quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dead Or Alive - Capítulo 22 - Against All Odds

Eu queria poder fazer você se virar
Se virar e me ver chorar
Tem tanta coisa que eu preciso te dizer
Tantas razões por quê
Você é a unica que realmente me conhecia de verdade

Against All Odds -  Phil Collins

Depois de horas, ela acordou assustada com os gritos de Syn ecoando pela casa, abrindo a porta mais uma vez o ouviu gritar:

           - Lyce venha ver... Eu te comprei um presente pelo sucesso de sua missão!

Alice vestiu um robe, calçou os chinelos e desceu as escadas apressada.
- O que foi Syn? – Ela arrumou o cabelo em um rabo de cavalo e o olhou sorrindo feliz. – O que aconteceu?
- Te trouxe um presente para fecharmos com chave de ouro essa sua missão.
- Não precisava comprar nada! – Alice disse chegando ao meio da sala.
- Precisava sim... Você mereceu!
- Syn eu só quero... O que é isso? – Alice arregalou os olhos e com muito esforço perguntou novamente. –O... Que... É... Isso?
- Um dos Kaulitz!  – Syn disse sorrindo.
- To vendo, mas... Mas ele esta morto? - Ela quase não conseguiu falar pelo tremor que percorria seu corpo, sua voz quase não saia.
- Não... Ainda não!  – Ele sorriu e disse  – porém está com os dias contados!
- Dias contados? Mas... Mas você disse que eles estavam seguindo para a Alemanha! – Ela falou tentando não olhar para Bill estirado no chão, no tapete da sala da casa de Syn.
- Mudanças de planos! – Ele disse indo em sua direção tentando a abraçar.
Alice desviou-se dos braços dele e foi em direção a Bill.
- Deus... - Ela fechou os olhos e disse muito baixo com um bolo na garganta.
Bill estava desmaiado e muito machucado, seus lábios e nariz tinham sangue seco e um de seus olhos estava com um hematoma. Alice engoliu seco e respirou mil vezes para não desmaiar.
- O que  você fez com ele? – Ela virou para ele e perguntou.
- Dei uma lição nele!
- Você disse que o FBI estava com eles e que o vôo deles estava saindo do México!
- Eu já disse. Eu mudei de planos! – Ele disse alterando o tom de voz.
- Por que houve essa mudança de planos?
- Por que eu quero cuidar dele pessoalmente!  –Syn gritou, assustando Alice
- Cadê o irmão dele? Lara?
- Não sei... Quando fomos pegá-lo ele estava sozinho, estava saindo do banheiro, Pablo ainda olhou o quarto ao lado, mas estava vazio, nem havia malas.
- Vocês foram pegá-lo? Vocês quem?  – Alice perguntou a Syn  - Você mentiu para mim?
- Não menti eu apenas omiti!
- Você mentiu esse tempo todo para mim! – Alice fechou os olhos – Você esse tempo todo me enganou e me usou! - Alice abriu os  olhos e mais uma vez o olhou  com desprezo.  – Você nem envolveu o FBI nessa história... Todo esse tempo era só por você?

Alice se virou e seguiu em direção a Bill quase caiu no chão quando seu braço foi puxado e Syn  a trouxe para perto dele com força e estupidez.
- Pensei que você ficaria feliz em ver esse filho da puta morto! – Ele disse apertando os dedos no braço de Alce.
- Ele tem que ir para prisão pagar pelo que fez!
- Isso é muito pouco, pelo que ele fez ao meu irmão! – Syn disse furioso
- Irmão?  - Alice perguntou – Do que você esta falando, Syn?
- Alice isso já não é mais problema seu! – Ele gritou a empurrando para o sofá.
- Você mentiu pra mim, Syn! – Alice levantou-se e foi para cima dele gritando:
- Quem é você?! – Ela aproximou mais e com raiva e disse:
- Eu desconheço totalmente esse Syn que esta aqui na minha frente. Quer saber? –Ela apontou o dedo no rosto dele e finalizou:
-Por isso eu odeio tantos os homens, e eu pensei que você fosse diferente de todos eles...droga de ilusão!
Syn a olhou e baixou a cabeça desviando do olhar magoado e decepcionado de Alice.
Pablo entrou na sala, com uma mala grande e Alice o olhou com ódio. Ele desviou o olhar percebendo que ela já sabia de toda a verdade.
- Olha estou atrasado, prometo que quando eu voltar à gente conversa, ok? –Syn disse meigo segurando no pescoço de Alice e forçando um beijo rápido e gelado.
- Levem-no para a presidencial e quando eu voltar o nosso acerto de contas será finalizado. – Syn olhou com desprezo para Bill caído no chão e passou o polegar no queixo de Alice saindo da sala sendo seguido por Pablo.
Ela olhou os dois saírem da sala e desceu seus olhos para Bill deitado no chão, andou até ele, e agachou a sua frente o tocando no rosto delicadamente no mesmo instante que a porta foi aberta e Pablo entrou olhando para Alice agachada próxima do inimigo.
- Me ajude a levá-lo para a presidencial! – Ela disse grossa
Pablo o pegou pelo braço e ela pelo outro, subindo as escadas. A porta da presidencial foi aberta por Joana. Entraram com ele nos braços e o colocaram na cama.
- Você sabia desde o começo! – Alice olhou para Pablo.
- Você era a única que não sabia! – Joana respondeu pelo filho.
- Ele vai matá-lo, não vai? – Alice olhou para Joana dessa vez – Syn vai matá-lo!
- Vai! – Ela disse sem rodeios  –Tenho dó desse rapaz, ele vai sofrer muito ainda!
Alice desviou os olhos de Joana e olhou para Bill deitado na cama, ainda desacordado.
- Vocês podem ir!   – Alice ordenou ríspida – Ou querem me contar mais alguma coisa?
Pablo e Joana se olharam e sem nada a dizer saíram calados do quarto.
- Lembre-se que vocês devem muito mais a mim do que a Syn. Duas traições eu não os perdoarei. –Alice disse ouvindo a porta se fechar atrás dela.
Sozinha no quarto com Bill seguiu em direção a enorme cama e não sabia por onde começar, ele tinha tanto sangue que a sua vontade era sentar ao seu lado abraçá-lo e chorar pela burrada que tinha feito.
 Mas, não podia então com a tesoura rasgou a roupa dele depois seguiu para o banheiro e pegou uma toalha e  um pote dentro do guarda roupa o enchendo de água, sentou na cama e molhou o pano e com cuidado limpou os ferimentos da boca de Bill.
- O que fizeram com você, Bill Kaulitz? – Ela disse sentindo-se a pior mulher da face da terra. – O que eu deixei que fizessem com você.
Alice molhou novamente a toalha na água, a torceu e quando o tecido tocou a boca de Bill, ele gemeu de dor e ela se afastou assustada.
