quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Touched By An Angel - Capítulo 13 - Tentar ficar AMIGOS sem rancor...



Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...

Cazuza -  Em um codinome: beija flor

...

No outro dia a noite, cheguei na faculdade, olhei em meu celular e tinha uma ligação perdida. Era Bill; então tentei retornar mas tocou e ninguém atendeu. Fui sentar-me na lanchonete da faculdade, aproximei-me, beijei Georg e Phillip e nos juntamos com a turma.



-Cadê a Ellie? - Perguntei para Georg. – Ela não viria com você?



-Não, tentei ligar para ela também e ela não atendeu. Ellie sempre é a primeira a chegar; achei estranho! – Georg respondeu.



-Mandei um sms e ela não retornou. - Completou Phillip.



-E ai? E Bill? – Georg deu uma risadinha maliciosa.



- Ain Ge, estamos muito bem...Nossa estou muito feliz. Ele é tão tudo de bom...Tão gracinha!



-Me conta? O toque dele é diferente mesmo?  Dizem que os deficientes visuais tem um poder nas mãos. – Phillip perguntou cheio de más intenções.



- Phill, arrume um bofe deficiente visual pois eles fazem mágica com os dedos...recebi uma massagem ontem que cheguei a  plutão em questão de segundos. O toque é diferente, acredite, capaz de te levar as estrelas sem tirar os dois pezinhos do chão. Ele te pega de um jeito tão seguro, tão forte e tão delicado ao mesmo tempo...



Eu confidenciei com um sorriso verdadeiro nos lábios, fazendo Georg e Phillip sorrirem também; eu estava nas nuvens. Bill me completava de uma forma tão especial. Não sei se estavamos namorando, só sei que era tudo tão lindo e tão gostoso. Nossa relação estava bem daquele jeito e só tinha certeza de uma coisa: Não queria mais ficar longe dele. As horas não passavam, meu coração não batia e a terra não girava se não falasse ou o visse todos os dias.





O meu celular toca e digo quem é aos meninos:




- A sumida! - Olho pra eles e logo atendo a chamada:




- Oi, Ellie sua sumida cadê você? Ge te ligou , Phill te mandou um sms e você nem para retornar. Não vem para a faculdade? Quero conversar com você, quero te contar algumas coisas que estão acontecendo na minha vida.




- Não vou! Nossa, quero saber tudo, que voz de felicidade amiga! – Pude sentir seu sorriso do outro lado da linha -  Tô aqui no Mc Donalds vim encontrar uma pessoa. Advinha quem? – Eleonora brincou.



- Não sei! - Eu disse, Eleonora tinha essa mania irritante do adivinha! O mundo estava acabando e ela dizia: Adivinha o que vai nos matar? Adivinha?



-Adivinha, Janny?



A pergunta de Eleonora lhe trouxe de volta a terra.



- Oliver! – Era um ex dela que ela sempre falava e tentava reconquistar.



-Não! Passou muito longe! –Eleonora disse entusiasmada.



-Tiririca? - Eu disse já sem paciência. – Não sei Ellie fala logo com quem você vai jantar!



-Bill! Eu vou jantar com Bill ele está vindo para cá e vamos jant...



- Você esta aonde, Eleonora? Você vai jantar com quem? - perguntei novamente achando que tinha entendido errado.



Georg e Phillip se olharam e baixaram a cabeça pressentindo a notícia.



- Com Bill, ele vai me dar umas dicas de livros,cds e dvds e depois vamos para um...




Desliguei o celular e não esperei o fim da frase, taquei-o na parede com força e com toda a raiva que eu estava sentindo de Eleonora, juro por tudo que eu ia matá-la. Desci as escadas correndo, fui para estacionamento e quando estava entrando no meu carro.

-Espera, Janny! - Georg segurou a porta do meu carro.


-Georg, me solta ou fecho a  porta com os seus dedos e arranco todos eles...Escolhe!

