sábado, 24 de dezembro de 2011

The Babysitter - Capítulo 13

Ana's Pov

Dois meses depois, estávamos próximos do Natal, e bem, não fazia a mínima ideia do que comprar de presente para toda essa família, ainda mais o que dar para o Bill, será que tem necessidade de dar alguma coisa para ele? Pois tenho certeza que ele não dará nada para mim. Já o Tom percebo que fica me observando muito, outro dia até o peguei no meu quarto observado, e não foi só ele, peguei a Megan investigando também. Talvez estejam procurando saber do que eu preciso e não preciso, para acertar no meu presente. Durante o jantar na semana passada, Simone me avisou que alguns parentes viriam para a ceia aqui em casa, me deu uma lista enorme do coisas que vai precisar, para preparar uma ceia bem farta. La vai minha pessoa fazer com que as pessoas não morram de fome.

Na semana do Natal, fui com a Megan até o mercado do centro e dividimos a lista de compras, deixei que ela ficasse com as verduras, legumes e frutas, que eram mais leves para ela. Eu fui comprar o restante, foi bem divertido fazer compras com a loirinha, nos atrapalhamos um pouco, mas no final deu tudo certo. Depois que voltamos para a casa, tive que sair novamente, fui para o shopping comprar os presentes, andei por várias lojas e não tinha muita coisa que me agradasse, acho muito difícil comprar presente para os outros, ficamos na dúvida de dar uma coisa ou outro, ai vai que eles não gostam e agente fica se sentindo mal. Para minha mãe foi muito fácil encontrar o seu presente, tudo que for chamativo ou extravagante, para ela está ótimo.

Na véspera de Natal, a noite estava um pouco fria e provavelmente nevaria pela madrugada, tomei um banho rápido, escolhi uma roupa mais quente e vesti. Depois de fazer uma maquiagem leve e pentear os cabelos, os deixando soltos, coloquei os sapatos e sai do quarto. Verifiquei as minhas sacolas embaixo da árvore de Natal, para ver se ninguém havia dado uma de espertinho e fuçado por lá. Consegui comprar todos os presentes que pretendia, até para o Bill tive que comprar, não para agradá-lo, mas acho que ele poderia ficar "triste" se não recebesse nada. Tive menção de ir para a cozinha, mas ouvi a campainha tocar e quando atendi, era minha mãe, lhe dei um abraço e a convidei para entrar. A levei até a cozinha para que conversasse com Simone, assim elas se distraiam um pouco, enquanto preparava alguma coisa que faltava.

Depois que praticamente toda a família dos Kaulitz chegaram, nos reunimos no salão onde foi realizada a festa dos meninos, já que com aquele bando de gente, não daria para jantarmos na sala de jantar. Tivemos um ceia muito divertida, aquela família é muito animada, Gordon as vezes soltava uma pérolas, que só quem nasceu com a "cara virada" para não rir dos seus comentários. Tom ficou durante todo o jantar ao meu lado, conversamos um pouco, trocávamos olhares e as vezes alguns carinhos nas mãos. Quando deu meia-noite, nos desejamos Feliz Natal e nos abraçamos, a hora em que Bill veio me abraçar, meu coração disparou, estava lindo naquela noite e o seu cheiro natural, me deixou inebriada.
Na troca de presentes, ganhei muitas coisas, incluindo perfumes e roupas, da Megan ganhei um pulseira muito fofa. Mas o presente que me surpreendeu de verdade, foi o do Tom, de cara já tinha visto que boa coisa não era, pois o embrulho era preto e tinha um laço em vermelho, e me pediu para abrir o presente quando estivesse sozinha. Concordei e depois que os convidados haviam indo embora, menos a minha mãe, que Simone fez questão que dormisse na casa, pois viraram grandes amigas. Entrei no meu quarto, peguei o embrulho em cima da cama, me sentei na mesma e abri o pacote, quando tirei a tampa da caixa, dei de cara com um Baby Doll preto com detalhes em vermelho. Juro que fiquei bem envergonhada, imaginando que Tom pretendia que eu usasse isso, quando estivesse-mos juntos. Coloquei a peça na caixa e peguei meu celular enviando uma mensagem para o Tom agradecendo pelo presente, não estava com coragem de encará-lo agora.

