terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dead Or Alive - Capítulo 20 - I'll Be There For You

 
Eu acho que desta vez você está realmente partindo
Eu ouvi sua mochila dizer adeus
E enquanto meu coração partido cai sangrando
Você diz que o amor verdadeiro é suicídio
Você diz que tem chorado mil rios
E agora você está nadando para a praia.
Você me deixou afogando em minhas lágrimas,
E nunca mais irá me salvar.
Vou rezar a Deus para me dar mais uma chance, garota...
 
Eu Estarei Lá Por Você  -   Bon Jovi
 
-Eu quero fazer amor com você, Bill!
Ela disse verdadeira, porem sentiu mais ódio dela, do que dele. Bill a olhou e o sarcasmo e o ar de deboche sumiram do rosto dele, a palavra amor lhe atingiu com um tapa dolorido em uma de sua face, e pela primeira vez se sentiu frágil com as palavras de Alice.
Os olhos verdes dela se fecharam e ao abrir novamente estavam brilhantes como se tivesse com lágrimas, Bill arregalou os olhos, surpreso, o olhar intenso e emocionado de Alice o desarmou e aquele ar de superioridade deu espaço a um sentimento de igualdade.
-Faça amor comigo como nunca fez com ninguém... Nem comigo mesma!


Bill sentiu o olhar faminto dela e Alice continuou as confissões:
-Você aniquila com todo o meu amor próprio, na verdade quando estou perto de você é como se eu fosse... profundamente sem orgulho!
Ele engoliu a seco.

-Nós vivemos momentos... Legais... Porem temos novos caminhos a seguir. –Ela disse pausadamente.
-Isso é um obrigado?
-Não sei... Talvez!
-Mereço mais que isso.
-Acredite se eu pudesse te daria! –Alice o olhou e o viu baixar a cabeça e passar a mão em seus cabelos negros, despenteando-os. –É o fim da linha para nós, se seguirmos, será suicídio!
-Então, ele é realmente mil vezes melhor que eu.
-Eu estou aqui, não estou?
-Agora, e amanhã?
-Pensei que você não se importasse com o amanhã.
-Talvez te odeie por isso. –Bill disse dando um passo em sua direção.
-Não me culpe pelos seus sentimentos, Bill.
-Culpo! Pois foi por sua causa que eles mudaram.
-Um pouco tarde demais. –Ela disse com os lábios trêmulos.  – Eu... Eu te entreguei muito mais que o meu corpo... Muito mais que os meus gemidos... Eu te...
A confissão não se finalizou. Não foi preciso.
Ela fechou os olhos após aquelas palavras tão sinceras, percebeu que tinha ido longe demais a revelar segredos, até então escondidos em seu âmago  
Esperou pela reação de Bill, que veio muito mais rápido do que ela imaginou, Alice segurou a respiração e se arrepiou inteira quando sentiu as pontas dos dedos dele em sua barriga nua, depois suas mãos precisas enlaçaram sua cintura fina, Bill a segurou e a trouxe sem resistência para perto de seu corpo. Num abraço jamais dado entre os amantes.
 Alice o enlaçou pelo pescoço, como se ele fosse um bote salva vidas, que sem isso, ela não sobreviveria à tempestade dentro da sua corrente sanguínea, ainda de olhos fechados, se livrou de todas as barreiras e pensamentos sobre o dia seguinte, dando espaço apenas ao desejo inigualável que ela sentia por Bill.
Ele enfiou seus dedos na pele dela e a apertou, fazendo-a arfar e acelerando o seu coração. Alice teve certeza que ele ia saltar de dentro do seu peito.
Afastaram-se de repente e se entreolharam com os olhos cheios de perguntas sem respostas.
-No que você me transformou? –Bill perguntou baixo, mordendo o lábio superior de Alice.
-Engraçado... Eu ia exatamente lhe fazer a mesma pergunta.
Ele passou o polegar nos lábios carnudos de Alice, vermelhos da mordida, ela deu um leve sorriso sexy, mas ao mesmo tempo doce, os olhos mel dele brilharam e ele enfiou todos os dedos dentro dos longos cabelos castanhos dela e apertou com força trazendo o rosto dela para perto e roçando seu nariz no dela, gemeu:
-Faça amor comigo Alice como você nunca fez com homem nenhum... Nem comigo mesmo!
Bill contornou a boca inteira da bela morena com a ponta da sua língua, lambeu seu queixo e com a língua lambeu-lhe o pescoço, quando a ouviu gemer, ele sem parar as caricias murmurou:
- O seu gemido... Me enfraquece!
-E o seu toque... Me fortalece!
 E sem esperar mais a beijou devagar, lentamente explorando cada pedaço da boca da bela morena, ela gemeu mais uma vez, estimulando todas as células dele, fazendo com que ele a segurasse forte em seus braços.
Bill seguiu com o beijo, parando apenas para dar pequenas mordidas nos lábios de Alice, deixando-os inchados, ela estremeceu quando uma mão dele tocou-lhe o seio e suas pernas amoleceram quando substituiu os dedos pela língua quente e molhada, lambendo e mordicando os bicos, até deixarem duros.
-Sou louco por eles!
 Ele disse passando a língua para o outro seio, ela apertou seus cabelos negros e arqueou as costas, não agüentando mais.
Então, ela se afastou e em um movimento rápido o ajudou a tirar a calça junto com a boxer e segurou o elástico da micro calcinha para retirá-la também.


