sábado, 10 de setembro de 2011

Double Life - Capítulo 43 - Oasis

"A sombra da bondade esconde a lágrima,
dá um passo em direção ao encontrado.
Que a paz esteja repousando no berço de ninar.
A esperança se mantém, o caminho para o amor,
o caminho para a profunda liberdade."
(Tarja Turunen - Oasis)

-Boa tarde...
-Pensei que íamos almoçar? Você disse que almoçaríamos, eu espero lá embaixo e...
-Não, venha entre beba algo e já descemos para o restaurante do hotel.
-Não sei se devo.
-Venha, morena entre não tenha medo de mim eu não arranco pedaço.


A bela morena entrou no quarto e sentou-se no sofá. Cruzou suas generosas pernas e deixou-as á mostra...

O almoço foi calmo e a bela morena se insinuou o máximo que pode para o velho asqueroso, e ele não tirava os olhos do decote da morena.
Quando terminaram o almoço se sentaram em uma poltrona confortável e ele sentou-se bem perto e ali a morena começaria o seu jogo.
Começou a morder os lábios e a se insinuar de forma descarada para o homem. Esse que cada segundo suava mais, o que dava mais nojo, mas ela não podia parar com o plano.

-Então morena... Posso lhe chamar assim já que nem sei o seu nome?
-Pode me chamar de morena sim... Você pode me chamar do que você quiser.

O homem foi para cima dela a principio ela teve vontade de vomitar, mas se segurou e o beijou, o homem fedia e tinha mal-hálito, mas ela continuou ali.
Quando o homem foi tirar a blusa ela disse:

-Calma... Calma, espera...
-Que espera minha filha você esta se insinuando feito uma vagabunda e pede pra eu ter calma...- ao dizer essa frase ele praticamente rasgou a roupa da bela morena.
-Tira suas mãos de cima de mim seu filho da puta!
-Não mesmo... Vou te dar aquilo que vocês vagabundas mais gostam!

A morena não pensou duas vezes e lhe acertou em cheio no meio das pernas.

-Vaca, sua vagabunda...
Ela levantou, mas seu tornozelo foi pego com força e ela caiu batendo a testa na mesa de centro de madeira.

-Ai seu verme maldito! – ela foi pra cima dele, mas ele foi mais rápido e a segurou com força.
-Estava indo tudo bem, mas você quis ser engraçadinha. Vai acabar como as outras, a única que fiquei com dó esta na cadeia sendo machinho... Quem sabe fique com dó de você e te mande fazer companhia para a outra morena gostosa.
-Porque você as matou?
-Simples... Porque sempre fui rejeitado e prometi para mim mesmo que nunca mais o seria. Vocês mulheres sempre achando que são superiores. Um bando de vacas prontas para o abate!

A morena estava sentindo dores horríveis, mas se mantinha no plano.

-Você armou para a morena da boate, a dançarina?

O homem a pegou puxou os cabelos e bateu com a cabeça dela no chão com toda força.

-Sim... Armei, mas acho que vou te matar não vou te mandar pra lá não. Mulheres como você é a desgraça da humanidade. Só atiçam os homem e depois se faz de difícil e os humilham. Você é igual a minha mãe, aquela cadela sarnenta. Uma vadia que trazia cada dia um homem para casa. Você vai morrer desgraçada!

E assim o homem começou a enforcar a morena. A morena começou a arranhar seu rosto.
O barulho na porta foi estremecedor e com o mesmo o velho tentou levantar, mas a morena foi mais rápida e lhe deu um chute nos testículos. O homem caiu no chão gemendo.

-Vou te matar, mãe! – ele gritou com toda a raiva desse mundo. - Por que você sempre faz isso... Porque mãe?

A policia entrou pela porta e dois algemaram o velho asqueroso . O apartamento encheu de policiais.

Bill, Tom e Alê também entraram e foram até a morena.

-Karine, você esta bem? - perguntou Alê vendo a delegada com a testa sangrando e com dificuldade de respirar.
-Estou bem sim, minha querida... Preciso só cuidar desse corte. - Karine disse tirando a peruca morena e deixando os cabelos ruivos caírem pelo ombro.
-Vamos a gente te leva ao hospital! – disse Bill já ajudando a delegada a sair pela porta, mas ao ver o homem que destruiu sua vida, avançou para bater nele, mas os policiais não deixaram.
-Vamos, Alê! –Tom disse para Alê a vendo ver a cena do homem que acabou com a vida de sua amiga sofrendo, levado para fora.
-Vamos, meu amor, mas antes se Bill não pôde... Não vão me tirar esse prazer...- Alê foi até o velho e lhe deu um soco com toda a força que pode, com toda a raiva e fúria que ela tinha guardado ao ver a amiga naquela cadeia passando por toda aquela humilhação.
-Agora podemos ir! – finalizou grudando na cintura de Tom.