- Você pode me ouvir? – Alice disse próximo do rosto dele – Eu vou cuidar de você!
      Depois voltou a limpar o rosto lentamente e quando terminou o fez beber um pouco de água com dois remédios. Seus lábios estavam inchados e cortados.
- Juro que se eu pudesse trocaria de lugar com você! – Alice disse beijando de leve os lábios dele. – O pior disso tudo é que eu sei que você vai me matar quando souber de toda a verdade.
Ele tentou se mexer e gemeu rouco, Alice o acalmou acariciando o seu rosto e disse mais uma vez em seu ouvido baixo:
- Não se mexa, Bill!
- Alice? – Bill gemeu.
- Não fale... Apenas descanse!
- Meu corpo...
- Eu sei... Deve estar doendo muito!
Alice chegou mais próxima de Bill e tocou aponta de seu nariz em sua testa, o único lugar que não estava machucado no rosto dele.
- Você não estava no quarto...
- Não, eu não estava! – Ela disse a ele.
- E eu pensei que depois daquela noite você não iria..
A porta foi aberta e ela levantou da cama se afastando.
- Trouxe um suco para ele. – Joana entrou colocando a bandeja em cima da mesa
- Por que não me disse a verdade sobre Syn? – Alice perguntou para a mulher.
Joana virou se a e olhou e depois olhou para Bill deitado na cama.
- Cuidado... Tome muito cuidado!
- Com o que, Joana? – Alice perguntou para a governanta
- Você diz que não conhece mais Syn, mas  eu também não te reconheço mais! – A senhora a olhou séria. – Amar só traz sofrimento, minha filha!
- Do que você esta falando, madrecita?
- Não se envolva nessa história! –Joana se aproximou de Alice.
- Não posso deixar Syn... Matá-lo! –Alice quase gritou desesperada.
- E por que não?
- Por que eu não posso! – Alice disse indo em direção do banheiro sendo seguida por Joana.
- Minha menina... Saia desse quarto e esqueça-o! – Joana abraçou Alice e acariciou seus cabelos castanhos.
- Madrecita... Você não entende!
- Sim, eu entendo! – Joana beijou a cabeça de Alice – Com o pai de Pablito foi assim, uma paixão que se eu não estivesse ao lado dele, nada mais fazia sentido. – A governanta levantou a cabeça dela e olhando-a completou:
- Se você ficar nesse quarto não terá um futuro para você!
A mulher virou e quando foi bater na porta para chamar por Pablo, Alice a chamou:
- Joana?
- Sim senhorita!
- Eu vou ficar! – Alice disse decidida
- A decisão é sua! – Joana disse antes de sair pela porta.
Alice sentou ao lado dele e apenas o olhou dormir, ele dormia tranqüilo, o remédio tinha feito efeito, passou os olhos devagar nele e parou em seu nariz bem feito. Como era lindo, ela sempre o admirou e olhava atentamente para verificar se não era plástica. Pois nunca vira nariz tão perfeito como o dele. De Tom também era lindo... Tom... Onde estaria Tom? Onde estaria  Lara?
- Dói...
A voz baixa de Bill a trouxe de volta a realidade, ela ajoelhou na cama, e enfiou os dedos nos cabelos negros dele, afagando-os, mais uma vez Bill tentou se mexer e dizer algo, em vão.
-Como posso sair desse quarto e te deixar? –Alice contornou o machucado de um dos olhos de Bill. –Só Deus sabe o quanto eu me arrependo de ter entrado no seu carro, naquela manhã.
Alice passou sua mão no peito nu de Bill, depois  levantou-se puxando a grande poltrona que havia no quarto sentando-se nela e olhando para ele, dormiu um pouco. Acordou várias vezes durante a noite. Bill não!
x.x