-Espere... Não tão rápido dessa vez! – ele disse meigo detendo suas mãos.

Ela sorriu, pela primeira vez, encabulada.

Bill a abraçou e a conduziu até a cama em passos lentos deitando-a delicadamente, sustentaram o olhar e ele sorriu docemente, fazendo-a arrepiar-se devolvendo o sorriso, lágrimas brotaram em seus olhos, que foram afastadas rapidamente.
Alice o olhou e com os olhos verdes cheios de paixão e cobiça, convidou-o.

Ele se moveu, entendendo o convite, deitando-se por cima do corpo quente da morena, lhe beijando mais uma vez, seus lábios abandonaram os dela e sem avisar cravou os dentes fortemente no vão do pescoço e o mordeu, ela gemeu e apertou-lhe as costas, enfiando-lhe as unhas.
-Filho de uma puta...
Bill deslizou as mãos por seu quadril, pela barriga, na parte interna de suas coxas bem feitas e quando atingiu a sua intimidade úmida, ela se contorceu.
Ela passou suas mãos pelo corpo bem feito dele e quando envolveu o membro rígido, ele segurou sua mão e a prendeu no alto de sua cabeça, ela tentou com a outra, e Bill fez a mesma coisa. Mostrando que ali, quem estava no comando era ele.
 Naquela noite, aquilo era o que menos importava quem estava no comando, ela o queria, necessitava daquele toque, daquelas mãos, daquele homem, mas do que tudo em sua vida.

Os olhares se cruzaram e Bill se moveu na cama e se colocou de joelhos entre as pernas de Alice, as abriu e olhou para a pequena calcinha preta, mordeu os lábios, e se abaixou beijando o tecido, ela soltou todo ar, só não desmaiou de prazer, por que o carinho foi feito ainda por cima da calcinha preta.
-Adoro suas calcinhas minúsculas... Elas cheiram tão bem!
O sorriso surgiu de imediato no rosto de Alice, e ela mordeu os lábios inferiores quando ela sentiu a língua quente e úmida passeando pela região, se incomodou, mas foi quando Bill segurou o elástico para tirá-la que ela se manifestou medrosa:

-Espera... isso a gente nunca fez! -Disse ela apoiando-se nos cotovelos, olhando-o espantada entre suas pernas.
-Foi o que você me pediu, para fazer amor com você como nunca fiz com nenhuma mulher, muito menos com você.  –Ele sorriu charmoso.  -É exatamente o que estou fazendo. Quer que eu pare? Eu paro!
Então ela o olhou, e ele lançou um olhar confiante e ela nada respondeu apenas se deixou cair novamente no colchão, sentindo os dedos dele deslizando por suas pernas, tirando a pequena calcinha, cheirando-a antes de jogá-la longe, Alice fechou os olhos, quando as mãos deles, separaram suas pernas, e ela sentiu primeiro a respiração dele em sua intimidade e depois a ponta da língua dele no seu ponto maior do prazer.
Primeiro, ele contornou-a e depois com a língua passou a beijá-la com habilidade, ela arqueou um pouco a cintura e respirando com dificuldade pediu a ele:
-Me mostre o inferno, Bill Kaulitz!