- Você vai sair desse jeito? Não esqueça que você sofreu um acidente grave e quase matou duas pessoas. Não saia desse jeito nervosa. Vai acabar provocando outra tragédia.

Golpe baixo do Georg! Droga! Esmurrei o volante e sai do carro. Chutei o pneu para tirar toda a raiva de dentro de mim. As imagens vinham em minha cabeça os dois já
aos beijos.


-Que ódio...ódio...Filha da mãe!



Eu ainda chutava o pneu e batia com as duas mãos fechadas na lataria do carro. Não conseguia chorar, só queria pegar os dois e enforcar e jogar no primeiro rio que eu encontrasse. Georg e Philip nada faziam, apenas olhavam, sabiam que quando eu estava nervosa , eu precisava extravasar para me acalmar então eles não falavam nada, quando eu me acalmei e sentei novamente no banco do carro. Phillip me abraçou e disse colocando o seu celular no meu colo:


- Janny, eu tirei o chip do seu celular espatifado e como tenho um da empresa e outro particular, coloquei o seu chip no meu celular particular. Fique com ele até comprar outro.


- Valeu, Phillip! Amanhã mesmo vou comprar outro.- Eu olhei para ele e sorri. – Filho da mãe, esta dando em cima dela também. Jogando charme e fazendo a gente se apaixonar. Que ódio, cara! Que ódio dele. Depois de ontem...ele faz isso!


- Esse cara é fera, heim ...Eu sou normal não tenho nenhuma mulher e ele deficiente tem duas gatinhas.- Disse Georg.

- Cala a boca ,Georg! – Phillip falou sério – Janny veja o que está rolando antes de tirar suas conclusões. Vai ver, eles...

- Ela está dando em cima dele desde primeiro dia que o viu. Ela esta no pé dele desde do primeiro instante que ela foi no hospital. – Eu disse baixando a cabeça e fazendo uma força enorme para não chorar.


-Por que não conta para ela que você esta gostando dele. Abra o jogo! - Phillip disse.

-Não!


- Mas você ia acabar com tudo isso. Ia avisar que vocês estão ficando e ela se retiraria do seu caminho. Se afastaria! – Phill disse fazendo carinho em meus cabelos.


- Pois é, eu ia contar hoje, mas ela fez isso. Não vou contar, quero saber o que está rolando. Quero ver o que está acontecendo entre eles. Vou dar corda pra ela. E quero ver se ele está enganando nós duas. E se um de vocês abrirem a boca...Eu mato!

 Os dois se olharam e nesse momento meu celular tocou. Atendo.

- Oi,Janny!- A voz do outro lado falou.


- Gustav?


- É! Tudo bem? Está na faculdade ainda? Tô ligando para saber o que você vai fazer nessa sexta tão estrelada.

Sorrio vitoriosa e o respondo:


- Nada, o que planeja fazer?


- Vou em um barzinho em Moema com uns amigos do hospital, esta afim? É pagode! - Ele fala divertido, sabia que eu odiava pagode.


- Um barzinho em Moema de pagode... Bom, mesmo não curtindo vou pela companhia agradavel! Topo! – Eu disse


- Quer que eu passe na sua casa e te apanhe lá, para irmos em um carro só?


- Você passar na minha casa para irmos em um carro só? – Eu disse sorrindo olhando para os dois na minha frente.


- Não! Você vai fazer besteira! – Georg disse baixo.


- Sim, to indo para casa e você me pega lá .Vou trocar de roupa. Beijos e te espero daqui uma hora.

- Janice, se você não gosta de Gustav por que você vai fazer isso com ele? Dar esperanças falsas para ele? - Georg disse.


- Ge eu só vou em um barzinho com Gustav. Nada mais. Se eu for pra casa eu vou querer ligar para o Bill, para Ellie e xingar os dois. Prefiro me divertir, não vou ficar com ele. Pode ficar tranqüilo. Não sou uma vadia.


