terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dead Or Alive - Capítulo 17 - Bed Of Roses


Sobre todas as coisas em que eu desejo acreditar,
Sobre amor e a verdade, é isso que você significa para mim
E a verdade é, baby, que você é tudo de que preciso...

(Bed Of Roses - Bon Jovi)



-Eu... Eu...
-Pensei que nunca mais fosse te ver! – Lara estreitou os olhos ao mesmo tempo em que seu coração bateu descompassado, soltou um suspiro aliviado, correu até ele e o beijou desesperadamente.
Tom não se moveu imediatamente, a imagem dela parada a sua frente, desprotegida e com os olhos inchados de tanto chorar, o deixou imóvel. Apenas se deixou beijar quando ela correu até ele. Lara era exigente no beijo e agarrava o seu pescoço como se ele fosse fugir.
-Tive tanto medo de eles me pegarem... Medo de nunca mais poder te ver ou sentir o seu cheiro, seu toque... Sentir você inteiro... Assim perto de mim... Tom... Tom!
O nome dele veio como exigência entre o beijo, ele a abraçou pela cintura e a tirou do chão, conseguiu ir até a porta e a fechou ainda com Lara nos braços, pendurada nele. Como um animal amedrontado e com medo do seu caçador.
-Calma. Preciso fechar a porta! – Ele disse baixo no seu ouvido. –Eu estou aqui... Tudo vai ficar bem!
-Não me largue... Não me solte! – pediu chorando feito uma criança.
-Não vou te soltar! – Tom a abraçou mais forte beijando-lhe a testa molhada de suor. –Não vou mais me afastar de você.
Lara fechou os olhos e sorriu ao sentir os lábios carnudos e quente em sua testa, aquilo lhe confortou e lhe tranqüilizou. Os músculos foi relaxando aos poucos, seu coração foi desacelerando aos poucos, até bater normalmente dentro do seu corpo.
Mais calma, sentados na cama, Lara contou com todos os detalhes como Alice e ela conseguiram sair de dentro do quarto sem serem vistas pelo tal ruivo misterioso. Tom a ouviu e agora andava pelo quarto sem entender absolutamente nada.
-Alice fez isso? – perguntou franzindo a testa. –Ela sozinha pensou nisso tudo?
-Sim... Ela não foi esperta?  - Lara respondeu sorrindo.
-Muito... Muito! – Tom disse pensativo.
-Você precisava vê-la, ela parecia essas policiais de seriado de televisão.
-Policial! – Tom sussurrou baixo para si, sem quase ouvir o que Lara falava sobre a prostituta, ela falava animada, parecia que Alice tinha virado a nova heroína dela.
-Tom... Tom... – Lara o chamou – Você esta com essa cara por quê?
-Você disse que ela roubou uma moto, a dirigiu...
-Sim, ela foi rápida – Lara respondeu o cortando – Alice nos tirou do quarto dentro do pequeno carrinho de limpeza da arrumadeira, pegou a grande moto que estava perto do motel e a dirigiu como se fizesse isso a vida inteira. – Lara arregalou os olhos e eles brilharam - Mas por que prostitutas são ladras, espertas e sabem dirigir todo tipo de veículo, pelo menos sempre vi isso em todo filme na Tv!
-Lara a vida não é um filme de TV. – Tom disse sério. - É muita coisa para uma prostituta de beira de estrada! – Tom disse baixo se levantando da cama. –Estranho demais!
Mas antes que ele pudesse se mexer, ele sentiu a pequena mão dela lhe segurando. Olhou para os olhos verdes de Lara, o observou com carinho, ele por um instante esqueceu Alice e seu coração deu uma pequena pontada, ele sabia o que ela estava pensando. A pergunta veio dos lábios dela como ele pressentia.
-E agora, Tom?
Ele continuou a olhando, calado.
-Como vamos prosseguir daqui para frente? - ela persistiu na questão.
-Se eu te falar que eu não sei... Eu não sei! – Ele disse levantando-se e seguindo em direção a janela, abriu a cortina e olhou para a linha do horizonte, viu o sol vermelho, brilhante e quente. O quarto estava insuportável, beirava os 42 graus, porém foi quando sentiu os dedos finos dela em sua cintura que percebeu que suava e tremia ao mesmo tempo, numa mistura de incerteza e medo.
Lara colou sua testa nas costas dele fechando os olhos, Tom também fechou os deles e arfou.
-Seria loucura... Uma grande loucura!
-O nosso nível passou da loucura faz tempo! – Lara disse baixo passando os dedos na barriga definida de Tom.
-Não poderíamos ter deixado...
-Não deixamos, aconteceu!
-Eu preciso tanto de você, porra!
-Não tanto quanto eu! – Lara continuava com o tom baixo, ainda acariciando o abdômen dele.
-Estou atestando o seu óbito!
-Foda-se!
Tom riu da frase de Lara, ergueu sua mão e alcançou a dela em sua barriga, entrelaçou seus dedos grandes, nos pequenos dela e apertou, depois segurou e levou a boca para beijar cada dedo fino, falando para ela:
-Está certo... Chegamos ao veredicto final! - Tom disse trazendo-a para frente e colocando suas duas mãos no longo pescoço de Lara, fazendo-a fechar os olhos, toda arrepiada.
–Vamos deixar o nosso amor falar mais alto, eu acredito nele e é POR ELE que vou viver a partir de hoje... Pois é só dele que eu necessito!
Os olhos de Lara encheram-se de lágrimas ao ouvir a declaração de Tom, e ainda muito emocionada contornou os lábios dele com a língua dela cantarolando sensualmente:

