segunda-feira, 18 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 28 - Último Capitulo



But you'll always be my hero...Even though you've lost your mind.

Ele sorria para mim toda vez que olhava nos meus olhos. Conseguia sentia que ele realmente estava amando estar comigo ali. Eu sei que muitas coisas o incomodavam, ainda mais em lugares públicos com pessoas que ele não conhecia, mas aqui parecia que nada o incomodava.
Me virei de costas para ele ainda sentada em seu colo, e lentamente me mexia no ritmo da musica, suas mãos que estavam entre minhas pernas passaram a me acariciar mais intensamente. Eu queria, e sei que poderia transar com ele ali mesmo. O mais divertido de estar com ele era como não pensávamos em nada quando queríamos um ao outro, era viciante.
Eu rebolava discretamente em seu colo o provocando. Já conseguia sentir o quanto excitado ele estava. Ele me apertava entre as pernas tentando me fazer para, eu sorria olhando para frente e o sentia respirar seu halito quente em minhas costas.

Tom: Para, ou vou te levar daqui.

Eu sorri e logo em seguida ele me levantou de seu colo me levando para outro lugar do club, agarrado em minha mão, ele desviava das pessoas procurando algum lugar com menos gente, o que não havia muito. Em um corredor que levava até os banheiros e ainda com pessoas a passar por ali, ele me encostou na parede me beijando sem se importar com qualquer um que passasse por ali. Na verdade eram só nós dois ali.
Ficamos por longos minutos entre beijos e caricias contra a parede, suas mãos deslizavam sobre o meu vestido justo apertando minha cintura.

Durante toda a noite só conseguíamos ter olhos um para outro. Ficamos ali nos beijando sem lembrar que não estávamos sozinhos. Acho que um longo tempo depois, Monica me enviou uma mensagem de texto. Tom continuou a me beijar enquanto eu tentava ler o que ela havia escrito.

- Mila, vai com ele, amiga. Meu maior presente vai ser saber que finalmente deu certo.

Eu sorri e coloquei meu celular novamente na bolsa pequena que eu carregava. Segurei Tom pelo rosto o olhando nos olhos.
Mila: Me leva daqui, pra onde você quiser.

Ele me puxou pela mão me levando para o seu Audi. Fomos para sua casa, diretamente para o seu quarto. Eu me senti a pessoa mais desejada do mundo, quando ao fechar a porta a primeira coisa que ele fez foi segurar em meu cabelo me beijando e me levando até a cama, como se fosse a ultima coisa que faria na vida.

Os gemidos ecoavam pelo quarto como o único som a nossa volta.E na mesma intensidade que se entregava a mim, ele me amava. O cheiro de sua pele que tocava carinhosamente e urgentemente ao mesmo tempo a minha chegava a doer, passava pela minha cabeça todos os medos e sensações possíveis de alguma dia não tô lo pra mim. Tom Kaulitz era o que eu precisava para viver.
Envolvidos, ficamos por horas sem conversar. Na cama somente nos beijamos e trocávamos caricias, e as vezes poucas palavras.
A noite inteira sendo amada por ele, sem nenhum pudor ou algo para atrapalhar. Entre as brincadeiras de mordidas e tapinhas paravamos para nos olhar. Eu achava estranho as vezes a forma séria que ele me olhava, ao mesmo tempo que me fascinava, sua expressão naturalmente cínica misturada com seriedade sempre mexiam comigo, quando ele me encarava sem desviar seus olhos dos meus, eu sorria desviando o olhar primeiro.

Tom: O que foi?

Ele falou deitado por cima de mim, movimentando lentamente sua cintura contra a minha enquanto gemiamos já exaustos.
Mila: Nada. - Eu voltei a encara lo, agora conseguindo olhar em seus olhos intensos da forma como gostaria
Tom: Sabia que, a forma como você somente me olha, me fez ficar todas as vezes quando eu deveria ir embora?
Mila: Achei que fosse por gostar de mim.
Tom: Sério Mila, eu poderia dizer milhares de motivos para gostar de você. Mas nenhuma justificaria a bagunça que você deixou aqui dentro.