Ele não disse nada, preferiu responder com a sua língua em ação, em chupadas e lambidas que a fez delirar e gemer como nunca, seu corpo se torcia inteiro e ela segurava a fronha do travesseiro como se fosse rasgá-la.

O corpo de Alice já dava sinais que o clímax estava para acontecer, Bill teve certeza disso quando os gemidos aumentaram e suas pernas ficaram trêmulas, e então ciente do que aconteceria, abraçou as coxas dela, segurando-as fortemente e começou a movimentar a sua língua rapidamente, ela segurou os ombros dele, tentando tirá–lo dos meios de suas pernas em desespero, o gesto fez com que ele apertasse mais suas coxas, e acelerando mais os movimentos certeiros da língua, ela não aguentando mais de prazer , enfiou seus dedos nos cabelos negros dele e fechou-os desesperadamente, puxando-os, ela berrou, gritou o mais alto que pode pelo nome dele.
-Bill...
Bill a soltou. Ela não respirou, não se mexeu, não conseguiu raciocinar por segundos, os espasmos delirantes tinham lhe atingido de forma inenarrável, Bill tinha lhe proporcionado o melhor orgasmo de sua vida. 
- Deliciosa!
Ele disse a ela enquanto acariciava suas coxas, aprontando-se para penetrá-la. E devagar Alice sentiu cada centímetro de Bill entrando em seu corpo. Olharam-se por alguns segundos, imóveis. Quando ele se moveu, ela soltou o ar dentro de seu corpo, logo em seguida, outra estocada, sutil ainda, Alice enlaçou suas pernas na cintura e rebolou, Bill gemeu algo em alemão e aumentou a investida contra o corpo dela.
-Assim você me mata...
-Quer que eu pare, Bill? –ela gemeu
-Nem fodendo... Pode me matar... acabe comigo...
Ela mexeu o quadril com habilidade, ele fechou os olhos, abriu os lábios e gemeu deliciosamente. E cada vez que entrava dentro dela era como se pedaço do paraíso fosse descoberto aos poucos, como se um mundo até então frio, tornava-se vivo.
-Bill... assim...não pare...
 Ela começou a sentir um calafrio subindo pelos pés intensificando em suas pernas e quando chegou a suas costas e ela não suportou mais, e suas unhas prenderam-se na carne dele. E num tom sexy e ao mesmo tempo terno, ele pediu:
-Goza pra mim...
-Odeio te obedecer... mas...ain...Bill...
Alice o atendeu com gosto e não suportando mais, gritou. Um prazer tão intenso lhe invadiu beirando a dor física.
-Vire-se quero fechar com chave de ouro.
Alice sorriu ainda sem fôlego, obedecendo-o.
Ele a invadiu, devagar. Ela jogou a cabeça para trás, só que dessa vez ele não puxou os seus longos cabelos e nem a mordeu como fazia todas as vezes que era colocada naquela posição.
-Bill... seja mau comigo... – Pediu Alice.
-Pensei que não gostasse... –Ele sussurrou em seu ouvido
-Eu adoro...
-Eu posso ser muito mau
-Mostre-me...
Foi o suficiente para ele perder todo o controle, e a segurou com força pela cintura, e como um animal faminto e louco, movimentou-se ferozmente, só parou quando ouviu outro grito alucinado de Alice e então se rendeu, chegando a um explosivo e nunca alcançado clímax.
 Ele a trouxe, ainda de costas, para junto dele e lhe beijou as costas suada, depois a virou, segurou seu rosto entre as mãos e a beijou com ternura, finalizando o ato.
Abriram os olhos, depois do beijo, e olharam-se, trocaram mil palavras, mas nenhuma foi dita, com a respiração fora de controle ainda, ele deitou na cama e a trouxe para cima dele, beijando sua testa e a repousando sobre o seu peito.
-Por que você tem que ser tão lindo?  -Alice disse baixo, sem forças e sonolenta.
Bill apenas sorriu pegando um cacho de cabelo, brincando com ele com os dedos.
-Gute nacht! –Ela sorriu e suspirou antes de cair no sono profundo.  
Ele ainda demorou a pegar no sono, ela parecia um anjo, parecia longe de todas as mentiras que a rodeava, desprendida do passado, seu peito doeu e pensou nela indo embora seguindo para Cuba, indo se encontrar com o velho amigo, Bill já a imaginou, na cama, nua, esperando por ele, a olhou dormindo em seu peito, e a aninhou em seus braços em um abraço quase esmagador, como se dessa forma a impedisse de partir... Pegando no sono.


