quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Touched By An Angel - Capítulo 16 - Você é única!



Agrade-me
Me mostre como se faz
Provoque-me
Você é a única

Undisclosed Desires –Muse


x.x


Cheguei em meu quarto me arrumei e coloquei uma calça jeans skinny escura e uma bata tomara-que-caia branca; peguei meu babyliss  e fiz alguns cachos; passei pouca maquiagem e desci para recepcionar os meus convidados. Tia Yasmim, já estava em casa com Tio David, e que na verdade, eram os únicos que eu realmente gostava da família da minha mãe. Já a família do meu pai , eram todos dignos de observar apenas por foto em um belo porta retrato na estante, pois eu evitava ao máximo o contato olho-a-olho. Familinha intragável.


Os convidados começaram a chegar e os presentes também; a cada um que eu abria lembrava de Bill dizendo que eu ia ganhar objetos de valores absurdos e que aquilo não satisfazia meu coração e nem minha alma. E ele tinha razão. A cada presente aberto, eu sorria e agradecia, mas nenhum deles me fez tão bem e tão feliz como os beija flores de Bill.


Eu tinha decidido chamar algumas pessoas queridas do hospital como: Patricia, Sabrina, Ellen, Ingrid, Gustav entres outros, mas a lista do hospital tinha dado 150 pessoas, pois queria chamar todos, sem exceção, então decidi levar um bolo para o hospital na segunda feira assim, ficaria mais fácil.


O meu grupo da faculdade estava sentado na varanda da minha casa, fumando, sorrindo e bebendo a nossa bebida preferida: Vodka com energético. Eu olhava no relógio impaciente, o único que faltava para completar minha felicidade, era ele!


- Que foi,Janice? Que tanto que você olha nesse relógio, tá com medo que chegue meia noite e você vire abóbora? – Eleonora disse sorrindo.



- Ellie, posso te perguntar uma coisa? - Eu ignorei a sua brincadeira e olhei séria para ela.



- Lógico! – ela respondeu.



- Você e o Bill já ficaram? – Perguntei fazendo uma careta já com medo da resposta.


- Tá louca, garota? Não! Somos amigos. Temos muitas coisas em comum... mas , não o vejo por esse lado. Não pela cegueira, mas porque não tem nada a ver e outra, minha amiga, eu acho que ele arrasta um caminhão por você... um caminhão não, a Volkswagen inteira! – Ela disse sorrindo me fazendo sorrir também.


-Como assim? – Eu enchi o copo dela de Vodka .


-Ah Janny, ele só fala em você, nos nossos passeios por livrarias, todos os assuntos que falamos, ele sempre termina a frase com o seu nome. Mesmo se eu quisesse algo com ele, acho que ele já tem a sua preferência.


 Eu não respondi nada, aquilo só afirmou o que eu desconfiava, ele gostava de mim também. Abracei Eleonora e fomos nos juntar novamente ao pessoal na varanda.


- Janny, a vodka acabou! – Pedro disse mostrando-me a garrafa  vazia.


- Perai que vou pegar outra lá dentro. – Virei-me e adentrei a casa para pegar outra garrafa e quando na volta, coloquei meus pés na varanda novamente avistei o carro de Bill parar em frente minha casa. Meu coração começou a bater rapidamente  e eu praticamente joguei a garrafa  nas mãos de Ellie e desci as escadas da varanda correndo e fui ao encontro do carro dele.  Quase derrubei Simone que estava segurando o braço dele.



- Biiiiiilll! - Dei um grito e quase pulei no pescoço dele, beijei-o na boca. - Você demorou! – Eu disse ainda beijando sua boca.


- Culpa do Tom... A noiva da Casa! - Eu sorri como sempre das piadas dele.


- Eu tenho todo um ritual de beleza. - Tom disse sorrindo e me abraçando.


- Como se vocês dois precisassem de algum ritual de beleza para ficar lindos, né? – Eu brinquei com Tom.


- Janice, minha querida Feliz Aniversário. – Simone abraçou-me e beijou-me sendo seguida por Gordon. - Não sabíamos o que comprar para você. – Ela finalizou me entregando uma caixa linda.