***

O tempo perdeu o seu significado dentro daquela solitária para Jasmine. Não existia luz na cela e assim ela não sabia se existia dia ou noite, ela chorou e prometeu que seria pela última vez. Chamou por Bill e pelo irmão João, será que Deus estava castigando pela mentira vivida todo esse tempo. Mas era pelo bem do João, somente por ele. 
Deixou-se chorar por horas e depois secou todas suas lágrimas. Jasmine ouviu o barulho da porta e não tinha forças para levantar estava fraca demais, a luz que vinha de fora da sala machucava seus olhos.

-Levanta-se, vadia o castigo acabou espero que tenha aprendido a lição.

Sim ela tinha aprendido a lição. Até demais.

-Vamos, vá tomar um banho você esta fedendo. – disse a guarda corpulenta.

Chegando na cela Jasmine tomou um banho, escovou os dentes por quase uma hora, ensaboou os cabelos por quase duas, vestiu um macacão limpo e foi sentar na sua cama. Suas companheiras a olhavam com desprezo. Até ouvir perto de seu ouvido:

-Olha quem voltou para os nossos braços! E ai gostou da estadia lá na suíte presidencial?

Jasmine sem pensar duas vezes pegou o braço da porto-riquenha e a dobrou colocando o atrás de seu corpo. A mulher gritou de dor.

-Eu adorei, mas se tocar em mim novamente.Você ou uma dessas suas amigas vadias e imundas eu não te mando para lá, não... Eu te mando para o inferno beijar os pés do capeta. Entendeu? Entendeu bem, querida? – Jasmine disse a ultima frase apertando mais o braço da mulher e a jogando contra as outras que observava assustadas.

Sim havia aprendido uma lição não seria mais o motivo de sarro de ninguém, já bastava na escola, em sua casa que tinha que aceitar seu padrasto tentando lhe molestar e lhe dizer coisas sujas calada até o dia que ele tentou algo contou para sua mãe e foi expulsa de casa por ela aos xingos e pontapés por forçar essa situação, pelo namorado alemão que lhe tirou do Brasil para chegar em um país estrangeiro e sumir sem dizer pra onde foi. Pela mulher do Sr. Jorge que injustamente lhe armou uma armadilha e ser despedida por puro ciúme, por acreditar que aquele infeliz lhe dera o presente para se desculpar realmente por ter sido tão grosso e por ultimo pela surra que levou das “companheiras” de cela.  A lição tinha sido aprendida e ninguém mais lhe faria de idiota. Ninguém.
Se deitou para descansar e foi só o tempo de colocar a cabeça no travesseiro e ouviu seu nome ser chamado pela guarda.

- Jasmine, o diretor quer te ver.

Jasmine levantou e foi em direção a sala do diretor. A guarda bateu na porta e entrou.

-Esta aqui a donzela.
-Nos deixe a sós.

A guarda saiu e o diretor pediu:

-Sente–se!  - Jasmine sentou-se na cadeira.  -Não estava na cidade, cheguei hoje de viagem e quando cheguei recebi o relatório sobre a briga na sua cela.  Sei o que aconteceu e você não deveria ter sido jogada naquela cela.

Jasmine olhou para ele depois de sete dias enfiada naquele inferno ele vinha lhe dizer isso. Sim Deus estava a castigando pela mentira e pela vida dupla que ela estava vivendo só tinha essa explicação.

-Acho que o Estado tem que pedir duas vezes desculpa para a senhorita. – continuou o diretor.

Jasmine não estava entendendo o que aquele senhor estava dizendo. Como assim o Estado devia duas vezes o pedido de perdão para ela? Só quando ele lhe estendeu o braço com um papel em mãos que ela entendeu. Ela pegou a folha e começou a ler. À medida que ia chegando ao fim da descrição da folha, Jasmine empalideceu, apenas fechou os olhos e sentiu que seu coração havia parado e que iria sair pela boca...


Quando o portão foi aberto ela mal conseguiu enxergar um palmo a sua frente. A penitenciaria era escura e sombria e ver o sol novamente fora daquele lugar era um sonho que não esperava tão cedo.  Agora iria para casa e com certeza iria...

- Jasmine?

