sábado, 24 de dezembro de 2011

The Babysitter - Capítulo 14


Tom's Pov

Ana: É você, Tom.

Eu estava paralisado. Simplesmente não conseguia mexer um músculo se quer. O choque foi tanto, que minhas cordas vocais pararam de funcionar no momento em que Ana, olhando pra mim dizendo as palavras: “Eu te amo Tom!”

_ Não está falando sério.


Murmurei tão baixo que me perguntei se tinha mesmo dito ou se apenas me imaginei falando. Ana ficou de pé, pude ver perfeitamente o seu corpo, ela trajava uma lingerie de renda preta, que contornavam suas curvas perfeitas e enfeitavam o seu corpo de uma maneira toda especial e delicada, tinha alças muito finas que teimavam em escorregar de seus ombros, me fazendo imaginar quando cairiam por completo. Preto combinava perfeitamente com sua pele clara e seus cabelos marcantes e lindos, estava deslumbrante. O que particularmente era extremamente atraente para mim. Olhei para as suas coxas, estavam mais bronzeadas do que a ultimas vez. Suas pernas são lindas, já disse que sou apaixonado pelas pernas dela? Meu corpo já dava sinais de sua influencia sobre mim só de olhar pra ela, todo o meu ser se incendiava. Estava vestindo apenas uma boxer preta que já me incomodava por estar ainda em meu corpo. Suas mãos puxaram o meu rosto, sua boca beijando a minha demoradamente, apenas sentindo.

Ana: Nunca falei tão sério em toda a minha vida! Eu nunca senti isso antes, quando eu te vejo e você sorri pra mim eu fico tão boba, seu cheiro não sai de mim, suas palavras não sai do meu ouvido, seu rosto não sai da minha mente. Achei que fosse momentaneamente, mas não é, isso está acontecendo a um bom tempo.

Fiquei surpreso com sua declaração, ela não parecia estar brincando, nem um pouco. Me levantei da cama e abracei-a com delicadeza e comecei a distribuir beijos em seu pescoço, senti suas mãos subirem por minha nuca e segurarem meus cabelos de maneira possessiva, me incentivando a continuar.

_ Você é o amor da minha vida - Disse a ela ao pé do ouvido

Ana: Você a razão da minha existência - Me disse em resposta.

Tomei-a nos braços e a depositei na cama, com muita calma abaixei as alças de sua lingerie deixando seus seios a mostra, seu corpo tremeu antecipando meu movimento segundos antes de tomar um de seus seios em minha boca, seu corpo arqueou e ela pode notar que meu membro estava totalmente pronto pra ela, suas delicadas mãos alcançaram a minha boxer afim de retirá-la, o caminho que suas mãos percorreram em meu corpo, marcaram minha pele como fogo em brasas mas eu a detive a tempo.

_ Vamos com calma, quero que essa noite seja especial.

Continuei de onde havia parado tomando um de seus seios em minha boca e envolvendo o outro em minha mão realizando movimentos circulares com a língua, sentindo seu corpo estremecer sob o meu, seu gosto, a maciez de sua pele e o cheiro que emanava dela me embriagavam, jamais senti algo parecido com aquelas sensações em toda a minha vida.

Desci ainda mais sua lingerie, os beijos e carícias seguiram o mesmo caminho até que parei em seu umbigo e demorei ali alguns minutos que de acordo com os protestos baixinho de Ana, pareceram-lhe uma eternidade, ela ansiava que eu continuasse, tinha urgência de mim, mas as sensações que eu causava nela me inebriavam tanto quanto o efeito que ela exercia sobre mim, cada toque meu em seu corpo deixava um caminho de arrepios e calor que involuntariamente ela deixava escapar em meio a gemidos e as vezes quase gritos. O fato de saber o quanto a estava afetando me deixava ainda mais louco por saciá-la, mas eu precisava prolongar mais um pouco ainda.

Beijamos-nos calorosamente por mais uma vez enquanto minhas mãos corriam livres por seu corpo. Senti minha cueca apertar e o desejo em mim aumentar ainda mais. Minhas mãos correram para o fecho de seu sutiã e o tirei habilidosamente, deixando seu lindo tronco nu. Desci meus beijos por sua barriga até chegar ao elástico de sua calcinha, a qual tirei com os dentes. Parei por um segundo para observar maravilhado seu corpo. Ela, parecendo envergonhada com minha análise, me puxou para si, colando mais uma vez seus lábios nos meus. Nossas línguas se enroscavam com pressa quando a senti descer a mão para minha boxer e acariciar meu membro, por cima do tecido.

Ana: Eu quero você. - Disse rouca durante o beijo fazendo com que meus lábios ocupados formassem um sorriso.