Sobre todas as coisas em que eu desejo acreditar,
Sobre amor e a verdade, é isso que você significa para mim
E a verdade é, baby, que você é tudo de que preciso...

 E depois que ela sussurrou as últimas palavras, Lara sorriu apaixonada e certa de todos os riscos, o beijou com paixão. Ela envolveu Tom de uma forma que ele não pode negar tudo aquilo que sentia pela bela morena.  Colocou toda língua para fora e invadiu a boca dele, na verdade, com esse movimento, não quis apenas invadir a boca, ela quis invadir e sugar, além disso.
Ao mesmo tempo em que ela sugava a língua dele, tentava trazer para dentro do seu ser, Tom Kaulitz... Não o seqüestrador, mal e sem alma... Mas sim o apaixonado, carinhoso, o seu Kaulitz, o homem que largaria tudo para viver aquela louca e insensata paixão ao seu lado.
Carlos... Pensou um segundo no noivo... Esse com certeza iria querer a alma dos dois... Mortos ou vivos! Não podia pensar... Não... Não pensaria, agiria e seguiria sua vida ao lado do homem que a fazia sentir uma mulher completa.

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-Syn! – Alice entrou no bar e ao chamá-lo ele se virou sorrindo ao vê-la.
-Oi, minha pequena! – Ele se levantou e a beijou rapidamente na boca. –Pensei que não viria.
-Aconteceu um imprevisto... Desculpa!  - Alice disse fingindo estar tudo bem.
-O que foi? - Ele perguntou vendo sua expressão de cansada.
-Nada!  – Ela sorriu fingida. – Já está tudo resolvido.
-Eu não devia ter te pedido esse favor!  - Ele disse olhando para o rosto esgotado de Alice - Os Kaulitz são realmente estressantes. – Syn tocou-lhe as mãos geladas e finalizou: - Por isso odeio tanto esses gêmeos, tudo neles me causa repu..
-Syn... Tudo bem! – Ela disse bebendo o café quente que estava a sua frente – Diga-me que isso vai acabar, é só isso que eu peço. Não posso suportar tudo isso!
-Infelizmente, não! - O homem a sua frente também bebeu o liquido preto e quente, fazendo uma careta. – Só peço mais dois dias... Apenas dois dias!
Alice bateu com a mão fechada na mesa e saiu bufando para fora da cafeteria, Syn jogou alguns dólares em cima da mesa e sorriu para a garçonete, ela o tinha paquerado desde o primeiro instante, quando Alice entrou e o viu beijando-a, o olhou bravo e depois nem se quer lhe serviu mais uma gota de café. Se ele não fosse tão ligado em Alice, já teria uma acompanhante para a noite.
Syn amava Alice, fazia muito tempo, mas ele nunca passou de um grande amigo e de transas contra o estresse para ela, e como o amor por ela era grande demais, ele aceitava dessa forma, sem nunca reclamar, pois tinha certeza que um dia, Alice se apaixonaria por ele.
-Lyce... Espere! – Ele a chamou. Alice já estava dentro do carro que tinha roubado em um pequeno posto de gasolina. –Espere!
Alice abriu o vidro do Mustang vermelho e esperou que ele falasse, ela não teve a menor preocupação em olhá-lo.
-Eu sei que ficar perto desses dois filhos da puta realmente é muito difícil. – ele disse a olhando dentro do carro. – Eu deveria ter te poupado. Mas, você era o perfil certo para Bill, eu sabia que ele olharia para você no primeiro instante que colocasse os olhos em seu corpo. – O homem suspirou e continuou. – Cacete, foi você quem pediu para entrar nisso também, você me pediu a chance e lhe dei!
Alice baixou a cabeça no volante e lembrou-se do dia que Syn lhe pediu para entrar na vida de seu maior inimigo, no primeiro instante ela negou, mas quando viu a imagem de Bill Kaulitz nos arquivos confidenciais de Syn, algo mudou.
Voltou atrás na resposta dada ao amigo e disse que estava dentro, que lhe ajudaria, e usou a desculpa de estar cansada de viver dando prazer a homens desconhecidos e que aquilo não faria mais parte de sua vida.
Foi nesse dia, que Syn lhe contou que descobrirá que o inimigo estava envolvido num seqüestro de bilhões de dólares e que essa era a grande chance e pegar Bill e de vingar a morte do irmão e outras dívidas que tinha que cobrar do gêmeo mais novo de Tom. E foi a partir desse dia também que Syn lhe ensinará a lutar e a atirar, ele lhe ensinou tudo o que aprenderá nesses sete anos que fora agente do FBI.

