quinta-feira, 1 de março de 2012

Ironias Do Destino - Capítulo 8 - Botão de Autodestruição!

(Contado pela 3º pessoa)

      O show da banda foi um sucesso. Gritaria do inicio ao fim, principalmente quando Bill começou a cantar “Dogs Unleashed”. No final de tudo, ainda aconteceu uma seção de fotos e autógrafos. Os meninos passaram mais ou menos uma hora fazendo isso.

      Na manhã seguinte, todos já estavam de pé, prontos para tomarem o café da manhã. A banda teria uma entrevista naquele mesmo dia, às 14h30. A campainha toca.

           - Eu preparei o café, então não irei. – disse Maggie.
           - Acabei de me sentar. – disse Georg.
           - Eu já to até tomando o meu café, ó! – disse Gustav.

      Todos inventaram uma desculpa esfarrapada só pra não ter que atender. A única pessoa que restou, foi a Holly. Ela se levantou, e foi ver quem era.

           - Tem lugar pra mais dois ai? – pergunta Tom, já entrando com suas malas.
           - O-O que fazem aqui? – pergunta Holly, surpresa.
           - A frente do hotel estava tomada por fãs, e queríamos descansar. Não se importa de ficarmos aqui, não é? – disse Bill.

      Claro que me importo! Pensou Holly.

           - N-Não. – responde Holly.
           - Que bom. – diz Tom.

      Os meninos ficaram na sala, e os outros vieram para cumprimentá-los.

           - Tem certeza que querem mesmo ficar aqui? – pergunta Holly.
           - Porque não? Aqui é perfeito para descansar. – disse Bill.
           - Mostre os quartos a eles, Holly. – disse Maggie.
           - Mostre você! – diz ela.
           - Você é a dona da casa. – disse Georg.

–--
(Contado pela Holly)

      E eu achando que as coisas não poderiam ficar piores. O que eu fiz pra merecer isso? E logo ele tinha que vir pra cá? Se fosse o Tom, por mim tudo bem, mas o Bill também? Acho que tem alguém fazendo algum tipo de macumba ou coisa parecida. Só pode ser!

      E tinha outra saída? Eu não poderia deixá-los na rua. Seria muita crueldade, e eu não sou tão má assim. Tive que mostrar os dois quartos restantes. E um deles, ficava praticamente em frente ao meu. E adivinha quem escolheu aquele? Não é necessário nem dizer, porque eu sei que vocês já adivinharam.

      Mostrei o quarto pro Tom, e o deixei sozinho para organizar as suas coisas, em seguida fui mostrar o do Bill.

           - Bonita casa. – disse ele.
           - Está fazendo isso de propósito, não é? – perguntei.
           - O quê?
           - Veio se hospedar aqui só pra me provocar!
           - Claro que não. Precisávamos mesmo de um local.
           - Não poderiam ter ficado em outro hotel?
           - Se o Gustav e o Georg estão aqui, porque também não podemos? Fica tranqüila que não irei atrapalhar o seu romance.
           - Que romance?
           - Não está saindo com o Georg?
           - Estou. – havia me esquecido desse minúsculo detalhe. – É melhor que não fique tão perto de mim para não criar mais confusões.
           - Tipo assim? – ele começou a se aproximar.
           - Isso mesmo. – respondi gaguejando de nervosismo. – E pode começar a se afastar. – lhe dei um leve empurrão.
           - Tá legal. – ele se afastou.

      Sai do quarto dele, e fui pro meu. Precisava tomar um banho antes de qualquer coisa. Acabei me esquecendo até de comer. Entrei no banheiro, e comecei a me despir. Liguei o chuveiro, e a água morna estava tão boa que dava vontade de ficar ali um bom tempo. Terminei o banho, e envolvi uma toalha branca em meu corpo. Retornei ao quarto para me vestir. Peguei uma lingerie e uma roupa, e comecei a colocar tudo. Estava usando apenas calcinha e soutien, quando Bill entra no quarto de vez.

           - Tá maluco?! – gritei, e imediatamente peguei a toalha pra me cobrir.
           - Foi mal. – disse ele.
           - Não sabe bater na porta não?!
           - Pensei que fosse o quarto do Tom.
           - Agora que tá vendo que não é pode sair!
           - Não precisa se cobrir, eu já te vi nua!
           - Sai daqui!

      Ele começou a rir, e aquilo me fez ficar ainda mais irritada. Peguei a primeira coisa que encontrei e lhe joguei. E por azar, era o meu celular, que pegou bem na sua testa, o fazendo cair.

           - Ai meu Deus! Eu matei o menino!

      Corri até ele, e tentava reanimá-lo. Bill ficou desmaiado por alguns minutos, e ninguém apareceu pra me ajudar em absolutamente nada. Estavam todos tomando o café da manhã, e conversando.

           - Bill! Bill acorda! – dava leves tapas em seu rosto.
           - Você quase me matou. – disse ele, se sentando e colocando a mão na cabeça.
           - Desculpa. Mas a culpa foi sua.
           - Eu só estava brincando. Não precisava me jogar um celular.
           - Já pedi desculpas. Você está bem?
           - Minha cabeça tá doendo um pouco.
    
      O ajudei a se levantar, e o coloquei sentado em minha cama. Ele continuava com a mão na cabeça, e parecia um pouco tonto. Aproveitei para terminar de me vestir.

           - É a segunda vez que tentam me matar. – disse ele.
           - Vai começar a fazer drama é?
           - Você me joga um celular na cabeça, e diz que estou fazendo drama?!
           - Vem, eu vou levá-lo pro seu quarto antes que alguém nos veja juntos.

      Bill ficou apoiado em meu ombro até chegarmos a seu quarto. Ele é magro, mas é pesado, e se aproveitou que eu estava ajudando-o. Acho que isso fez com que nos desequilibrássemos e caíssemos um por cima do outro...

Postado por: Grasiele

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