sábado, 24 de dezembro de 2011

The Babysitter - Capítulo 16

Ana's Pov

Quando cheguei ao meu antigo apartamento, o encontrei vazio, mamãe deve ter saído para algum lugar, era melhor assim, pelo menos podia ficar um pouco sozinha e colocar meus pensamentos no lugar. Entrei no meu quarto jogando as malas em qualquer lugar e me deitei na cama, fechei os olhos e chorei, chorei muito, era muito injusto tudo o que estava acontecendo, Dona Simone não deveria ter me mandado embora daquele jeito, poderia pelo menos ouvir todas as versões do ocorrido. Uma coisa que odiava fazer era remoer as coisas e ficar chorando pelos cantos, me levantei da cama e fui tomar um banho, talvez a água quente me faça relaxar e esquecer um pouco do que aconteceu hoje, mas isso seria impossível, já que os olhos assustados da Megan ficavam cutucando minha mente, será uma missão impossível esquecer aquela garotinha.


Depois do banho troquei de roupa e fui para a cozinha procurar um remédio para a dor de cabeça que estava me matando. Logo minha mãe chegou e me vendo naquela estado, olhos vermelhos, assim como o nariz e a cara mais murcha que maracujá velho. Tive que explicar tudo o que aconteceu e minha mãe falou um monte, e ainda deu razão a Simone, vê se pode uma coisa dessas. Minutos depois voltei para o quarto e fiquei sentada na cama, a dor de cabeça começou a amenizar conforme o remédio ia fazendo efeito e eu rezava para o sono chegar o mais depressa possível. Aquela sensação de perda era a pior que eu já tinha sentido na minha vida. Nunca perdi nada que tivesse real importância, afinal nunca nada tinha sido tão importante para mim, mas Megan tinha um pedaço do meu coração. Fechei os olhos e lembrei da forma como Simone me empurrou para fora, do jeito que estava acuada e magoada num canto da sala abraçando a Megan. Aquela noite passei praticamente em claro, era difícil pegar no sono com tantos pensamentos e um coração machucado.


Eu estava a dois dias nessa agonia e pela primeira vez desejei ser como minha mãe. Não se aprisionar demais em nada, nunca se aproximar demais de ninguém, para não sofrer quando ela fosse embora, ou no meu caso, eu fosse embora. Essa a forma de vida que eu invejava nela. Simone tinha me mandado embora e jamais falaria comigo de novo. Já que minha ficha está suja como babá, é melhor procurar outro emprego, pois ficar choramingando pelos cantos que não vai dar. Além do mais ela não poderá me impedir de chegar perto da Megan, quando for a escola ou no clube, a não ser que coloquem um segurança para vigiá-la, ai complicou mesmo, mas não custa tentar.


No dia seguinte, meia hora antes do horário que Megan sai da escola, peguei um táxi e fui para lá, fiquei na pracinha ao lado esperando que o portão se abrisse. Logo o ecoar estridente do sino, avisou a saída das crianças, o portão foi aberto e fiquei atenta a cada rostinho que aparecia, cada garotinha loira que passava pela rua, mas nenhuma era a Megan. Era de se esperar, depois do que aconteceu ela não teria animo para ir escola, mas isso aconteceu durante a semana inteira, o que me deixou muito preocupada, pois nem ao clube ela ia.


Na semana seguinte, voltei a escola mas dessa vez na hora da entrada, e ela também não apareceu, voltei para casa mais preocupada ainda, meu coração estava ficando muito apertado e a vontade de chorar durante a noite só crescia. Passou-se o mês e meu ânimo estava lá em baixo, não tinha apetite e muito menos vontade de levantar da cama e ir procurar alguma coisa para fazer. Tom não veio me visitar uma única vez, telefonou umas quatro vezes apenas dizendo que estava com saudades e que estava tudo bem por lá. O que não me convenceu em nada, se estivesse tudo bem, ele me ligaria mais vezes e vinha me visitar, tem alguma coisa errada nessa história.


Tom's Pov.