Ele parou de se mexer dentro de mim, e encostando o queixo em meu ombro pareceu pensar em milhares de coisas que talvez quisesse me dizer.
Mila: Me diz algo que justifica então.
Ele me ollhou novamente parecendo certeza do que iria me dizer.
Tom: Você me tratou como um nada. Me fez sentir que eu precisava de muito mais pra ter o que eu queria. Você.
Mila: E quando chegou nessa conclusão?
Tom: De repente, quando você me olhou da forma que esta me olhando agora.

Da mesma que eu, para ele era inexplicavel o que nós sentíamos. E eu ficava ainda mais feliz de não haver uma explicação, do que ele dizer que me amava por causa da minha beleza, sorriso ou pelo beijo.
Passamos a noite juntos, acordados a maior parte dela. Na manha seguinte ao acordar nos braços dele, nua, com o cabelo bagunçado e com seu corpo nú abraçado ao meu. Fiquei por alguns minutos sentindo o cheiro da sua pele, com seu braço a me apertar o peito.
Facilmente retirei seu braço de cima de mim e me levantei da cama. Ele se mexeu virando para o outro lado aparantemente voltando a dormir. Mas depois de vestir uma camiseta dele e me virar, ele me observava da cama.

Mila: Posso? - Apontei para a camiseta que já vestia.
Tom: Uhum.
Ele balançou a cabeça sorrindo sultimente. Seus olhos continuavam em mim enquanto eu catava minhas peças de roupas do chão e as colocava em cima da poltrona para não esquecer dessa vez.
Tom: Desce comigo pra gente tomar café?
Mila: Tá.

Ele se levantou da cama e foi para o banheiro. Eu olhava em volta me lembrando de cada segundo que passamos juntos ontem. A cada dia mais inacreditavel era aquilo.
Ele vestiu um dos seus boxers e desceu comigo, segurando em minha mão ele me levou até a cozinha.
Quando me deparei com Bill sentado na mesa da cozinha tomando o seu café, me assustei e sem pensar me escondi atrás da parede antes de entrar na cozinha. Tom começou a rir.

Tom: Hahaha, Mila, o que foi? Para com isso, vem.
Mila: Ta maluco? Eu to só de camiseta, eu to sem nada por baixo, ai que vergonha.
Tom: Para com isso, não ta aparecendo nada ai. Anda vem.
Ele me puxou pela mão me levando até a mesa.
Bill: Bom dia! - Falou sorrindo para mim.
Me sentei de frente para ele visivelmente sem jeito com a situação inédita para mim, tomar café da manha com Bill Kaulitz usando somente a camiseta do irmão dele.
Tom foi até a geladeira e voltou trazendo o que iria comer e o que pretendia me oferecer, depois se sentou ao lado do Bill.
Bill: Hey, você não vai se sentar ao lado da sua namorada?
Tom me olhou levantando a sobrancelha de forma confusa, mas não pelo jeito que Bill havia se referido a mim, ele pareceu não se importar com isso.
Tom: Há, desculpa, força do habito.
Ele se sentou ao meu lado de frente para Bill. Passou pegou duas torradas e as colocou na torradeira em cima da mesa.
Mila: Você esta fazendo isso pra mim?
Tom: Claro.
Bill quase gargalhou.
Tom: Eu sei que você gosta de torradas.
Bill: Ele sempre sabe tudo não é?
Mila: Chega a me dar medo.
Bill: Hahaha.

De repente eu começava a ficar mais confortável com a situação, Bill tinha uma maneira estranha de deixar as pessoas confortáveis de uma forma simples, sem agir formalmente. Eu pensava isso dele pela forma sempre muito educada que ele me tratava.

Mila: Posso perguntar como foi a viagem pela América do Sul? Mais precisamente o Brasil?

