sábado, 24 de dezembro de 2011

The Babysitter - Capítulo 12

Ana's Pov.

Estava me sentindo muito mal pelo Tom, com medo de que ele, não conseguisse mais se aproximar de uma garota, só por ele não ter conseguido transar com a Amanda. Eu precisava conversar com ela, para saber o que tinha acontecido, se ela não teria ficado chateada com tudo isso. Pois, era o Tom Kaulitz, e ela gosta muito dele, e quando tem a oportunidade de ficar, o cara vai lá e brocha. Realmente é complicado, mas já que aconteceu, vamos torcer para que não aconteça mais, afinal ele tem uma fama a zelar. Quando fui dormir eu fiquei pensando, ele deve ter um motivo muito grande para não ter conseguido seguir em frente, por que a Amanda é muito bonita, ele não ia recusá-la de forma alguma.

Os dias foram se passando e Tom estava um pouco distante de mim, tentava me aproximar e ele se afastava, aquilo estava me deixando mais magoada do que antes. Como hoje tem a reunião na escola da Megan, tive que acordar um pouco mais cedo, vou parecer um zumbi sentada na cadeira da sala dela, mas tudo bem. Tomei um banho rápido e depois de trocar de roupa, fui acordar a Megan, que parecia desmaiada. Depois de arrumá-la, descemos até a cozinha, preparei o café e logo saímos, rumo a sua escola.

Assim que estacionei o carro, percebi que muitos pais já haviam chegado, só que alguns estavam uniformizados, de algumas empresas, muitos de ternos, as mulheres também, cada uma tinha uma roupa diferente, e eu estava lá toda simples, parecendo uma adolescente de dezesseis anos. Foi quando olhei para o portão da escola e havia uma faixa, escrito: "Dia do trabalho". Desviei meu olhar para a Megan e ela sustentava um sorrisinho de que tinha aprontado.

Megan: Você acha que daria o gostinho de essas garotas verem meus primos famosos?

_ Megan, você é muito má.

Megan: Não sou má, só quero mostrar a todos, a melhor babá do mundo.

Preciso mesmo dizer que ela me faz derreter com toda essa fofura? Ela sorriu docemente e me abraçou com força. Depois que entramos na escola, enquanto andávamos pelos corredores, notei que alguns garotos mais velhos me lançavam olhares que me devoravam, e algumas garotas me fuzilavam, acho que estavam com raiva, por estar chamando tanto a atenção assim, e olha que nem estava usando roupas curtas, imagina se estivesse?
Depois que entramos em sua sala, me sentei em um das cadeiras, assim os pais foram se apresentando, falando de suas profissões, e quando chegou minha vez, confesso que fiquei bem nervosa, mas Megan segurava minha mão e comecei a explicar como era muito divertido trabalhar na casa da Megan, que nossa relação não era profissional, somos muito amigas e nos divertimos muito. Quando as homenagens terminaram, precisava imediatamente ir ao banheiro, Megan me levou até lá e depois de levar as mãos, esperei que ela também usasse. No corredor, encontrei com o Bryan conversando com seus amigos idiotas, ignorei-os, peguei Megan no colo e saímos do colégio.

Já em casa, estava na cozinha preparando o almoço, quando me virei para o balcão, lá estava o Tom sentado no sofá preto, com um cara emburrada, sorri, mas ele não retribuiu, ficou aquele clima chato entre nós, e nem sei o porquê disso. Logo Kasimir apareceu miando, amornei um pouco de leite e coloquei em sua tigela, para que pudesse beber. Já que o Tom não queria conversar comigo, dei atenção para as panelas. Quando estava tudo pronto, chamei a Megan, o Tom já estava se servindo e Bill desceu as escadas, me olhou com aquela cara azeda de sempre e foi se servir. Peguei meu prato e fui comer na varanda com a Megan, aqueles dois estavam muito estranhos.

Um pouco mais tarde, estava no meu quarto arrumando algumas coisas por lá, entrei no banheiro para limpá-lo e quando sai, Tom estava sentado na minha cama, olhando meu celular, como se ele fosse entender alguma coisa, já que a configuração é brasileira. Deixei que ele fuçasse um pouco, até que ele achou o Mp3 e colocou uma música para tocar, fiquei um pouco tensa, já que aquela música representava muita coisa, ainda mais do passado do Tom. Ele mantinha uma expressão séria, olhando para o visor do celular, segundos depois colocou o celular sobre a cama e me pediu para sentar ao lado dele, atendi ao seu pedido e me sentei no colchão.
Segurou em uma das minhas mãos, e com sua mão livre acariciou meu rosto levemente, me fazendo até fechar os olhos, gosto do seu toque, quando é carinhoso comigo. Sentia sua respiração, próxima ao meu rosto e instantes depois, seus lábios encostando-se aos meus em um selinho demorado, a música ainda estava tocando, e já estava pensando que não aconteceria uma conversa, mas que ele fosse além disso. Devagar ele começou a movimentar seus lábios nos meus, e com a pontinha da língua pediu passagem para aprofundar o beijo. Sua mão que estava em meu rosto, foi para minha nuca, acariciando levemente os cabelos daquela região, um arrepio enorme me passou pela espinha. Me permanecia imóvel e Tom segurava firme em minha mão enquanto terminava de me beijar e me olhava fixamente.