O Ano Novo passamos no sítio da mãe da Simone, foi a melhor passagem de ano que já tive. Muitas risadas, comidas e boa música não podia faltar. Mamãe estava junto conosco, mas acompanhada do bonitão do aeroporto, ele tem seus trinta e seis anos, é empresário e se chama Victor. Gostei muito dele, é educado, mas também sabe ser brincalhão, acho que eles formam um belo casal. No dia seguinte, acordei bem tarde, pois fomos dormir praticamente ao amanhecer, dormi em um colchão de casal e adivinhem quem estava ao meu lado? É claro que é o Tom, pensaram que fosse quem, o Bill? Não, ele está bem gentil, mas o Tom está grudado em mim feito chiclete, confesso que as vezes ele gruda demais, ai tenho que dar algumas cotovelada para ver se desgruda um pouco. Depois de usar o banheiro, caminhei até a cozinha e com comi alguma coisa que tinha na geladeira. Tom foi acordar umas duas horas depois, tempo suficiente para dar umas voltas pelo sitio.
Quando cheguei ao pomar e peguei uma maçã, ouvi passos atrás de mim, mas não me virei, continuei andando. Quando me alcançaram, fui agarrada pela cintura, mas ao contrario do que imaginava, aquelas mãos não pertenciam ao Tom e sim ao Bill. Tentei me desvencilhar, mas Bill me virou e me tascou um beijo, um tanto violento, me debatia tentando afastá-lo. Quando o senti apertando minha bunda o empurrei e dei um tapa na cara dele o afastando de mim. Mas ele me pareceu gostar daquilo, tanto que me segurou pelos braços e voltou a me beijar, eu tentava me afastar dele, inutilmente. Quando consegui afastá-lo do meu corpo, acabei tropeçando e ele caiu em cima de mim em uma pilha de feno.

Tentei chutá-lo nas partes baixas, mas ele me agarrava com tanta força que estava sendo quase impossível reagir, eu nunca tinha visto ele assim. Bill adentrava suas mão dentro de minha camiseta e ia me arranhando aos poucos. Comecei a me debater, pedi por favor, pra ele me solta, mas nada, foi em vão, ele me puxou com mais força, fazendo eu me bater contra seu peito nu. Se fosse em outros tempos até gostaria daquilo, mas Bill estava passando dos limites, o que estava acontecendo com ele? Quando parou de me beijar, dando atenção ao meu pescoço, consegui reunir todas as minhas forças, o empurrei e ele caiu no chão. Sai correndo, sabia que não conseguiria me alcançar, Bill nunca fez exercicíos e se cansaria rapidinho de correr atrás de mim. Assim que cheguei na casa, corri atrás do Tom e o abracei fortemente, me sentia protegido ao lado dele. Retribuiu o abraço e quando nos afastamos me olhou com curiosidade e perguntou:

Tom: O que aconteceu? Está tremendo. - Pensei em uma resposta rápida.

_ Estava andando pelo pomar e uma cobra avançou em mim, sai correndo, pois tive medo.

Tom: Não deveria andar sozinha por ai. Estamos no meio do mato, existem muitos perigos por aqui.

Me abraçou novamente e mais tarde fomos andar a cavalo, quando Bill passava por mim, sorria de uma forma cínica, e eu tentava agir normalmente, apesar de estar um pouco nervosa por dentro. Alguns dias depois, voltamos para a nossa casa, como Megan estava de férias, aproveitamos para estudar o temido português, é engraçado como ela ficava toda enrolada com as palavras e sempre me perguntava se aquilo era um palavrão. Os meninos tiveram de comparecer ao estúdio, para uma reunião com o Jost, talvez agora, Bill não me importunasse tanto, já que passaria mais tempo se dedicando a compor as músicas com os companheiros de banda. E falando em Jost, o conheci antes do Natal, ele é muito simpático, divertido, muito charmoso também, e se não fosse muito bem casado, mamãe já estaria na cola dele.

Hoje, acordei bem cedo, super disposta a preparar um café muito especial para a minha pequena loirinha, ela está completando seis aninhos e quero que seu dia comece muito bem. Depois de fazer minha higiene matinal e trocar de roupa, desci correndo para a cozinha, preparei o café da manhã, fiz alguns waffles, e na bandeja, coloquei suco de laranja, os waffles com cobertura de chocolate, uma vasilha se porcelana com uma deliciosa salada de frutas e subi até seu quarto. Deixei a bandeja em cima da comoda e abri as janelas bem devagar para não acordá-la. Me deitei na cama e comecei a afagar os seus cabelos e a cantar uma musiquinha em seu ouvido:

Alles gute zum geburtstag,(Feliz Aniversário)Alles gute zum geburtstag,(Feliz Aniversário)Viel glück und gesundheit,(Muita sorte e saúde)Wünsche wir dir zum geburtstag(Te desejo nesse aniversário)