-Tudo será rápido e prático! – Syn disse no dia que Alice iria se envolver com Bill na boate Hola.  –Não se envolva com esse rato! – Ele deixou isso muito claro para a amiga. – Não quero você envolvida com ele, essa é a única regra!
“Não quero você envolvida com ele... Essa é a única regra!” – Alice pensou e essa frase a trouxe de volta para a realidade.
-Syn eu dou mais dois dias e acabou! – Ela disse ligando o carro. -Quero os dois deportados para a Alemanha e depois disso não é mais problema nosso.
-Deportados para a Alemanha? - ele perguntou fazendo uma careta.
-Sim, você disse que a Alemanha se encarregaria do castigo dos gêmeos, não foi? – Syn se lembrou das pequenas mentiras contadas para Alice, com elas seria bem mais fácil convencê-la a ajudá-lo em seus planos sórdidos.
-É sim!! – confirmou sorrindo sem graça – A Alemanha dará o castigo merecido aos Kaulitz!
-Não sei, não senti firmeza nessa sua resposta! – Alice o olhou com cara de poucos amigos.
Syn colocou seu corpo dentro do carro e a beijou nos lábios, Alice não moveu os seus.
-Minha vontade é sim de matar esses dois imundos e desgraçados, porém...
Alice o olhou, esperou o término da frase que não veio, então sem expressão facial alguma no rosto, deu ré saindo em alta velocidade sem olhar para trás, ligou o rádio e tentou se acalmar. Tentou colocar suas próprias palavras dentro de sua mente, para poder ter certeza que era isso que queria.
“Já não é problema nosso...”
Ela fechou os olhos e aumentou todo o volume do rádio para ver se conseguia tirar a imagem de Bill de sua mente. Ele era apenas o seu alvo, a sua missão. Pensou por mil vezes entregar apenas Tom e deixá-lo livre. Mas não adiantaria nada, Bill sem Tom, era a mesma coisa de Planeta terra sem água potável... Zero por cento de sobrevivência.
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-Amanhã de manhã partiremos para o Brasil! – Tom disse beijando a mão de Lara que estava sobre o seu peito nu e suado.
-Mesmo? - Lara se levantou com um sorriso iluminado nos lábios. –Eu serei a pessoa mais feliz desse mundo.
-Você é louca! –Tom a olhou e sorriu.
-Você é tão lindo sorrindo! –Ela o olhou, agora séria. – Quer dizer você é lindo de qualquer jeito!
-Lara eu sou o homem que te fez sofrer! – Tom também ficou sério. – Eu sou o seu seqüestrador.
-Eu sei exatamente o que você é Tom! – Ela disse se aproximando dele e passando a ponta do dedo no rosto bem desenhado. –Sei que você é um seqüestrador! – Lara abaixou seu rosto e o beijou com delicadeza e continuou:
-Mas corrija-me se estiver errada. Você foi pago para me afastar da minha vida por pouco tempo, quinze dias exatamente e quando passou esse prazo, você foi me devolver á minha vida de princesa, só que aí foi pedido a você que me matasse, e ao invés disso, você me afastou e me protegeu.  – Lara sorriu doce para Tom.  -Na verdade, não sei quem é você Tom Kaulitz e para falar a verdade nem quero saber, pois não me interessa, pode me chamar de louca, insensata o que for... Eu quero você, eu preciso estar perto de você, eu quero ficar com você, eu quero ir com você onde for e nada e ninguém vai mudar isso!