Quando ele abriu a boca para falar alguma coisa, meu celular começou tocar outra música e percebei que tinha alguém me ligando. Me inclinei para pegar o celular e quando vi o nome no visor, não acreditei que depois de tanto tempo, ela fosse me ligar. Atendi o celular:

_ Mãe?

Mãe: Oi filha, tudo bem?

_ Tudo bem, mas a senhora atrapalhou um momento intimo que estava tendo.

Mãe: Está usando camisinha?

_ Não é tão íntimo assim, né mãe. Está me ligando por quê?

Mãe: Por que acabei de chegar ao aeroporto e preciso que venha me buscar. - Putz, mas que história é essa da minha mãe vir para Alemanha?

_ Está fazendo o que aqui? Veio me espionar?

Mãe: Isso é jeito de falar com sua mãe? Vim para ficar mais próxima de você, pois sinto saudades querida. Além do mais, tenho uma proposta de trabalho por aqui.

_ Certo, me deixe só resolver algumas coisas aqui, e já vou te buscar. Beijos.

Nem esperei ela se despedir e já desliguei o celular, Tom me olhava sem entender nada, expliquei que era minha mãe, e que me pediu para ir buscá-la ao aeroporto. Depois de me surpreender com um selinho rápido, avisou que iria trocar de roupa e me levaria até o aeroporto.
Concordei e fui até o quarto da Megan avisar que iria sair, me perguntou se podia ir junto e concordei. Minutos depois, Tom já estava trocado, quase camuflado, entramos na caminhonete mesmo, para não chamar muito a atenção, e fomos buscar minha mãe. Assim que o carro foi estacionado, Tom e Megan ficaram me esperando dentro do mesmo, sai a procura da minha mãe pelo saguão e quando a achei, estava parada perto de um balcão, conversando com um homem loiro. Ele era um rapaz bonito, e aparentava ser bem mais jovem que ela, a conversa parecia fluir, já que até sorriam uma para o outro. Não é só por que é minha mãe, e vou puxar o saco, mas ela é uma mulher linda, mais conservada do que muitas garotas da minha idade. Tem um corpo cheio de curvas, cabelos até os ombros, e sabe muito bem se vestir.

Quando saiamos juntas, muitos diziam que éramos irmãs, por sermos bem parecidas, a única diferença é que ela é uns 20 cm menor que eu, e mesmo assim, é muito mais bela que a filhinha dela, pelo menos eu acho isso. Ela usa salto altos e se sente um mulherão, as vezes sinto um pouco de inveja dela, pois ela se envolve com vários homens e não se apaixona por nenhum. Minha mãe, mesmo casada com meu pai, dava seus pulinhos de cerca, e tenho absoluta certeza de ele fazia isso também. Queria ter esse mesmo dom que ela, mas sou muito fraca para o amor, tanto que gosto de dois garotos ao mesmo tempo.


Quando percebeu minha presença, se despediu do rapaz, mas antes de vir em minha direção, fez questão de dar seu telefone para ele, e um beijo no canto da sua boca. Revirei os olhos e ela sorriu maliciosa, me deu um abraço apertado matando toda a saudade. Ajudei-a com as malas e fomos conversando até chegar ao carro. Depois que viu, quem estava no volante, me olhou com aquela cara de quem queria aprontar alguma coisa. Ela sempre soube do meu amor pela banda, e sabia muito bem quem era o Tom, achava ele um gato, mas preferia o Bill. Como ela estava usando um decote generoso, fez questão de se inclinar entre os bancos e dar um beijo na bochecha do Tom. Percebi seu olhar para os seios dela, mas ao contrário do que imaginava, ele ficou um pouco nervoso com aquela situação.

Mãe: This is your boyfriend? - Sabia que uma hora ela me perguntaria isso, Tom me olhou, vi esperança em seus olhos, mas como não estamos namorado...

_ Somos apenas amigos mamãe, trabalho na casa dele.