Senti sua mão puxar minha boxer para baixo e envolver meu membro, que já estava completamente excitado, pedindo por atenção. Ela me masturbou por alguns instantes, bem devagar, em seguida começou a beijar meu pescoço enquanto me masturbava. Ele inverteu as posições, ficando agora por cima, logo seus beijos desceram pelo meu abdomem. Quando chegou ao meu membro, deslizou sua língua pela extensão. Eu mal pude acreditar quando ela abocanhou meu membro quase por completo e passou a sugá-lo, um tanto desajeitada no início, mas pegando o jeito e me levando à loucura logo depois. Quando senti que ia gozar, tirei meu membro da sua boca, não queria ejacular naquele momento.

Ana sorriu de um jeito sacana, ao mesmo tempo em que inclinou para fora da cama e procurava por algo na gaveta do criado-mudo. Rasgou a embalagem e colocou a proteção no meu membro.Inverti as nossas posições. Senti-a cravar as unhas com força na minha pele e sorri-lhe com um ar provocador. Passe a acariciar-lhe as coxas, deslizando meus dedos por suas pernas macias, subindo e descendo. Os gemidos dela ficaram mais altos e ela estremecia a cada vez que as pontas de meus dedos, se aproximavam do local que pulsava de desejo. Seus olhos conectados aos meus, sua boca entre aberta pedindo para que eu a tocasse imediatamente, e nenhuma palavra de reprovação fora providenciada. Com uma das mãos acariciava sua coxa, fui subindo lentamente até encontrar sua vagina, passei a massageá-la lentamente, sua mão segurou a minha, guiando meus movimentos. Presenteei-a com um único e demorado beijo, e minha língua passeava por toda sua extensão, quente e húmida, e seu corpo se contorcia, devido ao prazer. Ana segurou minhas tranças com força enquanto gemidos roucos proviam de sua garganta.

Sentei na cama, apoiando as costas na cabeceira, ela se sentou á minha frente e encaixei nossos quadris de forma que ela ficasse sentada. Guiadas de forma absolutamente magistral suas mãos acariciaram minhas costas e subiram para tocar minha bochecha. Desci meu rosto à sua barriga e comecei a distribuir beijos pelo seu tórax. Ela sorria como uma criança e repuxava os lábios lateralmente de leve com o prazer do momento. Rapidamente, me posicionei e a invadi com meu membro, pude sentir quando seu corpo se contraiu com minha investida e um gemido alto de…dor? Escapou de seus lábios.


_ O que aconteceu meu amor? - Perguntei assustado.

Ana: Não achei que sentiria dor, mas foi um tanto incomodo Tom.

_ Se quiser paro agora. - Falei sinceramente

Ana: Foi só um susto, continue por favor.

_ Tem Certeza?

Ana: Tenho!

Me envolveu num abraço apertado, e seu cheiro me invadiu novamente, inebriando meus sentidos. Continuei as investidas mais lentamente para que ela se acostumasse, e seu corpo começou a responder, ela então envolveu meu quadril com suas pernas, me fazendo descer mais fundo. Com movimentos mais fortes, descia mais fundo e cada vez mais rápido até que juntos explodimos em tremores e gemidos.Não conseguiria nomear as sensações que passavam pelo meu corpo. Tão fortes e tão intensas. Não sabia que se podia sentir um prazer assim. Procurei sua boca com urgência, acariciando seus seios, enquanto ela remexia-se sensualmente sob mim. Quando alcancei seus mamilos túrgidos, um forte gemido ressoou de sua garganta, me deixando no limite de meu desejo. Deixei minha boca deslizar pelos seus ombros, minha língua fazendo o desenho de sua clavícula e deixando um rastro molhado em sua pele ardente e acetinada. Sua pele era como seda, macia e delicada, a cada toque e a cada beijo eu ficava mais apaixonado. Estava consumado, nosso amor tomou forma e consistência, deixando a ambos exaustos de paixão, ainda dentro dela, me movimentei para sair e Ana me envolveu mais forte com suas pernas não permitindo que nos separássemos, contemplei o fogo do nosso amor no fundo de seus olhos cor de chocolate e assim ficamos unidos por um longo tempo, sentindo a força do nosso amor correr por nossas veias.

Ana: Eu te amo. - Uma voz cansada e suave cantava ao meu ouvido

_ Eu também.

Minha voz rouca soou em resposta também em seu ouvido. Sai de dentro dela, e me levantei para jogar a camisinha no lixo do banheiro. Quando voltei, Ana já tinha pegado no sono. Me deitei ao seu lado, beijei brevemente seu lábios e acabei adormecendo, mas sem antes me esquecer, de que preciso acertar contas com o meu irmão.

