domingo, 19 de agosto de 2012

Um Dia Chuvoso - Capítulo 1


Estava voltando da escola, o tempo estava se fechando, mostrando que uma tempestade feia viria pelo caminho. Andava rápido pelas ruas vazias da Alemanha, parece que ninguém estava afim de pegar a chuva já formada no céu, comecei a sentir as primeiras gotas em meu rosto.
– Droga! Não vai dar tempo de chegar em casa. – falava sozinha, tentando correr, mas a chuva me pegara.
Andei mais uma rua e já estava toda molhada, a chuva se intensificou de modo que não enxergava um palmo em minha frente. Tentei ver algum lugar para me refugiar, mas nada havia, nem ao menos uma loja para entrar e esperar o céu se acalmar. Eu estava em um beco do qual passava todos os dias para cortar caminho. E agora? Avistei com dificuldade uma construção abandonada, tinha um pedaço de tábua erguido por ferros, corri até lá, mesmo já estando encharcada e me protegi em baixo da tábua.
Meu corpo todo tremia com o frio da roupa molhada e os ventos que por ali passava, trovões assustadores ecoavam no céu, relâmpagos iluminavam a rua e a chuva ficava cada vez mais forte. Vi duas luzes na entrada do beco se aproximar, talvez eu estivesse louca, mas eu não poderia ficar ali, então saí de debaixo da madeira com minha mochila em meus ombros totalmente encharcada também e comecei a acenar para o carro que se aproximava. Quando o desconhecido parou com seu carro ao meu lado, senti uma pontada de medo, já me arrependendo de ter feito essa loucura. Então ele abaixou o vidro.
Não estava vendo muito bem com aquela grande quantidade de água escorrendo em meus olhos, mas pude perceber que tinha um grande cabelo castanho claro, seus braços estendidos em torno do volante volumava sua camisa com músculos, tentei enxergar melhor e o reconheci. Era Georg Listing! O baixista da minha banda preferida.
– Não deveria estar sozinha em um beco. – sua voz grave me despertou do transe. – Ainda mais com essa chuva. Entra aí.
– T-Talvez, se-seja melhor n-não. – meus dentes se chocavam uns com os outros, impedindo-me de se quer conseguir falar. – Não quero estragar seu carro, obrigada. – tentei sorrir e fui voltando para de baixo da madeira. Mas o que foi que deu em mim? Era Georg Listing, como pude recusar?!
– Ei! Venha cá. Não tem problema, amanhã levarei meu carro para trocar o estofado mesmo, pode entrar. – diante da situação que eu estava e que era o cara em que eu sonhei noites e noites em encontrar, não hesitei mais nenhum segundo e me dirigi até o lado do passageiro, entrando e consequentemente encharcando tudo.
– O-obrigada. – bati os dentes novamente e cruzei meus braços sobre o peito, tentando fazer parar o tremor.
Georg ligou algo em seu carro e tudo lá dentro começou a ficar mais quente, mas ainda sim, meu corpo parecia estar em convulsão. Estava já a uns 10 minutos no carro sem trocar nenhuma palavra, então me lembrei que não havia dado meu endereço para ele.
– Não quero parecer abusada, mas... – ao menos meus dentes pararam de se chocar. – Não disse onde é minha casa. – olhei para ele. – Minha casa fica depois da ponte principal.
– Então espero que não se importe de ficar na minha casa. – ele sorriu e me olhou rápido. – A ponte tá interditada.
– Minha mãe vai me matar! – bati a mão na testa, tentando pensar em algo útil.
– Menor de idade? – ele perguntou concentrado na estrada.
– Sim, tenho 16 anos.
– Caramba, não parece. – ele tinha um tom de voz bem surpreso. Eu tinha tanta cara de pirralha assim?!
– Por que não parece?
– Com todo o respeito, você tem corpo de uma mulher já, pensei que fosse um pouco mais velha.
– Não sei se devo encarar isso como um elogio ou uma crítica. – ele riu e me olhou novamente.
– Elogio.
– Ok, elogio. – sorri para ele e vi seus olhos se arrastar por meu corpo colado pelas roupas molhadas. Pude sentir meu sangue se acumular em minhas bochechas e eu sabia que estava corada.
Georg voltou sua atenção para a estrada e logo depois parou seu carro, tentei ver além do vidro, mas a chuva estava forte demais para isso. Ouvi um barulho e algo começou a se mexer na frente do carro, parecia ser um portão... ele voltou a dirigir só que dessa vez, bem lentamente e logo depois, parou a carro de novo.
– Chegamos. – olhei para ele com cara de “hã?”. – Chegamos na minha casa. – ele explicou. - Quer dizer, meu apartamento.
– Ah sim. – tentei disfarçar o quanto sou burra.
Quando desci do carro, estávamos em um estacionamento subterrâneo, o choque de temperatura fez meu corpo chacoalhar violentamente e um espirro em resposta veio logo em seguida. Georg trancou seu carro e tirou sua jaqueta, colocando sobre meus ombros.
– Melhor a gente subir logo, você já está ficando resfriada. – ele me conduziu pelos ombros até o elevador. Fiquei me perguntando o porque de um cara super rico e que fazia parte de uma banda fodástica, morar em um apartamento, aliás, por que um cara super rico e que fazia parte de uma banda fodástica tinha levado uma adolescente estranha para sua casa?!
Depois de subir vários andares, paramos no penúltimo e entramos em uma das várias portas do andar.