Desde de que a Ana foi embora, Megan se trancou no quarto onde a Ana dormia e não saí de lá para nada, não vai a escola, ao clube e não abre para ninguém, até a porta da sacada ela deixou trancada, para que nem mesmo o Bill, que tinha mais afinidade com ela, pudesse entrar. Não sei se ela estava comendo direito, talvez fizesse isso quando não tinha ninguém em casa, ou durante a noite, só sei que ela estava sentindo muito falta da Ana, tem dias que ela grita chamando pela "Mãe" é assim que ela chama a Ana, chora muito e por mais que quiséssemos ouvir o que ela tinha para falar, ela não abre a porta.


Minha mãe não sabia mais o que fazer para tirá-la do quarto, ela parou de trabalhar para vigiar a Megan, as coisas no estúdio não estavam indo nada bem, Bill estava de muito mal humor por que a Joss depois do término do namoro, se agarrou ainda mais nele. Eu não sei o que pensar, sinceramente não gostei do que vi na sala de jogos, a Ana realmente se excedeu batendo naquele jeito na Joss, ainda mais na frente da Megan. As vezes acho que minha mãe tomou a decisão certa em demitir a Ana e ao mesmo tempo, acho que foi precipitado da parte dela. Eu sinto muita falta dela, de poder vê-la, mas eu não consigo encará-la, de certa forma fiquei muito espantado com o que vi. Liguei poucas vezes avisando que as coisas aqui estavam melhores, mas não estão e é melhor não contar a verdade a ela, pois se não é capaz de ela vir aqui para casa e arrumar mais confusão.


Já tinha se completado um mês desde o incidente, era uma quarta-feira a noite, estava quase esmurrando a porta do quarto onde Megan estava e ela não abria. Já estava ficando cansado daquilo e resolvi entrar por outro lugar. Fui para o meu quarto e fiz o mesmo que a Ana no dia que transamos, pulei para a sacada do outro quarto, a porta continuava fechada, como não tinha outra solução, peguei um pequeno vazo de cerâmica que ficava ali e quebrei o vidro, passei o braço até alcançar a fechadura e finalmente consegui abrir. Entrei no quarto e Megan não estava nele, abri a porta do banheiro e Megan estava caída perto do boxe, mais pálida do que já é, me ajoelhei no chão e toquei seu rosto, me espantei com a quentura dele, estava ardendo em febre. A peguei com cuidado do colo, e coloquei deitada na cama, gritei pelo nome da minha mãe diversas vezes e ela não apareceu, Bill também não estava em casa, "Por que quando mais precisamos ninguém aparece?"


_ Megan, acorda pequena. - Toquei seu rosto novamente e a febre parecia aumentar. - Vamos lá Megan, fale comigo. - Seu corpo remexeu um pouco e ela tentava sussurrar alguma coisa.


Megan: Ma...Mamãe!


Não tinha outra alternativa, tinha que ligar para Ana, se Megan não a ver poderá ficar mais doente ainda. Peguei meu celular no bolso da calça e disquei o número dela, em alguns toque ela atendeu, resumidamente tentei falar tudo o que estava acontecendo, nem preciso dizer que ela ficou uma fera comigo, por ter escondido o que estava acontecendo todo esse tempo. Disse que ia pegar um táxi e me encontrava no hospital que levaria Megan, peguei uma mochila coloquei uma muda de roupas, os documentos, carreguei Megan no colo e corri até o carro. Quando cheguei, a recepcionista logo me reconheceu, preenchi a ficha e logo apareceu os enfermeiros com a maca e levaram a pequena para tomar soro. Fiquei um tempo sentado em um banco um pouco confortável até que a Ana chegasse, o que não demorou muito, logo ela apareceu toda descabelada, roupa amassada e ofegante.


Ana: Onde ela está?


_ Levaram-a para tomar soro.


Ana: Quero vê-la agora.


_ Mas eu não ganho nem um beijinho? Estou com saudades.


Meio a contragosto, entortou a boca e me deu um selinho, a essa altura do campeonato não estava nem ligando se alguém tinha visto ou não. Uma hora todos vão ficar sabendo mesmo, só espero que a Ana saiba muito bem lidar com a pressão da mídia e os fãs. Segurei sua mão e fomos até o quarto onde Megan estava, um enfermeiro checava o saquinho de soro. Ana aproximou-se do rosto da Megan e lhe deu um beijo na bochecha. Ela se mexeu um pouco. Depois foi despertando calmamente. Abriu os olhos devagar, fechando-os em seguida. Os abriu novamente, até a olhar.