A ouvi resmungar alguma coisa e segundos depois abriu seus lindos olhos, um pouco sonolenta, se sentou na cama e lhe dei uma abraço forte e carinhoso, lhe desejando tudo de bom, nesse dia tão especial. Assim que nos desvencilíamos, ela correu para o banheiro e depois voltou para a cama tomar seu café. Enquanto comia, fui para o meu quarto pegar o seu presente, fiquei muitas horas procurando por alguma coisa que lhe agradasse, na verdade, parece que tudo lhe agrada, mas precisava ser um presente que ela pudesse usar sempre. Peguei uma pequena caixa de madeira, tinha uma fita rosa enlaçando a caixa e voltei para o quarto da Megan. Me sentei ao seu lado e lhe entreguei o presente, quando abriu, vi seu sorriso se alargar, me deu um grande beijo na minha bochecha e me pediu para colocar envolta do seu pescoço, uma gargantilha com um pingente em forma de coração.

_ Se você abrir, verá que tem espaço para duas fotos, coloquei uma minha, só para você se lembrar sempre de mim.

Megan: Você é a melhor babá do mundo.

Ela sorri docemente e me abraça. Quando saímos do seu quarto, Tom e Bill aparecem para presentear a prima e lhe dão um abraço apertado. Logo Simone e Gordon fazem o mesmo. Não pretendo fazer uma festa para a Megan, já que a mesma me convenceu de não fazer uma. Alguns dias antes, vi no centro da cidade um cartaz que dizia que o um circo famoso estaria na cidade, e junto com ele um parque. Acho que Simone não irá se importar de sequestrar a sobrinha por algumas horas. Mais a noite, quando alguns parentes já haviam ligado e mandado presentes para a pequena. Pedi para que ela tomasse banho e colocasse uma roupa de frio, ela concordou e fiz o mesmo. Depois de prontas, peguei minha bolsa e levei Megan até o carro e partimos para o centro, conversamos durante toda a viagem, ficava me perguntando onde iríamos, mas não respondi, tinha que ser surpresa. Quando chegamos ao centro, de longe já se podia ver as luzes vindo do parque. Procurei por uma vaga do outro lado da rua e saímos do carro, assim que Megan percebeu onde íamos, já começou a correr em direção a entrada.

_ Hoje é seu dia Megan, faça o que tiver vontade, menos tatuagem, colocar piercing e arrumar um namorado. - Ela sorri toda malandra, parecia ter pensamentos maléficos em sua cabecinha.

Megan: Quero ir a montanha russa. - Meu corpo gelou, não posso ir nesse brinquedo, eu morro de medo.

_ Não dá Megan, eu tenho medo, é sério. - Me olhou com aquela carinha de gatos de botas do Shrek e estava quase cedendo.

Megan: Por favor babá, você sempre me diz para enfrentar meus medos, e os seus como fica?

_ Eu nunca segui meus conselhos.

Depois de muita enrolação e olhares pidonhos, Megan me convenceu a acabar com o meu medo, enfrentamos um longa fila, e assim que sentei no carrinho e me travaram, comecei a tremer, quase fiz xixi nas calças, mas apesar de quase ter um enorme enjoo, gritar feito doida e deixar algumas lágrimas escorrerem pelo rosto, a sensação foi muito boa, me diverti. Andamos em vários brinquedos, ganhamos alguns prêmios, nas barracas de jogos, comemos muitos doces e até vimos um pouco do espetáculo no circo, a noite para mim, foi maravilhosa espero que para Megan também.

Uma semana depois, era Sábado a noite, Simone e Gordon haviam saído para jantar em um restaurante, Megan já estava dormindo, Tom aparentemente estava em seu quarto e Bill e no seu. Terminei de lavar a louça do jantar, dobrado as minhas roupas e as da Megan, estava sentada no sofá da sala zapeando os canais a procura de alguma coisa interessante. Já faziam meia hora que estava enrolando para ir tomar banho e dormir. Quando olhei para o relógio, já passavam das dez, desliguei a TV e subi para o meu quarto, entrei no banheiro e comecei a me despir, liguei o chuveiro esperando a água esquentar. Me pus embaixo da água e deixei que ela me relaxasse os músculos, me ensaboei e lavei os cabelos. Assim que terminei meu banho, enrolei uma toalha no cabelo, e outra envolta do meu corpo e voltei para o quarto. Abri uma das gavetas da minha comoda, tirando uma lingerie, enxuguei meu corpo e comecei a me vestir. Assim que fechei o fecho do sutiã, ouço a porta do meu quarto se abrindo, e me arrependi do fundo da alma, por não ter trancado a porta, quando vi Bill a fechando e caminhando com um sorrido malicioso em minha direção.