Bill olhou para Tom esperando que ele falasse. Ele distraído enquanto passava manteiga em uma das torradas olhou para mim.

Tom: Tá perguntando pra mim ou pra ele?
Mila: Pra quem quiser responder.
Tom: Foi muito bom, a gente não teve muito tempo pra conhecer das cidades na verdade, mas os fãs foram incríveis.
Mila: Estava fazendo muito calor lá?
Bill: Nossa, muito, antes de irmos para o show eu tomei uns dois banhos.
Tom: Porque você não parava quieto e estava nervoso por causa...
Bill: Por nada. - Bill interrompeu Tom.
Olhei para Bill que voltou a tomar seu café ignorando o assunto e Tom parou de falar.
Mila: Ok, ok, assuntos confidenciais.
Tom: Não é confidecial, quer dizer, o Bill é um idiota, ele sabe minha opinião sobre a forma que ele leva certas coisas e isso as vezes me aborrece muito...
Bill: Cala boca, Tom.
Mila: Espera, espera, vocês não vão brigar agora, vão? Eu nem sei do que vocês estão falando.
Os dois pararam de falar ao mesmo tempo. Tom me entregou a torrada e me perguntou se eu preferia Nutella ou manteiga. Peguei a Nutella da mão dele o fazendo rir.
Mila: Mas e o show, foi bom?
Bill: Foi ótimo, os fãs cantaram até mesmo as musicas em alemão, e eu sei como é difícil cantar em outra linguá, foi muito especial, de verdade. Tinha uma menina na primeira fila que ficava exibindo os seios pro Tom e...
Olhei para Tom esperando pelos seus argumentos, ele começou a rir ao mesmo tempo que discutia com Bill, novamente.
Tom :Eu não pedi pra ela fazer isso!
Bill: Claro que não, mas elas fazem por sua causa.
Tom :O que eu acho ótimo, não é algo que chame muito a minha atenção, são somente seios, e já vi muitos...
Bill: Hahahahaha, você ta nervoso por causa da Mila.
Tom: Não, não estou, ela não tem ciumes de peitos. Tá certo que agora os seios dela não são os únicos de uma brasileira que eu já vi.
Mila: TOOOOOM! - Falei dando um tapa em seu ombro.
Bill: Ok, Ok!

Bill se levantou da mesa levando a xícara para o pia. Eu continuava balançando a cabeça negativamente enquanto comia a torrada, mas menos envergonhada, afinal Bill já era acostumado as graças que Tom fazia.

Depois de se despedir de mim, Bill nos deixou a sós na cozinha dizendo que voltaria a dormir. Foi quando ainda curiosa voltei a perguntar sobre o assunto.
Mila: Aconteceu alguma coisa em São Paulo? Não entendi porque vocês começaram a discutir.
Tom: Não foi exatamente em São Paulo, é coisa antiga, dele, não queira entender. - Falou sem dar importância ao assunto.
Mila: Hum!

Me encostei na mesa o olhando desconfiada por cima da xícara de café que eu tomava. Ele se aproximou sorrindo. Tocou meus quadris me impulsionando para trás me sentando na mesa. Ele acariciou minhas coxas que tocavam sua cintura.

Mila: Eu gostei do daquilo que você disse ontem, pareceu romântico.
Tom: Não foi minha intenção ser romântico, só disse o que sentia.
Mila: Eu sei.
Lentamente suas mãos levantaram a blusa que eu vestia exibindo meus quadris.
Mila: Hey, hey. Nem pense em fazer isso na cozinha. Seu irmão está em casa.
Tom: Posso te garantir que ele não vai descer agora.
Eu virei meu rosto em direção a pia, deixando ele me tocar e beijar meu pescoço.
Tom: Isso, finge que não quer.