Megan: Mamãe!


Ana: Olá querida! Como você está?


Megan: Me sinto cansada, mas estou muito feliz por estar aqui, senti tanto a sua falta.


Ana: Eu também meu amor. O que aconteceu com você? Está magrinha demais.


Megan: Isso não importa agora. Mamãe, eu te amo tanto. - Ana suspirou pesadamente e levantou o olhar que já estava marejado.


Ana: Pequena, você sabe que eu não sou sua mãe, mas saiba que você é uma criança maravilhosa, a melhor coisa que me aconteceu nessa vida. Eu te amo muito.


As duas se abraçaram e as lágrimas rolaram em ambas as faces. Meus olhos marejaram, e segurei as lágrimas. Não queria chorar na frente de ninguém, não agora. Logo o médio entrou na sala para fazer alguns exames na Megan, o que foi constatado inicio de anemia, se não a trouxéssemos imediatamente, o quadro poderia se agravar. Minutos depois, enquanto estava na lanchonete pedindo um café com leite, senti meu celular tremendo no bolso, e quando o peguei para atender vi que era minha mãe. Avisei que estava no hospital com a Megan, pois ela havia passado mal e logo estaríamos em casa. Ela insistiu em vir, mas como a Ana está aqui, minha mãe poderia querer arrumar confusão novamente. Umas duas horas depois, Megan depois de medicada teve alta e pudermos ir para o estacionamento pegar o carro.


Megan: Mãe, você não vai com agente?


Ana: Você sabe que não posso, sua tia pode ficar muito brava comigo.


Megan: Eu vou contar a ela o que aconteceu de verdade. - Ela se vira para mim. - E Tom, faça o favor de olhar a câmera de segurança.


Putz! Como fui me esquecer dessa bendita câmera de segurança? Um mês de sofrimento e a solução estava em baixo do meu nariz, como fui burro. Ao chegarmos em casa, levei Megan para o seu quarto, ela parecia estar um pouco cansada ainda. Assim que sai do seu quarto, desci correndo as escadas e fui para o escritório, liguei o computador e procurei pelas câmeras de segurança, temos algumas câmeras escondidas em lugares estratégicos, e na sala de jogos, pois temos um cofre lá dentro. Assim que achei o vídeo com a data e o horário do incidente, observei atentamente as imagens, assim que Joss e Megan entraram na sala, já tinha sacado muito coisa, quando a Joss segurou os braços da Megan e começou a gritar com ela. Até achava a Joss gostosa a um tempo atrás, mas ir com a cara dela eu nunca fui. Fiquei puto da vida quando ela ofendeu minha mãe, o Bill, e bateu no rosto da Megan. Não acredito que o Bill foi tão burro em namorar com um garota assim, tanto fingimento por causa de um contrato com a gravadora?Ana teve toda razão em bater na Joss, ela merecia muito mais, será crueldade demais mostrar esse vídeo para a gravadora? Hum, eu acho que não.


No dia seguinte, acordei bem cedo e fui ver como Megan estava, parecia estar bem melhor, um sorriso no rosto e os olhos brilhavam mais, agora eu entendo a falta que a Ana faz nessa casa. Depois de tomar o meu café da manhã, fui conversar com a minha mãe, a levei para o escritório e mostrei o vídeo a ela. Sua expressão de arrependimento me cortava o coração, ela chorava tanto que chegou a soluçar, suas mãos tremiam e sussurrava algo como: "Meu Deus, o que foi que eu fiz?"


_ Mãe, acho melhor a senhora se acalmar e procurar pela Ana. - Me aproximo da cadeira que está sentada, e me abaixo ficando a sua altura. - Agora que sabe toda a verdade, é melhor pedir desculpas. Megan sofreu muito com a ausência dela, e tenho certeza que a Ana também sofreu.


Ana's Pov.


Alguns dias depois de ver Megan no hospital, Tom me ligou avisando que ela estava muito melhor, mas ainda sentia saudades. Briguei com ele por ter me escondido tudo o que estava acontecendo com a Megan e por não vir me visitar, oras somos namorados agora, precisamos ficar um tempo juntos. E falando no namoro, a mídia de algum jeito descobriu sobre o nosso relacionamento, talvez tenha sido quando beijei o Tom lá no hospital, só sei que estão me caçando por ai.