x.x

O calor estava insuportável dentro do quarto, Lara ainda não conseguia dormir. Tom depois da briga, não tinha voltado, odiava quando ele fazia isso. Seu coração palpitava sem muitas esperanças.
 Levantou da cama impaciente e foi em direção da geladeira. Pegou a garrafa com água e sem sono, foi até a janela, abriu a cortina pesada e quando viu a cena fechou um pouco a cortina para não ser vista e apenas observou.
Não conseguia ver o rosto de Alice, pois Bill tampava, mas podia ver os braços gesticulando. Bill não. Parecia que não falava apenas ouvia, ela estava sentada e ele em pé, de repente ele se aproximou dela e a beijou, Lara bebeu mais um gole de água e aflita continuou olhando. Agora conseguia ver o rosto de Alice, ela estava com os olhos fechados e mordia os lábios com o rosto cheio de desejo.
 Lara arregalou os olhos quando Bill estourou as alças da camisola de Alice, deixando os seios da mulher à mostra, o viu beijando seu queixo e se arrepiou quando viu a cara de dor de Alice quando Bill mordeu seu ombro. Por que ele sempre fazia isso? -Ela pensou.
Aproximou mais sua cabeça da janela e viu quando iniciou o beijo e achou estranho quando Bill se virou se afastando dela, Alice o olhou e subiu sua camisola falando sozinha, com raiva, Lara viu ela se virando para descer as escadas, porem não as desceu, parando e virando-se seguiu para o quarto de Bill indo a passos rápidos, depois disso só ouviu o grito, não ouviu o que se dizia apenas que se gritava.
Ela correu para a cama e colocou o ouvido na parede tentando entender o que eles diziam os gritos continuavam.
-Deu para ouvir a conversas dos outros agora? -Tom disse fechando a porta atrás dele
Lara se assustou e se virou com os olhos arregalados, estava tão empolgada com o que acontecia do outro lado da parede que nem ouviu quando ele entrou.
-Não...é que ela gritava..eu...achei que Bill tivesse batendo em Alice! –Ela tentou se explicar.
Tom ficou em silêncio e quando ouviu um grito do outro lado, Lara baixou os olhos de vergonha e Tom sorriu debochado.
-Tadinha realmente ela deve estar sofrendo demais...
O nome de Bill foi berrado e ela saiu de cima da cama, correndo. Tom a olhou e sorriu ao vê-la tão sem jeito. Parou de sorrir quando viu duas malas no chão. Lara seguiu seus olhos e antes que ele dissesse algo, explicou:
-Eu...eu fiz nossas malas Tom
-Para?
-Não temos mais tempo, ficar aqui não faz mais sentido. – Lara o olhou e continuou. –Sei que dói demais deixá-lo, mas não temos outra escolha, e outra, quando tudo passar podemos trazê-lo para perto de nós. E só uma questão de tempo.
Tom olhou as malas no chão, olhou para a parede, como se pudesse ver o irmão através dela então, não pensou, pois se o fizesse não o deixaria, pegou as duas malas e sem olhar para trás saíram do quarto, depois pegaram o carro e partiram.
x.x


