quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Double Life - Capítulo 20 - Let Me Think a About It

“Eu farei você ver
Que sou o caminho verdadeiro
Em direção ao êxtase.
Toque-me, sinta-me
Então você encontrará
Nós fomos feitos um para o outro
E eu não estou mentindo..."
(Ida Corr Ft. Fedde Le Grand – Let Me Think About It)

Tom não podia acreditar era a trombadinha homicida. A DJ da boate era a mulher que lhe tirava o sono desde o beijo no hospital. Tom ficou imóvel e como num impulso saiu do camarote descendo as escadas em passos largos.

Alê estava super compenetrada amava o que fazia. Ser DJ era um sonho de infância que se tornou realidade cedo demais. Aos 16 anos ela já morava em Londres para estudar deixando a saudade da família brasileira não interromper os seus sonhos.  Fez os cursos necessários em Londres e Paris e hoje com 23 anos era uma DJ conceituada e a mais desejada do mundo da música. Já tinha sido capa de algumas revistas, mas mesmo se fosse anônima ela seria feliz, pois estar entre suas pick-ups era a vida dessa linda DJ. E quando estava em ação ela viajava e nem percebia o que estava acontecendo ao seu redor.

Quando ela foi tomar um gole de água ela reparou na figura que estava 1 metro longe dela. Alê não deu bola e continuou o seu trabalho. Mas era impossível não resistir ao charme daquele homem, então ela deu outra olhada nele. Tom sem se intimidar fez um gesto para Alê que queria falar com ela e em seguida mostrou o seu camarote, era óbvio que ele queria que ela fosse ao seu camarote. Ela disse não com a cabeça e baixou os olhos. Quando o levantou depois de 3 segundos ele estava frente a frente com ela.

-Quero te pagar uma bebida depois que terminar aqui.
-Saia daqui e não me enche o saco.
-Uma bebida, fui grosso com você no hospital. Quero me desculpar poxa.
-Se você não sair daqui vou chamar o segurança.
-Pode chamar porque daqui eu não vou sair.

Se Bruno visse aquele imbecil ali ele lhe encheria o saco. Então a DJ se rendeu.

-Ok. Vou terminar aqui e subo lá no camarote.

Tom deu uma piscada para a Alê e foi em direção as escadas dos camarotes.
Não podia negar que sentia um frio na barriga toda vez que via ou pensava em Tom, ele era charmoso demais. Mas não podia cair facilmente nas lábias desse conquistador de araque, subiria tomaria alguma coisa e iria para casa. Colocaria um ponto final nessa história e seria hoje.
Terminou o seu turno e subiu para o camarote chegando Georg e Gustav pegaram suas coisas e deram tchau para Tom e para Alê.

-Porque eles saíram? Podiam ficar! – diz ela.
-Eles trabalham amanhã cedo. Porque esta com medo de ficar sozinha comigo?

Alê foi em direção da mesa e se sentou. Tom a serviu de vinho e começou a falar.

-Olha... Como você se chama? Acostumei-me tanto a te chamar de Trombadinha Homicida que nem sei o seu nome.

Alê arregalou os olhos e quase engasgou com o vinho.

-Como é que é? Trombadinha Homicida? Olha colega você já passou dos limites vou agora mesmo falar com o gerente da casa para te expulsar. E olha vou pedir para ele fazer uma placa lá fora: Proibida a entrada dos KAULITZ.

Tom a olhou espantado e perguntou:

- Opa. Opa... Como sabe meu sobrenome?

Que merda. Alê se levantou e ia em direção a porta Tom foi mais rápido e a puxou Alê caiu em seu colo sentada de lado. Seus rostos ficaram muito perto um do outro.