Tom suspirou profundamente e colocou uma mecha do cabelo negro de Lara atrás de sua orelha e quase sem forças disse:
-Ninguém mais pode mudar isso! – Tom fechou seus olhos cor de mel e se rendeu.
Tom enfiou todos seus enormes dedos dentro dos cabelos de Lara, apertou-os dentro deles e a trouxe para perto dele em um beijo delicado, inocente e doce, como ela.
Ela devagar colocou suas pernas ao redor da cintura de Tom e sentou em suas coxas, descendo seu tronco para receber o beijo. As mãos grandes e hábeis de Tom deixaram as mechas de cabelos e desceram pelas costas nuas de Lara, arrepiando-a inteira.
Lara passou as unhas de leve no peito bronzeado e bem definido de Tom fazendo-o gemer baixo e rouco, ela sorriu ao ouvi-lo, e continuou a excitá-lo. A sua língua quente e molhada passeou pelo peito deslizando diabolicamente para o seu abdômen, depois para o seu umbigo e ouviu outro gemido quando tocou o membro dele com fome.
-Lara... Você faz minha sanidade sumir com apenas um toque... Eu fico indefeso!

Ela não parou o sexo oral e Tom deixou todos os gemidos saírem de seus lábios, sem escondê-los ou abafá-los, não esconderia mais seus sentimentos de Lara, não se fecharia mais por nada.
Sentiu os lábios doces e quentes de Lara subindo e acendendo o fogo em seu corpo, puxou-a pelo braço com força e a deitou contra o colchão colocando-se sobre ela rapidamente, Tom a olhou profundamente e sorriu por um instante.
-Dia 18 de fevereiro você não entrará naquela igreja!
Lara sorriu e jogou a cabeça para trás, Tom também sorriu divertido, beijou-lhe o queixo e continuou:
-Sei que Carlos vai nos caçar... Mas tenho que correr esse risco.
-Ele não precisa saber de nada... Posso ficar o resto da minha vida seqüestrada, ele não precisa saber da verdade, para Carlos meu seqüestro durará para sempre, ele nem desconfiara!
-Lara, não é tão simples assim! – Tom a olhou sério – Carlos sabe de toda...
-Tom... – Lara gritou impaciente.  -Não quero saber de Carlos, de seqüestro, não quero saber de NADA! Minha vida COMEÇOU agora!  - Ela tapou a boca dele com sua delicada mão. –Agora... Cala essa boca e entre em mim e apague todo essa chama que queima dentro do meu corpo nesse instante.
Tom foi obrigado a sorrir para ela, Lara não queria mesmo saber sobre Carlos, sobre seqüestro, ou sobre sua vida antes desse redemoinho acontecer, e para ser muito sincero, Tom também não se interessava. Depois que teve certeza que ela estava morta naquele incêndio, se culpou por não ter se entregado a paixão que sentia pela única mulher que conseguiu fazê-lo mudar o rumo de sua vida.
Estava decidido, a vida antes do seqüestro não existia mais... Então, Estava na hora de contar toda a verdade para Lara.
-Pare de pensar e aja Tom Kaulitz!
Tom a olhou dentro dos olhos e a beijou fervorosamente, passando as mãos pelo corpo dela, demorando nos glúteos. Tom foi trilhando com beijos leves ora chupões todo o corpo de Lara, que se contorcia de prazer. Ela abriu os lábios e gemeu quando sentiu o polegar dele roçando o ponto mais forte de sua excitação.
Quando ele percebeu que ela estava mais do que entregue, ele separou-lhe as pernas e se apoiou nos cotovelos e a admirando a penetrou.

