terça-feira, 26 de junho de 2012

Como (não) se apaixonar por Tom Kaulitz - Capítulo 27 - Últimos momentos.

Por mais que as pessoas machuquem umas as outras, o amor que sentem nunca é em vão, não é? Mas, mesmo que as pessoas continuem se machucando, agora tenho certeza de que amar não é um desperdício.


Como deveria tratar Tom quando o visse novamente? Não sei se me sinto feliz por ver meu desejo estar sendo realizado ou se me sinto estraçalhada por deixar para trás tudo que amei um dia. Não sei se foi real ou ilusão. Se foi uma ilusão, desejo que se quebre em pedaços, porque não sei o que fazer para deixar de amá-lo. Ser humano é cansativo.


Uma parte de mim insistia em ficar, a parte que me prendia ao acalento, ao carinho e ao abraço quente dele. Uma parte queria que eu continuasse ali, presa naquele mundo confortável. Mas outra parte pensava que eu não podia simplesmente abandonar o meu sonho. Como não fui capaz de abandonar esses meus objetivos, estava perdendo o que já estava ao meu alcance.


Com um pesar muito grande, arrumei minha mala. Num momento, passei a mão entre meus cabelos, procurando a cicatriz do acidente. Ainda estava lá, mas agora era só uma ondulação sem muito valor. Então era assim? Uma coisa tão grande e de tanta importância acabava se perdendo e virando algo sem o mínimo valor?


Dizem que, quando se briga com alguém, é porque se ama essa pessoa. Mas, no final das contas, briga é apenas um conflito de egos. As pessoas não aprendem a se entenderem apenas expondo seus sentimentos. Mas acho que conviver com ele, com brigas constantes que desafiavam meus princípios, ele pôs abaixo essa teoria.


– Está pronta? – Bill apareceu na porta. Ele estava estranho ultimamente.


Alice tinha nos chamado para almoçar em sua casa. Eu não estava com tanta vontade de comer, mas iria mesmo assim. Levantei-me deixando a mala para trás e desci.


– Ahn, sim. Claro. – Murmurei.


A casa de Alice parecia mais clara. Sentamo-nos todos e, num silêncio constrangedor dei uma rápida olhada em todos. Marcos parecia feliz. Carriel estava sentado ao seu lado empolgado. Alice parecia curiosa e animada ao mesmo tempo, olhava para Bill sorrindo. Assim como Bill a olhava sorridente. Ah, entendi. Ele gostava dela. Acho que é isso que ele quis explicar com “O amor vem de repente”.


– Então, Bon appétit. – Carriel sorriu.


Não sei muito bem se a comida estava boa, não reparei. Estava muito ocupada escolhendo o que fazer. Ficar ou ir. Para ser sincera, estou meio cansada dessa dúvida. Ele só disse que era louco por mim, não disse que me amava. E, mesmo com Gustav atrapalhando, ele não me beijou. Se isso for um sinal de um poder maior, acho melhor eu continuar minha vida.


– A comida estava ótima. – Bill disse sorrindo quando estávamos indo embora. – Mas merecemos uma sobremesa, não acham?


– Sim! – Alice triunfou sorrindo.


– Quem quer sorvete? – Bill perguntou animado. – Eu pago.


– Desculpe-nos Bill, mas eu e Marcos vamos ficar um tempo juntos antes de eu voltar para Londres. – Carriel murmurou.


Era tudo que eu precisava ouvir agora. Fiquei cabisbaixa alguns segundo e, quando levantei a cabeça, Marcos olhava para mim. Os olhos azuis me fitavam com uma culpa tão grande, que eu tive que desviar meu olhar dele para não chorar.


– Biara? – Bill virou-se para mim esperançoso.


– Tenho que... terminar de arrumar as malas. – Murmurei.


– Ah... então deixa para outro dia. – Bill disse triste.


– Nada disso! – Alice falou autoritária. – Nós vamos tomar sorvete, Bill. Eu, você e o Pantufa!


