quarta-feira, 9 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 12 - Tudo de Volta Menos Você.

Ás vezes o enorme sossego naquele condomínio, me dava nos nervos. – Confesso.
Meu corpo estremeceu; Devido à brisa gelada, que começava a surgir conforme se escurecia cada vez mais. – Pensei em fazer uma visita para Bill. Não séria uma boa idéia, já que o mesmo estava namorando.  Ok agora eu tenho que confessar, eu só tenho: Meu trabalho, meu chalé e algumas coisas materiais. – Perdi meu melhor amigo para uma putinha ciumenta e eu não estou com ciúmes. Isso é apenas, uma proteção de amizade já que quando eu ficava deprimida – Na maior parte do tempo. – Era Bill, a pessoa, mais presente.
Parece que a situação dos meus pais havia melhorado. Mesmo eu sentindo que minha mãe, tinha algo a esconder; Eu não falava com meu pai direito já que o mesmo dizia estar tão bem, que não parava em casa, porque ficava entediado. Eles me perguntavam sobre Tom, e eu dizia sempre que estávamos brigados, mesmo querendo desabafar essa era minha desculpa.
Eu mandava o dobro de dinheiro, a eles agora; Já que meu pai, que estava melhorando, precisava ir aos melhores hospitais, daquele país miserável. E ainda não entendo o porquê, eles não mudam, para cá. – Eu aposto, deve ser orgulho de pessoas mais velhas.
Quando me dei conta; Já estava dentro de casa.
Um cheiro de perfume masculino invadiu minhas narinas, me deixando quase sem ar.
 Bill? – Chamei o primeiro nome, que me veio em mente.
É claro, que era Bill; Só ele tinha a chave da minha casa. – Mas, esse não era o perfume de Bill.
Respirei fundo; Será um ladrão?
 Bill? – Perguntei pela segunda vez. – Para de brincar, seu bobão! – Ri de nervosismo. – Se não aparecer, eu não vou te contar, quem perguntou sobre você! – Brinquei, inventando algo.
O silencio de instalou, subi as escadas, me deparado; com uma caixa, de presente, encima da minha cama. – Ri comigo mesma, encarando o embrulho.
Isso é palhaçada com a minha cara? Mas, que diabos aquilo era?
Hoje não era meu aniversário.
Sentei na cama, e coloquei o caixa no colo; sem coragem de abrir. – Fechei os olhos, devido ao cansaço.
Senti alguma coisa, de leve, encostar-se em minha cintura.
 QUEM ESTÁ AÍ? – Gritei perguntando, sentindo-me incomodada.
Minhas pernas ficaram bambas. Eu estava com medo.
 Gostou do presente?
Manti meus olhos ainda, fechados.
Aquilo era uma ilusão? – Eu questionava a mim, mesma.
– Sabe... – Começou. – Seu presente, é para você, vestir. Não o quero na caixa. – Falou sobrando, meu pescoço.
Puxou-me, bruscamente para si.
Tom?
Abri meus olhos, finalmente.
 Tom?
Livrei-me de seu corpo grudado no meu, ficando do outro lado do quarto; Ele riu.
– Hm.
Seus olhos foram de imediato para meus seios, depois descendo para o meu colo, corei.
 O que você quer aqui?- Perguntei incomodada.
Passei meus olhos, para o lado esquerdo do quarto, colocando um casaco. Aquela blusa de ginástica não estava me fazendo me sentir, tão bem quanto a minutos atrás.
– Fala sério. – Riu sínico. – Já te vi pelada, porque está se escondendo?
– CALA A BOCA! – Gritei. – O que você quer aqui? – Repeti a pergunta.
 Quero você.
Senti minhas pernas perderem o chão ao ouvir sua voz tão de perto.
– Sinto muito, Kaulitz. Eu não estou disponível. – Menti.
– Nossa. – Debochou. – Que menina, difícil
 Preciso, falar com você. – Sorri, lembrando do Bill.
– Ah. – Disse girando os olhos.
– Eu sei onde está Bill. – Disse simplesmente.
– Eu também. – Sorriu debochado fitando o chão, e o olhei séria. Que diabos esse moleque estava pensando?
– Como?
Ele riu.
– Ele tá aí. – Apontou. – A Quatro casas, da sua.
 Como você sabe? – Franzi o cenho.
– Não importa. – Revirou os olhos, em indignação. - Você é ingênua, e não sabe somar ás coisas!
– Ingênua. – Repeti em voz alta, martelando minha mente.
– É ingênua. Quando conheci Georg, eu achei o Bill.
– E ele, qual foi à reação dele?
– Boa.
– Ah ótimo, dês de quando vocês se reencontraram?
 Não importa. – Riu da minha cara. – Mas, e aí, confessa... Você tá feliz, em me ver aqui. – Afirmou.
– Idiota! Você é um IDIOTA. – Eu disse, dando ênfase no ‘’Idiota’’.
– O idiota, que você não esqueceu. Sei bem o tipo, de garota que você. Depois de ter ficado com Gustav, não ficou com mais ninguém... Você ainda, sonha comigo.
 Minha vida, não é da sua conta. – Disse seca.
Ele riu mais uma vez, só sabia rir? Como Tom, era tão sínico e estúpido?
– Alias... – começou o que me fez olhar para ele novamente...

Postado por: Alessandra

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