sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Eight Numbers - Capítulo 14 - Fight and Hurt.

 

-poooxaaa isso lá é jeito de receber seu irmãozinho querido que não vê a meses? –disse Diogo sem entender nada.
-desculpa. –disse em um suspiro, a vontade que tinha era de matá-lo, “o que Tom deve estar pensando?”, era a pergunta que me consumia. –porque não avisou que vinha hein? –falei brava.
-porque queria fazer uma surpresa. –falou com cara de ‘darh’. –e aquele cara, quem era? –perguntou com cara de “tenho a impressão de que já vi ele em algum lugar”.
-........um cara. –falei levantando desolada. –Diogo. -falei suspirando. –tenho que voltar pra loja, meu horário de almoço acabou, bem vindo maninho. –disse o abraçando forte. –pega aqui a chave da casa, vai tomar um banho descansar da viajem, que assim que acabar meu expediente to indo pra gente matar as saudades ta! –falei forçando um sorriso.
-assim que se fala. –disse apertando minhas bochechas.
-vaaai logo, ô coisa. –falei lhe dando tapas em seguida entrando na loja.
Fiquei andando pelos corredores com as mãos no rosto parecendo uma doida, doida mesmo, com aquela blusa enorme do Tom que eu havia esquecido de tirar.
-Lu? Planeta terra chamando. –disse Bruh parando em minha frente. –e essa capa de caminhão? –disse se referindo a blusa de Tom que eu vestia, enquanto olhava pros lados meio que o procurando.
Eu apenas coloquei as mãos na boca abafando um grito de desabafo abaixando a cabeça, antes de contar o que houve, pra Bruh.
-aai cara...não acredito. –disse perplexa. –Mas o Diogo não vai estragar o final da minha novela favorita, não mesmo. –disse com as mãos na cintura assentindo negativamente com a cabeça fazendo uma cara de maníaca. –você vai na casa do Tom explicar esse mal entendido, amiga, isso não pode ficar assim, não mesmo! –disse em um tom de autoridade.
-eu? –disse arqueando as sobrancelhas.
-não...o Cinema Bizarre. –ironizou enquanto eu fazia uma caretinha de “sua sem graça”. -é claro que é você, e amanha mesmo. –completou convicta.
-eu nem sei onde ele mora. –falei com cara de pobre coitada.
-todo mundo sabe onde ele mora, me poupe. –falou revirando os olhos.
-eu não sou todo mundo. –falei fazendo um bico de lado e arqueando uma sobrancelha.
-Luisa...você NÃO É desse mundo. –falou semicerrando os olhos. –qualquer taxista saberá. –completou com cara de ‘darh’.



Passei o resto do dia e a noite pensando a respeito e assim que amanheceu, peguei um taxi e fui até a casa dos Kaulitz. “estou indo devolver a blusa, devolver a blusa” pensava isso pra distrair meu nervosismo.Ao chegar em frente a mansão, meu coração disparou, Tom estava lá, nem tive tempo de me preparar, então resolvi ir logo ao assunto.



-Tom. –falei com dificuldade o fazendo virar-se pra mim, ficou estático por um instante, até que respondeu.
-o que você quer? –perguntou frio.
-err...c..conversar e.. –falei sendo interrompida por Tom.
-sinceramente não tenho NADA pra falar com você, e se veio tentar explicar,perdeu seu tempo, eu não sou idiota, já saquei tudo. –falou sério com um tom de voz de indignação.
-A é?! Sacou O QUE? eu posso saber?! –falei mais indignada ainda.
-TUDO LUISA. –falou se alterando. -que eu sou um idiota de ter perdido o meu tempo com você, achando que você era diferente, enquanto você só estava me usando, ganhando uma grana a mais na comissão das roupas e gastando com aquele cara, e rindo nas minhas costas.


Eu não conseguia acreditar no que eu estava ouvindo, mas a cena que ele viu realmente deixaria qualquer um confuso, eu precisava explicar.


-CLARO QUE NÃ.. –tentei começar em vão, sendo interrompida por Tom novamente.
-NÃO MENTE PRA MIM. –gritou dando um passo pra frente e eu um passo para trás. -não mais do que já mentiu,não insulte mais a minha inteligência, você não me engana mais Luisa. –disse com os olhos marejados. - você é igual as outras, IGUAL, se não pior, você não prest.  
O interrompi com um forte tapa em seu rosto que com certeza doeu muito, porém não mais do que doeu em mim ter ouvido tais palavras.
-já chegaa.  –gritei empurrando a blusa sobre seu peito o fazendo se desequilibrar um pouco. -quer saber?! –falei com a voz meio embargada tentando segurar as lagrimas. -faço minhas as suas palavras. –completei saindo rápido antes de cair em um choro profundo em sua frente.

Postado Por: Grasiele

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