– Pantufa? – Bill perguntou confuso.


– Lili, ele não pode tomar sorvete. – Marcos riu.


– E porque não? – Alice disse intrigada. Depois que percebeu que todos olhavam para ela confusos, riu. – Ah, é mesmo! Ele pode ficar diabético.


Nós nos olhamos, mas acabamos rindo. Foi um momento de distração, porque quando olhei para Marcos de novo, nós dois paramos de rir. Bill me abraçou e me deu um beijo no topo da cabeça sorrindo.


– Eu sei que prometi te ajudar, mas...


– Vai se divertir, idiota. – Empurrei-o carinhosamente sorrindo.


– Vamos Alice? – Bill esticou o cotovelo para que Alice entrelaçasse o braço. Foi o que ela fez.


– Sim, Bill. – Sorriu e os dois saíram caminhando em direção à garagem da nossa casa. Eu disse nossa? Em direção à casa de Bill e... Tom.


Acenei fracamente e me virei para ir embora. Antes que eu atravessasse a rua, Marcos me puxou, segurando meu braço, com o olhar ameaçador.


– Biara, o que está acontecendo? – Ele disse, percebi que Carriel tinha entrado.


– Vou arrumar minhas malas... – Apontei para a casa e tentei me desvencilhar das mãos dele.


– Estou dizendo entre a gente. – Me segurou mais forte.


– Você está me machucando Marcos. – Murmurei segurando as lágrimas. Ultimamente eu não estava forte o bastante para segurar minhas emoções.


– Me diga, Biara! – Ele me sacudiu.


– Não sei! – Chorei – Talvez seja o momento, não é? – Bati em seu peito inutilmente e depois que parei, ele me abraçou.


– Me desculpe. – A voz trêmula e o hálito quente tocou meu ouvido.


– Não. – Choraminguei.


– Eu não quis dizer aquilo. Você é muito especial para mim.


– Então porque me beijou depois de dizer que era gay e que não dávamos certo? – Me afastei relutante.


– Porque... Porque alguma coisa dentro de mim luta por você. – Os olhos azuis pareciam mais intensos. – Mas eu tenho que negar esse sentimento.


– E porque você não deixa esse sentimento aparecer? Daí nós ficaríamos juntos, viajaríamos juntos para Londres e viveríamos juntos. – Ele finalmente me soltou e abaixou a cabeça decepcionado.


– Porque... você não é minha. – Ele disse cabisbaixo e, após alguns segundos, levantou os olhos para mim. – É dele.


Apontou para a casa. Mais especificamente para a janela do quarto de Tom. Mais uma vez, tudo se resumia a Tom. Mais uma vez a história travava nele. O que ele tem de tão especial? Se não era pra acontecer, porque alguma coisa me diz que é para eu continuar lutando por ele?


– Eu vejo o jeito que ele olha pra você, o jeito que ele cuida de você, ele ama você. – Marcos murmurou sentindo-se derrotado. – Eu não quero tirar você dele.


– Eu não quero ficar com ele. – As lágrimas pareciam transbordar de meus olhos e eu mal conseguia falar.


– Quer sim. – Marcos baixou a mão e tocou as pontas do meu cabelo. – Dá para ver isso no seu olhar e no jeito que você cuida dele.


– Mas eu... – Antes que eu terminasse, Marcos me deu um rápido selinho e sorriu. – Porque continua fazendo isso?


– Porque eu sou gay e gosto de uma garota, mas não posso tê-la. – Acariciou meu rosto. – Boa viagem. Te vejo em Londres...


Ele virou-se e saiu. Foi um momento estranho. Um vento forte bateu e os cabelos azuis de Marcos se agitaram e ele olhou uma última vez, dessa vez os olhos azuis cor de vidro deixavam escapar lágrimas, na verdade, uma única lágrima que desceu tímida e que foi limpa rapidamente pela mão dele.


