sábado, 10 de setembro de 2011

Double Life - Capítulo 40 - Hold My Hand

"As noites estão ficando mais escuras (segure minha mão)
E não há nenhuma paz interior (segure minha mão)
Então, por tornar nossa vida mais difícil (segure minha mão)
A luta contra o amor, esta noite..."

 (Michael Jackson ft. Akon - Hold My Hand)

Os guardas viraram Jasmine com brutalidade e colocaram as algemas.

-Eu? Mas o que eu fiz? Bruno? Ai você esta me machucando... -Jasmine ainda estava anestesiada,
-Como assim presa? Cuidado vocês vão machucá-la! – Bill se aproximou e foi encarado por um guarda roupa.
-E você é o que dela o cafetão? Se não fechar essa boca e não sentar será preso também.
-Me levem então... – Tom e Georg vieram intervir, seguraram Bill e o fizeram sentar. A coisa poderia ficar pior.

Os guardas levaram Jasmine algemada para o carro. Bruno também foi no carro dos policias, os outros acompanharam atrás. Bill estava tão nervoso que mal conseguia colocar a primeira marcha no carro. Dy vendo seu desespero saiu do carro abriu a porta do motorista e disse para Bill:

-Vá para o banco de trás eu dirijo.

Bill a atendeu e passou para o banco de trás. Chegaram todos na delegacia e já não viram mais Bruno e nem Jasmine.

-Cadê ela. Pra onde vocês a levaram? - Bill era o mais descontrolado.

Mais uma vez o irmão mais velho interveio e pediu para Bill se acalmar.

-Bill se você não se acalmar Jasmine pode ser repreendida pelos seus atos. Fique calmo tudo será um mal entendido e a levaremos para casa. Olha vou ligar para o Senhor Nicolaev, ok? Ele poderá nos orientar melhor, mas fique calmo, por favor.

Tom foi ligar para o advogado e Bill andava na sala de um lado para outro. Depois de meia hora o advogado dos gêmeos chegou na delegacia.

-Eles chegaram na boate com um mandato e não sabemos por que a prenderam. - Tom o colocava a parte do assunto.
-Bill vou entrar conversar com ela e trago noticias, ok?

O advogado conversou com a delegada e dois policiais. E os quatros entraram em uma sala.

-Vai vagabunda diz onde compra e quem compra essa mercadoria.
-Mas eu não sei do que vocês estão falando? Que mercadoria?

A tapa foi dolorida e Jasmine quase caiu da cadeira com tamanha força.

-Onde comprou as drogas para revender? É a última vez que pergunto, vadia?
-Eu não sei do que vocês estão falando! – dessa vez o tapa doeu mais e Jasmine caiu da cadeira e foi levantada com muita força por um dos policiais e colocada de novo sentada na cadeira.
-Essa caixa é sua? – o policial que a agrediu colocou uma caixa rosa em cima da mesa.

Jasmine demorou a entender, pois seu nariz sangrava e doía demais. Quando ela percebeu de que caixa os policiais falavam ela começou a explicação.

-Sim, um cliente da boate me deu um presente hoje. – ela disse sem saber o porque da pergunta sobre a caixa o que essa caixa tem a ver com tudo aquilo que ela estava passando?

Quando o guarda levantou a mão para esbofetear Jasmine mais uma vez o advogado e mais uma delegada entraram na sala de interrogatório.

-Mas que diabos vocês fizeram com essa moça? - a delegada foi em direção a Jasmine e levantando o seu rosto. O canto de sua boca sangrava e seu nariz também.
-Saiam daqui todos vocês...
-Essa vagabunda mereceu apan...
-Eu mandei sair todos! – gritou a delegada, indo em direção ao armário o abrindo e pegando álcool e algodão para limpar aquele ferimento de Jasmine.

A delegada limpou a boca e o nariz de Jasmine essa apenas chorava e dizia que não entendia o que aquela caixa tinha a ver com a sua prisão e foi o advogado que começou a falar.

