segunda-feira, 18 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 25

Ele realmente estava puto comigo, continuou em frente a tv, sentado ignorando minha existência. E eu precisa tanto dele agora, depois de toda demostração de carinho comigo, quando ele agia assim ,fazia eu me sentir tão desprotegida.
Eu me levantei da cama e comecei a catar minhas roupas, ele se virou na mesma hora para olhar o que eu fazia, eu já havia vestido minha calcinha e colocava minha blusa.

Tom: O que você ta fazendo? Hey?
Mila: To indo embora pra casa. O que eu vou ficar fazendo aqui se não consigo ter uma conversa civilizada com você?
Ele se levantou do sofá e veio falando na minha direção com cigarro entre os dedos.
Tom: Sabe o que mais me deixa puto? É você agir como se eu não tivesse nenhum motivo pra estar chateado com você. Você entra na MERDA do carro daquele filho da puta...
Mila: Como eu podia imaginar que ele faria isso?
Tom: Você não devia nem ter falado com ele, muito menos entrar naquela merda de carro. E depois vem dizendo que vai voltar pra Hamburgo porque não aceita que sua tia pague seus estudos aqui. Caralho você está estudando...que mau tem nisso?
Mila: Mas eu não vim pra cá pra isso...
Tom: Foda se qual seja o motivo, isso foi no passado, não é mais agora, e você ta ignorando isso.
Ele despejava o que sentia em cima de mim, eu ainda sentada na cama com minha saia nas mãos, tentava argumentar de alguma forma, mostrar que eu não estava sendo egoísta e que agindo assim eu estava tentando ser o contrario de egoísta.
Mila: Você não quer entender porque pensa que eu não estou me importando com você, mas é claro que estou, se não já teria comprado minha passagem de volta.
Tom: Eu não pensei duas vezes quando tive a possibilidade de vir morar aqui, de vir atrás da porcaria da garota por quem eu ainda estava apaixonado feito um louco.
Mila: Vocês estão trabalhando no CD, foi por isso, você deixou claro.
Tom: CD? Que CD? Eu não precisava vir morar aqui pra isso, nós nem ao menos estamos gravando alguma coisa, mas sim com outros projetos, que surgiram depois de virmos pra cá.

Ouvir dessa forma que ele era apaixonado por mim ainda me chocava quando era dito, ainda mais dessa forma. Era tão raro vê lo explodir dessa forma e conseguir dizer o que sentia por mim, mesmo sendo raras as vezes, era a melhor coisa de se ouvir. Parecia que ele guardava todo tempo, e que quando chegava no limite ele dizia sem medo algum.
Mila: Me dá um tempo Tom, eu só preciso pensar. Eu não quero brigar com você por causa disso.
Tom: Me da um tempo VOCÊ.
Eu o segurei pelo pulso que ele movimentava enquanto falava exaltado comigo. Ele parou de repente me olhando sério tentando identificar o que eu queria com essa atitude.
Mila: Para, para com isso.

Eu o puxei pelo pulso até mim, mas ele resistiu, puxou com força seu braço fazendo minha mão solta lo, mas continuou na minha frente sem continuar com nossa conversa. Tudo que eu queria e precisava agora era do toque dele, do seu corpo esquentando o meu, era minha maior necessidade.
Lentamente, eu o puxei pelo boxer aproximando sua barriga da minha boca. Ele abaixou seus braços me deixando beija lo no espaço entre seu umbigo e seu membro. Apesar da minha provocação, ele parecia resistir. Eu sentia sua respiração acelerar, mas ele não se movia, eu imaginava o quanto chateado comigo ele estava.
Me inclinei para trás me deitando no colchão. Com meu pé o acariciei entre as pernas sentindo que, apesar de ele parecer resistir, seu estado de excitação já estava bem alto. Fechei minhas pernas roçando meus joelhos enquanto ele observava. Ainda em silêncio ele tocou meu joelho e aos poucos se abaixou o beijando.
Enquanto se inclinava ao beijar minhas pernas, ele foi tirando seu boxer o jogando no chão. Pensei que primeiro ele se deitaria sobre mim, mas ele me segurou por baixo tirando minha calcinha rapidamente a jogando no chão.