O sol já batia em seu rosto quando ela despertou rapidamente e assustada, olhou para Bill e ele dormia ainda, aproximou dele e o olhou.
Como ele podia ser tão lindo, talvez o rosto mais perfeito simetricamente que já conheceu. Os olhos mais expressivos e a boca mais convidativa que já tinha beijado em toda sua vida.
Nunca se sentira tão viva, tão especial e tão amada como naquela última noite juntos. Nunca se sentiu tão  protegida como nos braços de Bill. Como foi tola e deixar tudo isso acontecer a ele, como pode ser tão estúpida e imbecil em entregar a cabeça dele em uma bandeja para Syn.
Mas, como poderia desconfiar de Syn, por dois anos, foi só o que ele  disse, coisas ruins e maldosas sobre Bill, que ele era um matador de aluguel sem piedade, sem escrúpulos e que tinha acabado com dezenas de famílias, deixado crianças órfãs e largadas pelo mundo.
Foram dois anos assistindo Syn caçar e difamar Bill Kaulitz.
Tom nunca fora mencionado, quando Alice perguntava sobre o gêmeo mais velho , Syn dizia que Tom era apenas um cúmplice mas que mesmo assim merecia ir para cadeia com o irmão. Mas, Alice percebia que o modo que ele falava dos gêmeos era diferente, sempre que mencionava Bill, o ódio e a raiva pareciam dominá-lo de uma forma incontrolável.
Alice levantou-se da poltrona e foi até o banheiro fazer sua higiene. Entrou no quarto e olhou   para cama onde ele dormia se aproximando lentamente, não resistindo sentou na cama e desceu seu rosto tocando seu nariz no dele, ele se moveu lentamente, então abriu seus lábios e desceu mais para beijá-lo na boca quando ouviu o barulho da porta.
- Eu não vou permitir que faça isso! – Pablo entrou no quarto gritando. –Você esta louca?
- Eu já tomei a minha decisão! – Alice o olhou calma.
- Syn vai te matar!
- Sim eu sei! –Ela continuava calma.
- Lyce eu não vou deixar... Eu não posso...
- Eu vou esperar por Syn aqui nesse quarto ao lado de Bill e antes dele matá-lo, ele vai ter que acabar comigo primeiro.
- Você é burra?
- Não... Eu apenas me apai...
- Não termine essa idiotice! – Pablo mais uma vez gritou com ela – nem que eu tenha que te arrastar daqui...
- Você não precisará fazer isso... Pois desse quarto eu só saio MORTA!
-Ele não vai ter piedade de você! – Pablo não conseguiu conter as lágrimas.
-Você sabe a minha única chance!
Pablo balançou a cabeça e deixou as lágrimas rolarem de seu rosto, ao vê-la com o rosto empinado, decidida, limpou o rosto e com raiva virou-se e saiu do quarto batendo a porta atrás dele.
Alice foi até o banheiro, abriu a torneira da banheira, seguiu para o quarto, indo para cama, devagar começou a levantá-lo.
Ele gemeu de dor.
- Bill, eu sei que está doendo, me perdoe por isso, mas você vai ter que me ajudar, esse banho vai ajudar  essa dor cessar! – ela deu um pequeno beijo nos lábios dele e continuou a movê-lo para o banheiro.
Ela o segurou com toda sua força e o levou com dificuldade para o banheiro.
- Ajude-me, tente entrar na banheira. – Ela disse a ele
Bill com dificuldade entrou na banheira e lentamente deitou na água morna. Alice colocou uma toalha para ele apoiar a cabeça puxando uma cadeira para perto dele sentando-se. Abriu um vidro de ervas medicinal feito por Joana e  jogou um pouco na água e deixou Bill ali submerso.
Ficou olhando-o, nu dentro da banheira, o que ela estava fazendo? O risco que estava correndo ali dentro daquele quarto com Bill. Sabendo que Syn chegaria na manhã seguinte e ao pega-la dentro do quarto com ele, não haveria perdão para nenhum dos dois. O fim estava próximo e não havia nada a ser feito.
- Onde eu estou? – A voz fraca e baixa a fez despertar de seus pensamentos.
- Tente não falar, Bill – Ela disse a ele
- O que aconteceu?
 – Você é tão teimoso. – Alice o repreendeu.
- Por que voltou?
- Isso não é importante agora, Bill!
- E o que é importante agora? –Ele abriu com dificuldade os olhos.
- Eu não sei...
- Por que fez... – Ele parou no meio da frase e gemeu de dor
- Está vendo, fique quieto!
- Por que foi embora, Alice? – ele insistia
- Eu disse que eu ia! –Alice respondeu
-Não na manhã seguinte...fugindo!
-Acredite foi bem melhor assim! – Seus olhares se cruzaram e Alice baixou rapidamente o dela.
- Um tchau iria doer? –Bill perguntou,ainda em forma de gemido.
- Talvez! – Ela respondeu rápido
- Você se apaixonou por mim e me dar tchau seria duro demais! – Ele tentou se levantar da banheira e gritou de dor.
- Bill você esta bem? – Alice levantou-se correndo e se aproximou dele preocupada.
- Estou ótimo! – Ele foi irônico.
- Fique deitado e quieto, essas ervas são ótimas e farão você se sentir melhor.
- Duvido! – Ele disse baixo
- Como você é cabeça dura! – Ela disse ainda próxima dele. –Como você é teimoso!
- Foram essas minhas qualidades que fizeram você se apaixonar por mim? – Ele perguntou sorrindo com dificuldade.
Ela se afastou e o olhou.
- Quem disse que estou apaixonada por você?
- E alguém precisa dizer! –Bill disse sustentando o seu olhar nos olhos verdes de Alice. –Você me trouxe para esse lugar e esta cuidando de mim!
Ele estava completamente errado, Bill estava pensando que Alice o salvará dos agressores e estava cuidando dele, isso à fez se sentir muito pior.
-Eu sabia que você não se afastaria de mim depois da noite que tivemos.
Alice ouviu Bill dizer com dificuldade.
-Foi apenas uma noite como qualquer outra, Bill!
-Você sabe que não foi, Alice!
Alice virou e baixou a cabeça lembrando-se da última noite de amor que teve com Bill, dos gemidos, dos toques e dos orgasmos jamais alcançados.
-Bill aquela noite não mudou nada os meus planos e os meus sentimentos! – Alice fechou os olhos e pode sentir o olhar de Bill em suas costas.
-Você é a única que realmente me conheceu por inteiro.