Me despedi de Georg e Phillip e fui para minha casa tomar banho e me trocar. Coloquei uma roupa até que comportada, não queria mesmo parecer sexy para atraí-lo e depois ter que dar um fora nele; eu só estava indo para me divertir e esquecer essa traição, que amanhã eu ia tirar a limpo. Hoje eu precisava me vingar.

Gustav interfonou , entrou no condomínio e me pegou seguimos para o barzinho, era muito confortável, muito legal, mas tocava pagode! E isso era terrível, mas Gustav e seus amigos eram tão agradáveis que acabei relaxando. Até o momento que meu celular vibrou e eu fui no banheiro atender.

-Alô?- eu atendi grossa.

- Janny aquela hora caiu a ligação e não consegui te ligar mais.

-Tudo bem, Eleonora! – Eu disse tentando não falar tudo o que estava engasgado na minha garganta.

- Nossa, que barulheira é essa? Abaixa essa televisão.


Era a hora da minha vingança.

- Não, não estou em casa. Estou aqui num barzinho com Gustav. No dorment´s


- Barzinho? Mesmo? Não me diga que é de sertanejo? – Ela disse sorrindo


- Pagode! - Eu falei sem achar um pingo de graça.


- Pior! Nossa amiga, você num barzinho de pagode... Janny, quem diria, está interessada mesmo no Gus, por que para você ir em um bar de pagode, é o amor. - Eleonora brincou comigo.


- Eleonora , vou desligar amanhã nos falamos ok?


Desliguei o celular. Ouvi aquela babaquice de Eleonora e minha raiva aumentou mais. Com certeza ela tinha falado alto, Bill tinha ouvido e tchau romance com o BILL. Droga! Tudo estava dando errado naquele dia.



 # # # # # 



Eleonora avistou Bill retornando do toalete e disse sorrindo.

- Bill você não vai acreditar, acabei de falar com Janice e ela está totalmente louca. Adivinha? - Bill sorriu sem graça e fez uma cara de interrogação.


- O quê, Ellie? Não sei! – Bill disse sério.

- Janice esta num barzinho de pagode.! – Ela disse gargalhando.

- Pagode? A Janice! Não acredito! Ela esta com Phill e Ge?


- Não, está com Gustav! Ela deve estar muito apaixonada por ele. Para ir em um barzinho de pagode...  O cúpido flechou aqueles dois! - Eleonora riu enquanto Bill ficou sério e incomodado.

- Bom, vamos na livraria agora, quero comprar os cds e os livros que você indicou.




Mais uma vez Ellie sorriu. Bill tentou de todas as formas se manter indiferente. Tentou lutou e conseguiu. Não queria que Ellie percebesse a sua tristeza com a noticia que ela tinha lhe dado.




Pediram um lanche, sentaram- se e ficaram ali conversando. Bill tirou força sobre-humana para prestar atenção na conversa, e tentou ser a compania mais interessante para Ellie.



# # # #




- Gustav já é tarde preciso ir. - Eu disse no ouvido dele, até porque o som aquela hora da noite era alto e não conseguíamos falar. Ele encostou em meu ouvido e disse:



-Tudo bem, vou te acompanhar até lá fora.



Sabia o que ele queria, o que ele pretendia; então achei melhor cortar antes que seja tarde demais.



- Não...Imagina não precisa.



Eu o beijei na bochecha correndo, me despedi dos amigos dele e sai do barzinho. Peguei um táxi e fui embora. Chegando em casa tirei minha roupa abri a sacada do meu quarto e acendi um cigarro e ali fiquei pensando na minha vida e lógico em Bill.



O final de semana foi uma droga , ele não ligou e eu também não liguei. Passei cada segundo pensando nele; peguei meu celular milhares de vezes, mas não liguei.



- Vamos ver o que tudo isso vai dar na segunda feira – pensei alto apagando o cigarro e indo dormir.



