segunda-feira, 18 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 24



Tom me levou para o hotel Crowne Plaza em Beverly Hills. Quando ele deixou o Audi com o homem da porta, eu sai pelo outro lado e fui andando até ele de braços cruzados e cabeça baixa. Ele me esperou e quando me aproximei, ele estendeu sua mão para que eu pegasse. Eu, ainda abalada da forma que estava, só depois que peguei em sua mão e fomos entrando no hotel, que me dei conta que andávamos de mãos dadas.
Quando entramos, ele foi para a recepção sozinho.
Tom: Me espera aqui.

Eu me sentei em um dos sofás do saguão, e fiquei olhando ele falar com a mulher que o atendia. Depois de algum tempo ele se virou pra mim me chamando, depois fomos andando até o elevador.
Mila: O que foi?
Tom: Eu não poderia estar entrando agora, já que não é hora do check in.
Mila: E como você conseguiu?
Tom: O Hotel esta com poucos hospedes.

Durante o caminho até o quarto percebi que ele ainda me olhava preocupado, olhava meu rosto, minha blusa aberta. E eu tenho certeza, ele ainda pensava em pegar Mike, tenho certeza que isso estava martelando na sua cabeça, quando ele ainda no elevador, olhava para cima e respirava fundo.
Quando entramos no quarto e fui direto para a cama, enquanto ele fechava a porta e fazia alguma coisa que não me virei para olhar, me deitei olhando para cima.
Depois ele veio até a cama, e se deitou ao meu lado, apoiando a cabeça em sua mão ele olhou para o meu rosto, depois colocou um pano com gelo na minha bochecha.

Mila: Ai ai.
Ele continuou segurando a toalha com gelo, mas não disse nada. Eu olhei em seu olhos, mas ele ainda não me olhava, mantia sua atenção no roxo em meu rosto.
Devagar eu retirei a toalha com gelo do meu rosto que ele segurava, e deixei somente sua mão.
Mila: Fica assim.
Eu o encarei novamente, ele me olhava sério, as vezes desviando o olhar.
Mila: Você ainda está com raiva de mim.
Tom: Tá com fome?
Mila: Não.

Fiquei em silêncio ainda segurando sua mão, depois dele ter mudado de assunto. Eu o encarei novamente esperando que ele me olhasse tambem. Ele ainda olhava para o meu rosto e não nos olhos.
Eu brinquei com o ziper de seu casaco, que ele ainda vestia, e olhei para ele. Devagar, ele tirou a mão que estava em meu rosto, e colocou no meio das minhas pernas, apertando minha entrada por cima da minha calcinha. O que eu não esperei que ele fizesse tão rapidamente, por estar chateado, percebi que ainda relutava em me tocar.

Mila: Aaaanh.
Eu gemi jogando minha cabeça para trás. Ele assistia aos meu gemidos enquanto seu dedo entrava e saia provocando arrepios em minha pele.
Ele encostou seu rosto perto de minha boca me deixando beija lo. Apertei com força sua mão entre as minhas pernas implorando por mais.
Mila: Mais, mais.
Tom: Eu já estou com dois dedos dentro de você, quer que eu coloque minha mão inteira?
Mila: Eu quero você inteiro dentro de mim.
Tom: Então pede.
Mila: Me come.
Ele mexeu com mais força seu dedos, com movimentos circulares dentro de mim, eu me contorci no colchão gemendo mais alto agora.
Tom: De novo.
Mila: Me come agora.

Eu me virei de lado, ficando de costas pra ele, esfregando meu traseiro em seu pau. Enquanto ele beijava meu pescoço, sua mão tentava rapidamente tirar minha calcinha. Eu não conseguia me afastar dele para que pudesse abrir sua calça, e ele me segurava pelo quadril me roçando em seu corpo o que já nos fazia gemer intensamente.
Ele conseguiu abaixar minha calcinha até meus joelhos e me puxou novamente contra ele. Eu estava tão quente e com tanta vontade de trepar com ele, que sem ao menos precisar se mexer, eu já enlouquecia.
Ele tentava levantar minha perna, colocando a por cima da sua, mas minha calcinha ainda prendia meus joelhos. Depois de muita luta, ele conseguiu tirar minha calcinha que eu tive de ajudar com meus pés. Levantei minha perna que ele segurou facilitando que nos encaixasse.

Desde o final de semana que passei com ele, era diferente a forma que nos amávamos. Não havia medo de se entregar antes, mas sim, o medo de se entregar com o coração enquanto estávamos na cama. O que era totalmente diferente agora, e que parecia fazer nosso desejo crescer ainda mais.
Meu telefone começou a tocar na minha bolsa, só agora me lembrava que devia ter deixado Monica preocupada por não ter chegado ainda.

Mila: Huum merda, é a Monica.
Tom: Haaa não, sempre a Monica. Eu não posso parar agora.
Mila: Eu preciso falar com ela.
Tom: Não, não, espera um pouco.
Eu tentava me levantar mas ele me puxava não deixando.
Mila: Tom, eu tenho que avisar a ela.

Eu me desgrudei dele e me levantei da cama, tentando abaixar minha saia e chegar até minha bolsa que deixei no sofá. Eu me curvei pra pegar o celular em minha bolsa, Tom veio até mim, levantando minha saia novamente tentando continuar o que haviamos parado na cama.