Ana's Pov

Acordei um pouco assustada, vi que o quarto ainda estava escuro, acendi o abajur e me lembrei que estava no quarto do Tom, mas o mesmo não estava ali. Me toquei que era domingo, então não precisava acordar cedo, ainda mais que era meu dia de folga. Demorei a conseguir me levantar da cama, apesar de ter dormido maravilhosamente bem, sentia o meu corpo um pouco dolorido, pois, não queria falar isso mas, o Tom é relativamente grande, e fez um belo trabalho. E, é bom ninguém me perguntar, se por um acaso me verem andando um pouco, torta pela casa.

Nunca pensei que teria uma noite tão linda ao lado do Tom. Tudo bem que quando se trata da primeira relação sexual com alguém, esperamos que tudo ocorra bem, e de fato ocorreu, estava um pouco nervosa, mas cada toque vindo dele, me acalmava. Ele foi tão carinhoso comigo, a forma como ele me olhava, me beijava e tocava, me fazia querer senti-lo mais perto de mim. Apesar de tudo o que aconteceu antes, pois de maneira alguma vou tirar da cabeça, o que o Bill tentou fazer comigo na noite passada, aquele dia que me agarrou no pomar e principalmente as suas ofensas, que de fato doeram aqui dentro. Mas consigo substituir esse lado ruim das coisas, pelas boas que Tom tem me feito passar. Tom pode ter sido um galinha no passado, mas ele se deu a chance de mudar, de querer uma nova vida.
Talvez seja um pouco difícil para ele, ficar apenas comigo agora, mas se ele realmente me ama, e tenho certeza disso. Seremos muito felizes juntos, não importa se o Bill vai continuar me atormentando, não é ele que vai me fazer desistir de cuidar da Megan e viver meu amor com o Tom.

Como já estava nua, entrei no banheiro do quarto mesmo e tomei um banho quente e relaxante, lavei os cabelos, e quando terminei meu banho, me enrolei em uma toalha vermelha. Voltei para o quarto procurando pela minha lingerie, assim que a vesti, me dei conta que não poderia sair de ali daquele jeito. Abri uma porta do closet e procurei por uma camiseta do Tom, a vesti e ficou parecendo mais um vestido para mim. Quando tive menção de sair do quarto, a porta se abriu e dei de cara com a Megan, me olhou por alguns instantes, talvez se perguntando o que eu estava fazendo naquele quarto, ainda mais vestida daquele jeito.

Megan: Nem vou te perguntar o que está fazendo aqui, pois já faço ideia. A questão é, que te procurei pela casa toda, e como não te achava, vim aqui. E preciso que você desça logo, pois Tom e Bill estão se matando lá na sala. Nunca vi os dois tão nervosos...

Não esperei Megan completar e já sai correndo do quarto, desci as escadas quase tropeçando e quando cheguei a sala, vi os dois deitados no chão, Tom estava por cima do Bill, segurando seu pescoço, com uma mão fechada em punho no ar. Bill também segurava o pescoço do Tom, e com a outra mão, tentava segurar o braço do Tom, impedindo o soco. Quase voei de onde estava para impedir que Tom esmurrasse o Bill, mas não teve muito jeito, enquanto ele não descontasse o que ele estava sentido, não iria parar de bater no irmão. Meu peito começou a doer, e minha garganta formava um nó, de tanto prender o choro, pois aquela cena era horrível. Apesar do Bill ter feito o que fez, eu ainda gosto dele, não como antes, mas gosto, e presenciá-lo machucado daquele jeito, me fazia sofrer, além do mais, Tom é bem mais forte que ele, e pelo que vi, Bill não tentou nem se defender, talvez tenha aceitado aquela surra e se arrependido do que tenha feito.

_ Já chega Tom! - O abracei, quando se levantou ainda bufando de raiva. - Ele já aprendeu a lição.

Tom: Pede desculpas para ela, seu cretino.

Tom tentava avançar no Bill novamente, se não fosse um pouquinho forte, não conseguiria segurá-lo. Com tanto custo, consegui levar o Tom para o seu quarto, e o joguei debaixo da água fria, para esfriar a cabeça. O deixei sozinho, para pensar no que tinha feito, não precisava bater no irmão daquele jeito, espero que tudo volte ao normal depois. Fui até o banheiro do corredor pegar o kit de primeiros socorros e voltei para a sala, Bill ainda estava lá, sentado no sofá e de cabeça baixa. Me sentei ao seu lado no sofá e vi que estava chorando, acho que nem pela dor, mas por ter sido um idiota todo esse tempo.

Bill: Me desculpe. - Ele sussurrou. Suspirei, não conseguiria dizer não. - Me desculpe, por tudo o que te disse, por ter te agarrado daquele jeito. Não sei o que aconteceu, fui um covarde. Megan me contou que você gosta, ou gostava de mim, por isso tentei me aproximar de algum jeito. Mas...Eu perdi, como sempre, para o meu irmão. - Levantou a cabeça e olhou fundo em meus olhos. - Sei que Tom te ama, eu posso sentir isso, e sei que você também o ama. Por isso, vou deixá-los em paz.