-Como sabe meu sobrenome! – pergunta num sussurro roçando o piercing no pescoço da DJ a fazendo ter calafrios.
-Como sei... No Hospital... Foi no hospital seu babaca ou achou o que? Que fico pesquisando sobre a sua vida? Para de se achar seu...
-Seu o que? – pergunta dessa vez assoprando em seu pescoço. -Garota depois daquele beijo no hospital sonhei várias vezes que você estava entre os meus lençóis me satisfazendo... E se você for tudo aquilo que meu sonho diz, vamos nos dar muito bem. – continua dando um breve selinho em seu lóbulo.
-Engraçado eu te odeio muito mais depois do hospital. – comenta a DJ resistindo ao máximo suas provocações.
-Pois é estou percebendo! -Tom disse vendo que a DJ não fazia sacrifícios nenhum para sair de seu colo. -E por falar em hospital que tal terminarmos o que começamos no hospital.

Alê foi tentar se levantar, mas acabou roçando entre as pernas de Tom deixando o mais excitado.

-Ohh, não faz isso! – Tom gemeu fechando os olhos sorrindo maliciosamente.

Ele abriu seus olhos e a segurou beijando-a antes que a mesma se manifestasse. Alê não podia resistir, não dava e não teria forças.

O beijo foi ficando de calmo para desesperador. Tom ajeitou a moça no seu colo e começou explorar-lhe o pescoço. Sua mão já estava dentro da blusa de Alê apertando-lhe o seio esquerdo com vontade a moça se movimentava por cima de Tom gemendo pelo feito dele, aquelas roupas estavam incomodando, Alê se arrumou de frente á ele o ajudando a tirar a enorme camiseta que atrapalhava e ele tirou a dela. Tirou-lhe o sutiã e começou beijar os seus seios, ela acariciava sua cabeça querendo que ficasse ali explorando com vontade.
Deu a louca em Alê e o empurrando para trás levantou-se pegando sua regata, estava apenas de saia jeans curtíssima, um scarpin preto e uma regata preta. Sorriu de canto para ele que a olhava babando e começou a andar Tom não acreditou naquilo e correndo foi atrás dela.

-Ta louca? – pergunta a pegando pelo braço. –Hoje será minha não vou deixar a trombadinha mais sexy que já conheci me deixar na vontade...
-Você se sente não é garoto?
-Vou te provar porque me ‘sinto’!

Ele a empurrou contra a porta fechada, a subiu até a altura de sua cintura e subindo sua saia começou a explorá-la com o dedo.
Alê gemeu baixo sentindo o toque, Tom sorriu vitorioso, pois querendo ou não ela seria dele.
O rapaz ficou explorando-lhe durante longos e intermináveis segundos, Alê gemia o querendo dentro dela, a preenchendo com gosto, mesmo que a machucasse, mas o queria.

-Pra quem não queria, está aceitando de boa! – sussurra ele a fazendo sorrir.
-Pare de me torturar, faça logo o seu trabalho moleque! – ordena o deixando louco.

Tom a levou para o sofá novamente deitando-se por cima daquele corpo frágil e delicado foi bruto ao preenchê-la, ouviu um grito de excitação dela e assim aumentou mais ainda a rapidez de seus movimentos.
Definitivamente Tom tinha aquela fama com razão ele conseguia satisfazer Alê ora beijando-lhe a boca ora segurando suas coxas enquanto lhe preenchia.
 Alê agüentou o quanto pode queria eternizar aquela transa, pois estava prazerosa demais. Mas não agüentou e quando chegou ao seu limite, apertou os ombros de Tom e em seguida mordeu os lábios carnudos dele. Tom nesse momento também terminou e aceitou o beijo agressivo dela. Ficaram se beijando e se amassando ainda por longos minutos, com certeza estavam prontos para um segundo round. Mas seria muita loucura alguém poderia ver e ai seria arriscado demais.

-Vamos para a minha casa. – sugere a DJ ainda mordiscando seus lábios.
-Vamos acho que não te pedi desculpas suficientes...

Os dois riram se vestiram e saíram da boate.

***

Jasmine ia começar a tirar a maquiagem quando Dy entrou no camarim lhe entregando uma caixa linda com um laço muito bem feito.

-Mandaram te entregar!
-Mandaram? Quem?

Jasmine começou abrir a caixa e quando viu o presente não pode acreditar. Então abriu o envelope do cartão e começou a ler...

Postado por: Alessandra 


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