Estava na cozinha terminando de preparar o meu almoço, já que minha mãe novamente não está em casa e com certeza deve estar com algum franguinho por ai, quando ouvi a campainha tocar. Desliguei o fogo para não ter o risco da comida queimar, limpei as mãos no guardanapo e fui atender a porta, nem mesmo olhei pelo olho mágico para ver quem era. E eu deveria ter feito isso, assim respirava fundo e talvez abrisse a porta para a senhora de cabelos negros e olhos amendoados a minha frente. Minhas pernas ficaram bambas e tive que me segurar na porta para não cair, não tive coragem de encarar aqueles olhos, que outro dia queriam me fazer desaparecer.


_ Dona Simone! - Me afastei da porta para lhe dar passagem e entrar no comodo. - Que surpresa! Não esperava pela sua visita. - Minha voz saiu quase tremula tamanho o meu nervosismo, realmente não esperava que ela viesse aqui, não depois do que aconteceu.


Simone: Me...Me desculpe. - Ela me abraça e começa a chorar. Retribuo o seu abraço - Fui tão injusta com você. Agi sem pensar, não sei como pude duvidar do seu amor pela Megan. Pensei que a Joss fosse uma boa pessoa, mas depois do vídeo que vi, ela nunca mais fará parte da minha família.


_ Não se preocupe com isso. Fiquei muito chateada com o que aconteceu, mas a senhora só agiu desse jeito, pois achava que era o melhor a se fazer. - Me desvencilio do seu abraço e olho em seus olhos já vermelhos pelo choro. - Me desculpe por ter agido daquele jeito perto da Megan. Mas, não suportei ouvir os gritos da Megan e não fazer nada.


Simone: Vamos esquecer isso querida. - Segura em minhas mãos. - Agora, faça suas malas e volte para a sua casa, onde você jamais deveria ter saído.


Após ouvi aquilo, abracei-a e desabei a chorar em seu ombro, senti tanto a falta daquela mulher que me acolheu tão bem em sua casa, não era minha patroa, era minha segunda mãe. Algum tempo depois, conversamos sobre algumas coisas enquanto ela me ajudava a arrumar as malas, estava muito feliz por ela me aceitar de volta.Deixei um bilhete em cima da cama da minha mãe, avisando que os problemas com os Kaulitz haviam se resolvido e iria voltar a morar com eles. Logo já estava com todas as malas no carro e seguindo novamente, depois de um mês distante, para a casa onde minha vida havia mudado completamente.


Entramos pelo Hall e tudo continuava do mesmo jeito que estava antes de sair, entrei na cozinha e não pude deixar de me emocionar com a cena: Bill, Megan e Tom estavam atrás do balcão, e em cima do mesmo um bolo meio torto, escrito algo como "Bem-Vinda ao Lar", eu sei que eles não são muito bons na cozinha, mas o que vale é a intenção. Megan foi a primeira a vir me abraçar, aquele abraço quentinho que senti tanta falta, por mim eu ficaria ali para sempre, era tão bom. Bill também me comprimentou com um abraço carinhoso, ele me parecia bem mais feliz, o seu sorriso denunciava algo bom que estava acontecendo. Quando voltei meus olhos para o Tom, ele me lançou um sorriso tão lindo, ele estava lindo, usando aquela camiseta preta, uma camisa xadrez vermelha por cima e seu boné-gorro.


Andei até ele, o abraçando fortemente, levei minhas mãos até seu rosto e senti seus braços me apertarem pela cintura. Brinquei com suas tranças, aqueles olhos amendoados, que brilhavam quase sem piscar na direção dos meus, de repente desviaram seu objetivo em direção a minha boca. Aproximei meu rosto do seu e o beijei, um beijo que começou calmo foi ficando mais intenso, me puxou para mais perto aprofundando o beijo, nossas línguas brigavam por espaço, até que se encontraram em perfeita sintonia. De repente Tom me carregou e me fez sentar em cima do balcão, entrelacei meus braços em seu pescoço e ele abriu mais minhas pernas para ficar no meio delas. O beijo foi ficando cada vez mais intenso, mas sabe aquela sensação de que tem mais alguém dividindo o mesmo espaço que você? Pois bem, haviam mais três pessoas, tanto que umas delas me salvou de fazer alguma besteira.


