terça-feira, 27 de setembro de 2011

Final Day - Capítulo 2 - O Ataque

A sessão de autógrafos correra como todas as outras, muitos fãs, muitas fotos, mutos gritos, desmaios.. tudo ao extremo.
Ao contrário do que ocorreu na entrada, dessa vez a banda saíria pela porta da frente, onde centenas de fãs e fotografos os esperavam.

No curto trajeto da saída de loja de cd's até o carro destinado à banda. Alguém por entre a multidão grita:

- Estão com facas! Protejam os Tokio!

Bill assustado olha para os lados procurando pelo possivel agressor. Para ele já era comum as agressões verbais, mas as físicas, ainda não haviam acontecido, ele não estava preparado.

Os seguranças que fazia a proteção da banda, imediatamente procuram entre os fãs o agressor. Pessoas corriam, fãs choravam.... o caos dominava.

- Vem Bill! Vem! - grita Vivian puxando Bill pelo braço guiando-o até seu carro enquanto corriam.
- O que está acontecendo Vivi? - ele pergunta assustado.
- Entra, entra! - ela gritava enquanto ligava o carro.

Tom ao não ver mais o irmão, o procura desesperadamente e então o vê junto de Vivian. Imediatamente corre até o carro, o mais rápido que pode.

- Eu vou tirar ele daqui! Já voltamos! - diz Vivian.
- Eu vou com vocês! - diz Tom tentando abrir a porta do carro.
- Não se preocupe a gente já volta! - diz Vivian.
- Não! Eu vou com o Bill! - diz ele forçando a porta.

A assistente vendo que não teria como separá-los, abre a porta do carro para que Tom entrasse e assim começasse uma corrida desesperada.

- Eles estão nos seguindo? - pergunta Bill tremendo.
- Eu não sei! Eu não sei! - diz Vivian sem tirar o pé do acelerador.
- Esses cretinos, desgraçados! - berrava Tom dando socos no banco traseiro onde se encontrava.
- Eles iam me matar! Iam me matar! - diz Bill chorando copiosamente.
- Calma Bill! Já acabou, já acabou!- diz Vivian tentando acalmá-lo.
- Esses filhas da puta invejosos! Tomara que tenham levado uma surra dos policiais! - gritava Tom, não contendo sua raiva.
- Aqueles policiais de merda? - resmunga Bill, com seu corpo tremendo.
- Calma, Bill... calma. - diz Tom alisando o ombro do irmão.
- Cadê os celulares de vocês? -pergunta Vivian fazendo uma curva perigosa.
- Eu deixei na minha bolsa... - diz Bill confuso.
- E eu na mochila... elas ficaram no carro que nós usaríamos para ir embora. - diz Tom.
- Que ótimo! O meu está descarregado... preciso avisar ao Jost que vocês estão bem!
- Pra onde nós estamos indo? - pergunta Bill nervoso.
- Eu tenho uma casa perto daqui. Lá vocês estarão seguros até isso tudo se acalmar. - diz Vivian.

Pouco tempo depois eles já estavam no local indicado por Vivian. Uma casa grande, porém simples de madeira cercada por muitas árvores  e nenhuma outra casa.

- Vamos, entrem.. - diz Vivian abrindo a porta.

Bill ainda com o coração acelerado, senta-se na poltrona de couro da sala e tenta controlar sua respiração. Tom fazendo um suave cafuné nos cabelos de seu gêmeo, diz:

- Calma Bill, você vai acabar passando mal desse jeito!
- Eu não acho meu celular! - diz Vivian vasculhando sua bolsa.
- Eles com certeza nos viram entrando no carro com você, Vivian! Sabem que estamos protegidos. - diz Bill secando as lágrimas de seu rosto.
- Vivi, você tem alguma coisa pra dar pra ele? Um calmante... - pergunta Tom preocupado.
- Eu não tenho isso aqui... mas... tem vinho... talvez o faça relaxar. - diz a assistente.
- Eu não quero... - diz Bill cabisbaixo.
- Você não tem querer, Bill! ….. Pode pegar pra ele Vivi. - diz Tom.

Vivian levanta-se do sofá deixando sua bolsa sobre o mesmo, dirigindo-se até uma adega, quando uma pedra é lançada pela janela atingindo sua testa.

- Vivi!!! - grita Bill.
- Eu estou bem! Vão para o porão!!! - diz Vivian movendo um grande espelho que escondia uma pequena porta por detrás dele.

Batiam violentamente na porta, ameaçando arrombá-la. Bill estava ainda mais desesperado.
- Desçam, desçam! - dizia Vivian agitando as mãos freneticamente.
- Você, não pode ficar sozinha aqui! Vamos deixar o Bill escondido e eu fico para te proteger! - diz Tom.
- Não, não.. eu tenho um  plano! - diz Vivian enquanto a porta é esmurrada.

Tom ia na frente, guiando Bill pelas escadas de ferro que levavam para um pequeno quarto localizado abaixo da casa.

Vivian colocando novamente o espelho no lugar, abre a porta, ofegante:
- O que vocês querem!?! - ela grita.
- Nós sabemos que aquele emo viadinho está aqui! - diz um dos homens aparentando ter cerca de 25 anos.
- Do que você está falando? Eu vivo sozinha aqui!
- Mentira! Cadê aquele emo miserável?
- Olha... você está vendo mais alguém aqui?! - diz Vivian abrindo a porta.
- A moça tem razão... não tem ninguém aí! - diz o outro homem.
- Vamos embora, vamos embora! Ele deve estar por perto!!!

Vivian então tranca as portas e janelas fechando todas as cortinas.
Antes de descer para o porão ela  pega três taças e uma garrafa de vinho colocando-os em cima de uma mesa. Abrindo a geladeira pega um pedaço de queijo o cortando em pequenos cubos, além de várias fatias de pão, patês e biscoitinhos salgados, os colocando sobre uma bandeja.

Com certa dificuldade ela desce as escadas do porão, e então é ajudada por Tom que pega o vinho e as taças.
- Tá escuro aqui. - diz Bill, com voz chorosa.
- Peraí... - diz Vivian

Ela então coloca a bandeja de aperitivos sobre uma cadeira velha, e caminha pelo pequeno quarto, ligando um abajur que estava em um canto.
Pouca coisa foi iluminada, então ela parecendo saber onde estava cada coisa, foi ligando os outros dois. As lampadas eram fracas, o local parecia estar sendo iluminado por velas.
Além da cadeira e dos abajur não haviam muitas coisas no quarto forrado por um carpete extremamente macio. Apenas algumas caixas de papelão amontadas em um canto e móveis de madeira.

- Pensei que vocês poderiam estar com fome... - diz ela mostrando a bandeja.
- Pensou certo! - diz Tom pegando alguns cubinhos de queijo.
- Estou sem fome... -d iz Bill cabiscaixo.

Vivian então agacha-se à sua frente dizendo:
- Você não pode ficar assim... amanhã vai estar tudo bem...
- Além de que a opinião daqueles merdas não valem de porra nenhuma! O que importa é o que você pensa sobre si mesmo. - diz Tom deliciando-se com os aperitivos.
- Eu sei mas...

Com a proximidade de Vivian, Bill pode ver o pequeno filete de sangue que escorria de um dos cantos da testa da garota.

- Vivi... eles te machucaram... você está sangrando.. - diz Bill começando a chorar novamente.
- Não... eu estou bem.. - diz ela sorrindo constrangida.
- Deixa eu ver isso! - diz Tom fazendo com que ela se levantasse ficando frente a frente.
- Nem está doendo... - ela diz abaixando a cabeça.
- Deixa eu ver, então... - diz ele segurando em seu queixo.
- Machucaram a Vivi... ela não tem nada a ver com isso! - dizia Bill nervoso, passando os dedos sobre os cabelos.
- Foi só um corte... não é profundo. - diz Tom limpando o ferimento com um guardanapo.

Vivian enchendo uma taça de vinho, a oferece para Bill:
- Toma vai... isso deve relaxar você...
- É Bill... bebe só um pouco... talvez faça você dormir. - diz Tom, pegando a taça das mãos da assistente e dando-a para Bill.

Bill achando que poderiam estar certos, aceita a taça, bebendo o vinho lentamente.

- É muito bom... - diz ele depois do primeiro gole.
- Deixa eu ver... - diz Tom enchendo outra taça para que logo em seguida a aproximasse de suas narinas sentindo o aroma do vinho tinto.
- Não é bom?! - pergunta Bill ao irmão.
- Sim... delicioso! - diz Tom ingerindo a bebida em uma golada só.
- Pertencia ao meu pai... - diz Vivian orgulhosa.
- Bebe um pouco Vivi! - diz Tom enchendo outra taça.
- Não... eu não sou muito de beber... faço besteira. - disse ela rindo.
- Como aceitar trabalhar para dois loucos como nós? - diz Bill.
- Coisas do tipo... - diz Vivian sorrindo.

Aos poucos Tom e Bill foram acabando com a garrafa de vinho que já estava pela metade. Vivian havia bebido pouco, menos de uma taça. Talvez por isso estivesse sentindo mais frio do que os irmãos.

- Acho que o aquecedor deve estar com defeito... não está muito quente aqui.. - diz ela esfregando os braços.
- Tome... pegue meu casaco . - diz Tom.

Vivian o aceita, sentindo-se aquecida de imediato.

- Obrigada. - ela diz com um sorriso timido.
- Não sei que frio é esse que você está sentindo... meu corpo está queimando Vivi! - diz Bill descalçando os tênis e as meias, acompanhado por Tom que também tirou a camisa.

Vivian ao ver o belo peitoral de Tom sente de novo os arrepios que sentiu quando ele tocou em sua coxa. Fechando as mãos e cerrando os pulsos, ela tenta evitar olhar para o corpo do rapaz, mas era inevitável.

Bill já meio bêbado, falava coisas sem sentido, como os presentes de infância que não ganhara... brigas passadas com Tom. Enquanto esse a fim de encerrar o assunto chato, começou a falar de suas experiências e desejos sexuais. O que estimulou Bill a fazer o mesmo.

Postado Por: Grasiele

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