quarta-feira, 20 de junho de 2012

Como (não) se apaixonar por Tom Kaulitz - Capítulo 1 - Aeroporto

Desci as escadas convicta de que odiava minha vida. A mulher que se dizia da adoção esperava no sofá. Tinha cabelos negros e curtos bagunçados, e o corpo gordo preso numa roupa que caberia em uma criança de dois anos. O rosto expressava uma extrema raiva, pois levantou-se raivosamente puxando-me para fora da casa. Olhei uma última vez para a casa.

- Bi, esta irá ser sua casa por enquanto.

A mulher me disse empurrando para dentro do avião. Um avião? Eu não lembro de ter parentes ou coisa parecida, desde o momento do acidente, prefiro ficar calada e sozinha, do que conversar com “parentes”.

Acordei meio tonta com um homem tocando meu ombro.

- Senhora, chegamos ao nosso destino. – Ele sorriu carinhosamente.

Assenti com a cabeça e puxei minha bolsa de colo e minha maleta vermelho-escuro. Desci as escadas e segui por um corredor. O aeroporto estava consideravelmente cheio. E frio. Olhei ao redor e percebi dois caras, um alto e pálido, com um cabelo que mais parecia um dejeto de passáro. Estava maquiado, os olhos negros e a boca rosada. Tinha um piercing no nariz e outro na sobrancelha. O outro era uns poucos centímetros mais baixo que o anterior. Tinha umas tranças estranhas na cabeça, e tinha um piercing no lábio inferior. Vestia roupas consideravelmente enormes para seu tamanho e segurava, tediosamente, um cartaz com meu nome. Andei silenciosamente até eles e parei na sua frente.

O mais baixo, que segurava o cartaz, olhava distraidamente pelo aeroporto, até que baixou os olhos até mim e me analisou.

- O que é, pirralha? – Murmurou dando um estalo com a boca.

- Tom! – O mais alto reclamou. – Deve ser ela.

- Ela? – O que se dizia Tom surpreendeu-se. – Pensei que fosse mais bonita.

- Oi, eu sou Bill. – O mais alto sorriu ignorando os comentários do outro e esticando a mão.

Observei a mão dele por um tempo até que ele retirou-a sutilmente e sorriu.

- Além de feia é antipática? – O mais baixo riu.

- Espero que saiba que eu sou faixa preta. – Murmurei séria, olhando-o.

- Sabe, de repente me bateu um medo... – Ele sorriu para Bill.

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog