quarta-feira, 9 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 11 - Viajem e supresas, muitas surpresas.

– Sim. – Respondo séria.
 Hum. – Ficou pensativo. – Então será secretaria, e tradutora na viajem!
Ótimo! Eu e minha boca grande. – Reviro os olhos – Tenho é raiva de mim mesma, por falar demais; falar o que não deve, falar o que não é necessário, falar o que...
Cala boca, idiota.
Já irei de secretaria, e agora terei que ir de tradutora também? A distancia máxima que chegarei a Torre Eiffel, é um cartão postal.
– Ok, Georg. – Eu disse de má vontade; Espero que ele, não tenha percebido.
– Fica tranqüila! Você poderá ver a Torre Eiffel e ainda sobrará tempo. – Sorriu, falando por fim, caminhando já para seu escritório.
Georg entrou, já deixando um número para mim, que para mim era conhecido. Espero estar, errada. – Malditas superstições. Cadê meu trevo de Quatro folhas? – Olho para o chão procurando algo, dou os ombros e fito à mesa em minha frente.
Tentei ao máximo, me concentrar no fim do que eu tinha para fazer; Embora eu não tenha adquirido muito sucesso nisso.
Cheguei em casa, já dando de cara com meu notebook transmitindo barulho. Eu havia recebido o email de Georg, com a lista de comunicados para a reunião na França.
 Vamos ver o que temos aqui... – Murmurei, batendo os olhos nos nomes, da grande lista, mas o que mais, me chamou a atenção...
Bill Kaulitz... Tom Kaulitz... – Ei perai!
Não era possível, que fosse Bill e Tom... Os que eu conhecia. Mesmo o porquê, acho que Bill já havia mudado de sobrenome, já que nos atrás, ganhou... Novos pais, ou não?
Mesmo assim; aflita, peguei o celular nas mãos e liguei para Bill.
 Alo – Atendeu com a voz, rouca.
– Ah Bill. – Comecei, sem graça. – Você esta dormindo? Te acordei?
 Dormindo... Não. – Nega.
– Bill, posso te fazer uma pergunta?
 Claro.
– Qual seu sobrenome? – Perguntei temendo a resposta.
 Kaulitz, oras. – Respondeu como se fosse o mais obvio do mundo.
Tremi, e senti um arrepio percorrer a espinha; deixando meu celular cair, finalizando a ligação.
Então... Bill conhecia Georg, o que era evidente. Tom e Bill, iram se ver. Eu iria ver Tom, o que iria me fazer surtar de uma maneira, completamente tosca.
Não.
Eu não poderia surtar, em pleno trabalho; Eu tinha que disfarçar, de alguma força. Mas, eu iria ficar calma, e ignorar a presença de Tom, eu já passei por coisas piores.
Passei meus olhos ao redor da Sala, me sentindo meio zonza, devido à confusão que eu mesma fazia, em minha cabeça...
O dia da viajem finalmente, havia chegado e eu tentava ignorar, o fato de que veria Tom em minha frente. Estávamos Bill, Georg e eu aguardando pela chegada, de Tom; que para meu gosto, estava atrasado demais. – Os restos das pessoas, que também iriam participar, se encontravam já na França, aguardando a nossa chegada.
Revirei os olhos, já impaciente.
Quando movi, meus olhos em minha frente; Eu não podia acreditar, naquilo. Gustav estava em minha frente e não Tom. – Devo ter ficado mais branca do que Michael Jackson morto, não estou zoando... Senti uma tontura e minha pele ficar gelada.
Isso é praga?
– Tom, está com uns problemas. - Exclama esperando alguma resposta de Georg.
 O QUE? – Exclamou Georg, com irritação aparente. – ESTAMOS A-Q-U-I A MAIS DE 2 H-O-R-A-S O ESPERANDO, E OUÇO ESSA MERDA? – Berrou estressado. Estamos em um aeroporto e aqui as pessoas passam apresadas então, nem se dão ao trabalho de olhar a desgraça alheia, ou os berros do Georg a esse que por sinal estava vermelho, devido à raiva que tomava conta de si mesmo, e temi com isso.
