. Tom estava
conseguindo me deixar em caos. Eu não choro, acredite em mim, mas esses últimos
meses minha vida mudou drasticamente.
Eu precisava beber,
precisava me distrair um pouco, e que o Tom se exploda, eu vou me divertir um
pouco, e se ele quiser me matar, que me mate. Eu vou aproveitar minha vida,
assim eu ganho mais.
Fui para casa,
tomei um banho me arrumei e decidir ir a um bar movimentado de NY.
Não demorei, e
minutos depois já estava bebendo um Martini, sentada num banco alto, no balcão
- Seria mais rápido para pedir uma bebida.
A música estava
muito alta, e depois de alguns Martini’s isso só piorou.
Eu me senti
estranha, como se estivesse sendo vigiada. Se, Gustav, não estivesse mandado
àqueles seguranças pararem de me seguir, eles que se preparassem para levar
pedrada. Olhei em volta para ver se encontrava algum dos seguranças, mas não os
vi. Só vi um vulto que eu poderia jurar que era o Bill. Derrubei meu 5º
Martini, decidi pagar a conta e ir logo embora, acho que os Martini’s já
estavam fazendo efeito.
Saí do bar
novamente sentindo a sensação de estar sendo seguida. Tratei de entrar logo na
minha Land Rover, onde eu me sentia mais segura.
Coloquei a cabeça
no lugar, pronta para ligar meu carro, quando olhei o retrovisor, e lá estava
ele, o meu maior medo nos últimos meses, Tom Kaulitz.
– Olá, Benson!- Ele disse,
cheio de rancor. Antes que eu pudesse sair do carro, ele passou um braço pelo
meu pescoço, me prendendo ao banco.
– Você...
es...tá...me su...focando...Tom...- Disse com dificuldade, e dos meus
olhos já escorriam lágrimas, muitas delas.
– E daí?- Ele apertou
mais o braço no meu pescoço.
– Por...
fa...vor...!- Minhas
lágrimas já molhavam a manga da camisa dele.
– Cala a boca, sua
vadia!- Ele
soltou meu pescoço, e passou para o banco da frente. Segurou meus cabelos, jogou
minha cabeça contar a janela, quebrando a mesma, e eu pude sentir o sangue
escorrendo pelo lado do meu rosto, uma dor cortante invadiu minha cabeça.
– Isso é pra você
aprender a nunca mais me enganar!- Num movimento meio confuso ele me
colocou para o banco de trás, travando as portas do carro, e também foi para
trás.
Segurou meu pescoço
e me suspendeu um pouco, até que eu ficasse perto de seu rosto.
– Você vai me
pagar, por ter me traído!- Ele tirou uma arma da cintura e apontou para
minha cabeça, soltando meu pescoço. Eu me afastei um pouco, e encostei-me à
porta. Meu rosto estava olhado pelas lágrimas, e minha cabeça doía, mas eu
estava cansada dos joguinhos dele.
– Quer me matar? Me
mata de uma vez! Eu cansei disso tudo!- Mais uma vez selva de lágrimas
caiu sem permissão. – Anda me mata - peguei sua mão com a arma
e levei a minha cabeça, num ato de desespero.
– Não vai ser tão
fácil, assim, Benson!- ele soltou a arma, e segurou meu rosto cruelmente
com uma mão, me forçando a beijá-lo. Ele mordia meus lábios com força, e
arrancou meu vestido com rispidez. Parou o beijo, e me empurrou contra o banco
do carro, parando para me observar.
– Já que é a sua
última noite de vida, eu tenho que ser o último a tê-la também!- Dizendo isto,
ele mesmo tirou sua camisa - Visto que eu só estava de lingerie. Voltou a me
beijar, apertando o meu corpo contra o seu sem delicadeza.
Aquele com certeza
não era o Tom que eu conhecia, e amava. E minhas lágrimas provavam meu
descontentamento, mas nem mesmo isso o fez parar.
Ele arrancou meu
sutien, fazendo o feixe machucar minhas costas, eu soltei um grito de dor, e
ele tampou minha boca.
– Economize o
grito, eu só estou começando!
Com essa atitude
perversa, mordi sua mão, empurrando-o um pouco.
– PÁRA AGORA!- ele me deu um
tapa forte no rosto, e me empurrou contra o banco.
– Não adianta
resistir, você vai ser minha!- sussurrou em meu ouvido de uma
maneira suja.
Enquanto isso ele
levantou para abrir a calça, eu o empurrei com a perna, e virei para tentar
abrir a porta e escapar. Mas ele foi rápido, e me segurou pelos cabelos, e me
puxou contar seu corpo, de costas.