O quarto de Bill estava meio frio. Meio... melancólico. Sentei na frente da minha mala e comecei a arrumar as coisas novamente. Antes de puxar minhas sapatilhas, percebi que tinha algum tipo de pequena caixa enfiada nelas. Eu a retirei com cuidado e olhei o pequeno cartão.


Uma parte de mim agora é sua
Tom K.


Puxei um colar de ouro. O pingente parecia com uma lágrima ou com a metade de um oito. Talvez fosse uma lágrima de despedida. Não sei ao certo, era como se faltasse uma parte. Eu coloquei o colar no meu pescoço e respirei fundo para não chorar.


Já era tarde quando eu terminei tudo. Não sei se Bill tinha voltado do passeio com Alice, mas fiquei feliz de arrumar uma desculpa para deixá-los sozinhos. Eu não estava com muita fome, mas mesmo assim saí para comer alguma coisa. Assim que fechei a porta do quarto de Bill, encarei a porta do quarto de Tom. Estava fechada. Estiquei a mão para abrir, mas acabei desistindo.


– Surpresa! – Georg me beijou na bochecha quando entrei na cozinha.


– Feliz aniversário! – Gustav me abraçou forte e me puxou para um banco.


– Espero que esteja com fome. – Bill sorriu do outro lado do balcão. Tinha uma pizza bem no meio e quatro copos de refrigerante com Sprit. – Não é um banquete, mas nós amamos você.


– Não precisava disso pessoal. – Murmurei envergonhada. – Ahn... onde está o Tom?


Todos estavam sorrindo, então ficaram sérios e tristes. Um silêncio momentâneo tomou de conta da cozinha. Georg baixou a cabeça, Gustav ficou olhando fixamente para o balcão... ou para a pizza. E Bill me olhou triste.


– Ele... disse que não... estava com fome. – Bill disse triste.


– Bom, azar o dele. – Falei engolindo o choro. – Vai perder o banquete.


Nós comemos e, graças às palhaçadas do Georg, rimos bastante. Tive a impressão de ver alguém saindo, mas acho que foi só a impressão, pois não ouvi som nenhum. Terminamos de comer e lavamos toda a louça ainda conversando sobre como Gustav ficaria bonito se pintasse o cabelo de vermelho.


– Ei Bi, vou me despedir no aeroporto amanhã, mas mesmo assim ganho um abraço? – Gustav murmurou me puxando.


– Claro. – Ri. – E você Georg, não vai me abraçar?


– Guarde seu amor por mim para amanhã. – Ele disse rindo e empurrando Gustav, para me abraçar. – Vou contra meus princípios de dormir até tarde só pra me despedir de você amanhã, baixinha. Então, leve presentes de despedida.


– Claro, eu que tenho que dar presentes. – Sorri.


– Na verdade, eu e Georg compramos algo para você. – Gustav correu na sala e voltou minutos depois com um embrulho.


Arranquei o papel e me vi segurando um porta retrato. Éramos todos nós na noite em que beijei Bill, comendo hambúrguer. Gustav estava muito interessado em comer o sanduíche, Georg ria apontando para Bill, que sorria. Tom me olhava. Ele me olhava afetuoso, daquele jeito dele, enquanto eu fazia cara feia para ele.


– Obrigada gente. – Sorri me despedindo deles.


O aeroporto era frio. Eu me lembro dessa sensação. Quando tudo parecia ter acabado para mim, eu passei por esse aeroporto. Todo meu futuro tinha virado apenas uma folha em branco. Não conseguia adicionar qualquer padrão ou cor a isso. Agora, novamente, sem Tom, não há começo.


Cheguei na plataforma indicada na passagem e parei, antes de entregar meus documentos a moça que estava parada na porta. Todos estavam lá. Bill, Gustav, Georg, Alice, Marcos e Carriel. Todos menos ele. Ele ao menos veio se despedir.