Simone: Garotos parem de se agarrarem na minha cozinha, ainda mais em cima do balcão. Se querem fazer alguma coisa, vão para o quarto, na piscina, menos na minha cozinha.


Apesar do tom da sua voz estar firme, o brilho em seus olhos a condenava. Ela não conseguia ficar brava com a gente. Ainda envergonhada com aquela situação, desci do balcão e com a ajuda do Tom, peguei minhas malas e subi para o quarto, mas logo descemos novamente para a cozinha pois queria provar daquele bolo que eles fizeram, e apesar de estar um pouco torto, o sabor era bem agradável. Megan não desgrudava da minha perna, parecia um bicho preguiça que quando se ajeita em um galho de árvore, passa horas por lá. Bill não ficou muito tempo conosco, disse que precisava sair e encontrar um pessoa, posso estar enganada, mas deve ser algum rabo de saia, só espero que tudo se ajeite para o Bill, pois ele merece ser feliz.


Uma semana se passou e no meu ponto de vista estava tudo normal, minha rotina na casa era a mesma, Megan voltou para a escola e para as aulas de natação. Tom estava mais fofo ainda, apesar de que no meio da semana, ele me trancou no seu quarto e me fez usar aquele seu presente de Natal. Bill apareceu com uma "amiga" para jantar com agente, pelo que eu conheço do Bill, ele não trás outras garotas para conhecer a família, a não ser que seja um compromisso mais sério. Sabe quando você olha para a pessoa e vai com a cara dela? Foi isso o que aconteceu comigo, olhei para a Talita, com seus cabelos castanhos até os ombros, liso com alguns raros cachos, pele branca, olhos castanhos, tem um estilo de menininha, meio patricinha sabe? Gostei muito dela. Mas não custa nada ficar de olho. E a Joss? Essa está com a ficha muito suja, perdeu o contrato com a gravadora, a imprensa ficou sabendo de algumas coisas, mas o vídeo mesmo, pedi para que o Tom não mostrasse, por mais que ela tenha nos feito muito mal, seria muito cruel fazer isso com ela.


Hoje Megan e eu passamos a tarde no shopping, compramos tantas roupas, sapatos e ursinhos também, afinal nós duas amamos pelúcias. Na praça de alimentação nos esbaldamos de sanduiches e sorvetes, sair com a Megan era como se tivesse uma velha e melhor amiga do seu lado, conversamos sobre muitos assuntos, só não avancei muito o sinal em algumas coisas, pois apesar de ela entender muito sobre variados assuntos, ela ainda é uma criança. A caminhonete estava quase explodindo de tantas sacolas quando voltamos para a casa, tanto que tive que pedir ajuda ao Tom para me ajudar a levar as sacolas para o quarto. Os meninos continuam firmes no estúdio preparando o novo albúm, os G's assumiram o namoro para a imprensa, o que repercutiu muito em vários países, ainda mais quando o Tom decidiu fazer o mesmo em relação a nós dois. Bill e Tah, estão se conhecendo melhor, então é melhor deixar em segredo por enquanto, nos tornamos grandes amigas se querem saber.


Depois do jantar, assistimos a um filme até que interessante que o Tom havia alugado, e antes mesmo dele acabar Megan reclamou que estava morrendo de sono. Dei um selinho no Tom, peguei a pequena no colo e subi para o seu quarto. Coloquei Megan deitada na cama e peguei uma roupa de dormir em seu guarda-roupa, pegando uma calça e uma camisa leve. Tirei toda a sua roupinha e coloquei as calças, ela mexia as pernas e eu lhe fazia cócegas; coloquei sua blusa e ela se deitou novamente. Mas antes que pudesse sair do seu quarto, ela me chamou, com uma voz manhosa.


_ Que foi, amorzinho?


Megan: Dorme aqui comigo.


_ Tudo bem.


Fui para o meu quarto, peguei um short e uma camiseta frouxa, entrei no banheiro e me troquei. Voltei para o quarto da Megan e me deitei na cama de barriga para cima, depois fiquei de lado brincando com suas mãozinhas. Finalmente estava naquela casa e depois de tanto sofrimento tinha minha vida de volta, como amo essa pequena, agora minha filha de coração, pelo menos, por agora.
 

Fim!

Postado por: Alessandra | Fonte: x

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