-O que eles fizeram com você? Meu Deus! – a delegada disse limpando os ferimentos. -Meu nome é Karine e estou no seu caso e você tem que ser sincera a partir de agora, ok?

Jasmine assentiu com a cabeça. Mas ate agora ela só tinha dito a verdade.

-Jasmine porque você escondia drogas em seu armário?
-Quem é o senhor? -Jasmine perguntou com os olhos tristes
-Sou advogado dos Kaulitz e estou aqui para te defender.
-Eu nunca levei drogas para dentro da boate. Nunca usei. Nunca vi nada disso. Bruno nunca deixaria alguém entrar dentro da boate. Ele era muito exigente.
-Encontraram pílulas de êxtase dentro de uma caixa rosa em seu armário.
-Essa caixa foi um cliente quem me deu de presente. Ele foi... Foi grosso comigo e disse que esse presente era a forma dele se desculpar.
-Você sabe se alguém o viu te dando essa caixa ou sabe mais coisas sobre esse cliente?
-Eu não sei... Bruno deve saber ou as meninas mais antigas. Eu o vi uma vez na vida não sei porque ele fez isso.
-Jasmine armaram para você! – o advogado disse vendo a morena chorar em sua frente.
-Não é minha. Aquele desgraçado, filho da puta. Eu vou matar ele. Eu juro que vou matar ele.
-Jasmine, eu não costumo fazer isso vou investigar a fundo o que você acabou de dizer. Não sei o porque, senti que você foi sincera. Mas precisarei de todos os detalhes! - dizendo isso a delegada ligou a câmera.

Depois de três horas na sala de interrogação.O advogado de Jasmine sai e vai de encontro com o grupo que estavam lá fora esperando por noticias. Todos estavam em pé só Bill estava sentando e Tom estava com o braço em seus ombros conversando com ele baixinho tentando confortá-lo. Quando Bill viu o advogado foi correndo de encontro.

-Cadê ela, Nicolaev? Como ela esta? Eu quero vê-la! – Bill estava começando o surto novamente.
-Bill não vai adiantar nada você fazer escândalo. Fique calmo. Agora temos que ter muita calma e paciência, pois o caso é complicado.  - Bill baixou a cabeça e o advogado fez um sinal que queria falar com Tom.
-Ge, por favor, vá com o Bill tomar um chá. – fez um sinal para Alê ajudar o amigo.
-Vamos Bill não adianta ficar aqui. Vamos tomar um chá daqui a pouco você entra e conversa com ela, ok? – disse Alê docemente segurando o braço de Bill e o conduzindo para fora da delegacia. - tinha um bar muito aconchegante ali perto.

Quando o grupo se afastou o advogado se virou para Tom e disse:

-Tom você vai ter que ajudá-lo porque ela não sairá daqui tão cedo.
-Como assim, Nicolaev?
-Pegaram muita droga no armário dela.
-Drogas? Mas nunca a vi se drogando. Bill vai poder entrar e vê-la?
-Essa é a questão mais complicada. Tom eu não aconselho ele a vê-la hoje.
-Não? Mas porque? Porque esta dizendo isso?
-Tom, a mulher esta toda machucada. Ela caiu nas mãos dos investigadores errados e eles os machucaram. Bateram nela  demais.

Tom franziu a testa e se sentou, seus olhos ficaram molhados. Tinha pena da pobre moça, mas era inevitável não sentir dó do irmão. Ele não ia reagir bem essa noticia. Bill sempre foi muito frágil e saber disso ia fazer ele cai no fundo do poço. Bill não agüentaria essa rasteira que o destino estava lhe passando.

-Não sei o que fazer. Como vou barrar a passagem dele, você o conhece ele vai querer entrar.
- Tom, você quem sabe! – estou indo embora porque tenho que começar a analisar o caso. Você sabe onde me encontrar.