 # # # #



Bill passou o fim de semana inteiro na cama ouvindo música. Tom tentou se aproximar mais ele não queria muita conversa. Bill tinha certeza que ela tinha ficado brava com ele por ter saído com Eleonora, mas ela também almoçou com Gustav na semana e estavam quites. E o barzinho com Gustav foi um troco. Ele conhecia Janice.











 Na segunda cheguei às oito horas e fui procurar por ele para a aula. Fingiria que estava calma; ia tratá-lo com tranquilidade, não ia falar nada, cobrar nada e nem brigar. Até porque, não temos nada oficializado, então, não podia cobrar muito dele. Baixei minha guarda e tentei ser a mesma de todos os dias. A AMIGA de todos os dias...





- Oi? – Eu disse tentando manter a calma e a cabeça fria..



O beijei na bochecha e sentei-me ao seu lado no banco.



-Oi! –ele disse com a cabeça baixa, sorrindo de canto de boca.



-Tudo bem?- Perguntei olhando para ele. - E o fim de semana como foi?



-Tudo bem. Meu fim de semana foi normal, nada em especial. Fiquei em casa ouvindo musica e você? – ele perguntou.



- Não fiz nada. Fiquei em casa ouvindo música também. Estava meio indisposta.



- Estava de ressaca? – Bill perguntou fechando a cara. – Bom, isso não é da minha conta. Podemos ir para a aula? - Ele disse levantando-se colocando um fim no assunto.



- Sim! Vamos para a sala de musioterapia. –  Eu disse levanto-me também – Eu trouxe o rádio!



- Hum... –ele apenas disse, sem dar muita atenção.


- Trouxe uma lambada..O que acha?



-Péssimo! – Finalmente ele sorriu.


-Você escolhe lambada ou sertanejo?



Eu sorri e o vi abrir um sorriso também . Aquilo já era um bom começo.



-Você  pode trazer algumas músicas. Não tem problema. - Eu disse para ele


-Não conheço muitas músicas brasileiras. Só a do "beija flor”

-Você gostou mesmo dessa,né?- Perguntei.


-Sim, ela é triste e doce ao mesmo tempo. “Tentar ficar amigos sem rancor...” ele cantarolou...



Meu coração parou nessa hora. Sim, tinha sido uma indireta, não, uma direta bem reta. Aquilo tinha sido para mim. Por que ele cantou essa parte?

 “Tentar ficar amigos sem rancor”.  Com certeza tinha rolado algo mais com Eleonora e eu era carta fora do baralho. Eu então entrei na sala e fechei a porta.





-Bom, vou colocar o cd!



Coloquei um cd que tinha baixado na internet sobre pronúncias. Estudamos e depois de uma hora quando a aula acabou, eu estava enrolando o fio do rádio e ele quebrou o silêncio:


- E aí, vai virar pagodeira? Soube que você foi em um bar de pagode com Gustav.



Aquela era a hora...Não podíamos mais fugir daquela conversa; então, brinquei com ele.



- Nossa, sambei até o chão a noite inteira, causei inveja a muita passista de escola de samba. - Sorrimos e aproveitando a situação, perguntei:




- E você, soube que foi no Mc donalds comer hamburg de minhoca...



- Sim. Nossa não sei o que eles dão a essas minhocas, mas elas ficam com um sabor irresistivel. - Fiz uma cara de nojo e disse:



- Credo! Quando eu era criança, meu pai sempre fazia uma festa enorme de aniversario regado a muito lanche do Mc. Era tão bom ... Depois que eu soube desse boato fiquei um bom tempo sem ir no Mc. Só depois que percebi que era um boato idiota.




- Que dia você faz aniversário? – Ele perguntou.



- 22 de Maio!



- Nossa esta chegando vai fazer quantos anos, quinze? - Ele brincou



-Quem me dera! Vou fazer vinte...Tô ficando velha!


- Muito Velha...Como chama aquela comediante brasileira “só o pó”?