Devagar e com calma ele foi se aproximando, parou a centímetros do meu rosto e deu um sorriso me fazendo estremecer. Foi arrastando seu nariz pelo meu pescoço onde aspirou profundamente me fazendo arrepiar, deixou vários beijos molhados por ali antes de subir para a minha orelha e mordiscar ali, foi me induzindo para trás até que me encostou na parede, nunca abandonando meu pescoço onde deixava beijos e mordidas. Ele tinha muito controle sobre mim, por mais que quisesse o afastar, não conseguia, Bill me deixava louca com seus toques, me fazia tremer toda vez que seus dedos gelados deslizavam pela lateral do meu corpo.

Soltei um gemido baixo quando sua boca se chocou com a minha, Bill me segurou quando minhas pernas cederam e me abraçou me erguendo e eu prontamente enlacei minhas pernas em sua volta fazendo assim com que ambos soltássemos um gemido com o contato das nossas intimidades. Quando sua língua quente se encontrou com a minha gemi e tremi com a intensidade do desejo que eu senti, nossas línguas travavam uma batalha na qual as duas sairiam vencedoras, eu sugava sua língua como se eu estivesse em um deserto morrendo de cede e dali fosse tirar água para saciar a minha vontade. Bill mordia meu lábio inferior o prendendo entre seus dentes me fazendo gemer, quando sua mão apertou meu seio direito. Foi naquele toque que minha mente voltou a funcionar, não era com ele que queria estar, não era ele quem deveria estar me tocando, não era com Bill que queria ter minha primeira vez. Por mais que meu corpo ansiasse pelo dele, meu coração não estava aceitando aquilo, uma voz em minha cabeça, pedia para me afastar dele.

Sei que posso me arrepender mais tarde por não deixar acontecer, mas talvez me arrependa por não ter seguido meu coração, por mais que ame Bill, ele não é quem eu quero que esteja ao meu lado. Posso estar enganada ao seu respeito, mas Bill não é como eu sempre sonhei, é como se nunca o tivesse o conhecido, está sendo um estranho em minha vida. Quero alguém que me ame, e não que apenas me deseje, pois é o que sinto e vejo, através do olhos luxuriosos do homem a minha frente.

Enquanto estava perdida em meus pensamentos, não notei que já estava deitada em minha cama e Bill praticamente nu a minha frente, confesso que observei os detalhes do seu corpo, as tatuagens, sua pele branca, alguns ossos de sua costela em evidência, tudo aquilo, um dia me atraiu, mas do que adiante ter o seu corpo e não o seu amor? Reuni forças inimagináveis dentro do meu ser e o afastei de cima de mim, tentei abrir a porta, mas ela estava trancada, Bill me mostrou as chaves que tirou de dentro da sua cueca, bufei de raiva, como não tinha outra opção, corri para a sacada. Olhei para baixo e aquilo era muito alto, ouvi uma risada debochada atrás de mim.

Bill: Você não seria louca de pular dessa altura.

Não o respondi, olhei para os lados e minha única alternativa era segurar nos ramos que estavam grudados na parede e passar para sacada do Tom, se ele conseguiu fazer isso outro dia, eu também consigo. Com a cara e a coragem, tentei não olhar para baixo e pulei nos ramos, quase cai, mas segurei firme, com muito custo consegui pular a grade e entrar na sacada do quarto do Tom. O vidro estava fechado, então comecei a esmurrar tudo, até que Tom apareceu e muito surpreso ao me ver na sua janela, ainda por cima de lingerie, abriu o vidro e me deixou entrar. Subitamente o abracei com muita força, não querendo o soltar mais, ele retribuiu o abraço e me fez sentar em sua cama.

Tom: O que aconteceu, para você aparecer na minha janela, ainda mais vestida assim? - Suspirei alto, e com um nó se formando em minha garganta, respondi.

_ Bill apareceu no meu quarto e tentou me levar para cama. E só consegui parar, pois percebi que amo outra pessoa.

Tom: E quem é essa pessoa?
Olhou fundo em meus olhos ansiando por uma resposta, já não tinha mais duvidas sobre o seu sentimento por mim, a quem eu queria enganar, se cada vez que ele me olhava, me tocada, ou apenas respirava perto de mim, me fazia perder os sentidos, as pernas tremiam e as mãos suavam. Bem que tentei ignorar tudo isso, mas agora percebo que somente Tom, pode me amar do jeito que sempre quis. Levei minhas mãos até seu rosto, o acariciei com os polegares, olhei no fundo de seus olhos e respondi:


Postado por: Alessandra

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