Tom e Lara já estavam à uma duas horas na estrada, desde de que deixaram o quarto Tom se mantinha calado.
-Se é para ficar assim, melhor não irmos! –Lara disse tocando o rosto dele de leve.
-Lara só preciso de um tempo...Nada mais!
O silêncio se formou novamente, Lara para amenizá-lo, ligou o rádio e deitou no ombro largo dele, a música que tocava no rádio acabou e o locutor anunciou a próxima notícia:
-Essa manhã o assessor de imprensa do senador da Califórnia Jonathan Linderman, convocou uma coletiva e muito abalado informou a população.
A voz do assessor era grossa e firme:
-Infelizmente, viemos comunicar que a família esta em luto. Por motivos maiores, nem a imprensa e nem a polícia foi notificada do sequestro da filha do senador Linderman, Lara Linderman, a notícia veio há 4 dias trás, de Phoenix, quando um motel foi incendiado, a polícia e os legistas acreditavam que os quatro corpos que foram achados no quarto, carbonizados. Sejam: Três deles dos seqüestradores de Lara e o outro seja da herdeira, já que uns dos corpos estavam com objetos pessoais que a vítima usava quando foi sequestrada.
E o Assessor continuou:
-Hoje pela manhã, infelizmente, veio a confirmação que um dos corpos é mesmo de Lara, a família não tem mais dúvida da morte da bela jovem. A família não quer mais se pronunciar sobre o assunto e espera o respeito e compreensão de todos.
Tom freou o carro, subindo a poeira seca da estrada e suas mãos não conseguiam largar o volante quando reconheceu a voz de Carlos no rádio:
-Não noticiamos o sequestro para polícia e imprensa, por que ele já estava sendo finalizado, o resgate tinha sido pedido e o lugar acertado. Não sabemos o que deu errado. Só sabemos que minha noiva esta morta.
Tom virou o rosto e encontrou os olhos de Lara arregalados e cheios de lágrimas.
Todas as estações de rádios estavam noticiando a morte de Lara e dos 3 sequestradores, e todos ressaltavam que realmente era Lara por que a família tinha reconhecido peças e objetos da mesma. E não sabiam, a identidade dos outros três sequestradores.
-Corpos carbonizados? –Lara perguntou sem entender – Que corpos? Como havia corpos, se somente nossos dois quartos foram incendiados, e se nós saímos de lá, ainda vivas!
-Não sei...Não sei onde acharam esses corpos carbonizados! –Tom disse sem entender.
-E com meus objetos pessoais? – Lara questionou lembrando-se do nécessaire que tinha ficado no quarto ainda em chamas.
-Lara isso esta estranho de...
A risada alta de Lara o cortou, Tom a olhou e ela batia palma e sorria de felicidade, tinha certeza que ela tinha entrado em um estado histérico.
-Tom...Meu Deus! Essa é a melhor notícia do mundo. – Tom a olhou e a viu sorrir – Isso é muito bom, isso quer dizer que para o mundo estamos mortos. Para o mandante do meu sequestro e para Carlos, não existimos mais. –Lara chorava de alegria. –Alguém nos ajudou, não sei quem...Mas alguém esta olhando por nós.
Tom a olhou e viu o brilho nos olhos dela, isso era sádico demais, ficar feliz com aquela desgraçada toda, porem, no momento seguinte era exatamente essa sensação que lhe invadia.
-Podemos viver nossa história sem nos esconder. Pois, com certeza esse incêndio foi cometido pelo mandante do meu sequestro, para nos matar. –Lara estava afobada e continuou. – Se acharam os corpos e foi divulgado que são nossos....Eles acham que conseguiram, que realmente nos mataram naquele incêndio.
Tom se calou e lembrou, que depois do incêndio não recebeu mais nenhuma ligação, após o incêndio, o mandante não entrara mais em contato, e por coincidência nem os Kaulitz com ele. Tudo fazia sentido. Lara tinha toda a razão.
 -Bill! –Foi tudo o que Tom conseguiu dizer.

Tom ligou o carro dando meia volta seguiu a estrada com um sorriso no rosto, acelerou e sentiu que as coisas estavam começando a entrar nos eixos para ele e para o irmão gêmeo.

A viagem de volta durou quase uma hora e meia, Tom abriu a porta do carro, saiu do carro correndo e subiu as escadas em dois em dois, gritando:
-Bill... Bill
Tom parou de falar quando chegou à frente da porta do quarto que Bill dividia com Alice.
-Bill? –Tom o chamou e entrou no quarto que estava revirado.  –Bill?   - Quando ele entrou no banheiro, um grito foi sufocado, seus olhos fecharam e cambaleando sentou na cama, abriu os olhos novamente não acreditando na cena que via. O medo lhe invadiu e lágrimas raivosas desceram de seu rosto.

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 As fotos no começo sumiram...Vamos lá!
  


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 É isssooooo....

Postado Por: Grasiele

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