- Simone, não precisava, o melhor presente que você poderia me dar, está AQUI! 



Eu sorri para Simone e abracei Bill com força, inalando todo o seu perfume. Por mim eu ficaria ali abraçada a ele, até o fim da festa. Agora minha felicidade está completa. O meu único e verdadeiro motivo para respirar, andar e viver naquele momento estava preso em meus braços. Então eu afrouxei o abraço e perguntei o olhando:


- Cadê sua irmãzinha?


- Ficou com a babá. Minha mãe ia trazer mas ela pegou no sono. – Bill explicou.


 Eu sorri para ele e o abracei. Subimos a escada e fui apresentá-lo para meus pais. A família de Bill se sentou na sala de estar, juntos com Tia Yasmin e Tio David; agradeci por serem eles os primeiros a conversar com Bill. Depois minha mãe se juntou ao bate-papo, meu pai conversava com Gordon e acabaram descobrindo que trabalhavam quase no mesmo ramo.




- Ellie, não acredito que Janny esta saindo com o cegueta. - Vinícius disse no ouvido de Eleonora.


- Vinicius, se Janny te ver o chamando assim ela não vai gostar. – Ela o advertiu.


- Ué, e ele é o que? Ele enxerga? – Vinicius disse sorrindo com maldade.



Quando ele  disse “ENXERGA”  Tom saiu de dentro da casa e o ouviu falar. Tom o olhou com reprovação e se dirigiu para perto de Georg e Phillip olhando mais uma vez para Vinicíus.



- Vinicius acho melhor você  parar de beber antes que fale alguma merda ou faça alguma besteira. Pelo amor de DEUS, é aniversário de Janice, não vai estragar a festa dela.



- Só to falando, cacete! – Ele disse sendo grosso com Eleonora.- Sempre dei em cima dela e ela nunca me deu bola.


 - Então, e você enxerga, é perfeito! Só que é um idiota, um cretino, um patife, um bobalhão que só fala asneira e não respeita ninguém a sua volta.  Eu também sou muito mais o Bill. Nossa, um garoto inteligente, centrado, humano e...Nossa... Muito gato!



Ellie disse e saiu de perto de Vinicius antes que ela desse um pequeno murro naquela cara "branquela" dele e foi até o encontro de Janice na cozinha.



 - Não sabia de vocês dois. – Eleonora disse sorrindo para mim.



- Ellie, eu não tinha certeza dos sentimentos dele, se isso ia para frente, por isso não me abri com você. Apenas hoje a gente decidiu assumir e nos dar uma chance.


- Por isso me tratava estranha no hospital achava que eu gostava dele ou tinha algo com ele? - Eleonora sentou na cadeira perto da pia.



- Sim! Me perdoa? – Eu disse indo abraçá-la. Ellie era uma amiga querida, sempre esteve do meu lado em todos esses anos e se ela tinha dito que nunca tinha ficado com Bill e que não sentia nada por ele, não tinha motivo da minha desconfiança. Na verdade, ela tinha razão, ela tinha muito mais em comum com Bill do que eu, eles gostavam da mesma música, dos mesmos livros e tinha quase a mesma opinião sobre alguns assuntos. Esse era o rela motivo dela grudar em Bill; ele a divertia e a fazia se sentir Bem, que convenhamos, eu não podia culpá-la pois, Bill exercia esse poder sobre as pessoas, fazê-las se sentirem MUITO BEM.




- Sim! – Ela disse ainda em meus braços. - Você é a irmã que eu nunca tive. Eu te amo, Janny e nada pode mudar isso.



Minha mãe entrou na cozinha me chamando, eu me separei dos braços de Eleonora.



- Vamos cantar o parabéns, Janice? – Minha mãe perguntou.



- Sim! - Eu disse a  acompanhado até a sala principal. A pequena mesa com o  bolo lilás foi trazida e colocada na minha frente, então, vi Bill sentado  com seus pais na sala de TV. Fui até ele e o abracei e beijei sua boca rapidamente pegando sua mão e disse para ele:



- Venha!