Por outro lado; Tom estava com problemas, o que me levará á uma vantagem... E uma desvantagem.
Vantagem: Eu não precisava ficar preocupada por causa da presença de Tom.
Desvantagem: Devido ao imprevisto, eu não veria minha amada cidade em minha frente.
Mas...
– Mas, eu vou representar ele! Ele me pediu.
NÃO. NÃO. NÃO!
Estão o estuprador do Gustav proveitoso, iria ficar no lugar do mano revoltado?
Arregalei os olhos e senti uma pontada de raiva.
– Algum problema, Senhorita. Allyeine? – Questionou Gustav, na maior cara de pau.
Ainda sem resposta, ignorei o fato de ficar no mesmo ambiente que aquele verme, abusador.
– Então vamos logo, o negócio é importante. – Chamou Georg impaciente.
Devo dizer que não havia sido uma viajem muito cansativa, quer dizer, eu dormi o tempo todo. Então, não peguei a pior parte da viajem.
Agradeço, por não ter que sentar do lado do urso faminto. Lê-se: Gustav. – Fiquei do lado de Bill que também, pelo que pude perceber; Caiu no sono.
Chegamos ao solo Francês; Já no hotel.
 A reunião é depois, de amanhã. – Disse Georg, com cara de quem diz: E aí, vão ficar me encarando com, cara de merda? Ou vão passear?
– Então, porque você tava com tanta pressa? Se é depois de amanhã? – Bill pareceu ler meus pensamentos ao perguntar.
 Porque tenho que visitar minha amante, oras. – Disse simplesmente.
Então, Georg era o tipo da pessoa, que lê-se: Galinha.  – O safado mantinha uma amante na França?
– Hein. – Disse impaciente, chamando a atenção. – Então já que você sabe falar, francês porque me trouxe aqui?
 E quem, disse que ela é francesa?
Simplesmente, dei as costas; e peguei minha chave na recepção, do hotel.
O cansaço começou a se apossar de mim; Eu sei que sinto, falta de algo, mas do que é?
Eu não sou burra, não é falta de Tom. E muito menos, falta do urso faminto, quer dizer, Gustav. Tudo estava bem entre, mim e atmosfera terrestre. Eu podia, depois de amanhã fica na reunião à vontade, pois Tom não iria. Gustav parecia ter quietado o facho, por enquanto.
Abri a porta, exausta já me deixando cair na enorme cama, macia. – Fechei os olhos, por minutos; tentando se esquecer de tudo, se esquecer dos meus problemas, ou pelo menos, TENTAR.
 Dorme princesa. – Uma voz, sussurrou em meus ouvidos.
Aquilo só podia ser fruto da minha imaginação; devido o cansaço que estava começando a me, bater. – Pois eu podia jurar que aquela voz era de...
Gustav?
Não havia como, ele estar aqui.
Abri os olhos lentamente, me dando conta que aquilo não, era fruto de merda de imaginação, nenhuma.
– O que VOCÊ está fazendo aqui? – Dei ênfase no você.
 Credo que mau humor. – Revirou os olhos.
Gustav realmente estava em minha frente.
– Não é questão de mau humor, é questão que você abusou de mim, e não quero te ver na minha frente. – Digo tentando, controlar o choro.
– Bem que você gosta né? – Perguntou sarcástico.
Será que eu tinha um tipo de imã para atrair pessoas indesejáveis?
Passei os olhos pelo quarto; até os mesmos se encontrarem com os de Gustav.
– Não vim abusar de você. – Disse num tom sério; Parecia que estava arrependido de algum ato.
– O que veio fazer aqui? – Pergunto seca.
– Só... Eu quero dizer, que é melhor você, tomar cuidado! – Avisou simplesmente, com normalidade em voz.
 Cuidado? – Franzi a testa.
– É! – Afirmou. – Tom está namorando, com uma filha de papai, e ela está atrás de você. Cara, ela é meio doida, quer te matar de qualquer jeito. – Revela.
Não podia acreditar no que acabará de ouvir. – Tom estava namorando? Ótimo, então o galinha se esqueceu mesmo de mim; E isso não doeu.
Mas, o que eu tinha haver com isso? Porque a namorada dele estava atrás de mim?
Gustav riu de deboche da minha cara de transe.
– Ela está louca de ciúmes. – Revira os olhos. – Mas, eu nem sei o porquê. A ultima pessoa, que Tom quer ver é você.
Não disse nada de imediato; Aguardei minutos para soltar alguma palavra.
 Como a riquinha soube de mim?
 Ah isso, não importa.
Ah? Só podia ter sido a Schumann, acho que ela queria vingança de mim... Mas, o que eu havia feito, mesmo?
Ri de deboche, e Gustav franziu a cara.
– Foi, sua mãe. – Pigarreio.
– Não. – Disse sem animo.
– Não estou entendo nada. – Digo com os olhos arregalados. – Hilfen é sua mãe, certo?
– É, mas vezes eu gostaria que não fosse. – Revela de cabeça, baixa. – E não foi ela que contou!
– Por quê? – Pergunto automaticamente. – Você não gosta dela?
– Gosto, mas... Não te fará bem, saber.
Dei os ombros.
De alguma forma, Gustav estava diferente, não estou querendo dizer, fisicamente. E sim pelas ações, que o mesmo estava tendo.
– Preciso ir. – Disse por fim, me deixando só.
Eu nem ao menos, disse um, Tchau. Mesmo assim, não deu tempo.
Deitei-me, sentindo meu corpo estranho.
Tom estava namorando.
Tom estava namorando, com uma filhinha de papai e mamãe.
Tom estava namorando, com uma filhinha de papai e mamãe que queria me matar.
Tom havia de esquecido de mim, simplesmente; Bom isso, já era de se esperar.
E a idiota aqui; Estava sofrendo, ou não.
No outro dia, acordei com fortes batidas na porta... Georg.
Abri a porta, com má vontade, de quem não tem muitos amigos, e realmente eu não tinha mesmo.
– Caramba que mau humor, Allyei. – Georg disse com desdém. – Você nem está muito, bem. Sua cara tá péssima.
– Nossa obrigada, você também é legal. – Disse sarcástica.
– Bom, adiamos a reunião. – Disse com uma, certa pressa. – Mas, você poderá ver sua melhor amiga, Eiffel; Depois da reunião, já que temos 1 semana de reserva no hotel. – Deu os ombros.
– Não quero saber de pontos turísticos, patrãozinho. Vamos ao trabalho! – Disse já fechando a porta, o acompanhando.
Não foi tão interessante, quando eu pensei que fosse; Na verdade aquilo havia sido tenso. Só falaram de dinheiro, o que me dava nos nervos.
Já havia de passado três meses, dês da minha passagem, na França. – Acho que tudo estava bem, ou pelo menos indo...
Meu celular tocou. – Encarei o aparelho, o atendendo sem interesse algum.
– Oi.
– Gostou da mensagem em sueco? – Riu de deboche.
Meu corpo havia se arrepiado por completo.
– Preciso do seu corpo, colado no meu. - Sussurrou. – Não vai falar nada? Ficou sabendo do que? O que o Gustav te contou?
De imediato deixei o celular, cair; finalizando a ligação.
NÃO. NÃO. NÃO. NÃO. NÃO!
Aquela voz tão grossa e extremante, sexy era de Tom?
NÃO. NÃO. NÃO. NÃO. NÃO!
Havia várias pessoas no mundo, com a voz parecida. E como sou burra, prefiro acreditar que foi, engano ou trote. Peguei o celular e o número que acabará de ligar, era restrito; O que significava que, eu não podia retornar a ligação. – Distanciei meus olhos, para a porta, e resolvi sair, para dar uma volta no, nada...

Postado por: Alessandra

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