quarta-feira, 9 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 15 - Tudo começa quando termina.

 Para de me assustar, seu tosco. – Pedi.
 Você não é filha dos seus pais.
Ele está zoando comigo, acho que quer ver a minha reação, não é mesmo? – Me manti, da mesma forma, e ele estranhou, sacou que eu não caí nessas, brincadeiras.
 Querendo dizer... Você é filha da Hilfen, ela teve um caso com o motorista que a amava, e ficou grávida, e os pais dela, não aceitavam o amor deles. Ela ficou grávida, e teve você, quando você nasceu, ela não podia ficar com você, seria o cumulo,  para os pais dela, que tinham uma visão a zelar. Hilfen colocou você na rua dentro de uma cesta... – Lagrimas desciam pelo meu rosto. – E depois de três horas, o seu ‘’Pai’’ e sua ‘’Mãe’’ passaram por lá, e escutaram um choro de bebê, e conseguiriam adotar você! Você é filha da pessoa que você mais ODEIA você é IRMÃ daquele que te ABUSOU.
Schumann era minha mãe.
Schumann era minha mãe, de sangue.
Schumann era minha mãe, de sangue e eu a odiava, eu odiava, a minha própria mãe.
Cai do sofá, e meu corpo tomou um baque para o chão. – Lagrimas desceram, pelo meu rosto, o cobrindo. – Eu havia sido abusada, pelo meu próprio irmão, e era filha de uma cobra maldosa, que só tem olhos para bens, materiais; Tentei-me recuperar do choque, sentando no sofá, novamente.  Eu sempre desconfiava que meus ‘’pais’’ escondiam algo de mim, mas nem se quer dei, muita importância.
Eu tinha um sangue, da pessoa, mas repugnante, e tentaria aceitar a maldita, realidade. – Respirei fundo, limpando as lagrimas.
 Gustav, sabia que era meu irmão? – Foram às únicas coisas, vindas de minha boca.
 Não!
– Como, você soube disso? – Perguntei; Fitando o chão, frio.
 A Hilfen, estava bêbada, e contou tudo, para o meu pai, acho que precisava desabafar, e eu escutei tudo. – Respondeu.
– Você contou a Gustav não é?
 Contei.
 Por isso, ele estava diferente... Parecia arrependido.
– Você tem poder pelo dinheiro, da família Schumann. – Disse limpando as, lagrimas que caiam pelo meu rosto.
 Não quero essa merda.
– Acaba com ela, e esquece que ela é sua mãe, só é de Sangue, pense nisso.
– Não! Não quero esse dinheiro, sujo! – Eu falei, com desdém.
– Querendo ou não, é seu. E nós vamos ficar com ele. – Falou certo.
– Por quê?
– Quero se vingar do meu pai, e olhar ele e Hilfen, irem para a falência. – Disse sorrindo, malicioso. – Vou adorar vê-los implorando por miséria. – Riu.
 Como, vamos ficar com o dinheiro dela, se ela está viva?
– IGENUA. – Pigarreou. – Vamos matar sua ‘’mãe’’! Obvio!
Fitei o chão; Ainda tentando processar, ás informações, que por sinal eram muitas. Eu não podia acreditar que aquela maldita criatura abominável, lê-se: Hilfen Schumann era minha mãe. Minha mãe.
De qualquer forma; Acho que meus pais nunca, me contaram sobre isso, pois não queriam me ver sofrer. Eu no lugar deles teria feito o mesmo. – Admito.
– Ela não é minha mãe, retire o que disse, Kaulitz.
– Nossa! – Exclamou. – Ok, estressada. – Riu.
– Nós vamos matá-la? – Arregalei os olhos, apavorada.
– Não, vamos contratar alguém.
Finalmente o dia havia chegado. Eu não podia acreditar que eu estava indo fazer uma, coisa tão suja. Mas, Hilfen era RUIM; Eu estava mandando matar a mãe que me gerou, mas, aquela que também me, abandonou; Aquela que não me deu carinho. Aquela que mesmo sabendo que eu era sua filha, deixou o meu irmão me explorar. Aquela que acabou, com uma família feliz.
Tom havia me contado que Hilfen, sabia que eu era sua filha, é instinto de mãe, mesmo sendo podre, e. Isso explica, uma vez, que todos os funcionários tiveram que fazer um exame, de sangue, mesmo não sabendo para que o motivo. Hilfen iria pagar carro, e esse dia seria hoje! Eu não a mataria tão fácil, iria fazê-la sofrer, até mesmo pedir perdão a mim, e Tom.
Chegamos a enorme casa; e entramos, com 2 psicopatas, disfarçados de amigos, de Tom.
– Vocês subam lá em cima do quarto, e fiquem escondidos em um canto, onde acharem cômodo, mas ninguém pode, ver. – Ordenou Tom.
Os dois desapareceram, de nossos olhos, rápido até demais.
 Estou com medo. – Confessei.
– Calma! – Falou acariciando meu rosto, me fazendo ficar, até então, mais tranquila.
Jörg, o pai de Tom; Desceu as escadas, correndo parecer estar atrasado, e veio em nossa direção.
– Nossa! – Exclamou me medindo. – Que menina gostosa, meu filho. – Disse me fazendo, ficar com os olhos, arregalados. – Isso aí. Aproveite para transar, bastante. – Disse com um sorriso, malicioso. – Faça o que eu não, fiz. – Sussurrou.
Que diabos, era aquilo?
Eu não sabia, nem como iria reagir; Apenas fiquei, parada. O pai de Tom, era um cafageste.