– Vá tomar um banho para esquentar o corpo, vou procurar alguma coisa que você possa vestir. - Me senti muito envergonhada, mas eu realmente estava congelando. Georg me mostrou onde era o banheiro e entrei, tirando rápido minhas roupas e ligando o chuveiro depressa. Minha pele ardia em contato com a água quente, meu corpo estava rígido por causa do frio, lentamente os tremores foram sessando e eu fui relaxando com o vapor espalhado pelo banheiro. Ouvi batidas na porta e eu peguei uma das toalhas que estavam dobradas em uma prateleira, saí do chuveiro, me enrolei e abri a porta, me esquecendo de onde estava. Mas uma vez, Georg avaliou meu corpo quando me viu de toalha em sua frente, ele mordeu seu lábio inferior e olhou em meu rosto.
– Bom, não tenho roupas de mulher aqui, então... – ele desdobrou uma camisa que estava em sua mão e a estendeu para que eu pegasse. – Acho que essa camisa deve servir para te cobrir, é a maior que tenho, E quanto a roupa íntima, acho que vai ter que ficar sem. – arregalei meus olhos e tentei parecer normal ao ouvir aquilo, pude ouvir sua risada rouca passar por seus lábios e o encarei.
Seus olhos me fascinavam, seu rosto perfeito me deixava envergonhada por ser tão inferior a ele, seu perfume de deixava tonta e seus lábios me davam a sensação de que eu deveria tocá-los com os meus. Ele deu um passo para frente, ficando com seu rosto a centímetros do meu, como um ato incoerente, meus olhos se fechavam a medida que seu rosto se aproximava e sua respiração se misturava com a minha e então, senti seus lábios grossos tocarem o meu com urgência, sua mão passou por minha cintura e colou meu corpo no dele.
Passei meus braços em torno de seu pescoço e ele me ergueu em seu colo, contornei minhas pernas por sua cintura. Não sei o que deu em mim para fazer aquilo, meu corpo retribuía ao seus atos sem a permissão da minha razão, meu corpo queria o dele cada vez mais colado em mim.
Ele me encostou na parede do corredor e passou a beijar meu pescoço, suas mãos passeavam por minha coxa exposta pela toalha, eu já podia sentir o calor do desejo vindo do corpo dele. Soltei um suspiro pesado quando sua mão apertou de leve minha bunda por debaixo da toalha, ele me segurou com firmeza e voltou a possuir minha boca, brincando com sua língua quente na minha, caminhou para algum lugar do apartamento e pude ouvir ele fechar uma porta.
Quando percebi, estava deitada em uma cama com Georg por cima de mim abrindo minha toalha. Ele percebeu o meu constrangimento ao vê-lo me avaliando nua e sorriu, tentando me passar segurança.
– Você é linda. Virgem? – agora ele parecia preocupado.
– Não. – disse depressa. Na verdade eu só havia transado uma vez com meu ex-namorado.
Ele deu leves beijos pela minha barriga e foi subindo lentamente, beijou um de meus seios e com uma mão, cobriu o outro, massageando de leve. Quando sua boca começou a lamber e sugar meu seio, foi inevitável não gemer diante daquela sensação, podia sentir Georg sorrir sobre a minha pele com as minhas reações ao seu toque. Puxei sua camisa e ele me ajudou a eliminá-la, jogando em algum canto do quarto. Sua excitação já estava bem visível em sua calça, então abri seu zíper e puxei para baixo junto com sua boxer, fazendo seu membro saltar para fora. Não sei se aquilo tudo caberia dentro de mim, mas não iria parar agora.
Ele pegou minha mão e fez com que eu massageasse seu pênis lentamente, e a cada minuto, seus gemidos roucos se tornavam mais audíveis. Puxei seus cabelos, trazendo sua boca para a minha novamente e ele me beijou com força. Ele saiu de cima de mim por alguns instantes e pegou uma camisinha no bolso de sua calça, e colocou em seu membro. Respirei fundo quando ele voltou a beijar meu corpo e se deitar sobre mim, quando senti a cabeça de seu pênis pressionando minha entrada, fechei meus olhos com medo.
– Olhe para mim. – ele disse e pressionou com mais força. Tentei olhá-lo, mas não conseguia. – Vamos, olhe para mim. – dessa vez ele ordenou e eu me obriguei a olhar em seus olhos hipnotizantes, e então ele entrou de uma só vez.
Gritei ao senti-lo inteiro dentro de mim e ele me deu um beijo suave nos lábios, se mantendo parado para que me acostumasse com seu tamanho, respirei fundo mais algumas vezes e mexi meus quadris embaixo dele, dando permissão para que continuasse. Ele começou e se movimentar devagar, mas suas estocadas eram precisas e centralizadas. Meus gemidas já ecoavam pelo quarto e então ele começou a entrar e sair de mim com mais rapidez, eu queria cada vez mais dele, cravei minhas unhas em seus braços fortes e flexionei meus joelhos quase na altura de seus ombros, suas estocadas ficavam cada vez mais fortes e eu sentia que ele poderia me rasgar ao meio, mas eu gemia seu nome e pedia cada vez mais.
Gemi alto até demais quando meu orgasmo me atingiu e o apertei mais ainda dentro de mim. Pude ouvir Georg soltar um alto gemido também e ver seus olhos se fecharem por uma fração de segundos, ele estava gozando.
Ele saiu de dentro de mim e deixou seu corpo ofegante cair ao meu lado, tirou a camisinha, deu um nó e se levantou para ir até o banheiro jogar no lixo. Quando voltou para a cama, puxou o lençol de sua cama e nos cobriu, me abraçando e me mantendo colada ao seu corpo. O sono já estava presente em mim e eu não queria pensar na bronca que levaria da minha mãe, quando chegasse em casa amanhã, o importante era que agora eu estava nos braços do cara que sempre quis estar.
– Durma minha pequena. – Fechei meus olhos ao ouvir essas últimas três palavras com um imenso sorriso no rosto e caí na inconsciência. Foi o melhor dia de minha vida!

Postado por: Grasiele | Fonte: x

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