- Não! Ficarei melhor aqui de longe! Vai lá você e curta esse momento! – Bill disse tirando sua mão cruzando os braços.



- Nunca! Você vai ficar ao meu lado. – Eu disse ajoelhando-me à sua frente e pegando em suas mãos finas e geladas.


- Janice, eu vou ficar bem aqui! –Ele insistiu.



-Tá, então eu também vou ficar aqui sentada ao seu lado no sofá e não vai ter “Parabéns”. – Eu disse me sentando ao seu lado. Ele bufou sabia que não me venceria, que se ele não estivesse ao meu lado, o parabéns não aconteceria. Derrotado ele levantou e eu segurei sua mão. Simone sorriu para mim e eu dei uma piscadela para ela.

Nos dirigimos até a mesa que se encontrava o bolo e o “parabéns” foi cantado. Quando as luzes foram acessas novamente, minha mãe me entregou a espátula e então cortei o primeiro pedaço de bolo, coloquei-o no pratinho e o segurei em minha mão.





- Bom... Esse primeiro pedaço de bolo eu quero oferecê-lo exclusivamente a uma pessoa muito ESPECIAL, lógico que vocês já sabem quem é essa pessoa, mas, o que muitos aqui nessa sala não sabem é quanto essa pessoa me faz BEM! O quanto que ela me faz sentir humana, o quanto ela me mostrou e ensinou sobre solidariedade. Ele me entregou uma nova vida, me fez nascer para um novo mundo e eu o agradeço. Acho que nem se eu ficasse aqui falando e falando a noite toda eu conseguiria descrever todos os novos sentimentos que ele despertou em mim. Então, olhem para o meu rosto, prestem atenção aos meus olhos e vocês saberão que eu sou uma nova garota. Graças a Bill! – Virei-me para ele, peguei sua mão e coloquei embaixo do prato com o primeiro pedaço e completei:


- Meu anjo, esse primeiro pedaço de bolo é para você, e estou lhe oferecendo não por que você é meu namorado, não é só por isso , estou te entregando porque você foi a primeira pessoa que me ensinou que a vida não tem limites e nem barreiras. Que mesmo o mundo desmoronando do seu lado, você consegue  manter esse sorriso lindo nos lábios. Bill, você é único e acho que o melhor presente que recebi nesse dia, fora o seu. Foi o presente de DEUS por ter me colocado em seu caminho; acho que esse presente nunca vou conseguir agradecê-lo totalmente.



Aproximei-me de Bill e lhe dei um beijo rápido na boca e disse próxima ao seu rosto:


- É seu o meu primeiro pedaço de bolo. - E mais uma vez eu o beijei na boca, e depois do beijo peguei em sua mão e o puxei. - Agora vamos sair daqui


Peguei a mão dele o conduzindo para varanda; quando passei por Simone a vi enxugando as lágrimas disfarçadamente. Sorri  ao ver a cena da mãe de Bill emocionada pelo meu discurso, e o levei para fora da varanda. Fomos sentar um pouco longe do pessoal. Sim, eu ignorei totalmente o restante dos convidados; só existia Bill e mais ninguém.



Tom estava sentado também na varanda conversando com Georg, Phillip e Ellie os únicos amigos meus que realmente prestavam.

 Bill e eu estávamos sentados frente a frente na mureta da varanda. Eu colocava pequenas colheradas de chantilly da cobertura do bolo em sua boca e o beijava.


-Isso é meio nojento você não acha?


-Nem um pouco! O bolo esta mais saboroso na sua boca. - Eu respondi sorrindo.- Prove isso! – Eu disse colocando um pedaço de pêssego na boca dele. 


- Hummm... - Quando o ouvi gemer, meus pelos se arrepiaram ...



-Ain...Billl...



- O que foi? –Ele perguntou já sabendo o motivo da minha frase inacabada.



- Eu me...



- Arrepiou...



- É...você me faz sentir tão perversa! - Ele riu e perguntou-me:



- Tem pêssego ainda no prato?