– Bom, é isso. – Sorri chorosa.


– Não vou chorar, não vou chorar... – Georg resmungou olhando para o teto do aeroporto.


– Adeus Gê. – Murmurei e, quando ele baixou o olhar, estava chorando.


– Tchau baixinha. – Meu beijou a bochecha e levantou a cabeça mais uma vez.


– Tchau Bi, nos vemos em Londres. – Alice sorriu acenando.


– Até lá. – Marcos murmurou.


– Tchau fofa. – Gustav me abraçou.


– Ei, não esqueça da gente. – Bill me deu um soco no ombro carinhosamente.


– Impossível. – Abracei ele, minha cabeça foi direto no seu peito, já que ele era mais alto, e ouvi seu coração bater muito rápido. – Eu amo vocês.


– Também amamos você. – Ele disse.


O banco do avião não era muito confortável. Na verdade, chegava a ser incômodo. Passei a decolagem toda pensando nele. Ele não saia da minha cabeça. Ele não foi na minha audição, ele não foi no meu aniversário e ele não foi se despedir. Se é assim que ele me ama, é ótimo saber que fiz a escolha certa.


Peguei minha bolsa de colo e fui procurar meu celular, mas acabei encontrando a agenda que Bill havia me dado. Eu olhei para a tala reservada para um título e puxei uma caneta.
Como não se apaixonar por Tom Kaulitz
1 – Se for baixinha ignore-o, porque com toda a certeza ele vai te encher;
2 – Não se aproxime muito dele, se possível, nem fale com ele;
3 – Muito cuidado, a qualquer momento, enquanto você dorme no sofá, ele cai em cima de você;
4 – Mantenha distância quando ele estiver dormindo. Você acaba hipnotizada e ele vai achar que você o ama;
5 – Não vista as roupas dele;
6 – Não peça desculpas, ele vai se achar;
7 – Não faça biscoitos como pedido de desculpas, principalmente com formato de estrela;
8 – Cuidado com o piercing, ele vai te seduzir;
9 – Sempre desconfie das intenções dele, por mais fofo que ele seja;
10 – Não vá na roda gigante com ele, ainda mais com um celular;
11 – Nada de se trancar em lugares apertado, como armários de lojas de celulares;
12 – Fique indiferente com as piadas dele;
13 – Não durma na cama dele;
14 – Não fique bêbada no aniversário dele;
15 – Não diga que está gostando de alguém;
16 – Não deixe-o descobrir que você tem medo de trovões;
17 – Ele tem um sorriso sedutor (Tá, isso não é uma advertência, mas é uma verdade);
18 – Quando ele chora, é de partir o coração, então nunca o faça chorar;
19 – Ele tem uma mania irritante de perguntar se você está apaixonada por ele (É... Isso é mais uma advertência);
20 - Tome muito cuidado, porque mesmo com tudo isso, você pode acabar se apaixonando por esse idiota.


Respirei fundo quando saí do avião. Londres era linda. Construções antigas sempre me fascinavam, mas, dessa vez, elas pareciam tão sem graça. Caminhei nas ruas a procura de um taxi e, quando achei e disse o endereço da academia, suspirei aliviada.
A academia era gigantesca. Eu só encontrei a reitoria porque tinha um grande nome em cima de uma porta logo no sim de uma estrada de pedras. Eu bati na porta e uma senhora de meia idade com ar clássico sorriu encantada.


– Senhorita Schmidt. – Murmurou feliz. – Adoraria recebê-la adequadamente, mas tenho uma reunião em cinco minutos. Então aqui está a chave de seu quarto, mais tarde solicitarei sua presença.


– Tudo bem. – Sorri indiferente pegando a chave e um papel com as coordenadas.


Quinta ala, corredor sete, quarto quinze. Ótimo, demoraria o dia inteiro para eu chegar. A sorte, é que todos os grandes prédios tinham um número, e facilmente encontrei o cinco. Era o último. Respirei fundo, mais uma vez e subi as escadas até encontrar o corredor sete. O quarto quinze era o último. Porque tudo era o último? Isso era alguma sina?