A voz veio do outro lado da rua, ela teve dificuldades em ver a pessoa. Mas nunca... Jamais deixaria de reconhecer aquela voz. Era ele, estava lá em pé do lado do seu porsche, vestido com uma calça preta e com uma camiseta vermelha, com os cabelos negro baixo e muito lindo como sempre.
Seu sangue voltou a correr pelas suas veias, voltou a respirar depois de tanto tempo sem vida e foi em direção dele. Não se abraçaram, ela parou na frente dele e levantou seu braço e abriu sua mão, ele a imitou levantou o braço e enlaçou a sua mão. Jasmine fechou os olhos e o sentiu. Fechou os olhos e ele que deu o primeiro passo e chegou bem próximo dela. Ele baixou o seu rosto a tocando apenas com o seu nariz delicado, Jasmine não se movia apenas deixou ele passar o gélido e empinado nariz em seu rosto. A loção de barba era deliciosa e lhe fazia sentir as sensações mais loucas que uma mulher podia sentir, Bill a olhou com lágrimas nos olhos, seus dedos ainda estavam entrelaçados. Jasmine pode perceber a lágrima que rolava no rosto de Bill, ela limpou com a ponta do dedo e apenas disse:

-Não vou permitir que ela caia. Chega não vou permitir que nada e ninguém mais nos machuque. Essa lágrima não cairá, nem ela e nem outra...  A partir de hoje seremos felizes!

Ela levou a mão de Bill aos lábios e a beijou. Depois o abraçou e o beijou como se fosse a primeira vez em cem anos que ela provava aquela boca e sentiu mais uma vez o piercing. Bill deixou que ela conduzisse o beijo e depois do beijo a abraçou e a conduziu até o carro...


-Cadê o resto do pessoal? – perguntou Jasmine já dentro da banheira do flat de Bill.
-Tiramos folga, pelo menos por hoje... Ou por essas horas, quero matar a saudade do seu corpo, do seu cheiro e da forma que se entrega quando esta em meus braços.
-Nossa, como se fosse muito difícil estar em seus braços. Como se fosse um sacrifício sentir suas mãos. Seu cheiro. Qualquer mulher ficaria presa por 30 dias para ter essa recompensa que eu estou tendo.

Bill jogou água nos olhos de Jasmine e essa gritou e sorriu. Bill a puxou pelas pernas e a colocou em seu colo.

-Como você sabia que eu sairia àquela hora da prisão. Você estava me esperando? -perguntou Jasmine se aninhando nos braços de Bill.
-Não. Eu não sabia. Fui todo macho pronto para invadir a penitenciaria para te resgatar... Aí quando chego vejo o portão abrir e você sair.

Jasmine sorriu para Bill.

-Sim, me resgatar... Você todo fortão assim... Sei, sei...

Bill ficou sério e a olhou profundamente bem dentro de seus olhos.

-Você não tem noção como foi esses dias para eu, ter que respirar e viver sem ter você do meu lado. Pensei que eu fosse enlouquecer, foi meu amor por você que me fez ficar forte e ir a luta, enfrentar e colocar minha vida em risco por aquilo que realmente acreditava e acredito que vai me fazer feliz pelo resto da minha vida. Tirando meu irmão você é a razão de eu estar vivo hoje. Eu te amo Jasmine, e nunca jamais amei ou amarei alguém assim.

Jasmine nada disse apenas sorriu e o beijou suavemente. Bill a ergueu um pouco apenas para o encaixe. E ouviu Bill lhe pedindo baixinho.

-Não se mova ainda. Deixa eu te sentir, quero sentir o seu calor. Quero sentir a sua textura.

E depois de um tempo ele começou a mover a sua cintura lentamente.

-Eu te sinto. Sinto-te dentro de mim como se fossemos parte um do outro. - disse ele indo beijar-lhe o bico de um seio. Ele passava a língua e o sugava de uma forma lenta e sensual.

Jasmine movimentava-se devagar e para dar-lhe mais prazer mexia sua cintura e rebolava o deixando mais excitado. Suas bocas não se separavam e a cada gemido que ela deixava escapar ele ia se tornando mais feroz.  Com uma força tirada sabe-se lá de onde, ele se levantou ainda dentro de Jasmine e a levou para cama. A deitou sobre a enorme cama, parou um segundo para olhar-lhe e sem perder tempo beijou-lhe o pescoço. Com os lábios, língua e dentes, chupava, lambia e mordiscava os meus seios foi descendo beijou-lhe a barriga e depois sua parte mais intima. Estava com o piercing...

-Eu amo seu piercing.

Bill subiu sorriu do comentário, afastou suas pernas e a penetrou sem delicadeza dessa vez. A bela morena o enlaçou pela cintura o permitindo ir mais forte e profundo. Os dois se permitiram gemer como nunca o fizeram.  A entrega foi completa e sem barreiras, Jasmine estava chegando ao ponto máximo quando o puxou bruscamente pelo cabelo e o forçou a olhá-la.

-Bill eu te amo como nunca amei outro em toda minha vida. Sou tua até o dia da minha morte.

E foi depois dessa frase Bill não tinha o que esperar mais. Entrou o Maximo que pôde dentro dela e sem demora lhe apresentou um lugar especial chamado paraíso.
Dormiram abraçados, satisfeitos e felizes...


Postado por: Alessandra

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