 - Tem! - O respondi ajudando-o achar o pêssego no prato.

Ele pegou na mão e levou em direção a minha boca. Eu abri e deixei que ele colocasse a fruta na minha boca, só que ao colocar a fruta eu segurei sua mão e lambi seu dedo.



- Aqui estamos longe das pessoas, né?



- Fique tranquilo ! Ninguém está nos vendo e aqui não tem câmera.



- Ainda bem porque...depois dessa chupada de dedo...o “meu amigo do peito”  se manifestou positivamente.



- Hum que bom, acho que ele gosta de mim!



- Eu diria que sim, mas é tão sacana que está com algumas más intenções.


- Delicinha...adoro más intenções e vindo dele ...mais ainda. - Eu disse passando a mão de leve na excitação de Bill e deixando minha mão no lugar para provocá-lo, vi Bill passar a língua nos lábios umedecendo-os para depois dizer:



-Não passa a mão assim , ele pode te morder.


- Pode morder à vontade; ele é vacinado? - perguntei  sorrindo levando meus lábios até o seu ouvido, dando uma mordida de leve no lóbulo de sua orelha.



- Contra você, não! –Bill sorriu maliciosamente -  A hora que ele te pegar de jeito....Coitada de você!



Nós sorrimos e peguei outro pedaço de pêssego e coloquei em sua boca e fui de encontro o beijando; Bill apertou minhas coxas e enfiou a língua quase na minha garganta me fazendo quase engasgar, ele tinha sede e fome ao me beijar, na verdade, queríamos sair dali e finalizar aquela festa à dois.


- Olha o que você faz comigo! – peguei sua mão e coloquei dentro da minha bata, mostrando que meus bicos dos seios estavam duros e arrepiados por ele.



-Você me provoca,né? Você é única,garota. –Ele disse gemendo baixo.   -Aqui tem salão de jogos? – ele perguntou me fazendo sorrir ainda com a mão dentro da minha blusa.


-Não...mas estou quase te sequestrando para a casa de bonecas no playground para te “mostrar” quantos LEGOS são necessários para chegarmos à lua. – Eu disse ainda baixo em seu ouvido.



- Bom, se depender do MEU LEGO super sônico ! Você vai chegar em questão de segundos. - Mais uma vez sorrimos e nos beijamos apaixonadamente. De repente ele parou de sorrir e perguntou:



- Desde quando?



- Desde quando, o quê?  -Perguntei.



- Você por mim?



- Não sei... Não sei dizer ao certo. Não sei o dia, a hora e o minuto exato...Só sei que aconteceu!



- Não sei se fico feliz por você...



- Por que está dizendo isso?  -perguntei confusa.



- Por que não será fácil para você...O preconceito!



- Bill, não quero falar disso! Isso para mim é o que menos importa!


- Importará um dia!



- Ok...Mas, não quero falar sobre isso hoje. Hoje quero apenas curtir você sem me preocupar com nada.


- Você cheira tão bem, ele passou a ponta do nariz gelado em meu pescoço. – Você beija tão bem ... – Bill voltou a me beijar.



O abracei forte  e ficamos ali abraçados conversando sobre muitas coisas.










- Vem brigar comigo , seu mané!


- Eu não bato em bêbado! –Ouvi a voz de Tom.


- Quem ta bêbado aqui? Vem brigar como homem ou você também tem alguma deficiência?


Levantei-me da mureta e me aproximei de Vinicius .


- O que esta acontecendo aqui? – perguntei para ele


- Esse aí, o irmão do cego se irritou só por que eu fiz umas piadas sobre cego! - Janice apontou o dedo na cara de Vinicius e disse:



-Você  vai lá e vai pedir desculpas para o Tom!



- Eu não vou pedir desculpa para ninguém... E eu lá tenho culpa que o irmão dele é cego!?



- Cala essa boca, seu filho da mãe!



- Janice, tudo bem ... Não precisa disso tudo...Vamos embora meninos! - Simone puxou Tom pelo braço e Gordon ajudou Bill a descer as escadas, mas antes Bill disse baixo em meu ouvido:


- Tem certeza que isso é o que menos importa?



