quarta-feira, 9 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 16 - Erros e falhas.

– Eu nunca peguei uma história tão maluca como essa. Mas, dentro do que resolvo fazer... – Pensou por mais alguns segundos, no que iria fazer. – Schumann a senhora está condenada a 7 anos de prisão com pena já colocada, e não se preocupe pois seu marido Jörg irá receber um comunicado e será julgado. Tom Kaulitz e Allyeine Franz vocês terão que cumprir 1 ano de serviços comunitários, e caso não façam o trabalho bem feito irão ficar 2 anos sobre prisão domiciliar.  – Falou sem humor, batendo seu martelinho; não sabia o nome especificado para aquela budega. – por fim.
Sai daquela sala horrível, não tinha mais algemas horríveis nos meus braços e isso me deixava mais tranqüila.
O que ainda não me deixava contentada era: Tom não havia explicado o motivo de ter deixado eu ser presa. Passei 60 dias na cadeia esperando pelo dia do julgamento e aquilo pesada em mim, só de lembrar; Parecia que os dias não iriam passar.
Fash back on.
1° Dia.
Eu estava me sentindo, um lixo, isso era praga.
3° dia.
Bill sempre me visitava quando, podia. Me deixava feliz.
30°dia
Eu me sentia tão sozinha. Tenho certeza, que minha vida, nunca será a mesma, eu acredito.
35°dia.
Meus pais adotivos vieram me visitar.
– Nós estamos com você. – Falou mamãe, acariciando meu rosto, carinhosamente.
– Eu sou horrível, mãe. Como papai, está?
– Ele está bem, meu anjo. Porém, teve que ficar lá, cuidando de casa. Mas, semana que vem, ele irá te ver.
– Mamãe, porque ainda me ama? Não sou sua filha. – a olho e em seguida abaixo a cabeça, me falta coragem para olhá-la nos seus olhos. - Sinto que, nos telefones de antes, você me escondia algo.
– Sei pai, estava doente.
Me senti mal; A ponto de ficar pálida.
40°dia
Papai havia me visitado, eu estava feliz.
50°dia
Meus pais haviam falecido. Falecido de uma doença contagiosa que Dara naquela pequena cidade, eles eram ignorantes e diziam que já estavam cansados e queriam morrer juntos. – Queria tê-los novamente perto de mim, queria apenas um abraço apertado e um consolo dizendo que tudo haveria de ficar bem; Sentia minha pele arder com o toque das lagrimas que percorriam pelo meu rosto bruscamente, não conseguia ter raciocínio.
Eles estavam em um lugar melhor, tentava me consolar pensando nisso.
Flash back end.
Andei para fora; sentindo a luz do sol tomar conta do meu rosto; Eu estava sem chão, não sabia para onde ir. Não queria falar com ninguém apenas ficar sozinha.
– Allyeine?
Sinto uma ansiedade enorme procurando pela voz ouvida...
Lagrimas desciam sem parar, de meu rosto. Meu chalé, já não era mais, meu. Mandei o venderem, para pagar o enterro de meus pais, e os outros gastos, era o mínimo que eu faria, por eles; Daria um bom, lugar para seus pais.
Atravessei os portões, com o coração na mão.
Estava na hora de viver uma vida sem ilusões, feche o livro o conto de fadas acabou você nunca esteve no país das maravilhas.
Por instinto olhei, e dei de cara com... Tom?
Ele estava com uma calça Jeans escura larga e duas enormes blusas em seu corpo, uma por baixo branca, e a outra por cima preta, um Nike branco no pé, e um Boné preto, seu piercing ainda se mantinha presente; Lá dentro do tribunal eu não havia reparado tanto.
Bufei espantada.
– Se veio para zumbar minha situação... – Fechei meu próprio punho. – Hmm, acho que entrarei na cadeira de novo, pois irei te matar aqui mesmo! – Exclamei. - Agora, se sair daqui agora, vai voltar para casa vivo Demônio em forma de pessoa. – Eu disse, não reconhecendo minhas palavras.
Tom arregalou os olhos, deve ter se assustado comigo, só vi apenas balançando a cabeça e me puxou pelo braço me jogando dentro de um carro, não tive forças para revidar. – Eu estava fraca, na cadeia não tinha coisas nutritivas.
