quarta-feira, 20 de junho de 2012

Como (não) se apaixonar por Tom Kaulitz - Capítulo 7 - Um pequeno Acidente

A cozinha era razoavelmente clara. Tinha um balcão bem no meio, e eu sentei em um dos bancos.

Tom entrou sorrindo, de nariz empinado, e abriu a geladeira. No segundo seguinte ele estava bebendo o suco direto na caixa.

- Nossa como você é higiênico. – Resmunguei.

- Nossa como você é metida. – Ele sorriu encostando-se no balcão ao lado da geladeira.

- Resolveu parar de gritar foi? – Provoquei-o arqueando as sobrancelhas rapidamente.

Ele mudou a expressão para uma seriedade mas um pouco de culpa. Puxou um copo do balcão e saiu da cozinha. Fiquei observando meus pés por alguns minutos, até Bill descer e entrar na cozinha.

- Bom dia novamente, fofa. – Ele sorriu. – Olha, estamos meio apressados, então pode vasculhar a cozinha. Não tenha vergonha.

Ele riu e me puxou para o centro da cozinha. Olhei para o lado e vi Tom esparramado no sofá tomando suco e vendo TV. Eu dei uma leve risada o que fez Bill me olhar.

- Estou vendo seu atraso. – Eu ri apontando para Tom.

- TOM KAULITZ! – Bill gritou. Kaulitz? Que nome mais estranho. – Levante essa bunda desse sofá e vá se trocar! Agora!

- Porque, amorzinho? Não gosta de mim assim? – Tom fez uma cara de safado e passou a mão pelo corpo, o que fez Bill rir.

É, novamente sozinha em casa. Uma casa gigante por sinal. Após tomar o café da manhã, resolvi explorar a casa. Tinha dois quartos, como previsto, mas havia uma outra porta que estava trancada, e no final do corredor o banheiro que sempre uso. Não me atrevi a entrar no quarto do outro Kaulitz. Desci, revi a sala o escritório e a cozinha, mas havia uma outra porta que a sala tinha acesso. Abri-a e me deparei com uma sala de música esplêndida. Mas não foram todos aqueles instrumentos que me chamaram a atenção, um em especial me hipnotizou.

Um piano preto. Gigante, bem no meio da sala de música. Minha mãe sempre me ensinou piano desde que eu tinha sete anos, mas havia tempos que eu não tocava. E não seria agora que eu iria retomar essa habilidade.

Saí da sala e caminhei em direção à uma porta de vidro na cozinha, abri-a e me vi num belo e pequeno quintal. Tinha uma piscina e umas cadeiras de sol. É, estou sozinha, apenas com o segurança na porta da frente, ninguém reclamaria se eu tomasse um banho de piscina.

- Espero que esteja aproveitando... – Ouvi a voz de Tom murmurar. Eu estava deitada numa boia há algumas horas. – Porque eu estou.

Ele olhou para todo o meu corpo. Num pulo, larguei a boia e caí na piscina. Fiquei olhando-o com raiva, enquanto ele estava sentado em uma cadeira de sol, com um óculos escuro, me observando.

- Há quanto tempo está aí? – Perguntei raivosamente enquanto saia da piscina e caminhava até ele.

- Sabia que você fica muito bem nesse biquíni? – Ele alisou, descaradamente, cada parte do meu corpo. Até que parou nos meus seios. – Sabe, para uma bailarina até que você é bem gostosinha.

- Lindo, - Murmurei puxando minha toalha, que estava na cadeira dele. Nossos rostos se aproximaram por um pequeno instante. – porém idiota.

Sorri e entrei na casa. Bill estava na cozinha, mexendo na geladeira.

- Nossa, e essa felicidade? – Perguntou ao me ver.

- Ahm, nada. – Sorri e me sentei em um dos bancos.

- Vou fazer pizza. Tá com fome?

- Sim, sim. – Respondi animadamente, me levantando. - Quer ajuda?

- Claro! Vou pegar o molho da dispensa, o daqui acabou. Enquanto isso pega a farinha no armário de cima, por favor.

Abri a porta do armário com dificuldade. Poxa vida, pra que um armário tão alto? Quem alcança aquilo? Ah, o Bill é alto. Enfim, lá estava eu pulando pra ver se achava o maldito pacote de farinha, quando escuto uma risadinha.

- Tá rindo de que, idiota? – Resmunguei para Tom, que estava escorado na porta olhando pra mim.

- Da nanica pulando aí. – O fuzilei com o olhar. – Tá procurando o que?

- Não é da sua conta. – Falei puxando um dos bancos e subindo nele.

- Bi, achou a farinha? – Bill entrou na cozinha.

- Vou pegar, é que é meio alto. – Falei coçando a cabeça e rindo timidamente.

- Ou alguém esqueceu de crescer... – Tom debochou e eu murmurei um “cala a boca”.

- Tom pega a forma no armário de baixo pra mim. – Disse Bill e ele se abaixou pra pegar a forma.

Percebi que o armário ao qual Bill apontou, era bem nos meus pés. Tom foi rindo na minha direção e se abaixou.

- Sabe, a visão aqui é bem privilegiada.

Estiquei-me, peguei a farinha e quando me virei pra entregar o pacote ao Bill...


- Ops, acho que tava aberto. – Falei pondo a mão na boca e abafando o riso.


É, o pacote estava realmente aberto e quando me virei ele rasgou ainda mais, despejando toda a farinha em cima do Tom.

- Que porra é essa? - Ele se levantou totalmente branco, exceto por uma parte do rosto. - Você sabe quanto vai custar para tirar isso do meu cabelo?


- Nada que você não pague, diva. - Sorri meio envergonhada... Por ter sujado a cozinha.


Ele me olhou furioso e saiu da cozinha bufando.


- Acho que ele ficou irritado. - Murmurei inocente para Bill, que riu.

- Ahm, Biara... - Ele riu. - Seu nome é tão estranho...

- Nossa Billy, obrigada. - Rosnei.

- Bom, agora a tarde vamos fazer uma seção de fotos, gostaria de ir? - Ele perguntou fazendo umas macumbas com a farinha. É, nunca fui boa na cozinha. - Você não gosta muito de sair não é? Mas seria legal, você não sai há algum tempo...

- Tá, pode ser. - Sorri.

- Ótimo! – Ele disse por fim.

Fizemos uma pizza, ou melhor, Bill fez a pizza, e nós comemos conversando a maior parte do tempo sobre nossos gostos. Qual minha cor favorita, qual minha banda preferida, e coisas do tipo. Nunca pensei que seria amiga de alguém como estou sendo de Bill em apenas dois dias.

Postado por: Grasiele

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