– Eu te avisei,
você não vai conseguir fugir de mim! Isso só vai piorar a sua situação!- ele mordeu
meu pescoço, colocando uma de suas mãos em meu seio, apertando. Eu segurei seu
braço, tentando fazê-lo parar, mas só fez com que continuasse, e dessa vez
pior.
– Tom, por favor,
pára!- Disse
já sem forças para lutar contar ele. Ele me virou, fazendo com que eu ficasse
deitada no banco. Chegou perto de meu rosto, quase me fazendo ficar vesga, com
o esforço, para poder olhar em seus olhos.
– Por quê?- perguntou com
um tom duro, quase magoado.
– Por que, você
sabe que eu te amo, eu não estou te enganando, nunca te enganei sobre o que eu
sinto... Nunca!- Meus
olhos estavam cheios de lágrimas, e tudo estava embaçado por causa disso. Ele
pareceu parar para pensar, e eu pude ver lágrimas em seus olhos, que me
passavam o quão machucado ele estava.
Ele continuou me
encarando por alguns segundos, até me beijar desesperadamente. Talvez, um dos
beijos mais sinceros. Por pouco tempo de duração do beijo, suas mãos já
percorriam meu corpo sem pudor. Ele desceu os beijos para meu pescoço, e
apertou minha cintura com força.
– Eu deveria te
matar!- Sussurrou
entre os beijos, apertando ainda mais minha cintura. Eu arregalei os olhos, e
gelei.- Mas eu ...-Ele me olhou nos olhos.– Não consigo!-Disse entre
dentes, socando o banco.
Ele colocou a mão
sobre minha calcinha, beijando meus seios, enquanto a tirava, me fazendo
suspirar pesado.
Eu tentava tirar
sua boxer com o pé, sem sucesso. Ele me empurrou um pouco, e tirou sua boxer,
por si mesmo, impaciente – assim como eu.
Voltou a se deitar
sobre mim, e quando eu menos esperei, ele me penetrou fortemente, sem se
importar se estava me machucando. Ele segurava meus cabelos, investindo cada
vez mais forte - se isso ainda era possível. Minha cabeça latejava, mas nada
comparado ao prazer do momento – eu sabia que mais tarde minha cabeça
incomodaria, quer dizer, meu corpo inteiro ficaria com marcas. Todos meus
pensamentos foram interrompidos pelos nossos gemidos e gritos, tanto da minha
parte, quanto da dele. Não demoramos muito a chegar ao clímax, praticamente
juntos. Tom quase desabou sobre mim, mas se apoiou mos braços.
Depois de
recuperarmos o fôlego, ele passou a mão do lado da minha cabeça, onde estava
machucado, e voltou com a mão suja de sangue, o que na verdade eu estava
sentindo molhado, mas pensei que era suor. Tom respirou fundo soltando o ar com
força, como se estivesse frustrado.
– Desculpe por
isso... Eu perdi a cabeça!-Ele me encarou com um olhar de súplica.
–Eu até que mereci!
- Disse
baixinho, mas ele escutou, devido à proximidade.
– Não! - Ele me beijou
demoradamente, e sem que percebesse passou a mão com força sobre minha cabeça,
e eu soltei um gemido dolorido durante o beijo. Tom imediatamente parou de me
beijar. – Desculpa! Acho que você tem que ir ao hospital, isso precisa
de pontos!- Ele se sentou saindo de cima de mim, vestindo sua boxer.
– Não exagere, só
machucou um pouco!- Disse
para tentar disfarçar a dor de cabeça que eu estava sentindo. Ele me olhou
sério, e eu desisti de me fazer de forte. – Tudo bem!
– Eu te levo!- Ele disse
convicto
– Não precisa!- Disse séria.
– Isso não foi uma
pergunta!- Retrucou.
Eu peguei meu
vestido e minha calcinha, para me vesti, já que meu sutien tinha sido
destruído. Tom já havia se vestido, quando eu acabei, e me encarava.
–O que foi?- Perguntei.
Ele fechou a mão num punho, inflando as narinas, e por um segundo isso me
assustou.
– Você está
com esse tal de... Schäfer? Perguntou para minha
surpresa.
– Como sabe sobre o
Schäfer?- Perguntei
surpresa.
– Eu tenho meus
contatos!
–Bill! - Deduzi, e ele
assentiu com a cabeça.
– Ele estava de
olho em você nos meses em que eu fiquei preso!- Ele veio para
o meu lado, me abraçando pela cintura. – Mas você não respondeu a minha
pergunta!- Ele acariciou meu rosto com a mão.
– Eu não estou com
ele!- Hesitei
um pouco em dizer isso, afinal, estava ou não estava?