Não consegui segurar o riso voltando encara lo, ao me virar ele instantaneamente me beijou de uma forma a me tirar o folego, começando a se esfregar entre as minhas pernas me tombando para trás.
Colocando sua mão entre sua cintura e a minha, ele abaixou seu boxer me penetrando. Apoiei minhas mãos sobre a mesa e acabamos transando na mesa da cozinha, com todas as coisas do café da manha ainda em cima dela.
Eu não conseguia parar de olhar para porta, gemia baixo para poder escutar se por um acaso Bill resolvesse aparecer.

Tom: Relaxa, Mila!

Ele me tombou ainda mais para trás, firmei meus pés na borda da mesa dobrando meus joelhos e abrindo minhas pernas, enquanto ele em pé continuava os movimentos de vai e vem ao ponto de fazer a mesa andar. Eu comecei a rir.

Mila: A mesa tá fazendo muito barulho.
Tom: O Bill tá dormindo, não vai escutar.
Mila: Oh Deus!
Ele chocou com força sua cintura contra minha enquanto gozava, a mesa fez um barulho ainda maior batendo contra a parede e eu me segurei em seu pescoço tentando faze lo gemer menos, mas em meu ouvido seus gemidos provocavam o mesmo em mim.
Mila: Aaaahn!
Gemi mais alto do que poderia quando ele chocou com força sua cintura contra minha, parando seus movimentos logo depois.

Passei a tarde na sua casa, sem ter o porque de voltar cedo para casa, ele conseguiu me fazer ficar até a noite com ele trancada em seu quarto.
Parece que foi de repente que ele começou a agir feito meu namorado, apesar der ter sempre agido como um, no sentido possessivo da coisa. Agora era diferente, ele continuava muito ciumento, mas com a segurança de que eu era somente dele.

Monica iria para Alemanha tambem no final do ano, os pais dela haviam enviado a passagem para ela passar as festas junto deles.
Dia 23 de Dezembro era a nossa partida para a Alemanha, e confesso que nervosismo era pouco o que eu sentia, eu estava tendo um colapso nervoso, principalmente porque Bill iria junto. Mas foi mais tranquilo do que eu esperava. Nós conversamos pouco porque Tom ficou entre mim e ele no avião. E na maior parte da viagem ele dormiu.

No aeroporto de Hamburgo encontramos Andreas e Marcus, segurança pessoal dos gemeos. Andreas os abraçou e a mim tambem sendo mais afetuoso do que eu esperava. Ele havia vindo com o Cadillac de Tom com espaço suficiente para nós e as malas.
Combinamos que ele me deixaria na casa de minha tia e ele seguiria para casa dele com Bill. Ele me perguntou se eu não queria ir com ele até sua casa, mas ele sabia que não era o momento de me levar até a casa dele, junto a família, por isso não insistiu.
Eu desci do carro não acreditando que estava finalmente em casa, sentir o cheiro das plantas que do jardim da minha tia me lembrava tanta coisa, que só quando Tom tambem saiu do carro com minhas mala que me dei conta que eu, Mila, havia mudado tanto.

Tom: Eu passo aqui mais tarde.
Mila: Ok!
Parecendo um pouco não muito certo em me deixar ali, ele me beijou e voltou para o carro. Bate na porta de minha tia, que não demorou muito abrir, em fazendo rir com a sua feição de espanto ao me ver a sua porta.
Angela: MILA?
Mila: Sou eu tia!
Angela: Como você veio parar aqui? Porque não me avisou.
Ela me puxou para dentro segurando minha mala.
Mila: Eu estou de férias, esqueceu? Mas depois eu conto como vim parar aqui.
Angela: Meu Deus e eu achando que passaria o Natal sozinha com Anne e Peter.
Mila: Peter?
Angela: Ele está ai, veio da Áustria ficar com ela.

Eu estava com tanta saudades dela, depois e me abraçar mais que dez vezes, ela me disse que eu deveria ir falar com Peter. Disse que ele havia perguntado sobre mim ontem quando esteve aqui coma mãe.
Mila: É, acho vou até lá.