– Depois que usá-la, não quer emprestar?
É ele era.
– Eu não, sou puta para isso. – Sorri, debochando.
 É minha namorada, pai.
– Nossa que... – Tom o cortou-o.
– Vai logo. – Tom o empurrou. – O senhor, está literalmente atrasado.
– É, verdade.
Jörg saiu, com passos largos, indo ao seu compromisso.
 Estou pasma.
– Meu pai é um idiota, olha o que o dinheiro, fez com ele! – Desdenhou.
– Credo. – Disse já subindo, as escadas. – Ele trai a Hilfen?
Tom desfiou o olhar tranqüilo em sua frente, o desviando para mim, em seguida, rindo.
– Se ele trai? – Acedi. – Ele come as outras, até quando Hilfen está aqui.
 Eca! – Eu disse. – Ela não sabe né? – Franzi a cara.
– Claro que não! – Negou. – Ela se acha esperta, mas no fundo, é apenas outra anta, no mundo. – Riu e eu não entendi sua ultima frase 100%.
Dei os ombros, e continuamos, a caminho do quarto. Os dois caras, estavam escondidos, dentro do banheiro, do quarto de Tom.
Abrimos a porta do quarto de Hilfen; Ela estava, assistindo um canal de adultos, ensinando a fazer coisas, que prefiro nem comentar. – Acho que ela já estava desconfiada, certo? Digo da traição, sim. A mesma notou minha presença, a de Tom, e dos dois homens, finalmente.
– Ei! – Disse com cara de nojo. – O que, vocês fazem aqui?
Tom virou-se para trás, trancando a porta; Sorrindo com, malicia.
– O que, querem?
Tom se aproximou.
– O que eu quero? Ah mamãe, eu só quero que você, assine esse documento. – Disse colocando o papel a e caneta, na mão da mesma.
Eu não fazia noção. Mas, não queria todas aquelas coisas, de enorme valor, em meu nome. Então, acabei insistindo para, as coisas serem nomeadas, ao nome de Tom.
– E se, eu me recusar a assinar? – Disse com cara de enterro.
Tom tirou de dentro do casaco, que usava uma arma. – Fiquei imóvel.
– Você morre. – Disse simplesmente.
– O QUE? – Gritou.
 Assina. – Debateu Tom.
Hilfen, então, pegou o papel, juntamente da caneta, e assinou; Mesmo sem ter lido, uma linha.
– Parabéns! – Tom disse me dando a arma na mão... Era pesada. – Você acaba de perder, tudo.
 O que, ela vai fazer? – Pergunta nervosa, apontando para mim.
– Mata ela. – Ordenou a mim.
 Não! – Exclamei nervosa.
 Mata ela. – Repetiu Tom, sorrindo.
Não vi, não notei o que os dois caras, faziam. Também não dei importância. – Apontei a arma tremendo e...
 Não vai, fazer isso comigo! Filha me perdoa?!
Atirei por fim, olhei a mulher ali no chão se contorcendo devido a dor que sentia; Me doeu aquilo, ao ver uma pessoa por mais cruel que fosse sendo morta sem ao menos ser sua hora, eu havia tentado tirar sua vida – Joguei a arma para trás desesperada já ficando ser ar, sem pensar duas vezes tirei o telefone do bolso da minha shinny preta e disquei o número da emergência médica.
 POR FAVOR, VENHAM RÁPIDO, UMA SENHORA ESTÁ MORRENDO. – Gritei desesperada com a mão tremula, não acreditava que estava fazendo aquilo não havia justificativa para tirar a vida de alguém, tomando a dor do próximo.
A Emergência chegou o mais rápido que pode, tirando Hilfen daquele quarto que parecia deserto aos meus olhos.
Levantei-me, meio mole; Olhei para o quarto, procurando Tom. Mas, ele não estava mais, no mesmo ambiente, que eu. As únicas, pessoas em minha frente, agora eram dois caras, e 5 outros policias.
O que eles faziam lá? Não...
– Allyeine Franz. – Me chamaram.
Acedo; Ainda sem, entender.
– Você está presa. – Senti como se um pedaço da vida estivesse sendo acabado por lá mesmo.
Cai no chão derrotada; Não demorou, para que meu raciocínio compreendesse, tudo que estava passando, agora.
Esses dois caras eram Policiais, não justos, é claro. E quando, eu atirei, eles estavam com uma câmera, filmando tudo, enquanto eu atirava em Hilfen, Tom fugiu.
Tom não gostava de mim.
Tom não gostava de mim, e só me usou.
Tom não gostava de mim, e só me usou, para conseguir dinheiro, que queria.
Gustav entrou dentro do quarto, como um Fash; Seu olhar passou perplexo, acho que ele havia entendido, tudo.
Eu havia tentado matar uma pessoa. Eu era uma assassina,  que foi usada. – Senti os braços, de alguém me envolverem, num abraço de consolo, esse pertencia á Gustav.
 Vou tentar te livrar, dessa. Me perdoe?
– O que? EU a matei, e você quer meu perdão?
– Você sabe... Eu te... Ah, você sabe.
– Você, não sabia que era meu irmão.
– Vai ficar tudo bem. – Disse me soltando, por ordem do policial, que nos fitava.
Nunca imaginei que seria tão humilhada. – Me algemaram e me jogaram na viatura, como se eu fosse lixo; E eu era.
60 dias depois... Fucking days.
O Dia do julgamento havia chegado, e eu iria ser culpada.
Pelo menos, eu tenho certeza, que seria...

Postado por: Alessandra

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