– O Bill me disse
que ele estava muito próximo de você! E pelo que eu vi...-Ele continuava a
cariciar meu rosto, mas apertou um pouco minha cintura.- Ele estava PRÓXIMO
DEMAIS!- Ele disse entre dentes.
– Ele só estava
preocupado!- Tentei
acalmá-lo.
– Não tente me
enganar!- Tom
disse firme.
– Bem eu... Eu já
fui namorada dele!- Senti
seu corpo rígido– E eu...Não sei como nós estamos agora!
– Você o ama?- Perguntou com
certo ódio.
– A... Amo! – Respondi meio
vagamente.
– Você me ama?- Permanecia
com sua postura rígida.
– Amo!- Disse segura.
– Mais do que ele?
– Eu ...Eu...Não
sei!
Ele respirou fundo
e abaixou a cabeça, uma lágrima insistiu em cair de meus olhos.
– Se eu o matar
você não terá mais dúvidas!- Sugeriu com certa diversão na
voz.
– Nem pensar!- O afastei um
pouco. –Prometa que não vai fazer isso!- Disse um pouco
alterada, segurando seus ombros.
–Por que se
preocupa?- Arqueou
uma sobrancelha.
– Prometa!
– Tudo bem!- Suspirou
derrotado. – Mas tomara que ele não cruze meu caminho!-Ele me
abraçou.
– Obrigada!- O abracei
mais forte.
– Eu te amo, não
esqueça isso. Eu vou fazer de tudo por você!- Tom disse firme, passando a mão
em meus cabelos.
– Até mesmo ficar
aqui em NY, sendo que toda a polícia está atrás de você?Que audácia!- Finge um tom
de admiração, e rimos.
– TUDO!- Ele me beijou
carinhosamente. – Agora você precisa ir ao hospital, e rápido!
Ele me levou ao
hospital, mas não entrou comigo, pois logo o reconheceriam, por que hospitais
sempre têm listas com os fugitivos mais procurados, para o caso deles
aparecerem lá. Tom mandou um de seus “funcionários” para me acompanhar,
enquanto ele mandou os outros cuidarem do vidro quebrado do meu carro.
Resultado, levei 5
pontos na testa, e ainda 2 tipos de analgésicos pra dor de cabeça. Depois que a
médica me atendeu, saí do hospital acompanhada, daquele homem que Tom tinha
mandado comigo, que eu nem sabia o nome, mas que havia sido muito simpático
comigo. Ele me levou ao encontro de Tom, que estava ao lado de seu Audi R8,
fumando. Cheguei perto dele, vendo o homem acenar para ele e sair de perto.
Tomei o cigarro de sua mão joguei no chão e pisei em cima.
– Eu ODEIO
cigarros! - Disse
brava.
– É que eu estou um
pouco nervoso!- Disse
sem jeito e apontou para minha cabeça.
– Não se preocupe!- O abracei e
sussurrei em seu ouvido. – Deixe EU ser SUA droga!- Ele me
afastou um pouco, e me beijou.
E antes que
pudéssemos nos “animar”, ele me afastou.
– É melhor eu te
levar pra casa!- Eu
olhei em volta, e não vi meu carro.
– Onde está meu
carro?- Perguntei,
ainda olhando em volta.
– Eu mandei que
concertassem a janela quebrada. Você não quer ter que explicar isso pros teus
coleguinhas enxeridos, não é? Já basta esse corte na cabeça!- Ele passou a
mão com cuidado sobre meu rosto, olhando triste pro meu ferimento. – Amanhã,
o carro estará em frente ao seu prédio!
– Ok!- Ele me deu um
selinho, e abriu a porta do carro para mim. Levou-me para casa, mas sempre
tomando cuidado, para que ninguém nos visse.
Chegando a frente
do meu prédio, ele aparou o carro, virando para mim.
– Eu queria tanto
ficar com você. Sem me importar com os outros! Queria que você me escolhesse!- Ele colocou a
mão sobre minha coxa, e abaixou a cabeça.
– Eu só preciso de
um tempo pra pensar, eu não quero tomar uma decisão por impulso!- Passei a mão
por seu braço. – Eu preciso ir, estou muito cansada, e com dor de
cabeça!- ele assentiu, e me puxou para um beijo.
– Boa noite, meu
amor!- Eu
não respondi nada, e sai do carro, deixando-o um pouco confuso.
Entrei no meu
apartamento, e fui tomar um banho, sentindo meu corpo chamando pela cama. E foi
o que eu fiz, não tive tempo de pensar em mais nada, já eram 05 h da manhã, e
eu, literalmente, apaguei.
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