Alice ouviu aquela frase e virou-se imediatamente e o olhou.

-Pare! –Ela suplicou para Bill.

-Você foi a única que eu consegui...

-Pare!  –Alice gritou e andou até ele  – Pare de dizer essas coisas...Pare!

-Você foi a única mulher que conseguiu chegar próximo do meu coração!

-Bill...Cala essa boca! –Alice agachou e tampou a boca dele –Cala essa boca não diga mais uma palavra. Você não sabe o que esta dizendo!

Ele a olhou e ela tirou sua mão da boca dele, que tremiam, ela também o olhou, respirando com dificuldade.
-Você não sabe o que esta dizendo, Bill! –Ela disse agora aproximando seu rosto do dele. –Não mude seus sentimento por mim...Não mude, continue me odiando, me odeie com todas as suas forças!

Bill fixou seus olhos nos lábios carnudos de Alice, e depois subiu para capturar os olhos umidecidos dela, com dificuldade ergueu uma mão e tocou no pescoço dela trazendo-a para mais perto dele dizendo quase em um sussurro:

-Eu já não tenho mais forças... para te odiar ... sinto muito!

 Alice fechou os olhos para não chorar e sentiu os lábios dele tocar os seus de leve, então devagar o beijou e sem pensar em mais nada entrou na banheira com ele, de roupa, deitando ao lado, o abraçando  e deitando sua cabeça em seu ombro, ela sentiu a mão magra de Bill afagando-a, de uma coisa apenas ela teve certeza, ali permaneceria até a chegada de seu fim...ao lado de BILL KAULITZ.

x.x

Eram quase três horas da tarde quando chegaram ao heliporto clandestino da cidade do México. Quando parou o carro entre a mata , Lara olhou para cima e avistou o helicóptero pousando, olhou para Tom  e depois voltou seus olhos para fora do carro novamente.
Foi Tom que saiu primeiro do carro e cruzou os braços sobre o peito esperando o helicóptero pousar. Lara saiu em seguida ficando ao lado dele.
A porta se abriu e Carlos surgiu e quando olhou para a noiva não conseguiu segurar a emoção em vê-la ali na sua frente e viva. Em passos largos foi até ela e a abraçou chorando. Ela o abraçou e não disse nada. Aquilo durou alguns minutos.
- Eu não acredito que você esta aqui na minha frente e viva – Carlos a abraçou e beijou na boca com paixão, Lara apenas se deixou ser beijada.
Ainda nos braços de Carlos, Lara apenas o confortou.
- Esta tudo bem, Carlos – Lara sorriu acariciando o rosto do noivo -Trouxe o que eu pedi?
- Sim, claro! - Ele respondeu e ao olhar para Tom ele abriu um sorriso largo e o abraçou dizendo:.
- Meu amigo você conseguiu! Muito obrigado!
Tom o abraçou e tentou sorrir para o amigo.
- Eu fui pago para isso lembra? –Tom apenas disse para Carlos.
Carlos sorriu feliz e entregou o enorme envelope para Tom.
- Tome agora é minha vez de ajudar, todas as informações que você pediu estão aqui dentro, tomara que consiga encontrar aquele cabeça dura do seu irmão.
- Obrigado! – Tom respondeu olhando sem graça para Lara abraçada a Carlos.
- Bom agora precisamos ir. Desejo boa sorte a você! –Carlos apertou a mão de Tom e virou – se para seguir para o helicóptero segurando o braço de Lara.
Tom seguiu com o olhar o casal indo em direção ao helicóptero. Os dois subiram e quando Lara fechou a porta fixou seus olhos no de Tom e seu coração gritou com ela.
Olhou para Carlos colocando o cinto e com lágrimas nos olhos segurou o rosto do noivo e virou para ela.
- Eu não posso... Eu devo isso a ele!
-O que você esta falando minha querida? – Carlos sorriu sem saber o que a noiva estava dizendo.
-Juro que depois eu explico! – Lara segurou a porta do helicóptero e Carlos a segurou com força.
-Explicar o que Lara? –Carlos fechou o sorriso.
-Agora não dá tempo, Tom precisa de mim!
-Lara? O que você esta fazendo? –Carlos perguntou mais uma vez.
Lara não respondeu, abriu a porta e virou para fechar sem olhar para trás. Depois sentaria com calma e explicaria tudo para Carlos, se ele quisesse. Naquele momento tinha outra prioridade dentro da sua cabeça.

Tom estava ligando o carro para seguir seu caminho a procura do irmão mais novo quando ouviu gritarem pelo seu nome.
-Tom!
  Ele olhou pelo retrovisor e viu Lara correndo em sua direção, não conseguiu conter o largo sorriso nos lábios, imediatamente abriu a porta do passageiro e quando ela entrou no carro, não disseram nada um para o outro, apenas se olharam, e depois gargalharam um para o outro, Tom acelerou o máximo que pode, saindo com o carro em alta velocidade, deixando para trás muito mais que uma enorme nuvem de poeira.
Sabiam que esse ato impensável de Lara teria consenquencias, porem aquilo já não os preocupavam, uniram suas mãos sobre o cambio do carro e seguiram para sua nova missão, virar o México de cabeça para baixo a procura do irmão mais novo, Bill Kaulitz.

Postado Por: Grasiele

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