E os dois também desceram as escadas em direção ao carro.




-Quero você fora da minha casa e se por acaso um dia a gente se cruzar pela rua , faça um favor, atravesse!  Por que se eu te pegar, eu não respondo por mim!


Eu disse isso e desci as escadas correndo.



- Simone, e-eu quero pedir desculpas!



- Janice, já estamos acostumados. Os comentários existem desde sempre e não sei se um dia isso terminará.



Vi Bill dentro do carro e abri a porta de trás do carro.



- Vem aqui amanhã para a gente ficar juntos? Por favor!



- Não sei. Janice! Eu te ligo e combinamos algo!



- Tá! - Eu apenas disse e saí de dentro do carro e fechei a porta. Vi o carro se afastando e subi as escadas querendo matar meio mundo!



- A festa acabou sai todo mundo daqui! - Peguei as duas garrafas de vodka que estavam na mureta e atirei escada abaixo.



Entrei, passei por todos e fui direto para o meu quarto. Deitei  em minha cama e chorei de raiva do mundo. Depois de alguns poucos segundos ouvi alguém batendo na porta.



-Posso entrar filha?



- Pode!



- Filha, o que está acontecendo entre você e Bill?  - Vi meu pai entrar e sentar-se na ponta poltrona.



- Estou apaixonada por ele e estamos namorando!



- Filha, você tem noção do que você está dizendo?



- Lógico!



- Janice esse rapaz é cego e ...



-Não? Jura que ele é cego? Nossa pai, se você não tivesse falado eu nem tinha reparado, sabia? Não tem como esquecer esse fato com as pessoas me lembrando toda hora. Por que essa sociedade idiota e preconceituosa tudo o que é diferente faz questão de apontar e excluir em um quarto escuro apenas com água e pão duro!



- Ele é de boa família, tem boa índole,parece um ótimo rapaz mas ...



-É cego? Pai, você preferiria que ele fosse um drogado, marginal que tivesse matado meio mundo?


O olhei com reprovação e ele nada falou.


- Vocês são todos um bando de hipócritas! Você ajuda uma instituição financeiramente e na verdade tem asco dela. Porque todos ali dentro são vítimas da sociedade. São vítimas de pessoas ignorantes exalando preconceitos por todos os poros como você!


- Eu não quero você com ele. –Ouvi meu pai insistir com o rosto fechado.

 

-Você não manda no meu coração. Caramba, você pede para  eu crescer, criar responsabilidade e quando eu finalmente faço isso  você vem dizer-me que tenho que regredir ser podre como essa sociedade preconceituosa? Bando de gente reprimida! Você me criou para ser uma pessoa justa, sem me iludir com o dinheiro,todo esse discurso era falso?


Peguei meu casaco, olhei mais uma vez para o meu pai e saí do meu quarto. Desci as escadas e vi minha mãe na varanda.



- Onde você vai a essa hora da noite, Janice? - Ela chorava



-Você concorda com ele? Você concorda com esse absurdo que ele me disse? - Eu estava fora de mim. Gritava com a minha mãe.



-Não concordo!



- Mãe, se ele insistir em me afastar de Bill. Eu juro que desapareço e nunca mais vocês vão me ver.



- Janice? Minha filha! Você está alterada. - Olhei para minha mãe com ira no olhar e me retirei rapidamente. - Onde você vai? Filha, não vá!



Entrei no meu carro sem dar ouvidos a minha mãe e dei a  partida chorando muito e fui em direção ao único lugar que eu conseguiria me acalmar...


x.x


No próximo capítulo:

- Me ensine... tudo! – Falei isso baixo e apaguei a luz deixando apenas o abajur iluminar o seu rosto perfeito.

-Não entre nessa, Janice!

- Tarde demais, Bill!

O beijei e o encostei na cabeceira da sua cama, fazendo-o gemer de prazer quando me arrumei em seu colo roçando minha intimidade na dele.

Postado Por: Grasiele

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