Ainda com a roupa de viagem e morrendo de vontade de fazer milhares de coisas, como dar uma volta pelo bairro, fui até a casa de Peter e bati na porta. Acho que ele não devia esperar que eu estaria aqui hoje, nem minha tia imaginava.
Anne, mãe de Peter abriu a porta, e muito surpresa gritou para Peter que eu estava na porta. Peter apareceu no alto da escada se abaixando para olhar em direção a porta, quando me viu, quase caiu alguns degraus abaixo. Ele desceu para falar comigo com os olhos brilhando, e estava tão diferente, que nõ parecia que havia passada somente um ano desde que o vi pela ultima vez. Estava mais forte e com uma expressão mais madura.

Peter: Mila, nossa, eu perguntei ontem de você pra sua tia.
Mila: É falando de mim, aqui estou eu.
Ele se aproximou me olhando e depois de se lembra que deveria me cumprimentar me deu dois beijos no rosto.
Sua mão depois de me perguntar sobre a viagem nos deixou sozinhos na sala. Eu não em sentia desconfortável com ele agora, não como imaginei que ficaria, eu ainda gostava muito dele, como amigo.
Ele me contou sobre tudo que vinha fazendo na Áustria, evitando falar de garotas, o que estranhei um pouco. Somente no final da da conversa e depois de ter falado de como era a vida em Los Angeles, é que ele perguntou o que era bem obvio.

Peter: Ele foi atrás de você, não é?
Mila: Não exatamente.
Peter: Qual é Mila? Eu sei que foi. Cheguei a esbarrar algumas vezes com ele depois que você foi emborra, claro que ele no carro e eu na minha bicicleta, e ele ainda me encarava como se me colocasse medo.
Mila: Ai ai, isso é passado.
Peter: Então ele conseguiu o que queria?
Mila: Estamos...juntos, sim! - Falei pausadamente como se isso ainda pudesse afeta lo.

Ele se virou olhando para a tv nada surpreso com o que eu dizia. Senti que isso ainda o incomodava de alguma forma, não sei o quanto, mas incomodava, quando o vi descendo a escada ele parecia tão seguro que pensei que já havia tido tempo suficiente para esquecer, mas acho que não.
Eu olhei para ele e pensei que deveria ser mais direta.
Mila: Peter, você ainda é chateado comigo?

Peter: Nãão, claro que não. Mas não digo que esqueci o quanto fui idiota.
Mila: Haha, você não precisa falar desse jeito, eu não acho que você foi idiota.
Peter: Eu acho que fui sim, porque fiz tudo errado pra tentar te conquistar.
Eu engoli seco ainda olhando para ele, eu sempre foquei sem jeito quando alguem que gostava de mim se declarava de alguma forma, pior quando não era um sentimento correspondido. Ele notou meu desconforto e sorriu fingindo, talvez, que estava brincando.

Peter: Esquece isso, somos amigos, não é?
Mila: Claro. - Me levantei indo em direção a porta.
Peter: Você vai ficar até quando?
Mila: Acho que até dia 2 de janeiro.
Peter: Eu tambem, haha. Minhas aulas voltam dia 6.
Parei perto da porta aberta e o olhei sorrindo, sinceramente feliz por revê lo. Ele parou a minha frente parecendo mais confortável, acho que conformado seria a palavra certa. Ele ajeitou a gola da minha blusa amarela que estava dobrada e sorriu apertando de leve minha bochecha.
Mila: Eu passo aqui outro dia. Tudo bem?
Peter: Claro! - Falou sorrindo.
Mila: Não me olha assim, Peter, você entendeu.

Eu achava graça do charme que ele jogava pra mim, achando graça porque era a única coisa que eu poderia fazer no momento porque a chance de alguma coisa acontecer entre eu e Peter era nula, não enquanto durasse relação que eu e Tom havíamos finalmente assumido.
Sai pela porta sentindo os olhos de Peter em mim até chegar ao portão. Ele estava com um comportamento que euchamaria de abusado, sorria de forma maliciosa pra mim.