Ele voltou até mim me olhando nos olhos, encaixando sua cintura na minha. Voltamos a nos movimentar, esfregando nossos corpos lentamente. Ele apoiou suas mãos no colchão me olhando de cima, gemer baixo, me contorcendo com a forma que ele se mexia dentro de mim.
Meus gemidos começaram a ficar mais intensos, eu estava perto de ter um orgasmo com a forma que ele me olhava. Dobrei minhas pernas, colocando meus joelhos na altura de meus ombros, e gemi.

Acho que essa vez que transamos, foi quando ele foi mais carinhoso comigo. Ele queria me dar prazer, me ver gemer, me arrepiar com o seu toque. Não que nas outras vezes ele não quisesse, mas hoje parecia tão diferente, como se quisesse cuidar de mim.
Ele gozou se movimentando um pouco mais rápido, cansando o meu corpo, mas ainda me acariciando. Ficou por longos segundo beijando meu pescoço ou o acariciando com seus lábios.

Mila: Fica assim, pra sempre.
Tom: Dentro de você, eu ficaria, pra sempre. - Ele falou rindo.
Mila: Isso, fica, fica.
Nos beijamos lentamente, mas logo fomos interrompidos pelo celular tocando, dessa vez era o dele que tocava.
Tom: Haaaa, não. É o Bill.
Ele se levantou de cima de mim e foi até sua calça caída no chão e pegou o celular. Ele foi até a mini geladeira e pegou agua enquanto atendia.

Tom: Sim, sim, está tudo bem, não precisa se preocupar, eu estou com ela.
Eu arregalei os olhos para ele ao perceber que ele falava de mim para o Bill.
Tom: Por que? Quer falar com ela? Você não são super amigos agora. - Ele falou olhando pra mim.
Mila:Bobo.
Quando ainda desligava o telefone, ele pegou outro cigarro para fumar.

Mila: A gente tá aqui a menos de uma hora, e já o terceiro que você fuma.
Tom: Você me deixa nervoso. - Ele falou quase sorrindo.
Mila: Ok, isso é culpa minha tambem?
Tom: Uhum.
Mila: O que o Bill queria?
Tom: Saber de você. Eu sai correndo de casa, ele achou que algo grave tinha acontecido.
Mila: Hum.
Eu quase explodi de felicidade imaginaod o estado de preocupação dele quando sai de casa.
Ele voltou para cama se deitando ao meu lado, ainda com o cigarro na boca. Eu sem que ele esperasse subi em cima dele me sentando em seu colo. Ele levou um susto.
Mila: Que tal mais uma?
Tom: Hey, hey, calma, calma, espera alguns minutos pelo menos.
Ele colocou o cigarro na mesinha ao lado, e ainda assoprando a fumaça em minha barriga, ele me segurou pelo quadril.
Tom: Mas você... pode ficar assim, não me incomoda.
Ele colocou um dos braços atrás da cabeça e com a outra, depois me acariciou do quadril até meu seio.
Mila: Você gosta dessa posição?
Tom: Uhum.

Ele falou um "Uhum" deu ma forma tão sexy, que eu não consegui segurar o riso. Comecei a movimentar meu quadril para frente e para trás simulando um vai e vem. Ele mantia seus olhos intensos em mim, os fechando as vezes, gemendo baixo.
Me inclinei sobre ele beijando seu peito, deixando meu cabelo lhe acariciar tambem. Ele somente segurava meu quadril assistindo os beijos que desciam até sua barriga, até chegar onde eu pretendia.
Beijei a cabeça de seu pênis e sorri para ele, depois a chupei e continuei assim.

Tom: Haaam...isso, isso.