A maçaneta era velha e, quando a girei, fez um barulho estranho. Entrei cabisbaixa, fechei a porta e, antes de me jogar na cama, vi uma sombra na janela.


– Como você demorou, meia sombra. – A voz dele soou risonha.


– Ai meu Deus. – Estava perplexa. Congelada. Assustada. Surpresa. Eu nem sabia mais como respirar. – T...Tom...?


– Oi. – Ele chegou mais perto.


Eu estava com o coração na boca, meu coração batia tão rápido que achei que fosse parar. Ele estava lá. As tranças em cima do ombro, o sorriso sedutor estampado no rosto, os olhos me fitavam com atenção e no pescoço, a outra metade. A outra metade do colar que ele me deu.


– Oi? Como assim oi? – Eu gaguejei. Meu corpo tremia dos pés a cabeça. – Como... você chegou? De... De ond...


– Cala a boca, anã. – ele riu e depois me olhou com afeição – Se eu não aceito as coisas como elas são, tenho que lutar para que elas sejam como quero.


– Então você veio até aqui para me mandar calar a boca, me chamar de anã e me dar uma lição de moral? – Eu briguei irritada.


– Não, eu vim fazer uma pergunta. – Começou a caminhar em minha direção bem lentamente, com um sorriso bobo no rosto.


– O que? – Eu me enfezei. – Como assim?


– Você se lembra do nosso primeiro beijo? – Ele colocou a mão na parede me barrando de qualquer escapatória.


– An? – Eu comecei a tremer novamente. – Nunca... Nunca tivemos.


– Ah é? Então deixa eu começar mudando isso. – Sorriu eliminando qualquer espaço entre nossas bocas.


Os lábios dele eram macios. O piercing era gelado e arranhava um pouco. Parecia que nossos lábios se encaixavam perfeitamente. Ele acariciava meus cabelos e eu coloquei as mãos no peito dele. Não era nada urgente ou necessitado, era tão puro, simples e calmo que eu cheguei a chorar.


– Porque você está chorando? – Ele separou nossos lábios tomando ar.


– Porque eu... eu... – Engoli em seco. – Eu te amo tanto, tanto.
– Ei meia sombra, - sorriu limpando uma lágrima que tinha chegado aos meus lábios. – eu também te amo muito, sabia?


– Isso é real? – Eu murmurei estupidamente.


– Você sente quando te beijo? – Encostou de leve nossos lábios.


– Sim.
– Então é real. – Ele encostou a testa na minha e sorriu. – Você está usando o colar que te dei?


– Sim. Mas não entendi o que é essa bolinha. É uma lágrima? – Empurrei ele e o vi rir.


– Você é retardada ou o que? – Ele aproximou-se novamente e puxou meu pingente, juntando com o dele, claro que teve de se abaixar. – Viu?


– Um oito?


– Símbolo de eternidade, idiota! – Ele riu.


– Aah, muito obrigada pelo elogio. – Fiz biquinho e ele riu. – Mas por quê?


– Porque quero que você seja minha para sempre. Porque te amo. – Ele disse carinhosamente.


– Espera, você vai me pedir em casamento? – Eu me assustei.


– Ahn, não. Era pra pedir? – Ele riu.


– Então é isso? O... O que acontece agora? – Eu murmurei.


– Biara eu não quero você, - Ele disse sério e, antes que eu falasse alguma coisa, continuou. – eu preciso de você. E se você quer ser bailarina, quem sou eu para te impedir?Mas, só quero que saiba, que quando quiser, eu vou estar te esperando naquele quarto.


– Tom, eu... eu não sei o que dizer. – Murmurei perplexa.
– Não precisa dizer nada, baixinha. – Me beijou novamente.

 Postado por: Alessandra

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