Mila: Tchau!
Peter: Tchau!

Voltando pra casa de minha tia entrei no meu quarto, e um sorriso enorme foi inevitável em meu rosto. Tudo que havia ali, me lembrava ao Tom. Tudo na Alemanha na verdade, forma os meses mais intensos da minha vida, quando eu descobria aos poucos o que sentia por ele e ele por mim. A minha cama, a cadeira, o espelho que uma vez o encarei atravez dele.
Me deitei na cama olhando para cada pedaço do quarto sorrindo e algumas vezes quase chorando com algumas lembranças. Uma satisfação invadia meu peito aos poucos, como se tudo, cada dor tivesse valido a pena. Eu nunca me arrependeria.
Acabei pegando no sono, acordei com o som do meu celular tocando ao meu lado no colchão.

Mila: Alô!
- Daqui 10 minutos estou chegando no estúdio. - Eu abri um enorme sorriso ao lembrar do estúdio.
Mila: Nossa, que apressado!
- Não me faça esperar! - Falávamos brincando um com o outro.
Mila: E o que você quer senhor Tom Kaulitz?
- Você!

Eu desliguei o telefone dando um pulo da cama e desci as escadas correndo. Encontrei minha tia vindo da cozinha, acho que preparava o jantar.
Mila: Tia, tia, onde estão aqueles patins que eu costumava usar? - Ela sorriu.
Angela: No quartinho na cozinha.
Eu corri até e encontrei os patins encostados atrás das vassouras, os peguei calçando apressadamente e sai pela porta da cozinha até a rua.

Corri com em direção ao estúdio com o vento frio batendo no meu rosto e fazendo meu cabelo voar. Entrei na via estreita e deserta que me levava até o estúdio, quando escutei uma buzina logo atrás e me virei para olhar. O Cadillac de Tom vinha logo atrás lentamente e piscando os faróis. Eu me virei não conseguindo segurar o riso, eu quase gargalhava por causa da coincidencia. Ele parou o carro ao meu lado e abriu o vidro com seu enorme sorriso e olhos brilhando da maneira mais bonita e irresistivel possíveis.

Tom: Quer dar uma volta?

Eu olhei para os lados fazendo pouco do convite e sorrindo maliciosamente. Corri para o outro lado do carro e entrei. Ele arrancou com o carro enquanto eu rapidamente retirava os patins. Sem me importa com a loucura que era em sentar em seu colo enquanto ele dirigia, me joguei em seu colo o fazendo freia bruscamente.
Tom: Hey, sua maluca.
O beijei lentamente aproveitando cada pedaço de sua boca respirando o cheiro que exalava de sua pele roçando meu nariz no seu. Suas mãos puxaram minha blusa para trás descobrindo meus ombros, deixando a mostra meu top branco.
Ele me abraçou pela cintura e quando parei de lhe beijar, ele manteve meu rosto colado ao seu cheirando a pele do meu rosto. Quando abriu os olhos, ele olhou pela janela percebendo as arvores e o campo que havia ao lado de nós.
Tom: Foi exatamente nesse lugar que eu me dei conta que perderia a cabeça por você.
Olhei em volta tentando reconhecer o lugar, foi aqui que nos beijamos apaixonadamente uma vez antes dele viajar para os Estados Unidos, repetindo meu nome ele deixou claro que estava perdendo o controle.
Mila: E foi aqui que você me viu pela primeira vez.

Ele me segurou pelo rosto respirando fundo, apertou os olhos acariciando meu rosto e falou novamente.
Tom: Me desculpa se por causa da minha loucura de machuquei tantas vezes. Não queria que você pensasse que tinha o controle sobre mim, que notasse que eu havia perdido o controle
Mila: Eu continuaria te amando mesmo que você enlouquecesse.
Abri a porta do Cadillac e corri de seu colo, sua mão tentou me agarrar pela blusa, que ficou em suas mãos dentro do Cadillac.
Tom: Você tem uma tara louca em fugir de mim não é, só pra me ver atrás de você? - Falou saindo do carro e passando entre as arvores em minha direção.
Mila: Admito que a sensação é muito boa, ver você correndo atrás de mim.
Tom: Desde o primeiro dia, não é?
Mila: Uhum.