Mãe: E essa princesa aqui? - Acariciou os cabelos da Megan. Ela sorriu com o carinho.

_ Essa é Megan, prima dos Kaulitz, trabalho como babá para eles.

Minha mãe me olhou com aquela cara, de que "precisamos conversar", já ia vir bronca, pois babá não era a profissão que ela queria me ver exercendo. Me perguntou onde iria ficar, e como na casa da Simone não era uma boa ideia, decidi levá-la até o meu antigo apartamento. Assim que chegamos ao prédio, Tom e Megan nos acompanharam até a minha antiga casa, entramos com as malas da minha mãe. Ela parecia ter gostado, já que o lugar era bem fofo e feminino. Megan disse que adorou, Tom se sentou na cama e deu alguns "pulinhos" em seguida dizendo que era bem confortável. Mamãe se sentou ao seu lado e começou dizer algumas coisas em seu ouvido, pela sua cara de safada e a de assustada do Tom, boa coisa não era. Depois que Megan usou o banheiro, nos despedimos da minha mãe e fomos embora, mas disse a ela que voltaria no dia seguinte para conversarmos.

Chegamos em casa quase na hora de preparar o jantar, Megan foi tomar o seu banho e Tom disse que tomaria um banho e iria sair para alguma balada. Sinceramente não gostei muito disso, senti um aperto no coração, quando estava na cozinha e ele passou por mim sem se despedir. Terminei de fazer o jantar e logo Simone e Gordon chegaram, depois de jantar e arrumar toda a cozinha, fui para o quarto com a Megan, e esperei que ela dormisse. Depois que tomei meu banho, fiquei deitada na cama olhando para o teto pensando no que o Tom estaria fazendo uma hora dessas. Nem sei por que fico pensando nele, já que, se ele saiu, provavelmente é para ficar com algumas garotas, beber e acabar na cama de algumas delas. Eu esperei até tarde toda noite, só pra ouvir a sua voz me dizendo "Boa noite" como ele sempre fazia antes de ir para o seu quarto, mas ele não apareceu e acabei dormindo.

No dia seguinte, depois que deixei Megan na escola fui ver minha mãe, conversamos durante algumas horas, me deu uma bronca por trabalhar como babá, pois ela queria que eu fosse uma mulher de negócios. Mas tentei explicar que ser babá não é um trabalho, é um aprendizado, ainda mais com a Megan, minha mãe gostou muito dela, e me pediu para trazê-la até o apartamento para que conversassem um pouco. Pouco tempo depois fui pegar Megan na escola, passamos no mercado pois precisava comprar algumas coisas, para higiene pessoal, e voltamos para a casa. Pela tarde a levei para sua aula de natação, Amanda estava lá e conversei um pouco com ela, me contou o que aconteceu com o Tom, e disse que ficou um pouco decepcionada, por não ter conseguido passar a noite com o Tom, mas que não comentaria isso com mais. Fiquei muito aliviada com isso, Amanda realmente era uma boa pessoa.

Voltamos para a casa, enquanto Megan foi estudar alguma coisa, fui para o meu quarto e minutos depois bateram na minha porta, pedi para que entrasse, me surpreendi ao vêr Tom com olheiras e aparentemente bêbado, achei estranho não vê-lo durante o dia, "será que ele voltou da rua agora?". Entrou no meu quarto cambaleando e o ajudei a se sentar na minha cama, me sentei ao seu lado, o olhando atentamente, ele estava muito estranho, respirava devagar e não me olhava.

_ O que você tem, Tom?

Não me respondeu, toquei sua mão e ele se afastou, tentei tocar seu rosto, mas se negou a me olhar. Me levantei e fui sentar na poltrona, deixei que ele tomasse alguma atitude, e não tardou a acontecer. Se levantou da cama, em um segundo já estava ajoelhado ficando quase a minha altura. Eu o encarei esperando que ele me olhasse também. Ele olhava para o meu rosto e não nos olhos, brinquei com o ziper de seu casaco, e olhei para ele. Senti suas mãos de encontro ao meu rosto e me arrepiei. Devagar, ele tirou a mão que estava em meu rosto, e colocou um pouco acima do meu seio esquerdo, fiquei um pouco tensa com esse toque, imaginando mil coisas que poderiam vir a seguir. Meu coração se acelerou um pouco, quando ele pegou minha mão e levou até o seu peito, podia sentir o seu coração batendo rápido também.
O que ele queria com aquilo? Tom se aproximou e encostou o rosto perto do meu. Ele me encarava de uma forma única e doce, que me deixara completamente hipnotizada, arrepiei-me por inteiro. Encarei seus olhos por tempo indeterminado e vi que seu olhar tinha uma mistura de emoções e o que percebi me deixou atordoada. O que tinha no seu olhar era dor, muita dor. Mas pude ver que no fundo daqueles olhos, ele me encarava com amor, ele me encarava com ternura. Uma lágrima, seguida por várias, escorreram do meu rosto, não gostava de vê-lo assim, me sentia mal. Enxugou minhas lágrimas e pude vêr seus olhos marejarem, toquei seu rosto acariciando sua bochecha, Tom fechou os olhos apreciando meu toque e deixando as lágrimas caírem, rapidamente limpou-as e me fez um pedido.