O advogado acenou para Tom e saiu. Ele não tinha idéia de como ia agir. O que ia dizer para Bill para ele não ver a namorada.
Nesse instante uma movimentação aconteceu e Tom viu a assistente sair da sala com o rosto marcado e os olhos inchados de tanto chorar. Ela passou cercada de policiais como se fosse uma bandida perigosa. Ela apenas olhou para o Tom procurou por Bill não o viu e baixou a cabeça. Tom ainda viu quando a morena começou a chorar e a porta foi fechada e destino daquela pobre moça não dependia mais dele ou de Bill. Agora era com a justiça.

-Você é parente da mocinha? – perguntou a delegada para Tom.
-Sim...  É minha cunhada.
-Olha, ela vai ser levada para fazer uns exames e depois transferida para uma outra delegacia só de mulheres aqui mesmo em Munich. E agora todo o processo é com o advogado. Vou ajudar também porque acho que a mocinha esta dizendo a verdade, senti que ela não esta envolvida. Pegue meu cartão e vamos conversando, ok?
-Obrigado. Vou entregar para o meu irmão que é namorado dela.

Tom viu a delegada entrar na mesma porta que os guardas e Jasmine entrou. Ficou pensando como contaria para o irmão que Jasmine não sairia hoje, nem amanhã e sabe se lá que dia eles se veriam novamente. Seus pensamentos foram interrompidos pela voz de Bill.

-Tom, será que eu já posso ver a Jasmine? – perguntou Bill com os olhos vermelhos.
-Bill, senta aqui quero conversar com você! – Tom sentou seu irmão em um sofá e tocou em seu braço. - Bill ela não esta mais aqui ela foi transferida.

Bill não ouviu mais nada se levantou foi em direção ao balcão e gritou por Jasmine. Tom foi até ele e disse:
-Não adianta! Ela não vai te ouvir. Bill... Pára!
-Me larga, eu vou entrar eu quero vê-la. – Bill chorava feito uma criança.

Todos presentes na sala choravam em ver o pobre rapaz naquele estado. Ele realmente estava fora de si. Tom o segurava com força até a hora que Bill não teve mais forças e deitou no ombro do irmão e se permitiu chorar.

-Georg, por favor, ligue para o Doutor Horn e peça para ele ir para minha casa. Gus me ajuda aqui com o Bill vamos colocá-lo no meu carro. Alê você vem comigo?

Alê acenou com a cabeça que sim e foi se despedir das meninas.

-Alê, por favor, nos dê noticias. - disse Dy.
-Pode deixar Dy. Assim que souber de algo eu aviso.
-Bruno vai ficar detido ainda? – perguntou Dy para Alê.
-Sim, mas ele será liberado ainda hoje. Melhor conversamos com ele na boate hoje. - disse Alê.

Bill, Tom, Alê, Ge e Gus seguiram para casa de Tom. As meninas cada uma foram para sua casa.Já era muito tarde ou cedo, passavam das 7 horas da manhã. Chegaram na casa de Tom e ele achou melhor dar um banho em Bill e colocá-lo na cama. Ge o ajudou.
Alê foi fazer um chá para ele e Gust recebeu o médico da família. Bill deitou na cama calado tomou seu chá e foi medicado.

-Ele tem que repousar pelo menos hoje. Tom você sabe que Bill é muito frágil, então atenção redobrada. Ele não pode sofrer nenhum trauma. Senão vamos regredir o tratamento, levamos anos para curar esse trauma da perda de seus pais. Temos que ser cuidadosos e o que precisar, ligue-me. Não quero ver Bill do mesmo jeito quando chegou ao meu consultório quando seus pais morreram: triste abatido e depressivo!

O médico saiu e Tom virou para o seu irmão deitado na cama dormindo. Seus olhos estavam inchados e ele dormia com uma expressão triste em seu rosto. Tom daria tudo o que fosse preciso para que seu irmão não sofresse novamente daria a sua própria vida se fosse preciso. Foi até a cama o cobriu. Ge e Gus já tinham ido embora. Alê pegou uma coberta e deitou no fundo do sofá e chamou Tom. Tom se ajeitou do lado da Dj e apenas chorou baixo abraçado a ela...


Postado por: Alessandra


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