Ele continuou andando na minha direção, enquanto eu me afastava lentamente o encarando.
Mila: Vem!

Eu nunca me arrependeria dele, nunca me arrependeria das dores que senti, nada era maior do que ganhar seu olhar, que dizia tudo o que seu coração sentia. Acho que alguem me disse uma vez, acho que Monica, que o Tom que eu conhecia era o melhor misturado com o pior dele, quando cheguei a pensar que só conseguia extrair o que havia de pior nele, ele m mostrou que essa parte ruim era o medo somente, medo que eu provocava. O mesmo medo que eu sentia.
Talvez o que sentíamos, somente nós dois sabíamos o que era, aos olhos de qualquer um poderia parecer doentio, pra mim o que eu sentia por Tom Kaulitz era amor, o amor mais doentio que um dia senti.
Fonte

5 comentários:

  1. vai tomar no cu, esse Peter é um pedaço de bosta mesmo. O cara ainda se humilha ao ponto de ir como um cão atrás do osso por essa puta que traiu ele e fudeu ele completamente durante todo ciclo da história, ele se auto sacrificou para o destino e deixou isso passar passivamente, SE FOR PRA SE FUDER SE FODE DIREITO SEU PEDAÇO DE MERDA, QUE VIRASSE UM REVOLTADO E DESTRUÍSSE TUDO A SUA VOLTA, QUE AMALDIÇOASSE SEU PRÓPRIO DESTINO POR SER TAO FRACO E PATÉTICO, NAO QUE PERDOASSE TUDO E AGISSE COMO SE VOCE NAO TIVESSE SIDO O QUE MAIS PERDEU NESSA PORRA TODA, COPIA FAJUTA DE HOMEM, É UM MERDINHA MESMO.

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    1. Quanta revolta... Existe cara do tipo dele, poucos, mas tem, acho que o Peter é realmente o mais errado de toda a história, pq ele insiste em um relacionamento que ele sabe que não vai para frente, ele gosta de se arriscar sabendo que não vai ganhar nada com isso, somente algumas noites de sexo.
      Acredito que ele tinha tudo para enlouquecer e botar para foder nos personagens, mas ele não teria razão em fazer isso, já que ele sempre soube que Mila é loucamente apaixonada pelo Tom. Só pagaria papel de "virou assassino ou sla o que pq a menina não quer ele", ele é fraco emocionante, um relacionamento com ele deve ser um pesadelo...principalmente quando se chega ao fim.
      Mila é errada por dar chance, e ele um iludindo (ou nem tanto), ele já sabia que o relacionamento deles não iria dar certo,pois quando houve a traição na primeira temporada da fic, ele mesmo disse que sabia que um dia isso aconteceria, enquanto chorava no quintal do studio, ent acredito que ele não é tão idiota assim, ele sabe o que faz, só que ele n pensa no quanto vai afetar ele, confuso né?
      Mila é mt errada, puta não acho q seja a melhor adjetivo para ela, mas sim argilosa. Ela faz tanta merda e ela msm não reconhece...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O relacionamento desses dois é super tóxico e não achei a protagonista nada cativante, porém a forma como a autora conduziu a história foi muito boa, ela descreve muito bem todas as cenas, tem muito talento pra escrever hot. E me dá uma ''nostalgia'' boa porque essa fic eu li há muito tempo quando era pré-adolescente e fã do TH, depois do bum todo que a banda teve novamente por conta dos edits do Tom no Tik Tok, voltei aqui <3. É uma das poucas que lembro que gostei na época, mas relendo novamente , tem muitos pontos SOS KKKKK.

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