Tom: Me beije!

Minhas mãos deslizaram para a sua nuca, e eu puxei de leve suas tranças, Tom por sua vez, pousou suas mãos ao redor da minha cintura. Me aproximei mais de seu rosto bronzeado e encostei meus lábios nos seus. Nossas bocas se movimentavam com precisão e fome uma da outra, com uma vontade louca de estarem próximas. Tom apertou de leve a minha cintura e eu arfei com seu toque, ele despertava em mim sentimentos ocultos e adormecidos. Mordi de leve seu lábio inferior e senti ele se arrepiar, nos separamos ofegantes, a procura de ar e nos recostamos um no outro.

Ele então se levantou e caminhou em direção a minha cama, sentou-se me puxando para sentar ao seu lado. Agora sorria lindamente para mim, e eu me perdi em seus lindos olhos. Acariciei de leve seu rosto e contornei seus lábios com o meu polegar.

Tom: Você... não devia... me acariciar... assim!

Ouvi Tom confessar e logo depois estava me envolvendo em seus braços e seus lábios cobriram os meus num beijo arrebatador. Me puxou forte pela cintura, diminuindo a mínima distância que ainda havia entre nós. Minhas mãos passeavam naturalmente por seu corpo, hora por seus ombros largos, hora por seu peito, não sei o que me deu para fazer o que fiz a seguir. Mas me separei dele, tirei seu casaco e sua camiseta a fazendo voar longe, desci meus lábios pelo seu pescoço e senti Tom se arrepiar completamente, e suas mãos passearam por minhas costas, por dentro da minha blusa, nesse momento estava completamente envolvida, e meu corpo já dava indícios de que queria mais e agindo por puro instinto, sentei-me em seu colo, com uma perna de cada lado do seu corpo, sorri pensando com o pouco de sanidade que ainda me restava que estávamos fora de controle.

Tom então, separou brutalmente nossos lábios, interrompendo assim nosso beijo me deixando perdida a olhar para aquele rosto arfante que me encarava. O encarei surpresa, triste e bufei sem conseguir esconder a minha indignação, por ele ter parado justamente agora. Levantei do seu colo, e caminhei até a sacada, ficando de costas pra ele e tentando lutar contra uma vontade enorme de chorar que me deu naquele momento. Dúvidas enchiam a minha mente. Por que ele não me queria? Por que ele parou justo agora, que eu estava totalmente entregue? Quero dizer, eu não sei, eu o queria, mas não sei se estava preparada ou não. Estou muito confusa, como nunca estive antes.

Vi pelo canto de olho, Tom caminhar em minha direção e enlaçar seus braços ao redor da minha cintura. Descansou seu queixo em meus ombros, beijou meu pescoço demoradamente e disse:

Tom: Não fica assim Ana! Eu não estou te rejeitando, eu só estou adiando! - E sussurrou em meu ouvido com sua voz rouca. - Eu também te quero, quero muito! Você não sabe quantas noites eu sonhei com isso! - Confessou, e um tímido sorriso despontou em meu rosto.

_ Tudo bem...Ainda não me sinto preparada mesmo. A minha sorte, é que você teve mais controle do que eu.

Tom: Foi mais difícil do que eu pensava. Vai chegar uma hora em que não vou mais aguentar. - Me virei de frente para ele, enlaçando meus braços pelo seu pescoço.

_ Quando essa hora chegar, deixe acontecer.

Humedeci meus lábios, enquanto encarava sua boca carnuda que estava a centímetros da minha. Sem pensar mais, acabei selando nossos lábios e mais uma vez, nos rendemos aos nossos beijos quentes e apaixonados. Tom quis dormir no meu quarto, deixei, afinal de contas não ia acontecer nada mesmo, depois de usarmos o banheiro, nos deitamos e conversamos durante um tempo, ele até citou que minha mãe era muito gostosa, lhe dei um tapa em seu braço, mas acabei rindo do seu comentário. Aos poucos o sono foi tomando conta de mim, e acabei adormecendo nos braços de Tom.
Postado por: Alessandra

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