Mila: Tom, espera, ai Deus.
Ele me penetrou novamente, e eu esqueci completamente do celular, meu joelhos dobraram e tentando me apoiar no braço do sofá eu me debruçava para pegar minha bolsa o que facilitava para Tom.
Tom: Isso, isso, fica assim.
Mila: Caramba, é brincadeira você.
Eu olhei para baixo, e ele ainda estava com tênis, e a calça abaixada. O telefone parou de tocar, o que com certeza tinha deixado Monica ainda mais preocupada.

Segurei em sua mão que me apertava o quadril esperando que ele terminasse. Gemi alto como ele gostava o fazendo gozar. Eu me curvei novamente sobre o sofá recuperando o folego, ele se curvou sobre mim encostando sua boca em minhas costas.
Tom: Aaahn...aaaaanh, droga..- Ele fez uma pausa ofegando. Porque a Monica sempre aparece nessas horas, hein?
Mila: Eu preciso ligar pra ela. Espera.
Ele se afastou de mim indo em direção a cama. Eu me sentei no sofá pegando meu celular na bolsa para retornar a chamada de Monica.
Olhei para ele enquanto chamava. Depois de acender o cigarro, ele foi tirando peça por peça das roupas que vestia. Eu o observava ir até a mini geladeira com o cigarro na boca completamente nú, eu tive de rir.

- Alô Mila? Aonde você tá?
Mila: Calma, calma, eu to bem, estou com o Tom.
- Caramba, por que não avisou antes?
Mila: Desculpa não deu.

Tom veio até mim parando na minha frente e me entregou uma latinha de Coca, eu peguei rindo sem graça e abaixei os olhos. Ele sorriu sabendo que estava me provocando parando dessa forma na minha frente ainda sentada no sofá.
- Vocês brigaram?
Mila: Não, não foi isso, aconteceu uma coisa. Amanha te conto.
- Você tá na casa dele?
Mila: Não Monica. Amanha te conto.

Eu desliguei o celular e o guardei de volta na bolsa. Tomei a um gole da Coca que Tom havia me dado e olhei para ele deitado na cama, com o braço apoiado no joelho ainda fumando. Fui até ele e me sentei na beirada da cama.
Tom: Ta tudo bem?
Mila: Uhum.
Ele puxou de leve a manga da minha blusa.
Tom: Tira essa roupa, tira.
Me levantei ficando me pé ao seu lado e tirei minha blusa, depois meu sutian e por ultimo joguei minha saia no chão.
Depois pulei por cima dele me deitando do outro lado da cama. Ele deixou o cigarro no cinzeiro ao seu lado e se deitou virando se pra mim. Sua expressão ficou séria ao me olhar.
Mila: Você não vai tirar isso da cabeça, não é?
Tom: Acha mesmo que eu vou deixar barato o que ele fez? Sabe que eu não costumo fazer isso.
Mila: Ai Deus.
Tom: O que? Você ta pensando em tentar me convencer de não socar a cara dele? Nem tente.
Mila: Eu só...me preocupo com as consequencias disso, o que aconteceu com aquela garota em Hamburgo..
Tom: Não compara isso com..
Mila: Não estou comparando, estou dizendo que isso pode ser ruim pra você. Você não pode sair socando pessoas por ai.
Tom: E aquele filho da puta pode sair estuprando garotas por ai?
Mila: Ok, eu só não queria incentivar violência.
Tom: Não vai me convencer.
Mila: Imaginei.
Tom: E tira essa ideia sem cabimento de voltar pra Alemanha da cabeça.
Mila: Ha não, não, não, não, eu não quero falar sobre isso agora.
Eu reclamei o abraçando pela cintura e encostando minha boca em seu pescoço.
Tom: Mas eu quero falar sobre isso.
Mila: Mas eu não.

Comecei a lhe dar beijos no pescoço e acariciar seu peito. Ele me olhou sério, mas eu o ignorei, coloquei minha perna por cima da sua o abraçando.

Tom: Não me faz ficar irritado com você.
Mila: Por que você ficaria?
Eu me levantei me sentando de frente para ele e o encarando.
Tom: Por que você não quer falar na porcaria do assunto de voltar pra Alemanha.
Mila: Eu não quero falar porque eu ainda não sei o que fazer.
Tom: Você parecia bem decidida alguns minutos atrás.
Mila: Eu eu estou tentando pensar em uma maneira de ficar sem depender tanto da minha tia.
Tom: Eu possso...
Mila: E não, eu não vou aceitar nada seu. Eu já falei isso.
Ele olhou para cima bufando irritado com a minha teimosia.
Mila: Para ta bom, para de me colocar contra parede.
Tom: O que você quer que eu faça? Que ignore?
Mila: Não, só não é fácil fazer o que eu tenho que fazer, a maneira como você fala, parece que eu quero ir embora sem dar a minima importância pra você.
Tom: Mas é o que você ta fazendo.
Mila: Não é.
Tom: Ok, foda se.

Ele se levantou da cama ainda mais irritado pela discussão. Pegou outro cigarro acendeu, e depois de vestir seu boxer, se sentou no sofá de frente para tv ligada. Eu continuei olhando para ele da cama esperando uma reação. Ele não me olhou, encarou a tv tragando o cigarro, me ignorando.

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