Segurando em meu cabelo eu brincava com minha língua em sua cabeça. Eu me sentia tão, vadia quando fazia isso, acho que sexo oral, era o ato mais pornagrafico que eu cometia.
Enquanto chupava, passei meus dentes propositalmente quase o mordendo, ele deu um pulo.
Tom: Milaaaa.

Eu me levantei rapidamente me sentando em seu colo, encaixando sua cintura na minha. Ele se ajeitou no colchão surpreso com o meu entusiasmo. Comecei a me movimentar rebolando para frente e para trás. Ele sorria e gemia ao mesmo tento.
Tom: To começando a ficar com medo de você.
Mila: É? - Falei o provocando enquanto apertava um dos meus seios.
Tom: Aaahn, é. Vem ca.
Me inclinei sobre ele levando meu seio até sua boca. Ele aproveitou para revidar o que eu tinha feito e mordeu meu bico.
Mila: Aaiiiee, para.
Eu lhe dei um tapa no braço, e ele outro tapa na lateral da minha coxa. Eu olhei para ele arregalando os olhos me segurando para não rir.
Tom: Não me olha assim.
Ele me segurou pelo quadril e me jogou no colchão caindo por cima de mim. Voltamos a gemer esfregando nossos corpos completamente entregues um ao outro.

Eu me acostumava cada vez mais em te lo somente pra mim. E aquela insegurança de que ele estaria com outra aos poucos sumia. Porque uma coisa eu sempre soube, ele nunca foi um mentiroso, nunca disse para mim que faria uma coisa e fazia outra. Eu o sentia tão perto de mim, tão entregue a mim, que nada conseguia atrapalhar. E apesar de ele conseguir apenas se entregar aos poucos, eu entendia, que era tudo que ele podia fazer, era a sua maneira de demonstrar, e eu amava a forma sincera que ele fazia isso.
Nos beijamos o tempo todo, entre os beijos, ele começou a ofegar roçando com mais força sua cintura na minha, gozando dentro de mim.
Ele fechou os olhos e encostou sua boca na minha.
Tom: Eu sou louco por você, louco.
Mila: Que bom. - Eu sorri.
Tom: Não espalha isso, ok?
Mila: Quem sabe.

Me virei de costas para ele o deixando me abraçar, ele me agarrou pela cintura, e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos. Me lembrei da foto que eu havia visto em seu celular, e sorri não podendo estar mais feliz por estar repetindo aquele momento.
Nós ficamos por algum tempo abraçados, sem conversar sobre algo, acho que os dois sabiam que uma conversa levaria ao assunto que nos havia feito discutir minutos atrás.

Quando acordei no dia seguinte, levei um susto por ter adormecido tão depressa. Tom ainda dormia abraçado comigo, com seu braço por cima da minha cintura me abraçando e sua perna por cima da minha.
Olhei em volta torcendo para que ainda fosse de madrugada, mas pela brecha da cortina, percebi que já havia amanhecido.
Eu havia me esquecido completamente que tinha trabalho e aula hoje. Olhei para mão dele e pensei em como tirar la de cima de mim sem acorda lo.
Com cuidado, eu fui escorregando para a lateral do colchão até chegar ao chão quase caindo. Peguei minha calcinha, vesti e peguei o resto das minhas roupas. Olhei no relógio e eram 6:10 da manha. Eu precisava voltar pra casa e estar na faculdade as 8.
Tom nem ao menos se mexeu enquanto eu me arrumava para sair, ele tinha o sono pesado e provavelmente não acordaria tão cedo.
Quando terminei de me arrumar parei para olhar para ele, largado na cama, com o lençol lhe cobrindo até o abdomen. Me deu uma enorme vontade de ficar, subir na cama e brincar com o corpo dele até ele acordar. Mas era melhor sair assim, ou então ele faria mil perguntas antes que eu saísse.
Escrevi um bilhete e deixei no travesseiro.

Desculpa sair sem me despedir, ainda era muito cedo. Tenho que estar na faculdade às 8.

Beijos.

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