- Dercy Gonçalves – Disse já sorrindo, pois sabia que vinha alguma gracinha dele.


- Isso, você é a irmã mais velha da Dercy Gonçalves!



Eu ri de chorar . Ele também sorriu. Era tão bom estar ao seu lado, ele era tão divertido e...na verdade nem estava assim tão bravo com ele por causa de Eleonora. Ele tinha esse poder, minha raiva estava bem mais amena.



- Vocês se beijaram? - Ele perguntou inesperadamente.

Parei de rir com a pergunta repentina, e perguntei:



- Quê?


- Gustav e você se beijaram no barzinho?-Ele perguntou sério.



- Nâo! Não nos beijamos.



Ficamos calados e mais uma vez ele quebrou o silêncio.



- Preciso ir. Tenho aula de musicoterapia hoje.



- Eu também vou, tenho reabilitação com a Sabrina.



- Com a Sá? Depois passo na sala para dar um beijo nela. Minha aluna preferida! - Ele disse sorrindo ao lembrar da pequena.



- É, minha preferida também, ela vem progredindo tanto e só em ver os olhinhos da mãe brilhando, já fico feliz ... Ela vai ficar feliz em te ver.



Bill se levantou e quando estava quase saindo da sala eu perguntei.



- E você e Ellie?



- O que tem?


- Vocês se Beijaram?


-Nâo! Ele respondeu e completou. -Eu te liguei para te convidar para ir no Mc com a gente. Você não atendeu.



- E eu te retornei e ninguém atendeu também...



- Você foi almoçar com Gustav no Gormet SP ?



-Sim, como amigos...Somente!




Será que estavamos nos dando alguma explicação? Será que aquilo era algum esclarecimento? Definitivamente eu não sabia o quee stava acontecendo naquela sala!



Minha cabeça estava tão confusa. Primeiro a indireta da música, depois as explicações, não sabia o que pensar e nem como agir. Se eu perguntar para o Bill qual é o nosso envolvimento, ele pode achar que eu estou me apressando.





- Janice, preciso mesmo ir, vou embora mais cedo, tenho alguns compromissos e depois conversamos, tá? - ele disse com jeito de "quero ficar e te abraçar", mas não deu o braço a torcer. E nem eu...





-Tudo bem! – Eu apenas disse tentando conter esse maldito choro, nunca fui de chorar e agora eu estava ali frágil e fazendo uma força absurda para não deixar uma lágrima cair.



E eu o vi saindo pela porta. Aquele era o quarto dia  sem se tocarem e sem se beijarem e pra mim, parecia quatro meses, pois a saudade de seus lábios e de seu toque parecia um punhal preso dentro de seu peito.





Mas por outro lado, fiquei tão aliviada com aquele não sobre o beijo em Eleonora. Levantei-me e fui para a minha reabilitação com Sabrina. Uma querida de seis anos, que tinha sofrido Hidrocefalia ainda dentro da barriga de Patrícia, a mãe.



Naquele dia, Patrícia pode assistir a sessão e mais uma vez chorou em ver o progresso da filha. Aquilo valia à pena. Aquilo me fazia crescer. O sorriso de mãe e filha me fazia ser a pessoa mais feliz desse mundo.


No final da sessão Sabrina veio até mim e abraçou-me carinhosamente e disse um obrigado, com dificuldades,mas foi o melhor obrigado que recebi em toda minha vida. Ali nos braços daquela pequena, não resisti e chorei...

...


No próximo Capítulo:


- Porque se preocupa comigo,Bill? -Perguntei me aproximando dele.

...

 - Por que gosto de você! – ele disse quase não conseguindo falar receoso pelo meu corpo perto do seu. Eu parei de respirar quando senti sua mão esquerda na minha cintura, ele depois colocou sua mão nas minhas costas e forçou meu corpo para junto do seu. E enfiando os dedos nos meus cabelos e trazendo meu rosto próximo ao seu.

Postado Por: Grasiele

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