_ Tudo bem, Bill, aceito suas desculpas. Olha, eu sempre gostei muito de você, mas quando você mostrou esse seu lado mal, fiquei muito confusa. Pensei que você fosse tudo aquilo que você se mostra em frente as cameras. Eu vejo que o seu relacionamento com a Joss, não está as mil maravilhas, mas desejo que você encontre alguém que realmente te ame e te faça feliz. - Sequei meus olhos, pois lágrimas já insistiam em cair. - Agora me deixe cuidar desses ferimentos. E me faça um favor, peça desculpas ao seu irmão, ele me contou os absurdos que você falou para ele. O que aconteceu entre ele e eu, não foi planejado.


Dias depois, depois de muito conversar com esses dois encrenqueiros, eles fizeram as pazes e pelo menos as coisas voltaram, aparentemente ao normal. O Bill, passou a ser mais legal comigo, parou de criticar a minha comida, e sempre quando precisava de algum favor, ele fazia de bom gosto. Estava gostado muito desse seu lado mais atencioso, mas nada que pudesse me afetar, pois meu amor pelo Tom crescia a cada dia mais, ele estava mais fofo do que nunca, sempre quando ia dar um volta, me trazia flores, ou chocolate. Ainda não tivemos outro contato mais íntimo depois da nossa primeira noite, mas me pedia para dormir de conchinha com ele. Simone e Gordon tinham uma ideia do que estava acontecendo conosco, mas não estavam a par de tudo, a Megan gostou de saber que finalmente o gêmeo safado, tomou um rumo.


Em uma sexta-feira à noite, Tom entrou correndo no meu quarto, avisando que íamos sair, não deu nenhuma explicação, apenas disse para que vestisse uma roupa bonita. Tomei meu banho, penteei os cabelos e fiz duas tranças soltas, as deixando por cima dos ombros, fiz uma maquiagem leve, escolhi o vestido, as sandálias e me troquei. Em meia hora estava pronta, assim que desci as escadas, encontrei o Tom todo perfumado e usando uma roupa quase social, mas estava lindo, como sempre. Me deu um selinho demorado e fomos para o seu carro.

_ Tom chega de mistério, onde você vai me levar?

Tom: Não adianta, eu já disse que é surpresa.


Decidi ficar quieta, minutos depois chegamos a um restaurante, era um tanto quanto não habitado. Pelo fato de ser sexta-feira e dez e meia, as pessoas ou estavam cansadas demais por causa do trabalho, ou já haviam jantado, fora o motivo dele ser um tanto quanto caro. Mas Tom é o guitarrista do Tokio Hotel: O que era caro para ele?


Tom: Reserva no nome de Tom Kaulitz.

Anunciou à mulher que estava trajada formalmente. Ela sorri e pede para que nós a acompanhe, um sorriso em meus lábios se aumenta cada vez que nos afastava de todas as mesas ocupadas.Olhamos para os lados e os estilos das mesas. O ambiente era escuro, iluminado por algumas luzes amarelas e enfeites com velas no centro da mesa quadrada. Seguimos até o último ambiente, onde haviam bancos estofados e as toalhas de mesas iam até o chão. Nos sentamos e recebemos nossos cardápios, não demoramos muito para fazer os pedidos. Jantamos, tomamos um ótimo vinho e logo chegou a sobremesa. Conversamos um pouco, mas Tom logo ficou em silêncio e me encarando com um sorriso maroto nos lábios.

_ No que está pensando?

Tom: Posso mesmo fazer o que estou pensando?

Seu tom era malicioso, seu sorriso continuava o mesmo. Me inclinei para frente e selei nossos lábios em um selinho. Logo, ele havia pedido passagem, que eu havia dado sem protestar. Colocou uma mão em minha cintura e a outra na minha perna, desse jeito, podendo me levantar com facilidade e me colocar em seu colo. Ele deixou o beijo mais quente, mais rápido. O medo de ser pega por alguém me deixava cada vez mais excitada. Suas mãos estavam em minha cintura e em minha perna, me apertando com força; logo, soltei um gemido. Minhas mãos estavam indecisas entre puxar suas tranças, ou arranhar suas costas e nuca. Ele colocou minhas pernas em volta de sua cintura, segurando em minha bunda para me dar apoio, enquanto se levantava.

_ Espera Tom! - Falei quando me separei do seu beijo que já estava me deixando sem ar. Lhe dei um tapa em seu ombro, e seu sorriso continua malicioso. - Se quer fazer alguma coisa, vamos para outro lugar.

Tom: Acho isso, uma boa ideia.

Postado por: Alessandra

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