– Que, é? Vai querer abusar de mim. Já cumpri pena. – Cruzei os braços. – Posso ser tudo, menos uma puta.
Ele riu e travou as portas do carro.
– Me deixa sair. O que quer de mim?
– Quero falar com você. – Disse simplesmente.
– Fale. – Pigarreie curta e grossa.  – Mas, antes quero saber como achou o Bill.
– Eu conheci Georg através de Gustav, eles eram amigos dês da infância, Georg me chamou para trabalhar com ele, eu não tinha nada para fazer minha cabeça estava perdida, eu tinha raiva de você e demorou para passar, eu não me conformava de você ter ido embora e não deixado nada para contato, eu contei a história toda para o Georg ele me disse que conhecia um Bill e me apresentou a meu próprio irmão gêmeo o resto você já deve imaginar... – Cruza os braços. - Gustav te contou sobre minha namorada?
Forcei a mente e o olhei séria.
 Você está louco, tenho dó de você.
 Eu tive que ir embora, tive que fazer isso. Era ver você sofrendo ou você sendo morta, ela sabia que no dia que eu terminei com ela foi por sua causa. – Olha para os lados, com vergonha está vermelho. – Eu fui atrás de você e ela me seguiu. O que eu podia fazer? Eu estava cego, eu não aguentava mais ficar longe de você e não vi que ela me seguia. – Parou logo continuando. – No outro dia bem cedo ela me ligou no celular falando que iria te matar com as próprias mãos. Allyeine se coloca no meu lugar, o que você faria? Eu tive menos de 1 hora e meia para elaborar esse plano mal feito, eu realmente queria me vingar da Schumann, mas, não desse modo e não te envolvendo. Eu fiz para o seu bem, eu jamais deixaria você daquele jeito de propósito, enquanto seu julgamento não chegava eu tive que tomar providencias para afastar aquela maluca de perto de mim, eu matei ela com as minhas próprias mãos, eu misturei alguma substancia com efeito rápido na comida dela, por isso não descobriram que foi eu, pensaram que ela mesma Fez isso. – Sorri orgulhoso de si mesmo. – Eu só tenho merda de papa na língua, eu não imaginaria que mataria alguém de verdade, quando você atirou na Schumann aquela arma tinha balas velhas, por isso não a matou na hora... Eu fiz tudo para que Schumann não morresse seria pior para você, a parte dela só foi confessar que eu não estava mentindo naquela sala, as coisas aconteceram melhores do que eu podia imaginar. Você está com muitas coisas na cabeça... – Ele parou, e puxou meu rosto para perto do seu me fazendo olhá-lo. – Mas pensa... Se eu não te amasse, o que eu estaria fazendo aqui agora?
 Eu...
Ergui a sobrancelha.
 Tom se mostrava sincero; Percebi, pelos seus olhos. Entretanto, eram muitas as informações para eu absorver sozinha. Mantenho meus olhos para o cenário em minha frente.
 Porque você está chorando? – Sua voz soou aos poucos em meus ouvidos, o invadindo por completo me causando uma sensação boa.
– Não estou chorando. – Menti abrindo os olhos.
– Anjos não choram.
– Eu não sou um anjo. - Retruquei simplesmente.
‘’E agora eles ficam felizes para sempre e nós ficamos de vela. ’’ – Escutei voz de Bill vinda da rua está falando para Gustav e Georg, que acediam inconformados e mesmo assim rindo.
– Você é meu anjo.
– Eu te amo. - Senti lagrimas tomarem conta do meu rosto, ao dizer.
Senti meus braços envolverem minha cintura, me abraçando ainda mais forte.
Não culpe uma pessoa, pelos seus erros e falhas, passe a olhar o arrependimento aos olhos dela. Ás vezes precisamos de certos, empurrões na vida para nos trazer a realidade. Abra o livro, e passe a acreditar no impossível, talvez ele esteja mais perto do que você imagina. – E lembre se, não culpe só a si, nem ao próximo pelos erros. Os erros te ajudarão a crescer e amadurecer, para começar os próximos erros, e no fim ter uma história.
Essa era a uma das primeiras vezes que me sentia segura ao seu lado.
~FIM~

Postado por: Alessandra |  Fonte: x

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