Ele a viu sorrir ao recebê-lo, Tom então cobriu a boca dela com os seus lábios e a beijando com amor e paixão passou a se movimentar devagar, queria prolongar o máximo o momento. A tortura não durou muito tempo, pois ambos não se agüentavam, quando ela sentiu que ele chegaria ao orgasmo, levantou seu quadril e o ajudou, o dele veio primeiro e a segurando pelos ombros continuou até que ela mordesse os próprios lábios e gemesse baixo perto de seu rosto.
Tom abriu os olhos e viu a expressão de felicidade em seu rosto e quando ela expremeu mais os olhos pode ver a lágrima escorrendo sobre sua face vermelha e saciada.
Lara ficou alguns segundos aninhada em seu peito e depois seguiu para o chuveiro, Tom a olhou e pensou que após o banho, ele abriria todo o jogo, queria terminar tudo naquela noite mesmo. Inclusive a história do envolvimento “negro” entre Carlos e ele.
Carlos Ponches... O noivo famoso de Lara.
Carlos o procuraria, ele não morreria sem tentar achá-los, conhecia muito bem o noivo de Lara, um chefão boliviano, que não tinha nenhum escrúpulo, na Bolívia era ele que ditava as regras, Tom via sempre fotos e reportagens dele na TV e em jornal, o incrível, era que Lara sempre estava ao seu lado, como se não importasse com o que ele era e representava, e por tudo isso Tom tinha certeza que Carlos iria ate o inferno para achar a noiva. Mas, naquele momento ele não tinha medo, faria isso sem pensar em conseqüências, estava fora dele e por Lara correria esse risco, abandonaria Bill, para que o irmão não tivesse respingos desse ato impensado.
Fechou os olhos pensando na nova vida ao lado de Lara e como seria seus passos, sem o apoio de seu grande parceiro, seu irmão mais novo e assim pegou no sono.

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Alice estava ao lado do frízer com um copo de água na mão, já passava das 23hs, quando ela parou ao ouvir o barulho da chave, e o barulho da porta abrindo, sua espinha fisgou e o medo incorporou nela fazendo-a fechar seus olhos, ela pensou que tinha que ser forte ao enfrentá-lo.
Não tendo mais saída, ela se virou e o encarou séria.
Depois que o fez desmaiar, o colocou na cama e colocou a chave do carro ao lado dele, roubou um Mustang velho num velho posto de gasolina e depois de se encontrar com Syn, seguiu para o Motel que deixou Lara e Tom.
-Está mais calmo, Senhor arrogância? – Ela perguntou no mesmo instante que Bill bateu a porta com fúria, a trancando. Seus olhos negros faiscaram quando ele deu o primeiro passo em direção a ela.

“Fudeu” – Foi a única palavra que veio a mente da pobre mulher....
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Syn, Ex-agente do FBI, 30 anos.

Postado Por: Grasiele

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